Qual o motivo da morte de Sherlock Holmes?

Breve observação da autora: Oiii... Tchau! (Muito breve, por sinal).

Bem, não é apenas isso! Para os poucos leitores que leram a observação passada e notou um tremendo erro, não achem que sou uma burra. Eu não sabia que não poderia colocar o nome do site, por esse motivo engoliram uma pequena parte. Como sabem, sou nova aqui e esse é minha primeira ff.Valeu a todos que me mandaram reviews (Todos? Só tenho um!) e aos que me apoiaram (por pressão ¬¬") para colocar uma história.

Bem, beijos.

Capítulo 2

Inglaterra, Soutshea, Maio 1893.

A luz do amanhecer passava pelas frestas da grande janela que freqüentemente ventilava o quarto de Arthur.Deitado em uma imensa cama de casal, os olhos de Arthur entreabriram enquanto suas pernas eram retiradas cautelosamente do conforto cedido pela cama.Pelo o que houvera no dia anterior, O autor sentia-se aparentemente... Feliz.

Como qualquer manhã normal, espreguiçou-se normalmente para preparar seu café normal.Sendo um ser humano normal, dirigiu-se à cozinha melancólica, porém aparentemente normal aos olhos de pessoas completamente normais.Mas algo anormal aconteceu ao entrar na melancólica cozinha...Não tinha o tal "café normal".

- Droga! Não acredito! Acabou o bendito café!- Arthur resmungou, agora que deveria urgentemente comprar o café matinal no mercadinho ao lado.Mesmo parecendo feliz, acordar mau-humorado era algo definitivamente habitual em sua vida.

Achou plausível a sua idéia de deixar de lado o tal café. Dirigiu-se extremamente sonolento ao seu quarto, depois sentou-se em sua querida cadeira desconfortante, apenas pela lembrança de sua vitória. Porém, ao olhar ao lado da sua máquina de escrever, sentiu calafrios.

O mesmo local em que outrora Arthur deixara o conto fatal de Sherlock Holmes, agora dava lugar a páginas em branco. Ele não acreditou no que estava vendo, nem ao menos pensava direito no que estava pensando.Aquela cena entrou subitamente em seu corpo, em forma de um frio na espinha.

- Macacos me mordam... Devo escrever tudo denovo, não acredito!- reclamou novamente Arthur, percebendo que seu esforço de ontem tinha sido em vão.

- Se achas que seria um grande esforço, o conselho é que não o faça de novo - disse uma voz passiva vinda atrás de Arthur.

Arthur virou o seu tronco para trás no intuito de saber a origem da voz que falara com ele.Estava diante de uma velha senhora, que permanecia na porta de seu quarto. A mulher dava ares de enxuta, baixa e com olhos extremamente fundos. Seus cabelos grisalhos estavam presos e enrolados em um coque, enquanto sua pequena chale de renda posiciona-se em seus ombros.

- Desculpe-me a ignorância senhora... Mas, quem é você?

- Aqui não é a residência do Sir. Arthur Conan Doyle?

- Sim senhora, principalmente por estar conversando com o mesmo.

- Oh, que alegria me devora por estar ao seu lado. Sempre quis conhecer o grande autor do bonitão "Sherlock Holmes".

- Tá, tá... Não me admira mais essa tal conversa. Já tive dezena delas. Como você entrou em minha casa?

- Vi a porta dos fundos escancarada, deve ter sido a sua empregada que ontem deixara aberta.

- Hum... Como sabes?

- Bem... Intuição, digamos. Sou uma velha senhora, meus anos de experiência dizem tudo.

- Desculpe minha repleta grosseria madame, mas deve se retirar de minha casa. Acredito que tenha um lugar melhor para a senhora passear, como o seu aconchego. O dia para visitas hoje está péssimo.

A mulher nem ao menos pisou no quarto de Arthur.Despediu-se do homem e saiu do lugar que antes se situava, decepcionada.Pelas dificuldades que a senhora tinha para se locomover, Arthur pensou se ela não necessitaria de uma ajuda até o caminha à porta.Indo até sala, deparou-se com a mesma pendurada pelos olhos no botão de alarme.

- O que é isso, meu jovem? - Disse a senhora, muito curiosa.

- Isso? Eu criei. Qualquer problema que tiver, é só apertar o botão que soa um alarme agoniante. Não será em vão se um dia entrar pessoas DESCONHECIDAS em minha casa.Não aperte, por favor.

- Fascinante - disse a velha, apertando o pequeno botão em súbito.

Aquele nanico alarmezinho fez um som estrondamente alto, ecoando por toda a casa, fazendo com que Arthur tapasse rapidamente seus ouvidos e disparasse rapidamente para a cozinha, onde possuía o desligador do alarme.Ao voltar, já pensava no grande sermão que daria naquela curiosa senhora, por sua teimosia.Mas algo dificilmente de ser explicado ocorreu naquele instante.

Onde antes estava a velha, agora poderia ver um homem alto, de um grande porte e cabelos castanhos. Seu nariz e queixo erão finos, trajando uma roupa formal.

- Quem é você? QUEM É VOCÊ?- Perguntou extremamente nervoso Arthur, com os olhos fixos naquele homem a sua frente.

- Não reconhece mais seu própio personagem, Arthur? Sou eu, Sherlock Holmes.

FIM DO 2º CAPÍTULO!

O que acontecerá?Esperem e verá, rsrs...