Aquelas Doces Palavras
Capítulo 2 – Vou provar que te amo
Draco entrou na sala, não havia nada além de um sof�, uma lareira e a poltrona onde Gina estava sentada.
"Nãoacredito que vá dar certo..." – Esse fora o "boa noite" que ela deu a Draco. Ele não respondeu, apenas segurou as mãos dela, levou-a para o sof�, olhou-a nos olhos e a beijou, ela retribuiu, não conseguia resistir aos beijos dele, eles eram tão quentes, macios, molhados, gostosos era uma mistura muito grande de coisas que deixava a boca de Draco cada vez mais convidativa.
"Depois de um beijo desses você ainda me diz que acha que não vai dar certo?" – O ar convencido típico dos Malfoy, mas com um tom de brincadeira.
"Falo sério Draco, você já pensou em quem eu sou? A Weasley pobretona, seus pais nunca vão aceitar isso. Você já pensou quem você é? Em quem seu pai é?"
"Eu passei semanas, talvez meses, lutando contra o que sinto, pensando justamente o mesmo que você... "– Ele levou as mãos dela ao seu coração, que batia aceleradamente – "Você consegue sentir isso? Eu te amo, te amo de verdade!Você é a única que consegue fazer meu coração bater assim, fazer meus olhos brilharem e essas palavras, são palavras que eu só falo pra você, porque elas só existem porque você existe."
A garota pensava em mil coisas. E se ele estivesse mentindo? E se quisesse apenas lhe pregar uma peça? O que aconteceria se a mãe dela descobrisse? Pior. Se o pai dele descobrisse. Ela não devia fazer isso. Era melhor pra todos.
"Desculpe, eu... não posso." – Ela saiu correndo da sala precisa e voltou pra seu dormitório com o rosto molhado. Era impossível Draco estar gostando dela porque isso seria perfeito demais, e nada é perfeito. E mesmo que fosse verdade, nunca daria certo.
Draco por sua vez ficou completamente confuso. Como ela dizia que o amava também, e depois de um beijo daqueles, saia correndo dele? Mas aos poucos ele foi se lembrando dos motivos que tinham deixado ele com medo quando se descobriu apaixonado por ela. É, não devia ser fácil pra ela acreditar que ele a amava, se às vezes nem ele mesmo acreditava nisso, e Gina estava certa quanto ao fato de ele ser um Malfoy e ela uma Weasley e nenhuma das duas famílias aceitaria isso facilmente. Era quase um caso "Romeu e Julieta" bruxo. Mas pra ele só uma coisa importava realmente. Se ela o queria ele seria capaz de mandar o mundo ir se danar e até parar de xingar o Potter só pra ficar com ela.
Naquela noite nem Draco nem Gina dormiram. As cenas de mais cedo se repetiam, e repetiam um milhão de vezes, fazendo ele se achar um burro por não ter conseguido convence-la de que daria tudo certo, e ela uma fraca por se preocupar tanto com o que falariam deles... Logo ela que não se preocupava nada com a opinião alheia. A "caçula teimosa" dos Weasley, tentava se convencer que melhor sofrer agora do que depois que tivesse mais envolvida.
Gina amanheceu com os olhos inchados, dando a desculpa de que lera um livro trouxa muito triste que a fizera chorar. Draco, por sua vez, não assistiu a nem uma aula no outro dia, ele só conseguira pregar o olho quando o sol nascia. Sonhara com Gina.
Eles estavam em um campo muito florido e iluminado. Só eles, as flores e o céu. O dia estava lindo, só não mais lindo que Gina que usava vestido de alcinha com vários tons de vermelho e rosa, que se realçava ao encontrar sua pele muito branca. Linda. Eles estavam apaixonados e felizes. De repente nuvens negras tomaram conta do céu e começara a chover, parecia que o céu chorava a perda de alguém. Ele procurava Gina por toda parte e não achava, ela tinha sumido, evaporado.
O loiro acordou de sopetão. Ele estava suado e em seu rosto ele pode ver que as lágrimas do sonho tinham sido reais, e o motivo porque chorava também, ele tinha perdido Gina.
Os dias correram assim, Gina sofrendo de um lado tentando esconder que amava o branquelo nojento do Malfoy, e Draco de outro tentando encontrar um jeito de provar pra Gina que a amava, e pra todos que a merecia.
"Bom dia, Santo Potter? Será que o herói tem um tempo pra falar com os mortais?"
Todos na mesa olharam pra Draco e se perguntaram o que ele poderia querer com Harry. Gina era a mais temerosa. O medo de que Draco falasse algo pra Harry tomava conta da garota, pois Harry era o melhor amigo de seu irmão e o seja o que for que Draco quisesse falar com ele, Rony saberia, e estaria decretado o fim da ruiva.
" que você quer, Malfoy?"
"É particular..."– Malfoy disse isso olhando pros outros, aguçando ainda mais a curiosidade de todos ali, inclusive do próprio Harry.
"Não tenho segredos com nenhum deles, e muito menos com você."
"Tudo bem... "– Draco respirou fundo – "Só que não pode ser aqui. Tem muita gente ao redor e não é bom que nos vejam conversando."
"Nossa, o que Draco Malfoy pode ter de tão secreto pra falar com o Santo Potter? Querendo ajuda pra salvar alguém?" – Harry falou tão ironicamente que quase fez Draco desistir do que ia fazer. Mas ele não podia. Ele não voltaria atrás agora.
"Eu tenho certeza que você vai gostar de saber. Espero vocês na Sala Precisa às 20h. Estejam lá... por favor." – A dificuldade que Draco teve pra falar essas duas últimas palavras era visível, por isso calculava-se que o que ele tinha pra falar com Harry era realmente importante. O loiro ainda olhou pra Gina antes de sair dali. Era por aquela ruiva que ele arrumava forças pra fazer tudo isso.
Logo após o jantar Harry, Rony e Hermione se dirigiram a sala precisa, e Gina que desejava estar em qualquer outro canto menos l�, foi pro dormitório de Hermione esperar a amiga voltar pra lhe contar o que tanto Draco queria com eles.
Assim que sentou na cama de Hermione, Gina sentiu algo lhe machucar. Ela procurou o que era e embaixo do lençol encontrou um livro. "Poções do século XX", ela não tinha nada pra fazer então, agradeceu a Merlin por Hermione ter esquecido aquele livro ali. Ela olhou mais um pouco pra capa, procurando o nome do autor, mas não tinha nada além do nome do livro nela. Sendo assim, ela decidiu abrir. No momento em que bateu os olhos no que o livro dizia ela percebeu que de livro de poções aquilo só tinha o nome. Quem diria... Hermione Granger tinha um diário. Gina se perguntou se devia ler ou não. Hermione seria capaz de entrega-la pra que Voldermort a comesse viva se a amiga lesse aquilo.
De repente lhe ocorreu que você-sabe-quem estava muito quieto ultimamente. Nenhum ataque a trouxas, nenhuma notícia de suas aparições, nada sobre ele nos últimos dias. Nem a cicatriz de Harry tinha doído, parecia tudo extremamente normal e aquilo era assustador. Perdida nesses pensamentos Gina "esqueceu" o diário de Hermione, e não demorou muito a ir embora. Ela iria acabar sabendo o que Malfoy queria de qualquer jeito, então não tinha porque ficar perdendo tempo esperando a boa vontade da amiga chegar.
N/A: Oi gente... tudo bom? Dixculpa, mas o Malfoy teve que fazer isso. Sabe, eu gosto dele, e acho que ele não é tão mau. Ele só é mimado e chatinho e tem inveja do Harry. XD Mas eu gosto dele.
A fic já está toda pronta. Só falta publicar. Como eu só entro na net no fim de semana, vou publicar só 1 vez por semana. XD
Px gente... mandem reviews... isso é mto importante! Obrigada
Thanks to:
Carol Malfoy Potter: Eu tbm amo na coxa. Deu pra ver, né? ;) Bem, obrigada pelo review, são coisas assim que me fazem ter coragem de publicar isso. Vlw mesmo! o/
