Qual o motivo... bla, bla,bla ¬¬"

Breve observação da autora: Pessoas que continuam a entrar em minha ff e comentar (ex: ninguém), OBRIGADO, QUERIDO NINGUEM XD! Hum...Isso me lembrou de algo legal...

Alguma pessoa já te disse algo relacionado a "você não será ninguém", ou algo assim? Bem, pelo raciocínio:

Ninguém é perfeito

Logo, como você é ninguém, você é perfeito.

Depois disso, podemos ver outro raciocínio lógico (belo pleonasmo ¬¬ "):

O amor é cego

Deus é amor, logo Deus é cego.

Deus é perfeito

Concluindo: Os perfeitos são cegos!Então, RESPEITEM ELES!

Muito feliz, não acham?

Pessoas com pelo menos um pingo de sanidade mental: Ei, o que isso tem a ver com Sherlock Holmes?

Nada! Não é legal? Hu, hu... Estou pior que Willy Wonka ¬¬" (obs: ele me deu medo).Bem, continuarei a história!

Resposta a TODOS os reviews: Obrigada XD (não deu lugar para responder, rsrs...).

Observação na observação: Eu sei, faz duas semanas que coloquei o segundo capítulo... Mas o tempo está impossível! Alêm de ter começado os testes, os professores parecem que estão contra nós.. Castigo Divino ¬¬". Alêm disso, vi milhares de errinhos nos textos anteriores, desculpo-me por isso.

Agora, continuarei definitivamente a história!

Capítulo 3

Inglaterra, Soutshea, Maio 1893.

- Não!Não pode ser você! - repetia Arthur, freneticamente, com sua expressão inconformada.

O seu maior personagem, imortalizado pelos livros e mundialmente popular, agora estava a sua frente, olhando-o com um ar convencido e admirando sua expressão.

- Como não, meu caro Doyle? Sou o própio Sherlock, aquele a quem o senhor deu a vida e agora decide retirá-lo.

- Impossível! – Resmungou Arthur, inconformado-Deve ser mais um fã maníaco de meu personagem. Ele não existe, eu o criei! Alêm do mais, já está morto, o que me considero vitorioso por isso!

- Vamos rever os fatos, meu amigo.- comentou o suposto detetive Holmes, retirando do bolso um pequeno bloco de anotações e destacando dele uma página.- Primeiramente, entrego-lhe a carta que responde aos comentários de meus fãs que o senhor considera apenas como seres sabes, sou um personagem bastante querido.

- Carta...? Mas o senhor é muito convencido.Alêm de louco! Retire-se de minha casa!

Arthur, intolerante diante do homem a sua frente, empurrou-o até o intruso se retirar do aposento, mas algo imprevisto ocorreu quando ia mandá-lo a rua...

- O senhor tem uma empregada desleixada, mesmo.Alêm disso, eu acho que a mesma deveria estar com saudades de seu filho.

Arthur não entendeu o que aquele homem ousou a comentar a respeito de sua empregada que, sendo Sábado, não estava em sua casa no momento. Achou estranho o fato daquele homem, um farsante, saber que ele tinha... Uma empregada.

- Como você adivinhou que eu tenho uma empregada? - Perguntou Arthur, curioso pela resposta.

- Eu não adivinho, eu apenas faço breves observações que nenhuma pessoa normal consegue fazer.De noite, encontrei a porta da sua casa destrancada. Analisando as circunstâncias, vi que um rastro de pé tamanho 38 tinha retirando-se de sua casa a pouco tempo.Pelo lixo, vi que o senhor continua solteiro, pois vi apenas restos de objetos masculinos. Logo, uma mulher que se retirou de sua casa, nas portas do fundo, poderia ser apenas sua empregada.Após analisar sua pequena estante, vi que alguns porta retratos estavam em uma ordem, mas apenas um estava fora do lugar. O do seu filho que já saíra de sua casa. A imagem de seu filho deve ter feito sua empregada lembrar de seu própio filho, por isso que ela retirou-o do lugar. Alêm disso, a estante não tinha poeiras acumuladas, sendo limpa e arrumada recentemente. Vi que ontem você não saiu de seu quarto, o que não deve ter sido você que limpou sua estante.

Arthur empalideceu no momento. Permanecia estatualizado, apenas com a boca semi-aberta. Não acreditara no que tinha ouvido do homem a sua frente.Em súbito, caiu sobre os joelhos na frente do estranho... De Sherlock Holmes.

- É você! É você! Não acredito!- Arthur praticamente chorava diante da imagem de seu personagem.

- Por favor, Arthur, está incomodando até a mim com essa baboseira.- disse friamente Sherlock, retirando-se da porta da casa de Arthur e sentando na poltrona da sala.

- Como você conseguiu sair do livro?

- Ora, Caro Arthur, como todos os outros. Aqueles que conseguem atingir a imortalidade, como eu, podem fazer qualquer coisa. Sair dos livros, falar qualquer idioma, ou persuadir o seu autor a RESSUSSITÁ-LO.Tudo isso apenas pela imaginação dos leitores.

- Meu Deus, eu não tô entendendo nada.Quer dizer que estou sonhando? - Perguntou Arthur, confuso.

- Não... Está no mundo real.Mas como podemos achar que as dimensões paralelas do real e do imaginário não podem...Encontrar-se? Estudos comprovam que até duas linhas retas se encontram, uma hora, em um ponto!Então, concluo que as dimensões sobrenaturais podem estar interligadas.Pois bem, permanecerei aqui até que o senhor me recupere da morte.

- Você só pode estar de brincadeira... Estou farto de você! Estou farto de seus fãs enxeridos e de seu amigo também.Não agüento mais o "Fã-clube Sherlockzinho" - pronunciou Arthur, revoltado.- Faça você mesmo, já que pode ser real.

-Não conseguirei... Posso apenas ser oficialmente escrito pelo mesmo que começou com as minhas histórias. Acho que esse alguém é... Você!- Comentou maliciosamente Sherlock, enquanto permanecia sentado na poltrona-Aliás,... Quero café.

- NÃO TEM CAFÉ!- Berrou Arthur, já enfurecido pela atitude do detetive.- NÃO LEU O CAPÍTULO PASSADO NÃO, PÓIA?

- hahaha... Desculpe-me. Queria ver como você ficava.- disse Sherlock, rindo de leve da atitude do autor - Primeira vez, diante de tantos anos, que tenho uma brincadeira como essa.Eu, um homem tão racional, como já dizia meu amigo Watson em seus relatos...Você tem um violino?

Arthur já estava em estado de alerta ao lado do "maior detetive criminalístico do mundo". Queria se retirar daquele lugar, tomar um pouco de ar das ruas de Shoutsea e voltar tranqüilamente para sua sala. Mas necessitava urgentemente resolver esse grave problema.

- Qual a sua explicação? - Perguntou Arthur.

- Explicação sobre...

- Ora sobre! Por que eu devo perder os anos de minha vida rescrevendo-te? Às Custas de quê?

- Nobre Arthur - disse Sherlock, extremamente calmo - A sua atitude egoísta prejudicará a todos.Especialmente a você mesmo.Tantas crianças, adultos, jovens e pessoas do mundo inteiro que querem viver nas aventuras, na imaginação. Sei que não devemos olhar apenas ao imaginário, mas precisamos sonhar mais. Tantas guerras, fome, tristeza, tudo o que se passa ao nosso redor apenas por não...Sonharmos. Pensar que esse mundo tem esperança de mudar e por esse sonho na prática. Infelizmente, as pessoas estão ficando cada vez mais realistas, frias e privadas de viver intensamente, seja na vida real, ou nas leituras. Por isso, meu bom amigo, vamos fazer com que todas as crianças brasileiras, americanas, africanas, inglesas ou asiáticas tenham todos uma semelhança, o direito de serem livres.

Arthur, mesmo aparentando estar sóbrio, retirava silenciosamente o seu pequeno lenço de bolso. Não acreditava que Sherlock Holmes, aquele personagem que criara, frio e calculista, estava tendo ares sentimentais.

- Não vou! Não irá me impedir. Está morto, morto!- Respondeu inexoravelmente o autor, que se sentia fragilizado por dentro.

- Está bem Arthur. Não irei, mas te atrapalhar. Infelizmente, não posso mudar sua cabeça tão dura. Felizmente sou imortal, seja nos livros ou na imaginação de várias pessoas, e não conseguirás acabar com isso. Até mais - disse friamente Sherlock, com uma expressão totalmente normal.

Holmes despediu-se de seu criador e entrou em seu quarto. Arthur apenas assistiu a um show de luzes vindas do lugar em que Sherlock entrara. O mesmo tentou, pela última vez, falar com o seu personagem, mas viu apenas o seu conto novamente datilografado, em cima de sua mesa e ao lado de sua máquina de escrever.

Arthur publica a ultima história de Sherlock Holmes "O Problema Final", trazendo decepção ao público londrino.

Alguns anos depois, Arthur retorna a escrever as histórias de Sherlock Holmes, até sua morte, em 7 de Julho de 1930.

FIM

OBS pós Fic: Oiii p.

Bem, mesmo Arthur Conan Doyle ter sido uma pessoa real, se sua história tiver semelhança com essa fic, será mera coincidência! Para quem achou o final bem... Bem... "Sem graça" p, façam outro! Não estou dizendo a fim de "armar barraco", não!É sempre bom ter vários finais interessantes para uma história, não acham?

Obrigada pelos reviews de minha primeira fic, e tenham certeza que irei fazer mais . Muitos beijos.

Maria