Comentário da Autora e Respostas às Reviews dos Capítulos Anteriores
Ana Snape, escritora fenomenal, colocou uma pulga atrás da minha orelha. O correto deve ser "a horcrux", "uma horcrux", já que a palavra vem de "cruz". Não vou alterar isto aqui na mas quando postar a história no meu site, daqui a um ou dois dias, provavelmente irei alterar.
Ana Snape: :) É verdade, eu sou romântica! E agora, você descobriu o meu segredo! Obrigada, Ana, tuas reviews me deixaram muito feliz. Pessoal, não deixem de ler as histórias da Ana, ela é fantástica.
Nicolle Snape: Aha, será que ele achou mesmo que Sev era virgem? Bem, às vezes até eu acho. O cara é feio e não é nada gentil... (Ptyx se encolhe para não ser massacrada) Ou, como diria JKR, quem é que iria querer ter alguma coisa com o Snape? Ahahaha, até parece, né?
entlzab: Putz, eu nem tinha reparado que o capítulo 7 dá a maior bandeira de final de história. Como eu sempre digo, eu não penso as histórias para serem postadas em capítulos. Espero que goste destes outros capítulos finais!
Marck Evans: Eu parti de dois pressupostos para escrever essa história. 1) Seria h/c; 2) Seria dedicada a você. Somando 1 com 2, teria de dar uma história romântica! (Bem, até o ponto em que Harry e Severus aceitam esse papel. Você sabe que eles não são fáceis.)
Mel Deep Dark: Que bom que você gostou! Espero que goste destes também. Obrigada pelas reviews!
Annianka: É Istfy - um monte de consoantes juntas! São duas histórias bem diferentes, não? Ainda bem que você está gostando desta também.
Amanda Saitou: Sabe que, na verdade, o meu julgamento acabou reproduzindo aquele julgamento que foi feito na convenção Accio, na Inglaterra. Meio sem querer. É natural, porque o fandom todo juntou provas contra e a favor, e eu fiz o mesmo! Forte e frágil ao mesmo tempo - ah, se não é isso o que nos faz fãs de Sev, o que será? (suspiros)
Capítulo 8 - Doce Inquietude
Harry se viu sendo lado-aparatado por Severus em seu quarto. Severus o depositou sobre a cama, tirou-lhe os sapatos e transfigurou imediatamente a cama de solteiro em uma cama de casal.
Depois de se livrar de seus próprios sapatos, Severus tirou-lhe os óculos e as vestes. O olhar que Severus lançou a seu corpo foi o bastante para que seu pênis fremisse e ficasse semi-ereto. Severus acariciou-lhe o tórax, fitando-o com admiração, e começou a distribuir mordidas pela orelha, pescoço e tórax de Harry. Carícias úmidas sobre sua pele, lábios quentes roçando-lhe o mamilo... Sem conseguir se conter, Harry segurou-lhe a cabeça ali onde a queria, e Severus cerrou os lábios em torno do mamilo, sugando-o, mordendo-o, rolando-o com a língua.
Harry estava derretendo. Mergulhou os dedos nos cabelos de Severus, e não conseguia mais conter os gemidos.
— Por favor...
— Diga-me o que quer, Harry.
Mas Harry não sabia exatamente o que queria.
— Mais...
E os lábios de Severus passaram a traçar espirais quentes e úmidas ao redor do outro mamilo, antes de se cerrarem sobre aquele pequeno ponto. Desta vez Severus raspou os dentes de leve sobre ele, fazendo Harry arder de prazer.
Quando Harry achava que não poderia ficar ainda mais excitado, Severus desceu a mão pela lateral de seu corpo até chegar aos quadris, em uma carícia lenta.
Ávido por mais contato, Harry ergueu a barra das vestes de Severus, que o ajudou a retirá-las. Então Harry passou a perna por sobre a de Severus e o puxou para mais perto, enredilhando-se a ele. Mas sentiu Severus estremecer e recuar.
— Harry, não...
Harry se afastou, embaraçado, certo de que havia feito algo errado.
— Desculpe.
— Garoto tolo, é só que, se você fizer isso de novo, eu não vou resistir muito tempo — disse Severus, em voz rouca.
— Oh — disse Harry. — Mas eu não vou resistir muito tempo, de qualquer jeito. Não com você me acariciando assim.
Severus suspirou.
— Eu havia esquecido como é quando se tem dezoito anos...
Então Severus desceu pelo seu corpo, o hálito quente sobre seu estômago, a língua penetrando-lhe o umbigo, em rápidas lambidas, depois descendo ainda mais, traçando uma trilha úmida até...
— Oh, por favor, Severus! — implorou Harry, erguendo a cabeça para ver Severus fitá-lo com uma expressão predatória.
— Como quiser, Harry — disse Severus, baixando-lhe as cuecas e desnudando-lhe o pênis ereto.
Severus ajoelhou-se entre suas coxas e segurou-lhe a base do pênis. Harry deixou escapar um gemido de prazer. Os lábios de Severus cobriram-lhe a pontinha, úmidos e quentes, e começaram a descer, descer, e... Harry nunca havia sentido nada parecido. Nunca tanto prazer. Ele se contorcia e gemia e arqueava o corpo para Severus, enquanto aquela hábil língua tocava-lhe a veia mais sensível. Harry segurou firme a cabeça de Severus, acompanhando-lhe o movimento de sobe e desce, mas quando a ponta de seu pênis tocou a garganta de Severus, Harry não resistiu. O mundo pareceu estilhaçar-se a seu redor, engolfando-o em intermináveis ondas de prazer.
Severus se deitou novamente a seu lado.
Harry se aconchegou junto a ele.
— Isso foi... incrível.
Harry sentiu uma vontade incontrolável de dar a Severus o mesmo prazer que ele lhe dera, mas tudo era muito novo para ele, e temia estragar o momento fazendo algo errado. Havia uma coisa que ele sabia fazer, no entanto. Cobriu os lábios de Severus com os seus, e sentiu uma nova onda de desejo o invadir ao provar seu próprio gosto na boca do amante.
Severus enlaçou-lhe a cintura e pressionou-se delicadamente contra ele. Harry interrompeu o beijo.
— Eu quero você... dentro de mim.
A expressão com que Severus o fitou fez com que o calor voltasse a se concentrar em seu baixo ventre.
— Harry, você me deixa louco.
Os hábeis dedos de Severus exploravam-lhe as costas e os lados, curvando-se ao redor de seu traseiro e ao longo das coxas.
Harry o imitava, explorando-lhe as costas, apertando-lhe o traseiro, maravilhando-se com o mero ato de tocar o amante. Severus ainda estava de cuecas, no entanto, e isso não podia ficar assim.
— Tire isso — ordenou, puxando a cueca de Severus para baixo.
Severus obedeceu. Ao ver o pênis de Severus já escorrendo uma gota prematura de sêmen, Harry ficou de novo plenamente ereto.
Eles começaram a se mover juntos, corpo contra corpo, pele contra pele. O cheiro másculo, almiscarado de Severus o embriagava.
— Por favor, Severus... agora.
— Harry, é a sua primeira vez, não é?
Harry assentiu com a cabeça.
— Eu não quero machucá-lo. Preciso prepará-lo.
Severus invocou sua varinha, que veio ter às suas mãos. Virou Harry de bruços, separou-lhe as pernas, e encostou a ponta de sua varinha na entrada de Harry. Harry o escutou murmurar um feitiço semelhante aos feitiços curativos que Severus lhe aplicara naqueles dias de "exorcismo".
— Assim você não sentirá qualquer dor — sussurrou Severus ao seu ouvido. — Mas se você mudar de idéia e quiser que eu pare, é só pedir.
— Tudo bem.
Harry sentiu o dedo de Severus insinuar-se por entre a fenda entre suas nádegas e sondar-lhe a entradinha, devagar. Um frio percorreu a espinha de Harry quando o dedo rompeu a barreira inicial dos músculos e o penetrou, mas logo seus músculos se acomodaram ao redor dele e a sensação de incômodo deu lugar à vontade de ter... mais. Severus pediu-lhe que ficasse de joelhos, com os joelhos separados, e passou um longo tempo preparando-o com dois dedos. Quando Harry já começava a ficar impaciente, Severus penetrou-o com a língua, fazendo Harry se contorcer e gritar de prazer. Por fim, Severus retirou a língua e encostou a ponta do pênis à entrada de Harry, sondando-o de leve, entrando só um pouquinho.
— Severus, eu queria...
Severus se recolheu de imediato.
— O que é?
— Eu queria poder ver você enquanto... você sabe...
— Não é tão confortável, ainda mais para uma primeira vez, mas se é o que você quer...
Severus deixou-o virar de costas, depois ergueu-lhe as pernas e colocou-as sobre seus ombros.
Harry sentiu Severus penetrando centímetro a centímetro. Era uma sensação indescritível. Não havia dor, apenas a sensação de ser preenchido.
Por um instante, Severus ficou imóvel, olhos negros fitando os de Harry cheios de desejo, até que Harry, não conseguindo mais se conter, ergueu os quadris para encontrá-lo.
— Ah... — gemeu Severus, segurando os quadris de Harry com firmeza e indo ao seu encontro.
E Severus começou a se mover dentro dele, devagar e suavemente a princípio, depois em um ritmo cada vez mais forte. Harry arqueava-se a cada estocada, querendo mais e mais de Severus dentro de si. Severus agora respirava pesado e acelerado, e seu rosto refletia apenas desejo, esforço, concentração. Como era belo, pensou Harry. De repente, Severus alterou o ângulo, só um pouquinho, e uma onda de prazer atingiu Harry com tudo. Severus não diminuiu o ritmo, entrou ainda mais fundo, seus corpos se movendo em sincronia perfeita.
— Harry...
Severus deixou um arquejo escapar, e aquele som pareceu atingir Harry exatamente em seu ponto de maior prazer. Quase no limiar da consciência, Harry sentiu Severus gozar dentro de si enquanto o mundo se dissolvia em uma explosão de luzes.
Levou algum tempo até Harry voltar a si e descobrir-se preso sob Severus em uma confortável confusão de braços e pernas. Por um longo instante ele apenas ficou ali, saboreando a sensação de ter o calor de Severus sobre si.
— Estou sufocando você — disse Severus, enfim, voltando a si e rolando para o lado.
— Eu estava gostando — reclamou Harry.
Severus passou os braços a seu redor, com expressão sonolenta. Harry se aninhou junto a ele e os dois adormeceram juntos.
TBC...
