Acordei muito cedo no dia seguinte, afinal era o meu primeiro dia de aula na Escola de Aurores. Acabei Hogwarts ano passado e graças a Merlim consegui N.I.E.M's e N.O.M's suficientes para tentar ser auror.
Aqui em casa só duas pessoas ainda estudam em Hogwarts: Mestre, meu "meio - irmão" mais novo, que ainda está no terceiro ano, e assim como eu, é da Grifinória. Ele tem inteligência para estar muito mais adiantado, tipo, no sétimo ano, mas Dumbledore preferiu que ele ficasse junto com os outros da sua idade.
E, o outro, Dunga meu "meio - irmão" do meio, que repetiu o sétimo ano e por isso continuará em Hogwarts. Ele é da Sonserina, também pudera, mala e imbecil do jeito que é só podia ser de lá.
Eu e o Soneca (meu "meio – irmão" mais velho) já estamos na Escola superior, eu na de Aurores e ele na de Medi - Bruxaria. Eu ainda não sei como ele consegui entrar lá, mas eu acho que o cargo do pai dele influi um pouco. Não duvidaria nada se próximo ano o Dunga entrasse na Escola de Aurores.
Quando eu digo que o fato de o pai deles ser Ministro da Magia influi muito na vida deles eu não estou mentindo. Todos sabem que em Hogwarts os alunos devem ficar internos, mas meus queridos meio - irmãos não. Eles vão para a aula e voltam para casa, assim como se fosse uma escola trouxa.
Assim que eu desci para o café vi todos à mesa, minha mãe correu para me servir, mas eu comi só um pouco. O fato é que eu ainda não me acostumei com a minha nova família.
Saí poucos minutos depois e antes de entrar no carro do Ministério (é assim que irei para a Escola todos os dias) ouvi minha mãe dizer que eu tinha que falar com o diretor. Não sei porquê, eu não estava lá de favor (assim como o Soneca estava na Escola de medi-bruxaria). Depois de meia hora estávamos à frente de um castelo tão ou mais velho do que Hogwarts. E só Merlim sabia o quanto eu odeio construções antigas. Não, eu não tenho medo de que elas desabem na minha cabeça. Mas sim que tenha certos "habitantes" indesejados. Despedi-me do motorista e entrei no castelo e fui procurar o tal diretor e depois de muitos minutos rodando igual a uma barata tonta eu o achei em uma sala perto do pátio.
O homem era velho (claro), usava vestes bruxas pretas e tinha uma barba branca enorme, quase igual a de Dumbledore. O nome dele é Dominic. Assim que entrei na sala fui me apresentando:
"Bom Dia, diretor. Meu nome é Ginevra Weasley".
"Oh, Bom Dia, srta. Weasley! Feche a porta e sente-se". – disse indicando a cadeira em frente à sua mesa.
"Eu sou o Diretor Dominic, mas pode me chamar de prof. Dominic ou só professor. Bem, a senhorita deve saber que está aqui por que o ano letivo já começou há um mês atrás e só arranjamos uma vaga para a senhorita porque suas notas são muito boas e também por que surgiu um a vaga. Venha comigo e vou mostrar a Escola e sua sala ".
Eu o segui e no caminho o homem me mostrou tudo, desde as salas até os ninhos dos passarinhos que ele criava. Ele estava muito empolgado me contando a história de como a Escola foi construída quando eu não pude mais prestar atenção ao que ele dizia, simplesmente porque alguém nos observava com uma expressão de escárnio. Era uma garota, talvez mais velha do que eu um ano, com os cabelos loiros lisos e bem cumpridos, alta e magra. Ela me olhava da cabeça aos pés com um sorriso debochado. Eu não ouvia mais nada do que o prof. Dominic dizia quando ela esbravejou:
"Então foi essa que vocês arranjaram para me substituir"?
E nessa hora eu esqueci que estava acompanhada e que somente eu podia vê-la, pelo simples motivo de ela não estar viva.
"Como é"?- eu disse com muito ódio.
"Você não pode me substituir! Eu sou linda, loira, a garota mais popular da escola e você o quê é? Feia, sardenta e imunda com essas roupas fora de moda querendo me substituir"?
Espera aí! Eu não sou feia! E minhas roupas não estavam fora da moda! Eu tinha comprado aquela saia e aquela blusa em uma liquidação no Beco Diagonal, mas mesmo assim isso não me tornava fora de moda. E além do mais, eu posso não ser a "rainha do baile", mas sou bonita na medida do possível.
Não pensei duas vezes antes de meter um soco no queixo daquela idiota, fazendo-a voar. Ela podia ser linda, mas não sabia nada de defesa pessoal.
E foi aí que eu lembrei do prof. Dominic. Ele parecia muito assustado, eu confesso que também ficaria se uma louca começasse a falar com o nada e desse socos no ar.
"Você também pode vê-la"?
"Hm...posso. O senhor também?"
"Claro! Oh, Merlim! Em fim eu encontro um igual a mim! Eu sabia que existia outros, mas nunca tive a honra de conhecer nenhum".
"Eu pensei que só eu tinha nascido com esse mal."
"Mal? Ginevra, isso é um dom. Ajudar os mortos a encontrarem seu caminho de luz é uma dádiva."
"Pode ser para o senhor. Mas muitos na cooperam, como essa piran..."
"Ginevra, a Heather está apenas confusa, mas…"
"Alô? Prof. Dominic, essa vaca quebrou o meu maxilar."
"Quebrei não, mas se você quiser e continuar me chamando de vaca eu farei isso com o maior prazer".
"Calma... Heather, querida, você tem que querer ser ajudada. Nós, pessoas como eu e Ginevra, somos mediadores, estamos aqui para ajuda-la."
"Eu não quero ajuda. Eu apenas quero minha vida de volta".
E depois que a va...digo, Heather disse isso sumiu. Depois eu perguntei ao prof. Dominic o porquê da morte dela, e ele me falou que foi suicídio. Isso que dá. Atitudes impensadas dão nisso. Tirou a própria vida e agora a quer de volta.
Alô? Sinto muito, mas isso ela não vai poder ter.
Fui para a sala e a aula era de História da Magia. Eu jurava que aqui não tinha isso, mas infelizmente tem. Ainda bem que o professor não é um fantasma velho e chato, mas sim uma pessoa bem viva e que me pareceu bem simpático. O prof. Carter me apresentou à turma e pediu que eu sentasse perto de uma moça de cabelos brancos. Sem brincadeira. Eu acho que ela é Albina, aquele negócio que os trouxas dizem que falta uma pigmentação não sei onde, então os cabelos da pessoa são bem claros (n.a: sinceramente, eu esqueci o que é ser albino biologicamente, por isso a explicação está assim). Então, logo quando eu me acomodei na minha cadeira, percebi que essa garota estava sendo importunada por outra, que ficava mudando o cabelo da outra a cada toque de varinha. Depois a ouvi dizer "Foi logo se sentar perto da esquisita!"
Eu olhei para ela e vi que pela sua fisionomia não podia atingi-la, pois tinha olhos grandes castanhos e bonitos, muito bem pintados e um cabelo lindo. Eu não sou a mãe dos fracos e oprimidos, mas quando eu vi aquilo lembrei do que eu sofri em Hogwarts. Olhei para ela e disse numa voz baixa:
"Hm... você por acaso tem aquela doença que dá em trouxas que as pessoas dizem coisas que não querem dizer"?
"O quê?"- ela disse parecendo assustada.
"Ah sim! Tourette! Você tem essa doença"?
"Não."
"Então o que você acabou de dizer foi pura grosseria e falta de educação"?
"Ah! Eu não estava te chamando de esquisita, mas ela."- disse apontando para a garota Albina.
"Eu sei que você falou para ela. Por isso mesmo que depois da aula eu vou apenas quebrar sua perna e algumas unhas dos dedos das mãos".
Ela ficou com os olhos ainda maiores e virou-se para frente. Depois disso um reboliço tomou conta da sala e só parou quando o professor deu um murro tão forte na mesa que eu pensei que ele quebrara o braço.
Depois da aula a Albina chegou em mim e disse:
"Você espera que eu agradeça pelo que disse à Debbie?"
"Não. Você não precisa agradecer nada."- eu disse saindo.
"Posso perfeitamente me cuidar sozinha."
"Ok."
Desta vez eu percebi um sorriso no canto da boca dela. Continuamos andando e ela disse:
"A propósito, Dee Dee."
"O que é isso"?
"Meu nome."
"Ah, Ginevra, mas me chamam de Gina."
Então Dee Dee me apresentou todos os alunos da sala. Na hora do intervalo juntou-se a nós um rapaz, amigo de Dee Dee, chamado Brian. Aproveitei meus novos amigos e comecei a especular sobre Heather e o que eu descobri me ajudaria um pouco a descobrir o motivo pelo qual ela ainda estava vagando por estas terras.
Ela, a garota mais popular da Escola (eu não sabia que isso existia até ali), namorava o cara mais popular da Escola (típico). Mas um belo dia, Ryan, o namorado dela, resolveu terminar tudo. Heather, a va...digo... a falecida, não aceitou isso, pegou o revólver de seu pai (que tinha coleção dessas coisas trouxas) e foi até a casa do rapaz. Com a arma apontada para a cabeça ela exigiu que ele voltasse para ela, mas sem sucesso ela apertou o gatilho e caiu sem vida no chão. Com a cabeça, linda e loira, toda esfolada.
Na primeira aula depois do intervalo, fui chamada para falar com o prof. Dominic. Bati na porta e vi que ele estava com visitas. Um rapaz alto, muito alto, de cabelos castanhos curtos estava sentado na mesma cadeira que eu estava no começo do dia. Passados alguns minutos ele saiu e quando eu ia entrar na sala senti a presença de Heather, a qual olhava fixamente para o rapaz, era um olhar cheio de ódio, fúria e poucos segundos depois eu vi tudo ao redor começar a tremer. Eu sabia que não era um terremoto, era apenas a garota testando seus novos "poderes". Vi que ela fitava uma coluna de madeira, e que essa tremia muito. O tremor aumentou e a viga caiu, ia atingir o rapaz, mas a minha primeira ação foi pular em cima dele, salvando-o da morte.
Depois tudo acalmou e eu levantei rápido à procura de Heather, mas ela já tinha sumido. Ajudei o rapaz a se levantar e depois de conversarmos soube que ele era o ex da falecida. Por ele a morte dela acontecera. E agora eu sabia o porquê de ela estar ali. Ela apenas queria mata-lo. Simples. Mas não tanto se eu pudesse impedi-la.
Voltei para casa e assim que entrei no quarto pensei ver o fantasma do cara que parecia ter morado ali, mas acho que foi só impressão. Mesmo assim troquei de roupa no banheiro e desci para jantar.
Uma vez na mesa, minha perguntou-me tudo sobre o meu dia. E eu contei tudo, na medida do possível, claro. Ela não sabia do meu dom. Claro que não. Eu não quero que ela pense que eu enlouqueci ou alguma coisa assim. Eu não quero ser internada no St. Mungus, por isso prefiro guardar esse segredo comigo.
Subi para o meu quarto e fui fazer os deveres que estavam em atraso. Mas eu simplesmente não podia faze-los. Por que meu dever me chamava. Uma alma estava precisando de ajuda, e eu a ajudaria.
Vesti minha roupa preta que eu sempre uso para esse negócio de ajuda a fantasmas, peguei meu rolo de moedas (minha mãe confiscou meu soco inglês, pensando que eu fazia parte de alguma gangue) e minha lanterna. Desci as escadas vagarosamente e graças a Merlim ninguém acordou. Peguei as chaves do carro do Soneca, mesmo eu não tendo carteira, se o Soneca conseguia, eu também conseguiria. Dei partida no carro, mas ele não pegou. Dei alguns socos nele, mas nada. Olhei na garagem e vi uma bicicleta, devia ser do Mestre, peguei-a e fui para a Escola. Quer dizia, ia para a Escola, quando eu vejo uma pessoa parada à minha frente. Juro por todos os deuses que quase morro. Mas olhei bem e vi que era só Draco, o fantasma do meu quarto. Ele segurou a bicicleta e disse:
"Indo a algum lugar, Ginevra"?
"Sim."
"Onde"?
"Interessa?"
"Claro que não, mas eu acho que sua mãe não vai gostar nada de saber que você está saindo à noite".
"Há há há , ela na pode te ver! Agora solta a bicicleta, por favor?"
Ele soltou e eu fui. Que cara chato! Metido! Está para nascer o dia em que um fantasma vai me fazer chantagens. Segui para a Escola e amaldiçoei todos daquela casa (inclusive eu) por não ter uma vassoura mágica. Depois de um bom tempo cheguei no local e tudo estava muito escuro, a única luz existente era a de uma bruxa no alto do castelo. Entrei e fui até o corredor em que vi Heather de manhã. E lá estava ela, encostada na mesma parede.
"Eu sei quem você é, Weasley. E para quê veio".
Nota da Autora: Gente, estou tentando fazer a fic ficar ótima, mas tah difícil. É péssimo ter que adaptar o mundo da Susannah (a mediadora da meg cabot) com a Gina... mas eu estou tentando...hehehe... Bem... espero que tenham gostado e que comentem, please!
Agradecimentos:
Kathy Malfoy: Obrigada por ler e comentar! Bem, eu adoro os livros da Meg, mas a série que eu gosto mais é essa.. É lindo porque ninguém imagina o final, e aiiiii nem vou dizer como é que termina...haahaha... ) Continua lendo e comentando! Beijos!
Luiza Potter: Obrigada por ler e comentar! LÊ sim esse livro. É ótimo! E português só tem os dois primeiros: a terra das sombras e o arcano nove, os outros só tem em inglês, por enquanto. Vale a pena ler! Beijos! Continua lendo e comentando!
Miaka: Obrigada por ler e comentar! A gina vai ajudar o Draco e muito! Hehehehe, mas não posso dizer mais nada...hahahha...Beijos! Continua lendo e comentando.
Yellowred: Obrigada por ler e comentar! E meu deus, que honra! Adoro suas ficssss! Você escreve tão bem! (momento tiete...heheee) E não tenha medo dessa fic, não dá medo, até pq eu morro de medo dessas coisas! Hehehe Beijos! Continua lendo e comentando.
Fadinha: Obrigada por ler e comentar! Espero que tenha gostado desse capitulo! Beijos! Continua lendo e comentando.
Vivian Malfoy: Eu espero que seja tão boa quanto a da Meg, mas se pelo menos chegar aos pés eu fico feliz! Obrigada por ler e comentar! Beijos! Continua lendo e comentando.
Pat: Obrigada por ler e comentar! Espero que tenha gostado desse capítulo! Beijos! Continua lendo e comentando.
Pedido: Gente, alguém aqui beta fics? Esse capítulo eu estou cheio de erros e to sem saco p/ ver o que eu errei. Se alguém pudesse me ajudar eu ficaria tão feliz! Por favor?
Pedido II: REVIEWSSSSSS! POR FAVOR! PLEASE!
Beijos!
Manu Black
