Quando chegaram na casa a dupla informou ao jounin o que havia se passado e as suspeitas deles. Mas para a surpresa deles o adulto apenas mandou que eles comessem e ignorou o assunto temporariamente. Após eles terem colocado algum alimento no estomago o Hatake retomou o assunto, apesar de que a refeição não havia terminado.

-Então vocês acham que encontraram um ninja. -começou olhando para os meninos.

-Naruto disse que ele possuía chakra. -Sasuke disse, sabendo que o garoto explicaria melhor que ele nesse caso.

-E você tem certeza disso? -se virou para o loiro.

-Sim. -acenou positivamente, colocando seu copo de volta a mesa.

-Realmente? Você ainda não tem experiencia o suficiente para reparar nessas coisas tão rápido. -o esbranquiçado levantou uma sobrancelha.

-Eu sei. -o garoto encarou de volta, ele sabia que não tinha experiencia para isso, mas também não era idiota para não perceber que tinha algo estranho perto dele. -Eu tenho certeza, sensei.

-Quantos chakras você consegue sentir aqui? -perguntou sem quebrar o olhar, decidindo colocar a prova.

-9. -respondeu de olhos fechados e franzindo a testa com o esforço, já havia começado a ficar com dor de cabeça também. -3 são seus, 2 não estão conosco na mesa. -falou abrindo os olhos e olhando para o maior.

-Hm... Como sabe que são meus? -perguntou para conferir.

-São energias iguais e ninguém tem igual. -disse sem hesitar. -E você não deixaria a gente falar disso se você achasse que estávamos sendo observados por outras pessoas. -os outros dois membros da equipe olharam pro garoto surpresos com a análise.

-E os outros 6 chakras?

-São de todos dentro da casa, sem contar com você. Meu incluso. -acrescentou, caso não tenha sido claro.

-Nós temos chakra também? -Tsunami parou curiosa, seu pai e filho também não sabiam a resposta e esperavam curiosos.

-Bem... Chakra é um tipo de energia e... -Sakura prontamente ia explicar, mas foi interrompida pelo Uzumaki.

-Tudo tem chakra. -falou gesticulando pra tudo a volta deles. -Animais, árvore até o ar tem um pouco de energia. Tipo é diferente, mas tudo tem. Com pessoas é engraçado pois todo mundo tem chakra mas dependendo se é um civil ou o ninja a sensação é diferente, o chakra é mais ativo e tem mais força no nosso caso. -explicou bem, para o choque dos colegas que não estavam acostumados com um Naruto que sabia mais de algo que eles ou que pulava para dar respostas. O loiro sempre fugia de ter que responder nas aulas antes.

-Que interessante. Eu sempre achei que só ninjas podiam ter e usar chakra. -a mulher falou intrigada.

-O Naruto tá certo. Os ninjas só são treinados a moldar essa energia para utilizá-la em diferentes situações em combate. -Kakashi esclarece, virando seu olhar pro loiro satisfeito com a resposta já que ela também respondia o que ele havia questionado anteriormente.

-E que diferença faz se vocês vão todos morrer mesmo? -o menininho falou pela primeira vez, já que até então parecia evitar a todos eles.

-Inari! -a mãe dele logo repreendeu.

-Mas é verdade! Eles estão querendo dar uma de heróis e todos sabemos que heróis só morrem no final! -protestou indignado, batendo as mãos na mesa.

- Heroís ? -alguém repetiu com enorme desprezo. Quando procuraram quem foi ficaram abismados ao verem que quem havia falado era Naruto, que estava com uma cara fechada e com os olhos brilhando de... Raiva? Como se a palavra tivesse pessoalmente ofendido a ele. -Quem diabos ia querer ser um? Quem sequer falou disso? Querer ficar forte pra sobreviver e vencer é completamente diferente de querer ser um maldito herói! -fuzilou o menino com os olhos. A atitude era tão inesperada que ninguém sabia como lidar. 'Foi um herói que amaldiçoou minha vida!' pensou com uma repulsa crescente contra aquele que o havia transformado em uma arma antes mesmo dele ter sequer uma chance de ser algo mais.

-'O Sandaime falou que Naruto tinha uma raiva interna bem escondida no fundo dele, mas não gosto da direção pra onde isso está indo...' -o Hatake pensou com pesar. -'Sem saber da história toda não posso culpar ele de se ressentir do sensei, só que se isso continuar assim quando ele descobrir o resto não sei como ele reagirá.'

-Vocês vieram ajudar e estão tentando salvar todos aqui, isso tentar ser um herói! -o menino menor retrucou, quase gritando.

-Não, é não! Isso se chama cumprir a missão! -o loiro rebateu no mesmo tom que antes, mas era obvio que estava se exaltando também, perdendo qualquer paciência.

-Não, vocês são um bando de idiotas que acham que podem ser heróis! -gritou.

-E o que você sabe sobre heróis, pirralho?! -o Uzumaki confrontou irado.

-Eles morrem! -o menino respondeu prontamente.

-Exatamente! -bateu as mãos na mesa, pegando todos de surpresa por ter concordado com algo que o próprio menino internamente achava absurdo. -E eles não pensam o estrago que eles deixam pra trás ou o impacto que isso pode causar! -'Se é que eles se importam!' completou mentalmente e se levantou. -Sensei, vou ir descansar. Perdi o apetite. -se virou e foi embora do cômodo deixando para trás uma audiência em silêncio, processando o que havia se passado ali.

-Inari! Isso foi rude e desrespeitoso da sua parte! Eles estão aqui pra nos proteger! -Tsunami repreendeu o filho seriamente que olhou pra ela indignado.

-Mas, mãe...!

-Sua mãe tem razão. Você não pode tratar os outros assim. -Tazuna olhou pro neto, que ia argumentar. -Independentemente de ter um motivo ou não.

-Mas eles nem são daqui e estão querendo se meter e... -foi interrompido pelo avô.

-Eles estão sendo pagos e tiveram a boa vontade do continuar e nos ajudar mesmo depois de descobrirem que a vida deles talvez possa correr perigo. -falou olhando pro menor sério.

-Você não pode e nem deve destratar nossos hospedes assim. -a mãe falou no mesmo tom e se virou para os ninjas. -Sinto muito pelo comportamento dele, não vai se repetir, não é? -olhou pro filho no final.

-Tudo bem. Naruto também exagerou um pouco no tom. -falou apaziguador, embora ainda estivesse preocupado com o jovem loiro.

-Não, não. Inari que não deveria ter abordado vocês dessa forma. Foi bom para ele aprender que toda ação tem uma reação pelo menos. -suspirou. -Nem pense que eu não percebi, termine de comer seus vegetais, sabe quanto seu avô se esforça para que tenhamos comida, por mais que estejamos melhor que muitos outros nem ouse desperdiçar comida! -falou rapidamente pro seu menino antes de voltar a atenção pro outro adulto. -Eu realmente sinto muito, vocês estão fazendo tanto por nós que o mínimo que podemos fazer é ser bons anfitriões, principalmente por já terem salvado a vida do meu pai duas vezes só para trazer ele de volta para nós intacto. Seremos eternamente gratos a vocês por isso. -sorriu genuinamente, apesar de estar falando isso para que o menino entendesse.

-Não é nada, como meu aluno mesmo disse: esse é nosso papel como ninjas numa missão. -sorriu pra ela. -Peço desculpa pelo comportamento do meu aluno também, ele tem passado por momentos difíceis ultimamente. -os dois colegas de time pegaram interesse com a fala, será que isso era o motivo do outro estar agindo diferente e meio estranho desde o teste da academia? Mas o que poderia ter acontecido? Por mais que quisessem perguntar eles sabiam que seriam ignorados e as respostas para isso não viriam agora.

-E o que ele sabe de dificuldades? -a criança perguntou fazendo pouco caso. -O que ninjas, que são oh tão poderosos sabem dos problemas de pessoas comuns? -a mãe dele suspirou frustrada e pronta pra repreendê-lo novamente.

-Naruto, ele... Ele é um órfão , virou um logo no dia em que nasceu num ataque que aconteceu na vila. Ele não tem ninguém pra chamar de família e praticamente criou a si mesmo. Ele mora sozinho desde os 5 anos, o que não é uma tarefa fácil pra nenhuma criança, até uma que é de uma aldeia ninja. Ele já passou por inúmeras dificuldades. Então sim, ele sabe muito bem. -disse para o menino mas Sakura meio se encolheu e olhou pra baixo meio envergonhada de que antes estarem no mesmo time seque se lembrava disso sobre o colega, sendo que obviamente era conhecimento comum já que mesmo o sensei que nem os conhecia antes parecia saber disso com detalhes, não lhe passou pela cabeça que poderia haver outros motivos.

-... -Inari abriu e fechou a boca, claramente não esperando uma resposta como essa nem o tom sério com que foi falada. -Não é como ser ele tivesse visto alguém que ele ama morto... -murmurou mas sua voz ainda dava para escutar bem. -Se nem deve lembrar deles, então não conta!

-Ei! -Sasuke foi quem protestou embora ambos estivessem igualmente ofendidos em prol do colega. -Isso não foi legal!

-Inari, seu luto por Kaiza não é motivo para agir como se ninguém mais tivesse problemas. Ele não lutou para que você pudesse depois agir de forma tão malcriada. -o construtor falou sério e o menino olhou pra ele com lagrimas nos olhos e um olhar traído, levantando-se novamente e jogando o prato, felizmente já vazio, no chão em protesto e raiva.

-Inari, pro seu quarto. Agora! -disse firmemente, o menino saiu correndo e bateu a porta na hora de fechar. -Papai, já conversamos sobre isso, não mencione esse nome na frente dele! Sabe como ele anda sensível desde que aquilo aconteceu.

-Quem seria Kaiza? -perguntou Kakashi após ter certeza de que o menino não estava mais escutando.

-Meu marido... Ele era o padrasto do Inari. -Tsunami revelou com tristeza e saudade na voz.

-Como... Como ele morreu? Você falou sobre lutar... -Sakura falou meio sem saber como perguntar um assunto como este, não queria ser indelicada com o sofrimento da família.

-Ele lutou para tentar salvar nosso país das mãos de Gatou. Liderou um grupo de rebeldes até a mansão dele para tentar convencer e forçar ele a ir embora. Mas como vocês podem notar e imaginar não deu muito certo. -o homem mais velho contou. -No dia seguinte todos foram expostos mortos nos muros da propriedade. Foram feitos de exemplo contra qualquer um que quisesse se revoltar. O que calou a maioria da população por medo. Até os poucos nobres que apoiavam a causa se calaram com medo de retribuição pois aqui não se tem qualquer poder militar. E depois daquele dia ficou bem claro que Gatou não se importava contratar mercenários e usar força.

-O povo foi perdendo as esperanças até meu pai começar a construir a ponte. Ela é nosso último ato de rebeldia e nossa maior esperança. Todos aqueles que estão ajudando são os rebeldes que não foram atacar aquela tarde e alguns se juntaram a causa depois. Todos ajudaram com o dinheiro que usamos pra contratar vocês. -a mulher acrescentou.

-Entendi. Sinto muito pela perda de vocês. Mas pelo que entendi, Kaiza era um homem de coração nobre e imensa coragem. Você tem direito de se orgulhar dele. -falou e olhou pra foto de família na parede que estava parcialmente rasgada. -Uma hora seu filho vai entender, quando o pior do luto passar.

-Isso tem acontecido a quanto tempo? -a rosada questionou.

-Meses.

-É uma surpresa ninguém saber de nada então. Principalmente porque essa ilha é perto da costa do País do Fogo e tem relações comerciais com ele o tempo todo. -o Uchiha comentou.

-Pelo que sei ele manteve as relações comerciais operantes como se não estivesse acontecendo nada. E poucos podem sair do país ou conseguem sem ele notar. -Tazuna sacudiu a cabeça com pesar. -Eu tive sorte que consegui sair e construir a ponte até agora.

-Vocês resistiram bem. Agora deixe conosco a parte da segurança. Uma vez acabando essa missão vamos reportar Gatou para as autoridades do País do Fogo e eles vão lidar com isso e ajudar vocês. -Kakashi informou, era o mínimo que podiam fazer para ajudar.

-Não a Konoha? -Tsunami olhou confusa.

-Ah, as pessoas se confundem. Konoha é só um poder militar shinobi que defere ao Senhor Feudal. Nós não lidamos com questões políticas ou que afetem todo o país se isso não nos for ordenado através de uma missão. -o platinado esclareceu.

Isso terminou a conversa, não havia mais o que falar sobre o assunto a não ser pensar sobre o que escutaram e o que foi dito. Os moradores do local ficariam extremamente gratos com qualquer ajuda que recebessem, se conseguissem se livrar do tirano melhor ainda. Seria como receber um presente antes da data para eles.

A cada dia que se passava dava para sentir a tensão aumentando entre aqueles que participavam da construção, finalização praticamente, da ponte. Medo estava no ar, como se os capangas de Gatou fossem surgir das sombras a qualquer momento e atacar eles. Algumas pessoas, aqueles mais medrosos e que acreditavam que tinham mais a perder ficando ali estavam até pedindo desculpas e voltando para as suas casas e famílias, torcendo para que não soubessem do seu envolvimento na ponte e não virassem mais alvo.

Os ninjas da folha continuavam treinando, os meninos cada vez mais perto de chegarem no topo das arvores. Cada um do seu próprio jeito e usando sua própria forma para realizar a tarefa. O importante é que estavam pegando o jeito da coisa, praticamente não precisavam mais correr e pegar impulso pra começarem a subir. Mas se manterem presos, fixos nas arvores por muito tempo ainda se mostrava um obstáculo. Nesses dias em que o time estava separado, Kakashi estava treinando a terceira integrante, já que ela era melhor com controle de chakra.

-O que vamos fazer hoje, sensei? -olhou pro professor curiosa, será que iam continuar com o mesmo exercício?

-Por mais tentador que seja continuar com os mesmos exercícios e fazer você melhorar sua resistência, nada de caminhar sobre as águas hoje. -declarou o que fez a menor arregalar os olhos e o olhar com ansiedade e antecipação.

-O que vamos fazer então? -não se conteve de perguntar, já estava animada por estar na frente dos outros em relação a isso, mal podia acreditar que podia aprender algo mais!

-Como você sabe, você tem um ótimo controle sobre seu chakra. O que é impressionante para sua idade e vem naturalmente para você. Com isso você tem algumas opções do que pode fazer com esse controle, além de economizar chakra na hora de usar algum ninjutsu. O que eu recomendaria a você, justamente pelo nível e potencial que está apresentando, seria investir em genjutsu e Iryō ninjutsu. -riu um pouco da empolgação dela.

-Iryō ninjutsu?

-É um tipo de ninjutsu feito para o uso medicinal, o uso de chakra para curar feridas, doenças e até mesmo envenenamento. -explicou.

-Uau, então eu posso virar uma Iryō-nin? -arregalou os olhos, isso parecia tão legal!

-Todos podem virar praticamente qualquer coisa com treinamento. É o que eu acredito. -sorriu pra mais nova. -Mas eu não sou bom com ninjutsus medicinais e eles são um pouco complexos de se aprender, voltando a Konoha você pode fazer uma aplicação para aprender isso no hospital da vila.

-Então isso quer dizer que você vai me ensinar genjutsu? -se lembrou da outra opção apresentada.

-Sim. Algo simples por enquanto, algo que você pode aprender em tempo suficiente para o ataque que com certeza virá em breve. -a garota com certeza pegava as coisas rápido. -Não acho que você terá problemas com ele.

-Como você pode ter tanta certeza? -perguntou intrigada e honrada pela confiança.

-Porque você tem talento com o henge. Eu reparei que você usou um henge para fingir que era o Sasuke depois que fez um bunshin simples de si mesma, pois achava que o inimigo iria primeiro até Sasuke pois ele era mais ameaça que você, então tentaria se livrar dele primeiro, o que manteria Tazuna a salvo por mais tempo. -contou. -Quando alguém tem talento pra henges é um indício de que a pessoa pode se sair bem em genjutsus.

-Entendi. E o que o jutsu que vai me ensinar faz? -acenou positivamente e sorriu orgulhosa de si mesma.

-Dependendo de como você for com esse, talvez te ensine um segundo que pode ser usado muito bem junto dele. -a menina pareceu quase brilhar com a ideia. -O primeiro jutsu funciona em uma a área de 5 metros a sua volta e é para esconder a presença e confundir o oponente sobre onde você e quem quer que esteja próximo está realmente, o nome é Genjutsu: Ocultação de presença.

-A ideia é usar o genjutsu para proteger o nosso cliente, né? Isso significa que eu ficarei de guarda de novo? -não sabia como se sentir sobre isso, se ficava desapontada ou honrada pela confiança.

-Exatamente. Eu posso confiar em você para essa função pois foi a que mais focou em protegê-lo desde que saímos da vila. Agiu bem em 2 situações de pressão. -falou sério, em tom de elogio. -Os meninos irão precisar trabalhar juntos contra o segundo ninja, mas não sei se eles vão ser o suficiente na verdade, enquanto eu luto contra Zabuza. E, claro que, alguém precisa ficar com o construtor, você é a melhor escolha, fora que como você já se provou capaz para ele, ele vai confiar em você e isso o deixará mais calmo. Um cliente surtando no meio da ação complicaria tudo.

-E o segundo jutsu? -recordou após aceitar o seu papel um pouco mais bem-humorada.

-É o Genjutsu: Falsa presença. O complemento ideal para o primeiro, já que ele funciona como uma mistura do henge com o bunshin básico, só que sem a criação de fumaça. -falou. -Ambos são jutsus nível D, para genins, então são facilmente dispersados quando percebidos, mas compram algum tempo quando não estão esperando por eles ou quando não são bons em sentir o chakra a volta deles.

-Entendi. -acenou determinada. -Quando começamos? -isso era algo que o Hatake não podia reclamar sobre seus estudantes, eles sempre estavam ávidos para aprender coisas novas, tinha quase certeza de que todos os três eram um pouco competitivos, por mais que tentassem disfarçar.

Com isso os dias que faltavam para ambos o Jounins se recuperassem força total se passaram, a ferida no braço de Kakashi já estava curada e seu chakra completamente recuperado. Zabuza estava pronto também ele e Haku já planejando o próximo ataque com mais cuidado, sabendo que os ninjas de Konoha fariam de tudo pra atrapalhar eles. Os garotos já haviam dominado a escalada de árvore no dia anterior e já se juntavam com a patrulha na ponte. Só que o professor era esperto então nunca deixava a casa completamente sem defesa, caso alguém resolvesse atacar a família de Tazuna. Principalmente quando descobriu que o garoto sabia da utilidade máxima do kage bunshin.

Foi justamente o que aconteceu naquele dia, surgiram mercenários prontos e crentes de que seria uma tarefa fácil já que alguém tinha reportado ter visto todos os 4 ninjas na ponte. O que eles não sabiam é que o loiro da ponte era um clone, então tiveram uma grande surpresa quando tinha um ninja na casa e que partiu rapidamente para a defesa dos dois habitantes ali presentes. Com clones a disposição eles rapidamente foram subjugados.

-Você nos salvou. -Inari parecia genuinamente chocado com o acontecimento, como se realmente não acreditasse nisso.

-Muito, muito obrigada! -Tsunami agradeceu ainda abraçada firmemente ao filho dela, como se tivesse chance de ele desaparecer se ela soltasse.

-Não foi nada, só fiz o que devia fazer. -respondeu meio sem jeito, não estava acostumado com esse tipo de comportamento e gratidão vinda de outros pra ele.

-M-me desculpa por ter sido tão grosso com você! -o menininho falou chorando. -Obrigado por salvar minha mãe, n-não sei o que teria feito se tivesse perdido ela também. -Naruto acenou pro garoto que estava tudo bem, eles não tiveram o melhor início e ele não ligava muito pro menino em si, só era muita coisa acontecendo na vida dele agora. E já havia passado por momentos piores na vila.

-Está tudo bem, vocês vão ficar bem agora. Mas se fosse vocês eu me esconderia, sabe-se lá se vai vir mais gente e... -sua concentração foi interrompida quando sentiu o clone da ponte se dispersar.

A ponte estava sendo atacada.


Nota:

Foi um capítulo mais calmo, mas uma transição antes da batalha que vocês sabem que vai acontecer no próximo. Mal posso esperar pra compartilhar ele com vocês! Mas isso só semana que vem, se der tudo certo!
Lembrando: feedback é sempre bom e bem-vindos, eu adoro saber o que estão achando e suas teorias pro que vem a seguir. Perguntas são bem-vindas também, embora não vá responder elas com spoilers, é claro!
Espero ver vocês nos próximos capítulos!
Até semana que vem!