Alguém bateu na porta do Rei Edward e recebeu autorização para entrar. Esme entrou e informou:
–A levei para o quarto dela e também...
–Os detalhes não são necessários. Não me interessa. – Ele disse secamente, enquanto escrevia no pergaminho.
–Sim, Vossa Majestade. – Respondeu rapidamente Esme.
–Como está Jane?
A expressão de Esme se suavizou com a menção do nome da sua filha.
–Ela está bem, Vossa Majestade! Suas orelhas ainda não estão completamente recuperadas, mas ela está melhor.
O rei levantou a cabeça e perguntou
–Qual a idade dela agora?
–Quinze, Vossa Majestade.
O rei Edward abaixou a cabeça de novo. Esme sentiu as lágrimas queimarem seus olhos. Ela sabia o que o rei estava pensando, porque ela pensava sempre o mesmo todos os dias. Sua filha era muito jovem para ter passado por tudo o que passou nas mãos do rei de Volturi. Jane jamais se recuperaria daquela terrível experiência.
–Ficou feliz. Fale para Tanya que quero vê-la. – Ele disse friamente.
Esme ficou desconfortável ao escutar aquele nome.
–Devo dizer para que venha preparada?
–Sim.
–Está bem, Vossa Majestade. – Ela virou-se e saiu.
Edward parou de escrever e olhou para o meio das pernas, viu que ainda estava excitado. Ele não tinha sido capaz de gozar com Isabella e não tinha ficado surpreso por aquilo. Não era porque ele não queria. Era porque ele não podia. Só Tanya poderia fazê-lo gozar. Ela era a única amante que ele manteve nos últimos cinco anos, desde que a escravidão tinha terminado. Tanya também tinha sido uma escrava. Ela e praticamente todas as mulheres do seu reino. Seu relacionamento com Tanya começou no meio de um inferno. Isabella tinha despertado o desejo dele e ele precisava terminar. Há muito tempo ele não era mais um homem normal. Aro já tinha avisado sobre isso. Ele não podia mais gozar como um homem normal. Ele olhou para sua ereção, que era dolorosa e com cicatrizes. Longas cicatrizes o delineavam, feridas de muito tempo atrás que queimavam as veias do seu membro. Feridas que tinham afetado seus nervos e portanto, seu membro não funcionava mais corretamente. Desde então, ele tinha que se esforçar muito para sentir prazer, e ele tinha que alcançar essa satisfação enquanto ereto, pois seu membro começava a inchar, suas cicatrizes se estendiam e a dor ficando insuportável. Ele tinha que trabalhar muito para isso, antes que pudesse sentir prazer durante o ato sexual... necessitava de outras coisas para chegar lá. Quando ele estava daquela maneira, somente Tanya era capaz de levá-lo até o final.
Ele estava com ódio de Isabella do fundo da sua alma, pois ele não estava pronto para ela naquela primeira noite, porque poderia machucá-la, embora ele estivesse realmente tentado a fazer aquilo. Não, ele não queria matá-la. A morte não fazia parte dos planos que ele tinha para ela... pelo menos por enquanto. Ele fechou os olhos porque não queria se lembrar da agonia e da dor daquela tortura, em particular, que tinha deixado seu membro com cicatrizes. Aquilo tinha sido o mais doloroso que ele tinha suportado nas mãos de Aro. Ele nunca poderia esquecer. Ele rosnou de raiva. Como poderia esquecer aquilo, quando estava carregando as cicatrizes?
Isabella. Só lembrando-se dela e o ódio tomou conta dele.
Alguém bateu na porta e em seguida, ele pôde ver Tanya que tinha um grande sorriso no rosto.
Seu cabelo loiro que antes costumava ser tão sujo, agora estava limpo, era comprido e ondulado e estava brilhante. O seu rosto que também sempre estava sujo, agora levava uma maquiagem suave e bonita. No lugar das roupas sujas de uma escrava, ela agora usava um vestido de baile vermelho muito bonito. Edward escutava as outras mulheres falando que Tanya poderia ser uma vadia de primeira classe, porém, ela também se comportava como uma rainha... como se ele fosse dela. Todos aqueles rumores eram infundados, porque Tanya nunca tinha se comportado mal com ele. Ela apenas manifestava seu prazer. Suas necessidades sombrias.
–Não na cama. – Edward falou, quando ela começou a caminhar na direção dele.
Tanya olhou para aquele homem enorme, que não sorria, e que tinha uma cicatriz horrível no rosto. Ela sorriu e respondeu:
–Sim, meu Rei.
Ela foi até a mesa e se apoiou nela, e ficou esperando por ele. Ele levantou-se e caminhou na direção dela em silêncio. Tanya sorriu para ela mesma quando viu seu órgão ereto. Ela tinha escutado comentários sobre a nova escrava. A ex-princesa Isabella. Pelo visto, nem mesmo a nova escrava poderia dar prazer para o rei. Tanya continuou sorrindo, ela não se preocupava com nada. Ela era a única dona do Rei Edward. Era uma sensação inebriante... possuir um homem poderoso como o rei. Ele aproximou-se e a colocou de frente para mesa para que ficasse atrás dela. Ele sempre foi uma pessoa 'sem preliminares', e era por isso que ele tinha mandado que ela fosse preparada.
Ele levantou seu vestido acima da cintura, deixando à mostra seu corpo nu. Ele amarrou o vestido na própria cintura dela e enfiou os dedos dentro dela. Ela estava molhada e escorregadia. Ele gemeu como um sinal de aprovação. Com um movimento rápido, ele penetrou ela por trás com muita força, gemendo ligeiramente. Tanya mordeu os lábios e sentiu um calafrio quando sentiu o homem dentro dela. Ele agarrou o cabelo dela, e o puxava enquanto começava a empurrar seu grande pênis dentro dela. Tanya gemia de prazer e dor misturados. A mesa sacudia com a força por causa dos seus movimentos selvagens. Ele se lançou dentro dela, com movimentos fortes e poderosos, que tanto machucavam quanto davam grande prazer. Ele usou as duas mãos para agarrar os seios dela, beliscando seus mamilos com força. Ele os apertava cada vez mais forte. Enquanto ela gemia cada vez mais. Ele deu um tapa nela com força.
–Sim, sim... sim! – Ela gritava e gemia ao mesmo tempo.
Seus gemidos, seus grunhidos, o barulho do atrito da pele dos dois e o ruído feroz da mesa eram os únicos sons que predominavam naquele lugar. Então, ele saiu de dentro dela, abriu suas nádegas e entrou profundamente soltando um longo gemido. Tanya deu um grito forte, quando mais uma vez ele bateu na sua bunda, ela arranhava a mesa, enquanto seu corpo crescia no ritmo dos movimentos fortes que ele fazia dentro dela, seu cabelo caindo estava espalhando para todos os lados. Ela sentiu o peso dele sobre ela por trás quando ele se inclinou mais perto, mudou a posição dos seus golpes e começou a meter forte e rápido.
Ele não parava, Tanya relaxou o corpo debaixo dele, sentindo prazer e dor ao mesmo tempo. Até que ele levou a mão na frente do corpo dela e deu um tapa no seu clitóris, ela soltou um longo gemido, estava próximo de ter um orgasmo.
Ele puxou o cabelo dela com tanta força, e a levou para bem próximo dele, enquanto se afundava dentro da sua bunda. A ação a levou ao limite, a dor era algo que seu corpo sempre desejou, até porque era algo que seu corpo estava acostumado há anos. Quando ela tremeu uma e outra vez debaixo dele, ele finalmente seguiu seu gemido rouco quando gozou.
Um minuto depois, ele vestiu-se e foi para o banheiro.
–Saia!
–Mas, mas, meu Rei... – Ele impediu que ela seguisse falando. Tanya sempre sabia como jogar suas cartas, especialmente depois do sexo.
–O que é?–
Ela vestiu suas roupas, preparando mentalmente como faria o pedido.
–A nova escrava...
Os olhos dele escureceram.
–O que tem ela?
–Posso ter uma sessão de treinamento com ela?
Ela fez o possível para esconder o quanto queria que ele atendesse aquele pedido. Ela mal poderia esperar para ter uma sessão com a filha do príncipe Aro.
Depois de ser escrava por três anos antes da sua fuga, ela também tinha sede por vingança. Seu desejo era grande o suficiente para dar outro orgasmo.
–Por que você quer isso?– Ele arqueou a sobrancelha.
–Bem, ela é a sua nova escrava e eu sou sua amante. Por isso, eu quero conhecê-la. Nada de coisas pesadas, eu prometo.
Ela estava mentindo.
Ele concordou secamente, hesitando um pouco, e foi para o banheiro.
–Agora, saia do meu quarto!
Tanya o observou desaparecer pela porta. Ela nunca tinha passado uma noite naquele quarto em todos os cinco anos que era sua amante, ela pensou fazendo um beicinho. Ela ajeitou as roupas e saiu do quarto. Bem, um passo de cada vez. Cada coisa no seu tempo.
