Notas: Muito obrigada a todos que estão acompanhando esta fic!
Capítulo 4 - As intrusas
Aioria estava tão envolvido naquele beijo, e acabou não percebendo que a toalha de Marin havia caído. Ele a abraçou, acariciando as costas da amazona.
– Aioria... – ela chamou num baixo tom
– Sim... – respondeu Aioria com os lábios colados aos dela
Quando Aioria percebeu, deu um pulo para trás, puxando o ar como se houvesse tomado um susto daqueles.
– D-Desculpa, Marin! – disse fechando os olhos e dando as costas, caminhando para a janela.
– Não precisa se desculpar, Aioria...apenas... feche a janela, sim?
Aioria fechou imediatamente. Logo após baixou a cabeça, respirando fundo.
– O que foi? – perguntou a amazona
– É que eu vim aqui para me desculpar... acho que fui um estúpido! Fiz você passar aquela vergonha hoje, você deve me achar um tarado pervertido.
Marin sorriu levemente e aproximou-se do seu namorado, tocando levemente o ombro dele.
– Não achei...
– Não, achou sim. – Aiória ainda estava de costas para ela, olhando para o chão – Olha, isso não vai voltar a acontecer, certo? Não vou mais te forçar, te apressar a fazer nada... eu... eu... er... Aiória virou para olhar nos olhos de Marin. Acabou por se perder nas falas quando viu que ela não havia recolocado a toalha.
– Marin, você não... você não pôs a toalha!
– Não... eu deixei cair de propósito... – Marin segura o rosto do cavaleiro com as duas mãos e o beija carinhosamente
Aioria agora não sabia se sentia-se feliz ou se tinha medo. Estava radiante, esse era o momento que ele tanto esperou, mas por outro lado... tinha medo de machuca-la.
– O que te fez mudar de idéia?
– Não sei...
Ele a beija novamente, puxando Marin contra seu corpo. Suas mãos passeavam pelas costas, coxas, pescoço da amazona. Seus lábios queriam sentir cada pedaço da boca, do rosto...
O corpo de Marin queimava por dentro. Ela ansiava pelo toque das mãos de Aioria. Mãos fortes, capazes de provocar um turbilhão de sensações a cada vez que era tocada.
Ele a afasta um pouco para observa-la com calma. Seus olhos correm pelo corpo dela, sem querer perder nenhum detalhe. Aioria queria que aquela imagem ficasse guardada na sua mente para sempre: seios alvos, cintura delgada, barriga bem definida pelos anos de treinamento. Pernas grossas, coxas roliças... Ele sentiu vontade de beijar, morder... Mas não agora.
Marin o interrompe tirando a camisa que ele usava, revelando seu peitoral másculo, de cor dourada, queimado do sol. Braços fortes, Marin que sempre sonhou estar sendo abraçada por eles, agora não podia mais voltar atrás... Ela contempla cada músculo, atrevendo-se a toca-los delicadamente com as unhas, depois com os lábios.
Sua boca agora subia rumo ao pescoço, enquanto as mãos desciam do tórax para o abdome. Com esse toque atrevido, Aioria sentiu-se ainda mais excitado.
Subitamente ele a toma em seus braços, indo em direção a cama de solteiro no meio do quarto.
Agora sim, ele a deita na cama e se livra do resto de sua roupa. Marin ficou um pouco sem graça ao vai-lo nu, mas gostou... Ela deu um leve sorriso que ele entendera como um chamado.
Assim, ele deita sobre o corpo da amazona, enchendo-a de beijos carinhosos e excitantes.
Enquanto a beijava, levou sua mão esquerda ao seio da amazona, massageando-o vagarosamente, passando por entre os dedos os bicos rígidos de desejo.
Aioria desce com a língua até onde sua mão estava, continuando as caricias com os lábios.
Marin fechou os olhos, entregando-se totalmente ao prazer. Suas mãos arranhavam levemente aquelas costas fortes.
Quando aioria se deu por satisfeito, foi para o outro seio. Os gemidos da amazona começaram a se intensificar.
Aioria se atreve mais e com a mão que estava livre, desce mais, tocando com os dedos no ponto mais intimo de sua amada.
Um gemido mais intenso saiu da boca de Marin que sentiu um tremor invadir seu corpo. Ela queria mais... murmurou o nome de Aiória que estava louco para tê–la, possui-la de uma vez por todas.
O cavaleiro decidiu então que já estava na hora... posicionou–se entre as coxas da amazona e finalmente penetrou devagar. A dor que ela sentiu no começo não foi suficiente para anular o prazer que sentiu depois.
Marin segurou Aiória pelos ombros enquanto este iniciava movimentos sensuais sobre o corpo dela. Ela então o puxou para mais perto ao sentir seu corpo contrair-se involuntariamente, cravando sem querer as unhas nos fortes braços do cavaleiro.
Aioria deu então seu ultimo gemido antes de cair exausto sobre o peito de Marin enquanto seus corpos voltavam ao normal.
Seus batimentos cardíacos, pouco a pouco se estabilizavam, seus músculos antes tensos e pesados agora pareciam leves, relaxados.
Logo o cavaleiro percebe o peso que estava fazendo sobre Marin e se ajeita, levanta um pouco o corpo e sorri.
– O que foi? – perguntou Marin um pouco sonolenta ao ver o sorriso de seu amado
– Estou pensando em algo pra dizer que não seja "Foi bom pra você?" – ele respondeu sem graça
Marin riu pois ha alguns segundos também procurava o que falar.
– Serve dizer que esse foi o momento mais especial da minha vida e mais esperado desde que te vi pela primeira vez? E que eu te amo demais...? – perguntou Aioria
– Eu também te amo... mas... quer dizer que desde que me conheceu só pensava nisso?
– N–não! Você entendeu mal!
Marin da uma risada.
– Leãozinho bobinho... eu te amo...
Se beijaram carinhosamente.
– MARIN! – Shina abriu a porta rapidamente entrando de uma vez
(PLOFT!) Aiória se assustou e rolou para o lado, caindo da cama e puxando Marin junto.
– Por Júpiter... – disse Shina ao perceber o que estava acontecendo – eu não sabia... eu... eu... Ai Zeus! – deu as costas e saiu do quarto com a mão no rosto. Sem olhar para trás, fechou a porta.
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Marcia, Roberta e Juliane estavam muito assustadas. Seria um sonho? Será que haviam batido com a cabeça durante a queda e estavam tendo um sonho coletivo? Será que estavam mortas e no paraíso, com tanto homem bonito ao seu redor!
Não, era tudo real...
– Posso saber... como vieram parar aqui? – perguntou Kamus
– Culpa dela! – Roberta apontou para Juliane. Ela havia torcido o tornozelo quando pisou em falso no degrau quebrado. Estava apoiada em Marcia.
– Beta! – disse Juliane ficando vermelha
– Sério? – perguntou Saga – Foi você?
– Bom... na verdade tudo não passou de um equivoco, na verdade... não queríamos atrapalhar vocês, mas...
– Até seus erros são perfeitos... – disse Saga
Juliane ficou encantada e sem palavras.
– Er... caham... gente, acho melhor darmos uma voltinha... – disse Afrodite
Desta vez Saga que ficou vermelho. Juliane achou muito fofo, um homem forte daqueles, ficando vermelho como um morango.
– Vocês também não dão uma folga, né! – disse Saga – Se fosse na minha época de grande mestre, todos vocês estariam sendo castigados! – mudou totalmente, ele não estava mais vermelho, mas seus olhos estavam.
– Essa não... – disse Aldebaran – VAMOS LÁ!
O grito de Aldebaran fez Juliane, que estava mais perto, levar um susto.
– Foi mal. – disse o Touro – pessoal, ta começando! Vamos! Do jeito que treinamos!
– UHUL! MONTINHO! – Miro berrou animadamente com um sorriso maroto nos lábios
Todos os cavaleiros, com exceção de Shaka e Kamus, jogaram–se em cima de Saga. Afrodite foi o primeiro, e logo todos se jogaram também.
Juliane correu para perto das amigas que estavam mais afastadas.
– Que malucos... – comentou Roberta
– Vocês ainda não viram nada... – disse Shaka que estava atrás das três garotas
Marcia e Roberta assustaram–se, menos Juliane que já sabia da presença do loiro.
– Vocês estão muito assustadas... – disse Kamus pousando as duas mãos nos ombros de Marcia
Ela sentiu um frio percorrer por toda a sua espinha diante do toque do cavaleiro.
– Kamus! Cuidado! Olha esse pó de diamante, vai congelar o braço da garota! – disse Shaka
– Ah! Perdão!
O frio que Marcia sentia passou.
Enquanto isso, tudo o que eles podiam ver era uma nuvem de poeira subindo. Kanon, Afrodite, Miro, MDM, Aldebaran e Mu estavam fazendo o possível para segurar Ares que estava possesso querendo dominar o mundo novamente.
– Acho melhor nos afastarmos um pouquinho... – disse Roberta se posicionando mais a direita, ao fundo.
– Se fosse você, eu não saia daqui... – disse Kamus
– Por que? – perguntou Roberta
Uma pequena porem assustadora explosão é vista do montinho. Roberta só tem tempo de ver algo grande vindo a toda velocidade na sua direção, chocando–se violentamente contra ela, fazendo com que voassem para um arbusto.
– Mu! Você ta bem? – perguntou Aldebaran de longe
– Ai... – disse Mu sentando – Sim! Algo amorteceu minha queda...
– Ar... preci..so de...ar... – gemeu Roberta
– Por Athena! – Mu levantou–se rapidamente e percebeu que Roberta havia amortecido sua queda.
– Ai.. meu estomago... ui... acho que estou com hemorragia... – disse Roberta caída no chão
– Roberta? Fala comigo! – Mu ajoelhou–se ao lado dela, dando leves tapinhas no seu rosto
– Estou acordada! – disse com raiva – que mão pesada!
– Desculpa... – disse ajudando–a a levantar. Quando Roberta deu um passo, sentiu seu tornozelo – O que houve?
– Acho que torci o tornozelo na queda...
– Por que não disse logo? Vamos, sente–se... – ele levantou a barra da calca dela na altura do joelho – não estou vendo nada de errado...
– Claro! É o outro pé!
– Esses dois... – disse Marcia
– E você? Está machucada? – perguntou Kamus
– Não... – respondeu Marcia sorrindo timidamente – apenas alguns arranhões...
– Bom... – Kamus delicadamente passou uma das mãos por entre os cabelos de Marcia, mas ele percebeu que havia algumas folhas. – se houver algum machucado, pode me avisar, certo? – ele começou a tirar uma das folhas, e outras, e outras... – por quantas florestas amazônicas você rolou?
– AAI! – gritou Roberta – TA DOENDO!
Mu não esboçou nenhuma expressão e continuou concentrado no que estava fazendo.
Ele segurou firme o pé esquerdo de Roberta.
– AAI! – com o pé direito ela tentou chuta–lo, mas ele segurou o pé no ar.
– O que deu em você! – perguntou Mu com cara de raiva – Estou curando seu pé!
– Curando! Você querendo amputar meu pé!
– Calma... eu só vou...(CREC) Ops...
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
– Quem mandou puxar o pé!
– BUAAAAA! VOCE QUEBROU MEU PE!
– Eu posso consertar! Ele nao quebrou, ele apenas...
– Voltou pro lugar! – disse Roberta mechendo o pé para os lados – Mu, você colocou meu pé no lugar novamente! – sorriu
– Er... foi, mas da maneira mais dificil e dolorosa.
– Mu! – disse Aldebaran – conseguimos! Seguramos ele... – disse Aldebaran
Com o que? - perguntou Mu ajudando Roberta a se levantar
Mu olhou com calma e depois que a poeira baixou, pode ver que Saga estava com pés e mãos amarrados para trás numa única corda.
– Meu Zeus! - disseram Mu, Shaka e Kamus.
– Meu Deus! - disseram Juliane, Marcia e Roberta
– HAHAHAHA - gargalhou Kiki
– Grr! Me soltem! Vao se arrepender!
– Gente! Soltem–no! – ordenou Juliane
– Hein? – perguntou Afrodite
Silêncio total.
– Digo... deve haver outra forma de cura-lo! – disse Juliane
– Sim! A gatinha tem razao...ei, nao te conheco de algum lugar? – perguntou Ares
– Sim... – disse Juliane – Voce, grandão...
– Aldebaran, por favor... – disse Aldebaran
– Desculpe, Aldebaran. Me ajude a levanta-lo...
– Moça, posso levanta-lo, mas nao vou solta-lo... – disse Aldebaran erguendo Ares fazendo com que ele ficasse ajoelhado.
Juliane ajoelhou-se diante dele e com as maos, segurou o rosto do cavaleiro.
– Saga...
– Ei gostosa... vai me dar um beijinho pra ver se o "príncipe" acorda?
– (POU) – Juliane deu um soco no nariz de Ares que disse apenas um "ai" antes de cair no chão
– Eu avisei... – disse Aldebaran
Os cabelos e olhos de Saga voltam ao normal e Aldebaran o solta.
– Belo soco de direita... – disse Saga
continua...
Gente, desculpem por ter que terminar essa fic assim, mas estou com um serio problema no Word e terei que reeinstala-lo
Pretendo consertar essa porcaria bem rapido...
Obrigada!
Roberta
