Estranhos Desejos

Autora: Evil Kitsune
Co-autora: Yoru no Yami


Avisos: Fanfic yaoi lemon, não gosta não leia.
Pares: Aya x Omi / Yohji x Ken
Classificação : Yaoi, Lemon, Bondagem, Sex Toys e um pouco de Romance
No final da fic terão algumas explicações e dedicatórias, peço que leiam com carinho.
Weiss Kreuz infelizmente não me pertence, se fosse meu, eu seria rica e extremamente feliz.
Capítulo 02 - Sobre chás e dominação

Omi pegou a mistura de ervas em um vidro pequeno com um líquido transparente, era tudo que precisava para fazer com que Aya adormecesse em poucos minutos. Ele desceu as escadas e foi para a cozinha se encontrando com o ruivo que tinha acabado de deixar a floricultura. Omi sorriu para ele e seguiu em direção ao fogão aquecendo a água para o chá. Aya olhou para o pequeno e decidiu tomar um banho antes de ajuda-lo com o jantar. Omi viu o objeto de seu desejo seguindo em direção a escada e aguardou alguns minutos antes dele mesmo subir e rumar para o quarto enquanto a água fervia.

Omi foi até seu quarto e pegou a sacola que havia deixado preparada, depois foi até o quarto do ruivo enquanto o mesmo estava no chuveiro. O loiro escondeu a sacola embaixo da cama, pois sabia que Aya não olharia lá. Ele ainda ajeitou algumas coisas para ganhar tempo, pois não sabia durante quando tempo a mistura funcionaria depois que Aya adormecesse.

Aya sentia a água morna escorrer por seu corpo, ele estava curioso em saber o que Omi estava aprontando, sabia que o loiro estava planejando alguma coisa, eles já estavam juntos a tempo suficiente para que Aya reconhecesse pequenas alterações no comportamento do pequeno. A forma de mexer no cabelo, o jeito de falar. Sem contar as horas em que o loiro ficara em frente ao computador, realizando pesquisa sobre alguma coisa relacionada a alguns cursos em que tinha interesse, pelo menos fora a desculpa dada.

"O que ele está aprontando? Vou perguntar a ele depois do jantar"

Aya desligou o chuveiro e enrolou a toalha na cintura para ir ao quarto trocar de roupa. Como Ken e Yohji não estavam em casa ele não tinha que se preocupar em sair vestido do banheiro. Omi ouviu o som do chuveiro desligando e correu para a cozinha antes que Aya saísse, precisava dar o chá ao ruivo antes que ele deixasse o quarto e precisava que ele permanecesse ali senão não conseguiria levar seus planos adiante.

Ele pegou a água quente, misturou as ervas e colocou na xícara que pertencia ao ruivo junto com o sonífero, também fazendo uma xícara de chá para si mesmo. Colocou as duas em uma bandeja e subiu para o quarto do ruivo. Encontrou Aya vestindo a camisa quando entrou com as duas xícaras fumegantes. O ruivo sorriu e retirou a bandeja de suas mãos colocando-a sobre a cômoda antes de puxa-lo pela cintura e esmagar seus lábios em um beijo quente e molhado.

Omi sentiu-se derreter diante do beijo, se Aya não o estivesse segurando certamente teria caído no chão pelo fato de não sentir mais suas pernas. Sentiu a mão de Aya deslizar por dentro de sua blusa acariciando sua pele e a deixando quente, gemeu o nome do ruivo ao sentir os lábios dele em seu pescoço.

Aya...

MMmmmm...

Aya adorava ouvir Omi gemer seu nome, isso o excitava. Levar o pequeno ao delírio, ouvi-lo gemer seu nome enquanto seu membro o penetrava, era capaz de minar sua sanidade. Ele sentiu as mãos de Omi em suas costas, os dedos pressionados em sua carne... como desejava toma-lo agora mesmo e faze-lo gritar sem medo seu nome.

Omi eu preciso...de você.

Aya-kun...

Omi tentava manter sua mente no plano, mas era quase impossível com Aya o beijando daquela forma, suas mãos o tocando e penetrando em sua roupa. Ele tentou respirar ao sentir as mãos de Aya entrarem em seu short e apertarem suas nádegas, foi quando ele sentiu o cheiro do chá. Procurou afastar-se dele, antes que sucumbisse ao desejo de deixá-lo continuar a exploração em seu corpo.

Ao sentir as mãos de Omi, empurrando-o, Aya parou e o olhou. Seus olhos estavam estreitos e aguardavam uma resposta.

O chá vai esfriar Aya, além do mais eu quero tomar um banho e ficar...cheiroso.

Aya olhou para Omi. Era verdade que eles haviam trabalhado a manhã toda e que Omi deveria querer tomar um banho para se refrescar, ele olhou para as duas xícaras sobre a cômoda, o líquido já deveria estar morno. A contragosto, balançou a cabeça ganhando um sorriso de Omi. O loiro ajeitou as roupas e foi até a cômoda, pegou a bandeja e sentou-se na cama de Aya, aguardando que ele fizesse o mesmo. Sem opção, o ruivo caminhou até sua cama e sentou-se em frente à Omi que lhe entregou sua xícara. Ele olhou desconfiado para o conteúdo esverdeado, aspirando o cheiro, que para sua surpresa, não era um cheiro desagradável.

Notou que a xícara de Omi possuía o mesmo líquido verde e olhou novamente para sua própria xícara, voltando a olhar para Omi que levava a bebida aos lábios.

Omi torcia para que Aya tomasse, sabia que o ruivo não gostava muito de chá apesar de sempre toma-lo em sua companhia, mas agora o vendo analisar a xícara em suas mãos parecia que o ruivo tinha receio de beber seu conteúdo.

É um chá de ervas Aya. A moça da loja me disse que é ótimo para repor energias e serve também como um estimulante.

Aya o olhou com as sobrancelhas arqueadas e Omi que ficou vermelho. Então a coisa verde que Omi queria que ele bebesse era um estimulante, bem, talvez fosse interessante tomar o que o pequeno lhe oferecia. Com um sorriso nos lábios Aya tomou um gole, o chá tinha um gosto estranho, mas não era de todo desagradável, ele bebeu todo o conteúdo da xícara a depositando novamente na bandeja e se recostando na cabeceira da cama, enquanto via o loiro beber o conteúdo de sua própria xícara.

Então isso é um estimulante. Acha que precisamos de algum, Omi?

Omi ficou vermelho e sorriu maliciosamente para Aya. Se ao menos o ruivo imaginasse o que ele tinha planejado...

Com um suspiro, depositou sua xícara na bandeja e depois a colocou no chão antes de engatinhar até Aya. Ele puxou as pernas do ruivo e Aya o ajudou e se deitou da forma como Omi parecia querer que ele fizesse. Omi sorriu e sentou-se nas pernas do ruivo, passando suas mãos sobre o tórax dele. O loiro precisava de tempo até que o sonífero começasse a fazer efeito, portanto fez Aya ficar deitado e relaxado torcendo para que o sonífero agisse mais rápido.

Aya observava Omi com o interesse, o loiro não parecia estar com pressa para sair. Ele explorava seu corpo devagar com as mãos, massageando seus pés devagar. Os olhos azuis o olhavam disfarçadamente, aguardando o momento em que ele adormecesse. Para ajudar, Omi se levantou e colocou um cd de relaxamento, isso fez com que o ruivo o olhasse desconfiado, pois não se lembrava de ter esse cd ou de já tê-lo visto.

De quem é esse cd?

Hã..ele veio com o chá.

Chá estimulante com cd para dormir.

Omi sorriu e continuou a massagem nos pés de Aya, que parecia estar ficando sonolento. Procurou ignorar o que o ruivo havia dito, pois não havia planejado nenhuma desculpa plausível para o cd e deveria ter imaginado que Aya falaria sobre o mesmo. Foi com felicidade que ouviu a voz de Aya soar meio pastosa seguida de um bocejo, isso indicava que o chá já estava surtindo efeito finalmente.

Omi, você não disse que ia tomar banho?

Já estou indo, Aya-kun.

Aya tentava manter os olhos abertos, sentia-se sonolento por algum motivo. Talvez fosse a massagem ou a música calma, mas o fato era que ele não estava conseguindo ficar acordado. Omi olhou para o ruivo com um sorriso e se levantou devagar ao ver Aya fechar os olhos e sua respiração diminuir o ritmo. Ele sorriu e decidiu sair, logo Aya estaria dormindo tranqüilamente e ele poderia seguir com seu plano.

Quase três horas depois...

Aya abriu os olhos ligeiramente, mas parecia que tinha alguma coisa amarrada em seus olhos, ainda sentia-se um pouco sonolento e não compreendia perfeitamente o que estava acontecendo.

Acordou, Aya-kun.

Ele ouviu a voz de Omi e tentou se mover, mas por algum motivo não conseguiu faze-lo. Parecia que estava preso, seu braço, suas pernas. Sentia que suas pernas estavam amarradas e afastadas uma da outra, seus braços estavam amarrados no alto de sua cabeça e pareciam suspensos. Omi viu Aya se mexer e soube que o ruivo havia acordado, o sonífero havia funcionado perfeitamente. Aya dormira por quase três horas, tempo suficiente para que ele preparasse o cenário. Ele amarrara Aya da forma como havia pesquisado e tinha praticado durante as últimas duas semanas, sabia que o ruivo não escaparia das cordas, a menos que usasse uma faca ou sua katana e no momento, ela não se encontrava ao alcance do ruivo.

- Omi, o que está fazendo?

Ele ouviu a voz de Aya soar ligeiramente irritada, sabia que ele não gostava de se sentir assim, submisso e subjugado, mas ele mostraria a Aya que ser submisso também tinha suas vantagens e prazeres.

O que você acha que estou fazendo, Aya?

Omi se levantou e caminhou até o ruivo que se debatia tentando soltar os braços. Sentou-se ao lado de Aya, lambendo os lábios do ruivo e os sugando, viu quando a pele clara do ruivo se arrepiar e deu um meio sorriso. Ele pressionou a língua contra os lábios dele, deslizando-a sobre os dentes brancos. Aya tentava a todo o custo se manter indiferente à língua de Omi e ele teria conseguido se o loiro não tivesse deslizado uma das mãos até seu mamilo e começado a estimulá-lo com pequenos beliscões e torções. Aya entreabriu os lábios e sua boca foi invadida pela língua de Omi, ele enrijeceu ao sentir a língua explorar sua boca quase como se quisesse sufocá-lo com ela.

Omi sentou-se sobre o quadril de Aya e começou a mover-se devagar sobre o membro dele sem nunca deixar de beijá-lo e atacar seu mamilo com as mãos. Aya sentia o ar faltando de seus pulmões, quando Omi interrompeu o beijo. Ele respirava pesadamente, ouviu a voz rouca de Omi em sua orelha, o hálito quente, a voz baixa e sedutora do pequeno que o fez arrepiar-se por completo.

Lembra, Aya, que você me prometeu há algumas semanas que eu poderia comandar as coisas? Mas você não cumpriu com sua parte. Então eu decidi que deveria ensinar algumas coisas a respeito de você manter a sua palavra.

Omi...

Eu...prometo...que serei...gentil.

Aya sentiu uma excitação ao ouvir as últimas palavras sairem dos lábios de Omi, segundos antes de sentir a língua quente em sua orelha, ele ofegou ao ter o lóbulo sugado e mordido pela boca do pequeno. Não sabia o que Omi tinha em mente, mas tinha a completa noção de que seria maravilhoso. O loiro levou sua mão até a venda que cobria os olhos violetas, a retirando. Encontrou o azul dos olhos de Omi e deslizou seus olhos pelas formas do loiro que estavam cobertas por uma calça preta e uma blusa da cor azul cobalto, que se moldava com perfeição às formas perfeitas do pequeno. Aya sentiu seu membro responder a imagem a sua frente.

Omi se levantou e retirou o lençol que cobria a nudez de Aya caminhando devagar, ciente que tinha o olhar do ruivo preso a seu corpo. Ele sentou-se na cadeira que colocara no pé da cama, sentando-se no alto do encosto. Aya se permitiu então observar seu corpo e descobrir o que Omi havia feito com ele.

O que?

Omi riu da expressão de incredulidade no rosto de Aya.

É Shibari.

Shibari?

Ou Bondage como é conhecido.

Aya olhou surpreso nunca imaginou que Omi conhecesse esse tipo de coisa.

Onde aprendeu Bondage?

Eu pesquisei na rede. Não imagina a quantidade de informações existentes sobre o assunto, existem sites muito interessantes.

Aya olhou novamente para seu corpo, tentando descobrir um meio de se soltar. Suas pernas, pés e cintura estavam amarradas com corda; ela passava por cada uma de suas pernas dando voltas, onde na altura de cada uma das coxas existia um nó que a mantinha firmemente presa ao gancho colocado em baixo do estrado da cama. Depois uma das pontas subia até sua cintura onde de cada lado existia um outro nó de onde partia uma outra corda que circundava a cama o mantendo preso pela cintura e restringindo seus movimentos à zero, no entanto sem machucá-lo. A outra ponta prendia e mantinha os pés abertos paralelamente as pernas flexionadas, que eram presos ao pé da cama.

Seus braços também estavam amarrados com cordas, sendo que elas partiam de um suporte de metal de mais ou menos cinco centímetros de comprimento preso na parede, ele moveu os braços e viu que a corda deslizava pelas roldanas do suporte, não permitindo que ele abaixasse os braços, os mantendo suspensos acima da cabeça.

"Como ele colocou isso na parede?"

Havia quase uns quinze centímetros de corda que pendiam das roldanas e caíam pela parede. As cordas, pelo que parecia, deveriam ter uns 10 mm de espessura, e o material deveria ser de algodão ou algum tipo de juta. Olhando para seu corpo, tentou se lembrar de quando retirara as roupas que colocara depois do banho. Como ele fora parar nessa situação? Não se lembrava de absolutamente nada, ele tomara banho, colocara suas roupa e Omi aparecera.

"Como ele conseguiu fazer isso? Eu estava colocando minha blusa, ele entrou eu retirei a bandeja de suas mãos...a bandeja...o chá. Deve ser o chá."

Aya olhou novamente para Omi que apenas o observava sem dizer nada. Seu olhar uma mistura de luxúria e divertimento. Aya sentia-se exposto sob aquele olhar, a forma como Omi o observava era como se fosse devora-lo inteiro e isso o excitou, mas ele precisava ter a certeza de como Omi o havia colocado nessa posição.

Omi.

Sim, Aya.

Não era um estimulante, não é?

Aya viu Omi sorrir e logo depois começar a rir, sua risada cristalina ecoando pelo quarto. Ele sacudiu a cabeça antes de descer da cadeira, subir na cama e sentar-se no meio de suas pernas, enquanto deslizava sua mão por toda a extensão de sua perna até a ponta dos dedos.

Não.

O que era?

Huumm... sonífero e sedativo natural.

Sonífero e sedativo natural...

Eu pesquisei sobre algumas ervas e descobri que misturando algumas delas, pode-se fazer uma pessoa adormecer por algumas horas. Claro que o efeito é acelerado adicionando sonífero a mistura auxiliando no relaxamento do corpo e a posição do mesmo, a mistura tende a funcionar mais rapidamente.

Por quanto tempo eu dormi?

Quase três horas.

E o que você pretende fazer agora que conseguiu me prender?

Você vai ver, Aya.

Omi deslizou suas mãos pelas pernas de Aya, parando-as sobre as coxas do ruivo, apertando-as ligeiramente, antes de se levantar e procurar por alguma coisa no chão. Ele se abaixou e pegou a sacola que tinha deixado embaixo da cama, anteriormente. Mostrou dois objetos a Aya, um deles o ruivo reconheceu como um anel peniano de couro e látex, e outro objeto de um material que parecia ser borracha. Omi se dirigiu novamente para o meio das pernas de Aya. A ereção do ruivo despontava gloriosa entre suas pernas, o loiro lambeu os beiços ao ver o membro ereto e fechou os olhos por um instante ao imaginar-se sendo preenchido pelo membro inchado a sua frente.

Ele gemeu ligeiramente e por um momento pareceu esquecer o que tinha em mente.

Aya observava as reações de Omi, o loiro parecia perdido em seus pensamentos, a face corada, a respiração descompassada, podia imaginar o que ele estaria pensando. Ao ver Omi abrir os olhos, encontrou seu olhar repleto de desejo, e sabia que tinha um olhar parecido com o dele.

Omi pareceu lembrar de alguma coisa e se debruçou sobre a perna de Aya para pegar um tubo de KY na sacola, ele sorriu e rompeu o lacre espalhando um pouco do lubrificante nas mãos, tomou o membro de Aya cobrindo com o lubrificante. Devagar, foi subindo até a ponta, descendo até a base. Aya gemeu ao ter seu membro tocado pelas mãos pequenas de forma tão lenta, elas desciam pressionando levemente o membro já intumescido.

Ao ver que o membro já se encontrava devidamente lubrificado, Omi sorriu, seu sorriso um misto de luxúria e contentamento. Pegou o objeto de borracha passando um pouco de lubrificante na parte interna, encaixando-o no membro de Aya que tinha a pele do corpo coberta por uma fina camada de suor, o objeto deslizou sem muita dificuldade. O aparato possuía um fio ligado a um pequeno controle e um tubo ligado a uma seringa.

Aya tentou não ofegar ao sentir o objeto deslizar sobre seu membro o cobrindo, o tubo onde seu membro foi colocado possuía pequenos nódulos em toda a extensão, ele não saiba que tipo de objeto era esse, não se lembrava de alguma vez ter visto algo parecido. Ele viu Omi segurar a seringa com uma das mãos e o controle com a outra.

Sua punição começa agora Aya.

Unindo os gestos às palavras, Omi ligou o aparelho em uma velocidade baixa enquanto bombeava a seringa, ele viu Aya gemer seu nome e um sorriso brilhou em seu rosto.

Oomi...

Eles chamam isso de sugador, eu acho que você já sabe o porquê não é, Aya?

Ouvir Omi falar de uma forma tão séria e levemente autoritária, fez seu membro endurecer e se pressionar ainda mais contra os nódulos internos do tubo, mas o que o desconcertou foi sentir a vibração e a sucção do aparelho em seu membro. Por Deus onde ele havia encontrado aquilo? Aya sentiu a vibração aumentar indicando que Omi aumentara a velocidade do aparelho. Aya queria se mover, mas suas pernas haviam sido amarradas o impossibilitando qualquer movimento, ele estava a mercê dos caprichos e planos de Omi.

Dizem que ele simula o sexo oral. Você acha que o aparelho é melhor que a minha boca...Aya-kun?

Omi aumentou a velocidade e pressionou mais rápido a seringa aumentando a sucção. Via Aya tentar se mover, mas ele estava preso na cama pelas cordas, também viu as mãos do ruivo crispadas segurando corda amarrada em seus pulsos. Ele procurava falar baixo e devagar, dando a sua voz uma entonação sensual. Aya nunca pensara que sentiria tamanho prazer, as sensações provocadas pelo aparelho, unidas à voz de Omi o estavam enlouquecendo. Não...os lábios de Omi eram incrivelmente melhor que o sugador, sentir a caverna úmida e quente engolfar sua ereção não podia ser comparada ao aparelho. Realmente ele causava as mesmas sensações provocadas por uma estimulação oral, mais nada substituiria o prazer de ter o chibi o sugando, a língua subindo e descendo por seu membro...nada.

Na..não...seus lábios...são..aaahhhh...muito...muito melhor.

Bom saber disso, mas eu ainda tenho outros planos para você, Aya-kun.

Omi diminuiu a velocidade do aparelho o retirando, ele ouviu Aya resmungar e sorriu. Era tão raro ver o ruivo perder a cabeça dessa forma, ele viu o membro inchado, o líquido branco começando a vazar da glande. Com prazer, abocanhou o membro, fazendo com que o ruivo gritasse seu nome tamanho o prazer.

Omi!

Omi continuou a subir e descer sobre a rigidez de Aya, sem parar. Devagar, pegou o outro objeto que colocara no bolso e o colocou no membro do ruivo para que ele não ejaculasse. Aya gemeu ao ser privado do gozo, Omi havia colocado o anel peniano nele, o anel de couro prendia seu escroto enquanto a parte em látex pressionava a base de seu membro impedindo que ejaculasse.

Omi...por favor...

Por favor..o que Aya-kun?

Omi colocou o membro do ruivo novamente na boca sugando a ponta devagar, suas mãos passeavam livres pelas pernas abertas de Aya, seguindo até o meio de suas nádegas e voltando. Até o momento Omi não havia tirado suas roupas e sua calça já se encontrava estufada e seu membro apertado, implorando por libertação. Ele decidiu levar o ruivo ainda mais perto da insanidade e dar a si mesmo a libertação que seu membro pedia.

Aya sentia seu corpo arder em desejo, seu membro estava tão duro que chegava a ser doloroso. Foi com frustração e um certo alívio que sentiu que Omi deixava seu membro em paz, ele nem ao mesmo se lembrava de quando tinha fechado os olhos. Os abriu para encontrar Omi em pé sobre a cadeira.

Assim que Aya abriu os olhos, Omi começou a se despir. Retirando lentamente cada uma das peças que vestia, ele retirou a blusa passando as mãos sobre o peito lentamente, detendo-se nos mamilos estimulando-os devagar, torcendo-os imaginando que eram as mãos de Aya que o tocavam. Correu a outra mão por sobre a calça esfregando sua rigidez enquanto mantinha seu olhar em Aya.

Aya jamais imaginou que Omi pudesse ser tão criativo e conseguisse domina-lo de forma tão excitante e surpreendente. Ele mantinha seus olhos no pequeno, que agora retirava sua calça mostrando que não estivera vestindo nada por baixo delas. A ereção de Omi despontava maravilhosa entre as pernas. Aya pensava como seria ter o membro dele em sua boca e sentir o sabor de seu gozo descer pela garganta. Gemeu e seu membro doeu em resposta.

Omi ouviu Aya gemer, as íris ametistas estavam tão escuras que poderiam facilmente passar por outra cor. Aya viu o pequeno descer da cadeira e pegar algo no chão escondendo atrás das costas. Com habilidade Omi subiu na cama sentando-se no abdômen de Aya ainda mantendo as mãos nas costas.

Omi...

Sim, Aya-kun.

Eu quero prová-lo.

Aya...

Omi se levantou na cama virando-se de forma que suas nádegas ficassem voltadas para Aya e ele ficasse de frente para o membro do ruivo. Aya sentiu um tremor de antecipação percorrer seu corpo, viu algo branco nas mãos de Omi, mas não conseguiu perceber o que era, sua mente estava voltada para as nádegas claras e macias próximas ao seu rosto. Ao ver Omi se ajeitar se aproximando ele lambeu as bolas do loiro e a entrada entra as carnes macias.

Omi teve que se segurar nas pernas de Aya para não cair sobre ele tomado pelo prazer da inesperada lambida em seu corpo. Esfregou-se contra o rosto do ruivo que passava sua língua nos lugares que conseguia alcançar. Aya ouviu Omi gemer seu nome, extasiado pelo prazer e pela intensidade da situação.

Aya...

Omi...

Ao ouvir seu nome saindo roucamente dos lábios de Aya, Omi dirigiu sua ereção aos lábios do ruivo que a engolfou, como Aya estava amarrado era Omi quem teria que controlar os movimentos de seu membro nos lábios do ruivo. Ele subiu e desceu até que sua ereção tocasse fundo na garganta de Aya. O ruivo procurou engolfar completamente o membro que preenchia sua boca, ele sugava com ardor, sentindo-se excitar cada vez mais. Seu membro doía preso pelo anel que o impedia de alcançar o orgasmo, ele sentiu algo suave passar na ponta de seu pênis causando uma sensação quase irreal, mas extremamente prazerosa.

Omi sentia o prazer se intensificando, sabia que não agüentaria muito tempo, seu corpo já demonstrava sinais claros de que logo alcançaria o ápice do prazer. Ele jogou a pena no chão e segurou nas pernas do ruivo acelerando os movimentos na boca de Aya, ele gritou o nome do ruivo quando o prazer o assaltou.

Aaaaaaaahhhhhh...Aya.

A semente de Omi invadiu os lábios de Aya que procurou engolir todo o gozo do loiro, ainda assim o liquido branco escorreu pela boca banhando seu pescoço e a cama embaixo de si. Omi tentou não despencar e sufocar Aya com seu membro que ainda permanecia, agora flácido, na boca do outro, ele se obrigou a virar e beijou os lábios de seu amante. Lambendo o gozo que escorrera pelo pescoço deste. Aya sentia que morreria se não gozasse logo, ele precisava de alívio e logo!

Omi...aaahhhhh, por favor...eu preciso...preciso gozar.

Omi sabia que já havia comandado a situação tempo suficiente, ele não queria de forma alguma prejudicar o membro de seu amante, então, se debruçou sobre o corpo do amante, pegando a faca que deixara reservada, cortou primeiro a corda que prendia seu braço esquerdo, depois se dirigiu ao direito. Na posição em que se encontrava seu membro ficava próximo aos lábios do ruivo. Ele sentiu a língua de Aya na ponta de seu membro que começou a se excitar novamente, enquanto tentava se concentrar em cortar a outra corda sentiu um dedo invadir-lhe a intimidade. Ele soltou a outra mão e sentiu as duas mãos de Aya em seu corpo, uma delas manipulava seu membro a outra invadia seu canal com dois dedos.

Aaaaaahhhhhhhhh...

Omi se preparava para cortar as cordas que prendiam as pernas de Aya, mas foi impedido.

Por favor...

Omi entendeu que Aya não agüentaria muito tempo, e concordou. Ele retirou os dedos de Omi, e o pequeno retirou o anel peniano que prendia sua rigidez. Seu pênis ainda se encontrava lubrificado, por isso Omi procurou alojar o membro excitado em seu canal, ele sentiu o ruivo gemer e apertar sua cintura marcando a pele clara. Omi desceu devagar sobre o membro parando ligeiramente para respirar quando sentiu-se preenchido por completo. Aya olhou para o rosto corado de Omi, os cabelos úmidos grudados em sua testa, ele estava tão lindo.

Você... está.. bem?

Aya tinha dificuldade em falar com seu membro apertado pelo canal de Omi. Ele tivera que fazer um esforço sobre-humano para não gozar ao adentrar no canal tão estreito. Sabia que o fato de não ter preparado Omi devidamente para o receber, poderia machucar o loiro e isso era tudo que não desejava.

Omi abriu os olhos e sacudiu a cabeça antes de se mover sobre Aya. O ruivo jogou a cabeça para trás ao sentir a deliciosa fricção, sabia que não duraria muito, mas não queria vir sozinho. Com vigor, começou a estimular o membro de Omi para que ele ganhasse vida, ao mesmo tempo que o loiro descia com vontade sobre sua ereção, e ele o estimulava com a mão na mesma velocidade.

Em poucos minutos Aya atingiu o orgasmo e gozou forte, jorrando sua semente no canal de Omi. Ele nunca tivera um orgasmo tão intenso. Espasmos violentos percorreram seu corpo segundos antes de sentir sua semente escorrer por entre as pernas de Omi. Não tinha forças para nada naquele momento, a não ser ficar ali parado, seu corpo estava entorpecido pelo prazer que o assaltara, ainda sentia cada parte do seu corpo tremendo.

O loiro jorrou sua semente entre as mãos de Aya ao sentir o ruivo alcançar o orgasmo antes dele, havia sido intenso para ambos. Omi se deixou cair sem forças nos braços de Aya que o beijou no alto da cabeça enquanto sorria e murmurava no ouvido do loiro.

Acho que eu deveria deixá-lo comandar a situação mais vezes.

Eu disse que ainda ia surpreendê-lo, itoshi.

Nem imagina o tanto – e sorriu para ele.

Quando eles conseguiram se acalmar e encontrar energia para se mover, Omi retirou as cordas que mantinham o ruivo ainda preso. Aya jogou-as no chão e pressionou Omi contra a cama, pegando-o de supresa, esfregando-se contra ele e sussurrando em seu ouvido.

Acho que você merece um castigo por me amarrar na cama Omi. E estou mais do que disposto a castigá-lo agora.

Omi sorriu em expectativa segundos antes de ter sua boca invadida pela língua de Aya. O restante da noite prometia ser maravilhosa, talvez ele devesse pesquisar mais algumas coisinhas na internet.

Owari


Explicações:

Bondage: na verdade conforma as práticas de escravização. Popularmente usado para referir-se a atividades de imobilização com cordas, lenços, algemas de couro ou metal, tornozeleiras, "spread bars" (barras de alargamento que servem para manter pernas e braços abertos visando à imobilização do(a) parceiro(a)).
Bondage e Shibari: são duas técnicas de amarração, que têm por objetivo imobilizar o parceiro e possibilitar que ele seja dominado.
O bondage impede que o parceiro se movimente livremente, facilitando a dominação.
O shibari é bondage japonês, que além de imobilizar o parceiro também deixa a marca das cordas em seu corpo. ( aqui na fic a intenção não foi deixar marcas, apenas imobilizado )
Para os praticantes de BDSM, a principal regra é sempre respeitar os limites do outro e o momento em que ele deseja parar.
Bolinhas Orientais ou Tailandesas: Geralmente um cordão com algumas bolinhas de tamanhos variados ou iguais, ele pode também variar, com apenas duas ou três bolinhas maiores, ou então ser de silicone, que o deixa firme, na ponta tem uma argola que serve de puxador.
Flog: é um tipo de chicote com varias tiras de couro. Se as tiras estiverem trançadas é chamado de rabo de gato.
Anel Peniano: Anel feito em couro, ou silicone, usado na base do pênis para retardar a ejaculação, alguns vem com uma parte onde se prende o escroto também.
Sucção: pode ser de pele ou dos orgãos genitais. Realizado com o auxilio de uma bomba de vácuo manual ou eletro-mecânica. Pequenos copos de vidro ou plástico, conectados por tubo plástico e aplicados nos seios, genitais femininos ou masculinos.
Cordas: Boas opções são as de 6, 8 ou 10 mm. Cordas muito finas podem machucar e deixam sinais que demoram a sair. Os materiais podem ser algodão para marcas que saem logo; juta, que é usada em Shibari (Bondage japonês) , ou polipropileno,

Sobre Bondage: (acessem sem os espaços)
http/ gianfilho . sites . uol .com . br
http/ www . sexyhot . com .br / Hot / outros / 0,19125,HOC0-2924,00 . html

Acessórios pesquisados em sites de sex shop:(acessem os links sem os espaços)
http/ www .erosmania .com .br
http/ www .007sexshop . com . br
http/ www . sextoy . com . br


Agradecimentos:

Antes de tudo devo agradecer a Yoru no Yami, que além de minha filha na net, é minha consultora pedagógica sexual, com graduação em Harvard e assessora para assuntos aleatórios. E sem ela acho que essa fic ainda estaria parada. Pois o primeiro lemon estava parado no meio, e como ela estava pesquisando sobre o assunto BDSM para uma fic sua ( leiam Alma Gêmea de Gundam Wing ), me ajudou a terminar o primeiro lemon e fez o segundo. Essa fic foi começada em Abril ou Maio de 2003, mas ai eu não conseguia escrever mais nada dela, e a Yoru leu o que eu havia feito e me presenteou com sua ajuda, por isso acho mais que justo ela ser a co-autora da fic. Yoru, obrigada por tudo mesmo, de coração.

Agradeço a Suryia Tsukiyono, que betou o primeiro capítulo para mim.

A Dee chan, vai meu agradecimento também, por betar o segundo e último capítulo.

Agradeço a todos que me incentivaram a terminar a fic e a todos que leram. Me perdoem não citar nomes, pois a lista seria enorme, mas saibam que adoro todos vocês pelo apoio.

Essa fic foi terminada exatamente no dia 04 de Julho, aniversário do Aya Fujimiya de Weiss Kreuz, o personagem que mais adoro, ainda mais se estiver com o Omi Tsukiyono

E também ofereço a todos que me ajudaram e apoiaram e a todos amigos da net, obrigada pelo carinho e amizade, espero que gostem da fic.


Por Evil Kitsune e Yoru no Yami
Julho 2004