Epílogo de um Amor

Capítulo Dezessete - Perigos na Escuridão.

Kagome permaneceu na caverna depois de ver InuYasha partir. Nada tinha sentido, o destino lhe havia tirado o único que lhe importava nesta vida, sua única razão de viver, de ser, de existir.

Kagome: E agora o que vou fazer sem você, InuYasha.

Permanecer na época antiga somente lhe traria más recordações, ainda mais que sem ele já não tinha motivos para ficar. Teria que regressar a sua época e tratar de continuar sua vida sem ele. Novamente as lágrimas começaram a rolar por suas bochechas.

Resignada recostou sua cabeça em uma das paredes da caverna enquanto abraçava seus joelhos aproximando-os do seu peito dirigindo seu olhar em direção ao lugar onde ambos passaram seus últimos momentos juntos.

Kagome: A dor que oprime meu peito ainda não cessou e não sei se alguma vez passará.

A dor que sentia na cabeça aumentava a cada instante, havia chorado tanto que agora sentia que sua cabeça ia explodir a qualquer momento. Seus olhos estavam inchados, se sentia muito cansada, já não tinha forças, se sentia muito fraca.

Kagome: Talvez seja por que todo o dia não provei nenhum alimento... Igualmente não tenho fome, somente estou um pouco cansada... Isso é tudo.

Fechou os olhos tratando de descansar um pouco, mas o sono lhe venceu dormindo completamente.

Shippou, Miroku, Sango e Kirara se encontravam reunidos na cabana de Kaede esperando o regresso de InuYasha e Kagome. Fazia quase dois dias que não os via e já havia começado a se preocupar. Claro, não todos, Miroku tinha em mente outra coisa.

Shippou: Por que ainda nenhum dos dois ainda não voltou nem Kagome nem InuYasha?... Será que aconteceu algo?

Sango: Shippou, não fique preocupado. Talvez a chuva tenha pegado eles no regresso e tiveram que buscar um refúgio.

Shippou: Mas isso foi ontem, já deveriam estar aqui.

Sango: InuYasha está com ela, ele jamais permitiria que lhe acontecesse algo. O mais provável é que estejam discutindo e por isso ainda não regressaram.

Miroku: Ou talvez seja que o InuYasha encontrou outra forma de diverti-se com a senhorita Kagome.

Sango: Miroku!... É um doente.

Miroku: Mas eu não disse nada, você que havia insinuado minha querida Sango.

Sango: Esquece.

Uma suave brisa penetrou na caverna onde a jovem dormia, despertando-a de seu plácido sono.

Kagome: Parece que ainda não despertei desse pesadelo.

A caverna estava as escuras, o fogo já havia se extinguindo. Olhando em direção a saída desta notou que tudo lá fora estava escuro.

Kagome: Quanto tempo fiquei dormindo?

Ainda não havia recuperado suas forças e se sentia um pouco mareada. Tratou de levantar-se lentamente, perdendo o equilíbrio se apoiou com seu braço para evitar cair.

Kagome: E agora o que devo fazer?... Os outros devem estar preocupados.

Já era muito tarde e o mais recomendável para ela era ficar e passar a noite naquela caverna, sair a esta hora era perigoso, e nas condições que se encontrava somente aumentava o risco.

O irônico de tudo isso era que apesar do perigo, permanecer aqui somente aumentava o sofrimento que estava sentindo, a pena da perda de InuYasha, seu ser amado, todavia estava presente. Kagome estava segura que a ferida nunca fecharia, que jamais poderia amar a ninguém como amou InuYasha, seu amor por ele jamais morreria.

Kagome: Não quero ficar mais um minuto aqui, mas não sei aonde ir.

Nunca havia se sentido tão sozinha e tão desamparada em toda sua vida. Não sabia o que fazer, nem aonde ir. Não podia voltar a sua época ainda, porque já não poderia voltar, a pedra já não estava em seu poder. Primeiro tinha que explicar aos outros o que havia acontecido e logo se despedir.

Kagome: Vou ter saudades de todos.

Explicar o que aconteceu não seria fácil para ela, seria como reviver tudo novamente. Voltar a viver sua perda somente a destruía mais, seu coração não poderia suportar. O que queria era esquecer.

Kagome: Tentarei voltar a aldeia onde se encontram eles. Pedirei-lhe tempo para me recompor e responder as perguntas. Eles entenderão ... Quando chegar a hora eu explicarei.

Era uma má idéia abandonar o refugio de onde se encontrava, mas Kagome não estava disposta a ficar. Tudo lá fora estava numa completa escuridão, nem uma estrela iluminava o firmamento, a lua estava ali mas parecia ter perdido seu brilho.

Lá fora o silêncio era quase absoluto, somente escutava o rangido das folhas agitadas pelo vento, havia começado há fazer muito frio. Já levava 20 minutos caminhando quando se lembrou de algo muito importante. Ela só havia seguido InuYasha quando buscaram proteção da chuva, por tanto não sabia o caminho para voltar a cabana da velha Kaede. Tão pouco poderia regressar a caverna por que não lembrava o caminho que havia tomado, e agora se encontrava no meio do bosque tremendo de frio completamente sozinha e desorientada.

Kagome: Por que não caminhei em linha reta?... Agora não sei como retornar ... Estou perdida.

Seguiu caminhando, não era conveniente ficar ali parada no meio do nada, talvez chegaria a alguma aldeia onde poderia passar a noite e na manhã pedir orientação. A pergunta era, poderia chegar a salvo?

Para Kagome cada vez se fazia mais difícil seguir adiante, por momentos tudo se via confuso e parecia que ia perder a consciência, seu corpo não lhe respondia corretamente devido a fadiga e ao cansaço.

Kagome: Somente um pouco mais.

Tratou de se sentar e descansar uns segundos antes de continuar, a idéia de desmaiar em qualquer momento lhe aterrorizava. Um estranho ruído chamou sua atenção alertando-a do grave perigo que corria, prestando mais atenção pode escutar que algo ou alguém se aproximava, assustada se levantou rapidamente e tentou correr com as poucas forças que lhe restavam.

Kagome: Não ficarei aqui para averiguar de quem são as pisadas.

Quando já não podia correr mais se deteve para recobrar o fôlego, mas novamente as pisadas se escutaram detrás dela. O medo começou a correr por todo seu corpo ao ver que não tinha escapatória, já não tinha forças para correr e com esforço poderia caminhar. Se encontrava completamente vulnerável, não tinha nada com que se defender, sem onde se esconder, logo tudo começou a se tornar negro, perdendo a consciência seu corpo caindo na terra.

Continua...

Reviews me happy!

Nota da Autora: Uma declaração para evitar confusões. Kagome não tinha comido nada desde o dia anterior. Recordam que estava falando com InuYasha e saiu correndo, logo se encontrou com Kikyou para depois regressar com InuYasha e passar o que restava do dia até o amanhecer do dia seguinte. Bom é por isso que desmaiou... E agora quem poderá salva-l�?

Nota da Tradutora se escondendoEu sei vocês devem estar pensando "Lá vem mais uma desculpa esfarrapada da tradutora de meia tigela", mas dessa vez eu não tive tempo mesmo...

Inu: Huahauhauha Tradutora de meia tigela!

Juli-chan: - ignorando – Bom... As aulas da faculdade começaram e está me deixando doida!

Inu: Você já é doida!

Juli-chan: - olhando torto para Inu - ... Sendo que fiquei completamente sem tempo.

Inu: E quando é que você está sem tempo?

Juli-chan: - pegando o livro que estava segurando e jogando no Inu (Hah não pegou –mostrando a língua)- Ah! Esqueci de avisar ... Eu tenho até o capítulo 20 desta fic e a autora ainda não o acabou e também retirou a fic da Portanto só irei traduzir até o último que ela publicou (lógico u.u). Bom eu achei o site dela e só tem até o capitulo 6 . Agora é só esperar!

Inu: Quantos meses?

Juli-chan: É melhor você ficar calado, Inu.

Inu: - levantando os braços – Ta bom!

Juli-chan: Vamos as review's!

Mu e Shaka 4ever – É claro que continuarei XD… Tenho projetos lindos! Arigato pelo comentário. Fiquei muito feliz! Beijos! Otaku-IY – Hehehe e está perto disso acontecer XD. Beijos! Obrigada ! Está perto de acabar sim, mas ainda estou esperando que a autora finalize a história. Lua – Um cheiro!

Inu: Feh! Ninguém falou de mim!

Juli-chan: Não... Você é um chato, quem iria gostar de você? (A Kagome, eu e a torcida do Flamengo!)

Inu: -baixando as orelhas- Isso é verdade? – Olhando para os leitores-

Juli-chan: Brincadeirinha!

Inu: Eu vou chamar a Kagome, você ta brincando comigo!

Juli-chan: Você ainda não viu nada.

Inu: O que quis dizer?

Juli-chan: Nada...(inocente XD)

Inu: Feh!

Juli-chan: Queria também agradecer a Yume-chan! Por está me ajudando na outra fic e nessa. Arigato, Arigato, Arigato!.

Beijos!

Arigato pelos comentários e lidas

Matta ne

Juli-chan

Março de 2005