Terry
Capítulo 1 – O Ataque
Era uma bela manhã de domingo na escola de Hogwarts. O sol refletia o céu nas águas do lago, porém uma suave brisa gelada obrigava os alunos a se agasalharem.
Terry Winckle, uma garota que cursava o quarto ano, estava na Corvinal, pois era extremamente inteligente. Ela sabia feitiços de sétimo ano! Até superava Hermione Granger. Terry estava sentada à beira do lago, comendo algumas torradas de café da manhã.
Todos os alunos estavam ansiosos para ir à Hogsmead naquela tarde. Havia uma novidade na loja Zonko's Logros e Brincadeiras: uma varinha falsa, que quando alguém tentasse realizar um feitiço, ela explodia bosta.
Após comer as torradas, Terry foi à biblioteca, procurar um livro sobre astronomia e transfiguração. Ao chegar lá ela foi direto à estante de astronomia. Achou o livro perfeito para o seu trabalho. Pegou o de transfiguração e foi para a sala comunal da Corvinal. A manhã ela gastou só para fazer os trabalhos e deveres, já que à tarde estaria fora.
A sineta tocou, anunciando que todos os alunos deveriam ir ao Saguão de Entrada para o zelador Filch conferir as autorizações dos pais.
A brisa gélida do dia bateu no rosto de Terry, o que fez suas bochechas corarem.
A caminhada até o povoado foi bem tranqüila, a não ser por Draco Malfoy ter aterrorizado alguns alunos de primeiro ano.
Quando chegou em Hogsmead, a garota se direcionou à loja de penas Scrivenshft (ela estava precisando de tinta e pergaminho para seus trabalhos).
Ao entrar, já foi pegando tinta nas prateleiras, pergaminhos e uma bela pena de falcão. Entregou a uma entediada atendente.
- cinqüenta e sete sicles. – resmungou mal humorada a atendente.
A menina enfiou a mão no bolso e retirou algumas moedas de prata. Saiu da loja e entrou na loja em frente: a doceria Dedosdemel. Comprou um sorvete levitativo e delícias gasosas.
Passou no bar Três Vassouras e comprou uma garrafa de Cerveja Amanteigada.
Em seguida foi dar uma caminhada pelo vilarejo tomando sua bebida quente. De repente ela se afastou da estrada principal, estava numa parte desconhecida. Um frio intenso invadiu a alma da menina, um frio muito incomum, que apenas uma criatura poderia produzir: um dementador. Um não, vários, cerca de setenta dementadores estavam em volta de Terry. Por sorte a garota sabia o que fazer, e foi rápida: tirou a varinha do bolso e gritou:
- EXPECTRO PATRONUM!
Um cavalo prateado emergiu da ponta da varinha, e espantou os dementadores. Terry, assustada, foi procurar o professor Dumbledore. Correu o máximo que suas pernas curtas lhe permitiam. Entrou novamente nos terrenos da escola. Dirigiu-se às torres, onde se localizava a sala do diretor. Se aproximou da gárgula que guardava a sala de Dumbledore... ela não sabia a senha!
- ALORROMORA! – bradou a garota numa tentativa fracassada de abrir a passagem.
- O que está fazendo aí senhorita Winckle? – disse uma voz fria e desdenhosa que vinha de trás da garota - Sei que este não é o momento adequado pra 'bater-papo' com o diretor. Além disso, ele não está!
Terry se virou e viu o professor Snape com um sorriso desdenhoso no rosto.
- Estou dentro dos meus direitos de aluna! Onde está Dumbledore?
- Onde ele está? – disse Snape – como eu vou saber? Não é meu dever cuidar dele, mas sim dos alunos! Dez pontos a menos para a Corvinal!
Terry passou o resto do dia terminando os trabalhos. Ela ainda tinha que fazer os deveres de Feitiços.
À uma da manhã uma exausta Terry foi dormir, segunda era um dia muito agitado, como sempre fora.
