...Segunda parte do capítulo 15
Tiago acabava de sair do banho. Abrindo seu armário e pegando suas roupas, avistou algo no fundo do armário. Apanhando-o, viu que se tratava de um boné que seu pai lhe dera quando era menor. Não sabia como fora parar ali, mas vestiu-se e colocou-o, olhando no espelho. "Não está tão mal", pensou. Desceu as escadas para encontrar os amigos. Antes de chegar à sala de TV, onde eles estavam, ouviu batidas na porta e foi atendê-la.
- Potter? – falou Lílian, perplexa – É você? Porque está de boné? (N/A: Eu TIVE que por o Tiago de boné, pq eu amo o Tiago e tenho fraco por garotos de boné!¬¬)
- O que foi, tá tão ruim assim? – perguntou, deixando Ana, Daniele e Gabriela passarem, enquanto Lílian entrava e ficava à sua frente.
- Não, não é isso. Na verdade, está bem...diferente – respondeu a garota, corando.
- Vou tomar isso como um elogio – falou ele.
- Se você quiser... – Lílian fez pouco caso.
- Ei, será que os dois pombinhos podem abrir a porta pra gente ir antes que o sol se ponha e nasça de novo? – falou Sirius.
Tiago abriu a porta, deixando os amigos saírem, revirando os olhos. Tirou o boné e saiu.
- Tudo bem – falou Ana - , como o nosso bairro é bastante turístico, não faltam táxis por aqui. Vamos ter que nos dividir. – continuou, andando em direção ao final da rua, enquanto os outros a seguiam. Ao chegar na calçada da rua principal, havia três táxis parados junto ao meio-fio. Ana e Sirius adiantaram-se, entrando no primeiro. Lílian os seguiu. Remo, Daniele, Pedro e Gabriela já estavam no outro. Suspirando, Tiago entrou no banco do passageiro, olhando para trás e vendo Lílian extremamente aborrecida por estar entre Sirius e Ana.
'Ótimo', Tiago pensou, 'Vinte e cinco minutos até o centro ao lado de um taxista magrinho e pequeno, e a Lily segurando vela pro casal lá atrás', acomodou-se melhor, sabendo que seria uma longa 'viagem'.
Capítulo 16
Desceram no calçadão à beira-mar. Já estava quase na hora. O sol já estava chegando ao horizonte. Olhando para os lados, Lílian suspirou. Ela e Tiago sobraram novamente. Cada casal havia ido para um lado, a fim de ter um romântico fim de tarde. Olhou para o lado. Tiago estava ali, sorridente.
- Eles disseram para encontrá-los naquela loja vermelha do outro lado da rua – apontou.
- Tudo bem. Escuta, porque não vamos nos sentar naqueles banquinhos ali na frente? – sugeriu Lílian.
- Ok, acho que a vista de lá pode ser melhor.
Caminharam até o banco lentamente. Lílian lançava olhares a Tiago de vez em quando. 'Ele é tão lindo...', pensava, 'Pára, Lily, ele é o Potter!'. Sentaram-se em silêncio e ficaram admirando o sol que lentamente se aproximava do mar.
- Sabe, Potter – a garota falou, inesperadamente – Acho que você não é tão ruim quanto eu achava.
'Ai Lily, porque você tinha que dizer isso? Agora ele vai se sentir no direito de fazer algo que você não quer!', pensou, ligeiramente arrependida.
- Obrigado – o garoto respondeu, sorrindo - ,mas pode me chamar de Tiago.
"Ai, porque ele tem que sorrir tanto? Assim eu não resisto!" a garota pensou, "Lily, lembre-se: ele é Tiago Potter!".
- Tudo bem, Tiago, e você pode me chamar de Lílian – a garota sorriu de volta.
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Sirius e Ana haviam descido até um ponto onde a areia estava limpa, bem perto do mar, e se sentaram.
- É lindo, não? – perguntou Ana.
- Quem, o sol ou eu? – brincou Sirius.
- Os dois – falou a garota, sorrindo.
- Não fique com ciúmes, você também – falou o garoto, também sorrindo e aproximando-se para beijá-la.
- Ei, chega! Desse jeito a gente vai perder o que viemos ver! – falou a garota, interrompendo o beijo depois de um tempo.
- Tudo bem, se você prefere ele a mim... – falou Sirius, falsamente magoado.
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Remo e Daniele andavam lentamente pelo calçadão. Daniele já estava incomodada com a distância dos dois, mas sabia que Remo era tímido. Tomando a iniciativa, segurou a mão do garoto, aproximando-se.
- O sol se põe tão mais tarde aqui... – ele comentou, ligeiramente corado.
- É verdade. É que estamos perto do Pólo sul, então aqui o sol nasce mais tarde e se põe mais tarde... – explicou a garota.
- Por isso aqui tem tanto essa história de vento, não é? Eu unca consegui entender muito bem isso...
- É, temos alguns tipos de vento aqui. E como bom cidadão, todos que moram na ilha sabem reconhecê-los: os ventos Sul e Oeste trazem frio, enquanto que os ventos Norte, Nordeste e Leste trazem o calor.
- Interessante. E qual vento está soprando agora?
- Onde estávamos antes o vento estava a Leste, mas agora está a Nordeste – explicou a garota, cansada. – Mas chega de falar de ventos! – continuou, abraçando o garoto pelo pescoço.
Remo envolveu-a pela cintura, beijando-a.
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- Eu posso chamar você de Lílian? – Tiago estava absolutamente perplexo.
- Qual o problema? Não vai dizer que quer me chamar de Lily, porque aí já é um passo muito grande! – falou Lílian.
- Não, não tem problema – disse ele – Mas agora me explica. O que você quis dizer com "você não é tão ruim"?
- Olha o céu! – gritou Lílian, apontando para cima, aliviada por sair daquela conversa.
Tiago voltou seu olhar para cima. O céu estava lindo. Rosa e alaranjado perto do mar e azul do outro lado. As cores mudavam sutilmente. O laranja se misturando com o rosa, que por sua vez se misturava com o lilás, e lentamente se transformava em azul. Um espetáculo da natureza.
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Sirius olhava embasbacado para o espetáculo acima de sua cabeça. "Porque o pôr-do-sol daqui é tão mais bonito do que em Hogwarts?", pensava, abraçando Ana pelo ombro.
Permaneceram em silêncio, apenas admirando o céu.
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- Olha! – falou Daniele, apontando para o céu. Remo seguiu seu dedo, prendendo a respiração. Era lindo. O céu estava uma linda mistura de cores, e as nuvens estavam pintadas de dourado.
- O pôr-do-sol de vocês é bem mais bonito que o nosso. – falou o garoto.
- Vários poetas já escreveram dizendo que o céu do Brasil não tem igual – comentou a garota, em resposta.
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Lílian levantou-se, apertando os olhos na direção de onde Remo e Daniele estava há pouco. Mas estava meio longe e já estava escuro.
- Vamos? – chamou Tiago, presumindo que os outros já estariam no local marcado.
Atravessaram cuidadosamente a larga rua e avistaram Pedro e Gabriela em frente à loja vermelha.
- Cadê os outros? – perguntou Pedro.
- Não faço a mínima idéia – respondeu Tiago.
- Hey, já que a gente vai ter que esperar, porque não vamos comprar uns doces ali perto? – sugeriu Gabriela.
- Hum...Vão vocês, Gabi, eu não quero não – falou Lílian.
- E eu vou ficar aqui com a Lílian – falou Tiago, que já estava a meio caminho da loja voltando e postando-se ao lado da ruiva.
- Pot... Tiago, eu não preciso de proteção! – ela replicou.
- É claro que precisa! Esta é uma cidade grande, estamos pertinho de um banco, está à noite, você é g... linda, quer mais motivos? – ele enumerou, como um pai superprotetor, fazendo a garota corar fortemente.
- Nossa, depois desses argumentos... – comentou Pedro, saindo com Gabriela.
Os dois ficaram apenas observando o mar, lado a lado, num silêncio constrangedor. De repente, um garoto passou numa bicicleta e assoviou, parando e olhando Lílian de cima a baixo.
- Que é? Que que tá olhando? – Tiago falou, com raiva – Pára de olhar pra minha namorada! – falou, encarando o rapaz, e abraçando a garota pela cintura.
O rapaz, olhando para Tiago e para seus braços fortes, pensou duas vezes e voltou a pedalar para longe. (N/A: Sorry, não pude pensar em nada melhor do q essa parada d fingir q é o namorado ¬¬)
- Obrigada. – murmurou Lílian, corada.
- Quem era aquele cara? O que ele queria? – perguntou Daniele, que se aproximava com Remo e olhava na direção do cara de bicicleta.
- Ele estava assediando a Lílian – falou Tiago, emburrado.
Remo e Daniele riram.
- Ah, então está explicado! – falou Remo, ainda rindo.
- Ele não estava me assediando! Ele só assoviou... – falou a ruiva, seu rosto fundindo-se com seus cabelos.
- Onde o Sirius e a Ana se meteram, hein? – falou Gabriela, voltando com Pedro, que segurava um saquinho de balas.
- Chamaram? – Sirius falou, terminando de atravessar a rua, as mãos dadas com Ana.
- Finalmente! – Lílian falou – Podemos ir?
- Ok, ok, relaxa, estamos de férias! – Sirius sorriu.
Os Marotos seguiram Lílian, Ana, Daniele e Gabriela pela calçada onde as pessoas olhavam as vitrines das lojas. Enveredaram por uma rua bem iluminada. Ouviam uma música alta vinda de uma das casas. Ao chegar no n° 7, porém, constataram que a música vinha de uma danceteria. Entrando nela, viram que era bem maior do que parecia por fora. A entrada, apesar de por fora ficar no térreo, por dentro era uma espécie de sala de espera(N/A: Caso vcs não tenham entendido, são mesinhas pros clientes esperarem as mesas do restaurante, quando este está muito cheio, pras pessoas não terem que esperar em pé),onde haviam várias mesinhas e banquinhos altos, de onde dava para observar tudo o que acontecia lá embaixo, como num camarote. Descendo a escada em caracol, havia a enorme pista de dança, ainda vazia, e encostado na parede, um palco onde havia instrumentos. Não havia ninguém tocando ainda.
Na parede oposta à do palco, havia um enorme balcão com banquinhos altos ao longo de sua extensão. Atrás deste havia inúmeros tipos de bebidas e copos. Á direita, havia um grande portal que dava para o restaurante.
O grupo passou por esse portal, sentando-se a uma mesa no canto na seguinte ordem: Pedro, Gabriela, Remo e Daniele de um lado da mesa, e Sirius, Ana, Tiago e Lílian do outro lado. Examinando o cardápio, pediram a comida e ficaram conversando.
- Esse lugar parece bem maior por dentro, não? – comentou Tiago, apoiando um braço em cada cadeira a seu lado.
- É verdade, como eles fazem isso? – falou Lílian, tirando o braço do garoto de sua cadeira.
- Eu realmente não sei, acho que eles compraram muitas casas da outra rua para fazer esse lugar – falou Daniele.
- Deve ter sido... – falou Tiago, apoiando novamente o braço na cadeira de Lílian.
- Mudando para um assunto mais interessante – cortou Sirius – O que vamos fazer amanhã?
- Ah, eu estava pensando – falou Ana, olhando para Daniele – Que tal irmos a uma praia no sul da ilha, pra variar?
- É uma boa idéia! São praias menos cheias e tem ondas melhores! – entusiasmou-se Daniele.
- Então todos concordam em irmos para o sul? – falou Gabriela.
- Por mim tudo bem – falou Tiago.
- Claro! – disse Pedro.
- Ok – Sirius falou.
- E como nós vamos chegar lá? – perguntou Remo – Quero dizer, se formos de táxi o preço vai ser uma fortuna!
- Não se preocupe, naquele shopping que fomos no 1° dia sempre passa uma vã de manhã que leva as pessoas para as principais praias do sul. É bem mais barato que táxi. – explicou Gabriela.
- E eu vi na previsão que amanhã vai dar vento noroeste, o que significa que vai fazer calor e vamos ter ótimas ondas – falou Daniele.
- Eu ainda não sei como vocês entendem tanto de ventos... – falou Pedro, intrigado.
Continuaram conversando até a comida chegar. Comeram calmamente, e, ao terminarem, uma música alta começou a tocar ao lado.
- Isso significa que já chegou gente o bastante pra começar a festa!- falou Ana, empolgada – Vem, Sirius, vamos dançar! – continuou, arrastando o garoto até a pista de dança.
O resto do grupo, que permaneceu na mesa, entreolhou-se.
- Vamos? – sugeriu Lílian.
- Claro! – responderam, em uníssono.
N/A: Sorry, eu tive q acabar o capítulo aqui pq se não a fic ia acabar tendo menos capítulos do q já tem... Infelizmente hj eu não tenho tempo de responder às reviews, eu já to saindo de casa. Mas vcs deixaram POUQUISSIMAS reviews capítulo passado, viu? Assim eu fico tristinha! Próximo capítulo eu só posto com mínimo de 5 reviews, hein?
Bjinhos!
