Cap. 4: Muitas perguntas, muitas respostas
Já era semana de Páscoa e Ravenna estava sentada à beira do lago da lula gigante, com os pés na água e um caderno de anotações no colo. Uma bonita pena negra e dourada descansando entre os dedos e o gato Nossy correndo alegremente por entre as árvores e arbustos à caça de borboletas.
Vagarosamente, ela desenhava algo que parecia ser uma pessoa tocando em seu próprio reflexo em um espelho que não estava ali... Ela levou um pequeno susto quando alguém chegou por trás.
- Faz tempo, hein? -Comentou Harry, sentando-se ao lado da garota - E aí? Que 'tá fazendo?
- Oi Harry! Nada de especial... -falou estendendo o caderninho ao garoto
-Hmm... -disse, avaliando o desenho - Você tem bastante talento! - Comentou com um sorriso ao entregar o caderno à garota - Bem, estou vendo que hoje o seu guarda-costas está de folga.... - concluiu olhando para os lados, em busca de algum sinal de Malfoy, e se sentando mais perto da garota.
- Draco? Ah, ele está dormindo..
- Dormindo?! Mas já passa do meio-dia! - comentou Harry, ao ver que alguém conseguia dormir mais que ele próprio.
-É... Aproveitou o feriado para descansar um pouco... - disse, agora mais interessada em seu desenho do que no seu primo dorminhoco
- Bem, então tá... Só queria ver se você estava bem... Tchau! Tenho treino de quadribol daqui a 5 minutos! Vou lá senão me atraso!
-O.k. -disse simplesmente a garota, sem ao menos prestar atenção no que Harry havia dito.
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- Mas ao quê será que ela estava se referindo..?- Perguntava-se Draco enquanto observava a prima de uma janela do castelo. -Não dá pra entender.. Mas.. O quê é aquilo? -Gritou Draco, ao ver um vulto negro se movimentando rapidamente por entre as árvores, chegando cada vez mais perto de Ravenna que, por sua vez, estava em outro mundo, concentrada demais em seu desenho...
- Ravenna!!!!! - Gritava Draco enquanto corria pelas escadas do castelo em direção ao lago. Ao sair do castelo, viu muitas coisas acontecerem ao mesmo tempo: o vulto lançara um feitiço em direção à Ravenna, que por sua vez foi salva pelo pai. O vulto então desaparecera na floresta e a garota chorava assustada nos braços de Severus.
Draco estava imóvel. Não conseguia se mexer, nem ao menos queria... Algo muito perigoso estava acontecendo com sua prima, e ele não conseguia entender o quê.. nem ao menos o por quê... Snape teria de dar algumas respostas, querendo ou não.
Após algum tempo descançando e se recompondo do acontecido, Draco resolveu ir de encontro ao professor de poções novamente, pois agora ele tinha um bom argumento para faze-lo falar.
- Professor, preciso falar com o senhor urgentemente. -Draco estava na entrada da sala de Snape, e estava determinado a descubrir tudo que lhe era escondido.
- Se for para mais uma daquelas suas perguntas sem fundamento, eu estou ocupado demais para...
- Eu vi o que aconteceu na beira do lago. Diga-me o que está acontecendo! Quem está atrás de Ravenna? - Draco estava berrando a plenos pulmões e o professor o olhava comespanto e ao mesmo tempo admiração. Jamais alguém havia falado com ele naquele tom autoritário.
- Por quê eu haveria de contar à você o que acontece ou deixa de acontecer com minha filha? -disse d
- Porque ravenna é muito mais do que uma prima para mim! -Draco, que a essa altura já berrava com todas as forças que tinha, realmente se surpreendera com o que havia dito. Mas tinha de admitir que era verdade. - Ravenna é muito mais do que uma prima para mim... E não quero que nada de ruim aconteça com ela... Vou protegê-la e defendê-la com minha própria vida se necessário! Ela mesma me pediu para protegê-la!! Mas, por favor, conte-me o que se passa com ela!
-Sente-se, e lhe direi tudo. Porém, isso não sairá por essa porta, ouviu garoto? E saiba que é muito mais complexo do que podes imaginar... Nem sei o por que de te falar isso, mas tudo bem. Sei que não tenho escolha mesmo.
"Há muitos anos, nos meus tempos de Comensal, atacamos uma poderosa família bruxa aliada de Dumbledore. Foi um massacre. Muitos dos nossos morreram, mas como estavamos em vantagem numérica, ganhamos o combate. Após esse confronto, fomos, divididos em duplas, vasculhar as alas da mansão. Dois foram para o leste, dois para o oeste, dois para o sul e eu sozinho para o norte. Ao chegar em um dos cômodos principais, vi uma mulher caída no chão com uma criança no colo. Quando apontei a varinha, ela simplesmente disse que já sabia que iria morrer no momento que teve essa criança, e já estava preparada. Porém, não queria a morte da filha, e implorou para que eu tomasse conta da criança. Disse que a garota essa era única coisa que tinha valor em sua vida, e não se conformaria se ela perdesse a vida. E não consigo explicar como, mas eu peguei a criança dos braços da mulher que, por sua vez, me agradeceu e caiu morta aos meus pés. Logo após isso, desaparatei da mansão. Uma semana passada, eu me aliei a Dumbledore."
- Mas.. a criança... por acaso ela é... - Draco tentava escolher bem as palavras, mas estava abobalhado demais para conseguir completar a frase.
- Sim. A criança é Ravenna. Sua prima. Ou quem você acreditava que fosse sua prima.
- Espera... uma coisa eu não entendi disso tudo! Se Ravenna não é sua filha, é filha de alguém que foi aliado de Dumbledore, ela não deveria ser uma Grifinória? O chapéu seletor disse algo como "o sangue que corre em suas veias é mais forte que qualquer uma de suas qualidades". Que sangue é esse?
- Ora, Draco...Por acaso você se esqueceu que uma criança precisa ter um pai e uma mãe? O pai dessa criança não é ninguém mais do que o próprio Lord das Trevas.
O garoto Malfoy já não compreendia absolutamente nada.
- Lord das Trevas tinha uma filha?! Mas então porque ele queria matá-la? Isso não faz sentido, professor!
- Faz muito mais sentido do que você pode imaginar... Voldemort não conseguia ver essa frágil garotinha como "Imperatriz das Trevas". Ele sabia que ela não teria um coração duro o bastante para matar sem piedade, e acabaria por arruinar tudo aquilo que ele conseguira: o medo e o respeito das pessoas. Então, ao invés de ver sua vida arruinada, preferiu ver sua filha morta. Ela e toda a família da mãe, que eram traidores, aliados de Dumbledore.
- Que coisa.. horrenda.. -Draco estava branco como a neve e a voz lhe falhava. Mas não sabia o por quê de estar assim afinal, era de Lord Voldemort que estavam falando.
- Estarrecedora, tenho que admitir. E tenho que dizer que foi muito bom manter o segredo de Ravenna durante tanto tempo... Creio que nem o próprio Lord sabia que a criança ainda vive.
- Mas, então, como ele descobriu? E as pessoas que estão atrás de Rinny são comensais?
- Ele deve ter sentido a magia de Rinny no momento que ela despertou... E sim, são comensais... Aquele que a atacou na beira do lago era Mcnair. E não me pergunte como ele conseguiu entrar em Hogwarts... Nem eu mesmo consigo entender... Malfoy, a mente de Ravenna foi alterada novamente. Mais do que nunca você precisa protegê-la. Ensine para ela alguns feitiços de defesa e ataque, não a deixe sozinha um segundo sequer pois, se conseguiram entrar na floresta, logo entrarão no castelo. Malfoy, proteja Ravenna Snape, ou melhor, Ravenna Ridlle antes que seja tarde demais!
fim do capítulo 4
By Kura: Ai Ai.. espero que agora tenha dado para explicar a história melhor.. Tah, não me matem.. Tah estranho sim do nada Voldyezinho (putz!) te uma filha.. Mas que se foda-se... eu acho legal.. xDDD
E sobre os reviews: valew /o/o fiko tri contenta de sabe q vcx tao curtindo minha fic!! bjundas!! E MANDEM REVIEWS!! .
