Harry Potter estava tendo estranhos sonhos à pouco mais de uma semana, desde que transformou-se em Gregório Goyle através da poção Polissuco. Era como se sentimentos e lembranças do Sonserino tivesse ficado em sua mente. Os sonhos envolviam Draco Malfoy, era algo misturado entre tesão, amor e submissão. Era como pudesse entender como Goyle seguia tão fielmente Draco. Era algo além de respeitar um líder, era uma imensa atração.
Mesmo acordado depois de mais um sonho, ficou pensativo. Será que o sentimento por Draco era dele mesmo ou de Goyle? Afinal, de vez em quando se masturbava relembrando Wood nu, mas era algo físico, sem nenhum sentimento além. Mas após aquela noite na masmorra Sonserina, pensava no liso cabelo loiro-prateado do Sonserino que lhe dava um ar imponente e ao mesmo tempo decidido; em seus olhos azuis-acinzentados, no qual imensa profundidade podia-se mergulhar e afogar-se com tamanha beleza; até na forma que voava durante o jogo Quadribol, onde parecia deslizar, e acompanhar os mais distintos movimentos da natureza a sua volta. Queria aquele corpo maior que o seu, mas não menos delicado em poder do seu toque. Harry sabia que tinha algo errado em pensar tanto no seu inimigo declarado, ainda mais por ser um menino, por isso sua raiva aumentava pelo mesmo a cada minuto, achava que odiando o tiraria de seus pensamentos, mas não fazia idéia do quão estava errado nisso.
De manhã xingou Draco diante de Rony e Hermione sem nenhum motivo, apenas para enganar si mesmo, para fingir que realmente odiava o loirinho. Mas, naquela noite apois outro sonho, não agüentou. Por impulso pegou a capa de invisibilidade e saiu da Torre Norte. Andou pelo castelo sem se preocupar em fazer barulho, apenas foi, seguindo seu puro extinto e quando pensou no que estava fazendo, já estava dentro do salão comunal Sonserino após dizer a senha "Sangue Puro".
Observou diante da lareira, Adriano Pucey, o artilheiro do time da Sonserina, beijando uma garota que Harry não conhecia. O resto dos rapazes do time estavam num canto conversando e gargalhando alto. Mas, pouco importou, e saiu a procura do quarto de Draco, e na terceira tentativa o achou.
Era um quarto grande e luxuoso, mas era sem janelas, por isso extremamente abafado. Como eles conseguiam dormir ali? Não era por acaso, que Draco dormia sem coberta apenas com sua cueca estampada com o brasão do time dos Morcegos de Ballycastle. E como se não bastasse estar ali, Harry teve a ousadia de puxa-la para baixo. O pênis de Draco não era do tamanho do Olívio Wood, nem mesmo do Fred ou Jorge, mas tinha sua beleza. Não resistindo, passou a mão no dorso nu do menino, e gostou da textura. Assim como era mais liso ao que chegava a perfeição o cabelo loiro, que lhe caia no rosto como uma cascata de águas prateadas. O observou e não agüentando mais conter os seus instintos e temendo a conseqüência de tal ato, tocou o delicado membro diante de si, que era coberto por também pelos loiros.
A mão de Draco quase encontrou a de Harry, que a tirou a tempo. Pensou que ele havia acordado, mas estava num semi-estado de consciência. Draco começou a masturbar-se lentamente. Ele estava de olhos fechados, mas Harry o ouvia sussurar:
- Sua sangue-ruim vadia me chupe. – e entre uma ou frase não entendível podia-se escutar - Mione Peluda, vem cá, gatinha.
Harry não imaginava que ele vira o que aconteceu a Hermione após tomar a Polissuco com pelo de gato. E sentiu uma raiva que poderia ser chamada por um leve ciúme ao ouvir Draco dizer aquelas palavras, seguida por uma assustadora excitação, e ali mesmo, debaixo da capa também começou a se masturbar. Os dois chegaram ao clímax juntos, e Draco finalmente despertou por completo.
E ficou sentado na cama, paralisado ao ver a porta que acabara de bater.
Notas dos Escritores:
Será que o Polissuco deixa seqüelas? Se pensar que Bartô Jr. possuía algumas características de Alastor Moody...
E prestem atenção neste trecho tirado do livro, logo após se transformar nos sonserinos no banheiro feminino: "Rony, que estivera observando Harry, disse: - Você não sabe como é esquisito ver o Goyle pensando. - Bateu então na porta de Hermione. - Vamos, precisamos ir...".
Eles tomaram o Polissuco no dia de natal, 25 de dezembro. Então, podemos dizer que este capítulo acontece nos primeiros dias de janeiro.
