Nota da Pime: Não, eu não acredito em milagres! Escrevi correndo o último e só fui revisar depois de ter postado, por isso o cap. anterior ficou cheio de erros, sem contar que eu pulei uma fala do Voltaire. ¬¬"

oOoOoOo

Estacionaram em uma enorme mansão com um belo jardim à sua frente. Não esperou que lhe abrissem a porta e já foi saltando do veículo, teria até entrado de uma vez, se não tivesse que esperar pelo serviçal que lhe trouxera mostrar-lhe onde o avô estava. O capanga fez um gesto e pôs-se a adentrar a casa, seguido de perto por Kai. Apesar de grande e bonita, a moradia era morta, como se lá não houvesse alegria. Caminharam por um bom tempo até chegarem à uma porta dupla de madeira, muito bem talhada, a qual o capanga parou do lado. Kai não esperou mais e entrou, dando num escritório. Voltaire encontrava-se de costas para si, sentado à mesa de trabalho, porém, com a fronte virada à mesa. Apesar de não ver o neto, sabia que ele estava lá, podia sentir sua respiração alterada.

" Seu 'amigo' já se cansou de te esperar, jovem Kai. " virou-se para si, apontando o dedo indicador para uma estante à parede ao lado do garoto.

Kai olhou na direção em que apontava, percebendo que sobre uma das prateleiras da estante encontrava-se uma pequena TV que mostrava as cenas do circuito interno de segurança. Seu coração falhou uma batida: na imagem do aparelho estava Max, amarrado a uma viga de um salão e, ao seu lado, um homem musculoso apontava-lhe uma arma. O menino olhava para hora para baixo hora para o lado, não querendo encarar a arma que lhe era mirada, podia-se ver que estava muito assustado.

" Não ouse machucá-lo. " quase gritou, tentando se controlar.

" Não seja tão precipitado. Quem lhe disse que eu irei machucá-lo? Imagine, eu só gostaria que você aceitasse a minha 'proposta'. "

" Huh? Está falando daquele seu plano imbecil de roubar as feras bits? "

" Chegou ao ponto. Sabe, você sempre negou-se a fazê-lo. "

" Você armou tudo isso por causa desse maldito plano? " teve ímpetos de esmurrá-lo por fazer tanto mal a Max só por causa daquilo.

" Controle-se. Ou você quer ver seu 'amiguinho' ferido? "

" Seu...! " calou-se antes que pudesse prejudicar o loirinho.

" Muito bem. Vejo que agora você vai aceitar a minha... 'Oferta'. " sorriu malicioso, vendo Kai fitá-lo duro.

" Você terá que soltá-lo primeiro. Quero vê-lo. "

" Como quiser. " apertou um botão do telefone, falando com algum de seus homens. Pelo que Kai entendera, ele ordenara que este homem levasse o menino a um outro salão, uma vez que também pôde ver o mesmo homem que mirava a arma para Max atender um telefone e logo depois colocar-se a desamarrar o menino " Vamos. "

Voltaire indicou a porta e Kai saiu por ela, encontrando o mesmo homem que o acompanhara ainda prostrado ali. Seu avô veio logo atrás e, então, saiu, sendo acompanhado pelo capanga e pelo neto, até darem num pequeno salão semi vazio.

Enquanto isso, o brutamontes desamarrou o loirinho, deixando seu revólver em uma mesa fora do alcance do menino, e o segurou no colo, uma vez que este não conseguia manter-se em pé.

" Por favor, me deixe ir embora. " pediu, amedrontado.

Mas ele não respondeu, apenas seguiu ao local aonde os outros três estavam. Assim que viu o loirinho apontar no salão, Kai fez menção de ir até ele, mas o capanga atrás de si o agarrou, impedindo-o de fazer o que queria. Tentou se livrar dele, mas não tinha força o suficiente. Viu agora o outro capanga o depositar no chão, a segurar-lhe pelos ombros, para que Max não caísse, já que pelo seu estado de saúde não conseguiria manter-se sobre as duas pernas sozinho.

" Max! Você está bem? " perguntou aflito ao vê-lo.

" Kai..." não agüentou e deixou algumas lágrimas deslizarem por sua face rubra.

" Leve-o. " Voltaire ordenou.

O homem segurou Max novamente no colo e o tirou de lá.

" Ah! Kai, socorro! " pediu, desejando sair logo daquela casa, ficar longe daquelas pessoas.

" Max! " berrou enquanto eles saíam, estava com muito medo do que o avô poderia fazer com o garoto.

" Já foi o bastante? " o velho sorriu " Venha, agora é hora de você cumprir com a sua parte. "

" O combinado era soltá-lo. "

O homem levava Max por um corredor que tinha um de seus lados apontados para o jardim. Quase toda sua extensão era envolta por vidros coloridos, em tons roxo e rosa, realmente era algo magnífico de se ver, se não fosse a situação em que se encontrava. De repente escutaram um estampido e, no segundo seguinte, a grande vidraçaria rompeu-se em estilhaços. O capanga tombou, derrubando o menino e, pior, caindo por cima dele.

" Aaaaiiiii! " gemeu ao sentir bater as costas no chão e oitenta quilos o esmagarem suas pernas e boa parte da cintura.

Revirou-se debaixo dele, tentando sair de lá antes que ele o deixasse paraplégico e, com um grande custo conseguiu. Assim que se viu livre do peso, respirou profundamente, sentindo uma fisgada no rim e a pele se ferir com os cacos caídos pelo piso.

" Senhor! O senhor está bem? " obviamente queria fugir o mais rápido possível, mas algo de errado havia acontecido e não havia razões para aquele homem cair sem mais nem menos e nem ao menos se mover, portanto não pôde evitar de se preocupar com ele.

Como ele não respondera, engatinhou até o corpo imóvel, sentindo aquela incômoda dor, e tocou-lhe no ombro oposto a lado que estava, mirou a sua cabeça e viu uma cena que jamais esqueceria: um buraco de bala em sua nuca, por onde jorrava sangue.

Arregalou os olhos e abriu a boca, contudo nenhum som saiu, então se afastou desesperadamente e, ajoelhado, levou as mãos ao abdomem, a vomitar, horrorizado pelo que vira.

Puderam ouvir a barulheira do salão, onde em poucos instantes adentraram homens armados. O capanga de Voltaire atirou, acertando um deles, e Kai aproveitou para escapar com a confusão armada. Teve muita sorte de não ser baleado, entretanto, ao que saía do local, ouviu a voz rouca de seu avô ecoar e, inevitavelmente, voltou os olhos para o que acontecia: seu avô agonizava no chão ao passo que um dos homens lhe avisava:

" Isso foi por ter mexido com o senhor Ringo. " e disparou outro tiro.

Kai sentiu o estômago revirar, não só por ser horroroso ver alguém morrer dessa forma, mas também porque ele era seu avô, sua única família, mesmo que não o amasse. Mas por sorte não ficou preso a devaneios e disparou a correr, preocupado com o loirinho.

Max estava chorando, quando ouviu o som de tiros e com grande dificuldade ficou em pé, escorando-se na parede. Temia o que poderia ter acontecido a Kai. Deus uns quinze passos e caiu, sentindo seu corpo doer. Mal isso aconteceu e um homem surgiu de uma porta à sua frente, apontando-lhe sua arma. O susto foi tamanho que ele sentiu-se paralisado.

Antes que pudesse apertar o gatilho, sentiu uma forte dor de cabeça e desmaiou, quase caindo em cima do loirinho. Kai lhe acertara um golpe com uma estatueta de uns sessenta centímetros que ali encontrara, desferindo nele toda a sua fúria, pois, se não chegasse a tempo, a essa hora Max estaria...

" Kai... " o choro embaçou a sua fala, mas sentiu-se aliviado por não ter morrido e por Kai tê-lo encontrado.

" Calma, Max, está tudo bem. " abaixou-se, colocando as mãos na nuca do menino.

" Ele está morto... Ah!... Tinha sangue por toda a parte... " ficara impressionado com o homem morto.

" Acalme-se, agora está tudo bem. " enxugou as lágrimas do garoto com a mão e o pegou no colo com cuidado " Precisamos sair daqui. "

Como lembrava-se do caminho que fizera para entrar na casa, Kai achou facilmente a saída. Como a essa hora podia-se ouvir um tiroteio, concluiu que os outros capangas do avô lutavam contra os invasores e, dessa forma, não encontraram ninguém pelo caminho, com exceção de um homem de Voltaire, o qual nem deu-lhes atenção. Corria tão rápido e só parou há umas boas quadras da mansão, em uma praça que ficava no centro de pequenos estabelecimentos comerciais. Foi até um banco branco da praça e sentou Max nele.

" Kai, porque tinham homens atirando lá dentro? " perguntou, tentando recuperar o fôlego.

" Pelo que entendi, Voltaire aprontou alguma com um tal de Ringo e ele deu o troco. "

Max olhou para baixo, estava confuso.

" Você está bem? "

O loirinho levou a mão ao rim, balançando a cabeça negativamente. Embora depois de tudo que passara, a dor já não significava quase nada.

" Não saia daqui, eu vou chamar uma ambulância. " foi apressadamente ao orelhão que vira há alguns metros.

Ligou para o hospital que estava na lista telefônica na cabina, pedindo ajuda e dando suas localizações. Voltou correndo à onde o deixara, pois não queria que ele ficasse muito sozinho, era perigoso. Assim que chegou, Max já estava mais calmo e havia formulado uma pergunta:

" Kai... Eu tô confuso... O que aconteceu? "

" Eu já disse, esse Ringo... "

" Não é disso que estou falando... Eu... por que seu avô mandou aqueles caras me baterem e depois isso? "

" É que há algum tempo ele me fez uma proposta de participar de um plano maluco, entretanto eu neguei. Por isso ele quis me chantagear às suas custas e te seqüestrou, para que eu participasse dessa sua idéia maluca e ele te libertasse. "

" Por que eu? " encarou o ex-shark.

Kai se agachou para ficar da altura de Max e segurou suas mãozinhas rosadas. Pesar do coração do loirinho disparar com esse toque, não conseguiu entender aquilo.

" Eu quero me desculpar por ter dito aquelas coisas horrorosas para você. "

" Tudo... Tudo bem, Kai, você tem o direito de não gostar de mim. " sentiu um gosto amargo deixar sua boca junto com as palavras, abaixando a cabeça, triste.

" Mesmo que fosse verdade, não estava certo eu te dizer aquilo, me senti horrível por fazê-lo sofrer. A verdade... A verdade é que eu gosto muito de você, mas... Mas tinha medo que você não me correspondesse e... Bem, sabe como é, fira para não ser ferido. Eu fui egoísta, me desculpe. " Kai declarou com certa dificuldade, não era sempre que pedia desculpas ou falava coisas do tipo, entretanto, depois de quase perder o garoto, só queria mesmo estar junto dele.

" Ah, sério? Você... Você gosta mesmo de mim? " seus olhinhos brilhavam de felicidade, mal podia acreditar no que ouvira.

" É, Max... Eu, eu te amo. " e apertou as mãos do menino.

O loirinho arregalou os olhos, por essa não esperava. Kai achou graça na atitude inocente e deu um pequeno sorriso meigo. Max não acreditava, não podia ser verdade... Aquilo era tudo o que desejara e, mais, Kai falando aquelas palavras tão bonitas... Sentiu um calor preencher seu coração, não podia estar mais feliz. Até mesmo tudo o que passaram fora esquecido neste momento de felicidade.

" Eu sonhei tanto com esse dia. " confessou, ruborizando.

Kai sorriu como não sorria há tempos e tomou o rosto do loirinho entre as mãos, beijando-lhe ternamente os lábios. Foi um beijo gostoso, a boca quente e macia de Max aquecia a fria boca de Kai, era a troca de ternura mais desejada pelos dois. Max o beijou de olhos fechados, como se se os abrisse, pudesse acordar de um sonho, Kai o envolvia com os braços. Quando o ar faltava-lhes ao pulmão, separaram-se e Max abriu os olhos, vendo os cinzas do outro garoto expressarem um brilho de felicidade jamais visto. Deu um sorrisinho e tombou para frente, sendo amparado por um abraço de Kai, desmaiado pelo esgotamento daquele dia.

" Tá tudo bem. Na verdade, nunca esteve tão bem. " sussurrou para seu amado.

Logo a ambulância chegou, levando-os ao hospital. Max foi submetido a uma pequena cirurgia e permaneceu desacordado por mais algumas horas, em estado de observação.

Na casa dos Bladebreakers:

" Tá, eu desisto! O Max deveria ter a consideração de pelo menos nos ligar para avisar onde está. " Tyson estava angustiado.

" Calma, Tyson. Nós temos que esperar a polícia chegar, talvez tenha acontecido alguma coisa. Lembre-se de que algumas pessoas viram um homem sair carregando um garoto no Beystadium. "

" Eu concordo com o Chef, nem ele e nem Kai sumiriam sem nos avisar. Deve ter acontecido algo. "

Tyson jogou-se no sofá, preocupado.

" Espero que eles estejam bem. " desejou do fundo do coração.

Quando Max acordou faltavam poucas horas para amanhecer e foi logo transferido para o quarto, uma vez que estava praticamente recuperado, apenas precisava de repouso por causa da operação. Assim que soube, Kai foi vê-lo, estava preocupado e queria saber como ele estava, além do mais, sentia a necessidade de estarem juntos. Entrou silencioso.

" Max... Você está bem? " perguntou, puxando uma cadeira para perto do garoto, sentando-se.

" Tá doendo. " pôs a mão sobre o rim direito.

" Eles te operaram, mas você vai melhorar. " fez-lhe um cafuné nos fios dourados, como se para animá-lo.

Max gostou daquela sensação, teve até medo de perguntar algo que estava entalado na garganta:

" Kai... Eu sonhei ou... Ou a gente se... Se... "

" Se beijou? Não foi sonho, Max. " tomou as mãos do loirinho, que sorriu contente.

Remexeu-se na cama, como um gatinho:

" Que bom, você não sabe o quanto eu queria isso. " confessou, corado e satisfeito "Mas e os outros? "

" ? "

" Nossos amigos, onde estão? "

" Ahh... "

" 'Ahh' o quê? " o.Õ

" Hn, esqueci de avisá-los que eu te encontrei e que estamos aqui. "

" ! Kai, eles devem estar super-preocupados. Por favor, vá avisá-los. "

" Hn, tá bem, volto já. " saiu do quarto.

Foi até os orelhões do hospital e ligou para a casa em que estavam hospedados.

" Alô? " Ray atendeu o telefone, mas Tyson tirou o fone de sua mão, esperançoso de ser seu amigo.

" Alô? Quem tá falando? "

" Tyson? É o Kai. Eu achei o Max... "

" É? Como ele está? Onde vocês estão? O que...? "

" Cale-se, Tyson. Nós estamos no hospital. "

Na casa:

" O que? No hospital de novo! O que eles estão fazendo lá? " o chinês perguntou.

" Sei lá, o Kai não explicou direito. Mas ele está bem. " Tyson comunicou.

" Então vou avisar a polícia que não precisamos mais deles. Podemos ir visitá-lo e depois voltar pra dormir. " Chef propôs.

" Ok! Té que enfim, eu já tava morto de sono! " reclamou o japonês.

Enquanto os amigos não chegavam, os dois conversavam sobre o ocorrido na mansão de Voltaire.

" Eu nunca vi alguém morrer antes. "

" Não pense nisso, Max. "

Abaixou a cabeça, tentando esquecer do homem com os miolos estourados.

" E o seu avô? "

" Ele... Ele morreu. "

" Sinto muito, Kai. "

" Não precisa sentir. Ele nunca gostou de mim, nem eu dele, e assim é melhor, ele não pode te machucar. "

" Não fale assim, Kai. Ele era seu avô, tenho certeza que lá no fundo ele gostava de você. E você também dele, eu sei. "

Kai o encarou, seus olhos emitiam um brilho de tristeza.

" Tem razão. "

" Vem cá. " pediu, sendo abraçado pelo koi, e deu-lhe um beijinho na testa " Vai ficar tudo bem, Kai, não fique assim. "

Kai desvencilhou-se um pouco, encarando seus olhos:

" Claro que vai, agora que estamos juntos, nada vai dar errado. "

Max sorriu, fazia-lhe tão bem ouvir aquilo, mas sabia que o namorado precisava ampará-lo, então buscou seu sorriso mais sincero e reconfortante para lhe oferecer. Kai também sorriu, tudo bem, agora não estava mais sozinho.

" Max! " Tyson entrou berrando, seguido pelo resto da trupe.

Max riu ante o ânimo do amigo, que foi logo sentando-se na cama, ao seu lado..

" Que bom ver vocês. "

" Hé, a gente também tava com saudades, Max. " Tyson fez um cafuné no seu cabelo claro.

" Como você está? O que aconteceu dessa vez? " Kenny perguntou.

" Não foi nada, foi só uma operação. Agora eu tô melhor. "

" E você chama isso de 'nada'? " Ray brincou.

Kai tentava se controlar para não voar nos pescoços daqueles abelhudos que atrapalharam seu momento íntimo.

" Afinal, o que aconteceu? "

Então o garoto explicou resumidamente o que havia acontecido, pois o ex-shark advertiu-lhe de que não deveria fazer esforços. Hesitouem contar sobre ele e Kai, olhou indeciso para seu koi, que permanecia calado.

" Peraí, tem uma coisa que eu não entendi. " Tyson ficou curioso "Por que Voltaire seqüestrou justo você, hein, Max? "

" É mesmo. Porque você e não um outro de nós? " Chef também se interessou.

Ambos ficaram em silêncio, até Kai tomar a iniciativa.

" Voltaire sabia que eu faria qualquer coisa desde que não o machucassem. "

" Isso quer dizer que você finalmente se importa com alguém? " Tyson perguntou inocentemente.

" Não, isso quer dizer que eu finalmente amo alguém. "

Nessa, os queixos dos três caíram. Max ficou tão vermelho que tinha vontade de enfiar a cabeça num buraco na terra, todavia Kai manteve-se impassível. Não ligava para o que os outros achavam, só queria ser feliz junto do garoto. Seus amigos estavam assustados, não esperavam que eles fossem... Mas isso afetaria a amizade de algum jeito? Crente que não, que os laços que os uniam eram mais fortes do que preconceitos bobos, Tyson se manifestou:

" Bom, então... Parabéns, ne! "

" Er... Isso é meio estranho, mas vocês são nossos amigos acima de qualquer coisa, então, eu desejo-lhes felicidades. " Kenny deu continuidade.

" É, gente, vai ser meio estranho nos acostumar, mas... O importante é que vocês sejam felizes. " Ray sorriu.

Não esperavam por tais reações dos amigos, mas isto só provava que eram amigos de verdade. Max deu um enorme sorriso:

" Muito obrigado por nos compreender, vocês são meus melhores amigos. E... Eu queria me desculpar por aquele dia não ter contado o que tinha acontecido... "

" Ah, deixa isso pra lá, Max, a gente entende. " Tyson sorriu " Só que é melhor nós irmos embora que os pombinhos devem estar querendo ficar sozinhos, hehe. "

O líder lançou um olhar shine para o garoto.

" Depois a gente volta, tchau! "

" Melhoras, Max." Ray desejou.

" Até mais, gente. " Chef foi embora com os outros.

Ao que ficaram a sós, o loirinho suspirou:

" Finalmente estamos juntos! "

" E dessa vez nada vai nos separar. "

Max abaixou o rosto, triste, o que confundiu o ex-shark.

" Algum problema? "

" Não, eu só estava me lembrando de tudo o que a gente passou pra ficar juntos. " uma lágrima solitária deslizou por sua face.

Kai levou o dedo indicador ao rosto do menino e o colocou sobre a lágrima, que se desfez, deixando como lembrança apenas o molhado em sua bochecha.

"Sinto muito por tudo isso. Mas eu prometo que essa é a última lágrima que você derrama por nós. "

Max sorriu e aproximou seu rosto do de Kai, unindo-se num beijo delicado, que acabava com os rastros da lágrima e deixava as faces livres para sorrir.

Owari...

oOoOoOo

Yuhhh, finalmente terminei de digitar! ) E ficou maiorzinhu! Nhe, agora eu vou contar uma coisinha que pouca gente sabe: essa foi a primeira fic de anime que eu escrevi na vida, junto com uma outra de Weiss. Por isso que não ficou lá essas coisas, mas mesmo assim, eu a adoro, gostei de escrevê-la, eu tava numa ótima fase de "drama mexicano", hahaha. (Ok, Ok, as fics que eu escrevo hj, quase dois anos depois dessa, nem são tão melhores assim, mas... er... Ahen, voltando ao assunto...)

Oxi, agora vai uma coisinha que eu esqueci de por no último cap.: o Lucas foi um presentinho pra Rafa (hehe, miga, ele tá mais gatinhu agora, viu? XD). Ceis deve ter percebido que eu fui bem direta com as mortes e td o mais, mas é que odeio violência e cenas de luta, tiroteio e essas coisa, então não sabia escrever direito e nem tinha muito idéia pra imaginar... hehe, bem que a Rafa fala: Aí, do meio do nada, um monte de cara invade a casa do hómi. Hehehe, desculpem a falta de imaginação que, no caso, também não serviu para dizer qual era o bendito plano do Voltaire.

Olha, tem uma fanfic continuação dessa, mas eu não passei do primeiro cap dela, e eu já tô bem decidida a terminar de escrevê-la, mas pra isso eu preciso desatolar umas outras fics minhas e, aí, eu posso pensar em continuá-la. Mas isso se alguém mandar um review pedindo, ne.

Bom, vai um obrigadão pra Nika, pra Kira-chan, pra Tai (só porque você me chamou pra ir ver beyblade, tá?), pra Thathá (xow, que bom que você gosta:D), pra todo mundo que leu a fic, pra quem comentou, quem não comentou e todos que um dia ainda possam vir a ler a fic.

Valeu mesmo!

Max: Ti fofis! Mas você pudia ter caprichado mais, ter feito mais cenas fofinhas...

Pime: É msm, quase não tiveram cenas fofas, neh? Eh... Vem cá, eu te conheço?

Max: Tonhece! -

Trowa//.o

Pime: o.Õ Trow-san, o que ce tá fazenu aqui?

Trowa: Ahn?...

Pime???

Trowa: ...

Max??? o.O

Trowa:...

Pime? O-o

Trowa:...

Pime: Ahhhh, sai dissooooooooo! se descabelando

Trowa: Hn.

Eu, hein, coisa estranha! u.u

Please, reviews

Tchauzinhu!

Ps: Cap. não-revisado, pode conter sérios erros ortográficos e de seqüência.