Capítulo V - Ninth Key
Minha mãe me disse que por aqui existiam várias flores. Por acaso ela teve a bondade de avisar que tinha também sumagre venenoso? Não. Então, agora estou com erupções em minhas mãos. Se fosse só isso eu até ficaria um pouco mais alegre, mas o problema é que esse troço coça.
"Ginevra, você tem que entender que nosso trabalho é ajudar a essas pobres almas necessitadas."
Adorei as plantas que tem por aqui e também no jardim lá de casa, mas sumagre venenoso? Que diabos é isso?
"Ginevra, você não pode agir como se fosse uma exterminadora. Essas pobres almas perturbadas precisam de nossa ajuda. É por isso que nós, os mediadores, existem. Somos os guias delas. Você não pode simplesmente bater nessas almas e principalmente, exorcizá-las."
Tirei os olhos da erupção, quer dizer, não é erupção, é câncer.
"Eu só usei força física quando foi necessário. Esses irmãos perturbados estão pegando muito pesado com a gente."
"Nunca é permitido usar isso, Ginevra."
Ele parecia bem nervoso. E eu sabia que era por causa de mim que ele estava daquele jeito.
"Olha, Prof. Dom, talvez os fantasmas que o senhor andou conhecendo foram diferentes dos que eu vi por aí. Se por aqui o negócio é só na conversa, comigo não é. Essas almas precisam seguir o caminho delas e para isso, algumas delas, têm que levar um chute na bunda."
"Não, não e não."- ele disse tentando se levantar, mas não conseguiu, porque há uma semana atrás, uma dessas almas perdidas que ele tanto defende, decidiu arrancar a perna dele derrubando um enorme quadro de Merlim em cima do pobre homem. E isso custou a ele uma perna e algumas costelas quebradas. Além disso, tentou matar seu ex-namorado jogando nele uma tora de madeira muito pesada. Destruiu a escola quase inteira e...Vamos ver...
Ah, como eu poderia esquecer? Ela tentou me matar.
O Prof. Dom estava de volta, mas sua perna estava engessada e ele precisava de um par de muletas para andar; e para uma pessoa de sessenta anos até que ele estava se saindo bem. Se por acaso aquela Escola fosse Hogwarts e ele fosse o Filch, eu garanto que ele estava em condições de perseguir quem chegasse atrasado a alguma aula.
"Ginevra, eu e você temos esse dom tão glorioso para ajudar as pessoas."
"Lá vem o Sr. Com essa conversa de dom."
Eu não acho que isso é dom, está mais para uma espécie de maldição. Desde os meus dois anos de idade que esses espíritos me perturbam, me atormentam, me pentelham. Durante dezesseis anos eu agüentei os abusos deles, ajudando do jeito que eu podia. Batendo neles, quando eram teimosos e morrendo de medo que alguém descobrisse esse meu dom tão especial. Ia me chamar de louca, de monstruosidade biológica e me internar em St. Mungus, na mesma Ala em que hoje sta o Prof. Lockhart.
Então mamãe se casou e eu vim para essa cidade totalmente estranha para mim. Conheci o prof. Dom que sofre desse mesmo dom que eu.
"Ginevra, entenda. Nós somos mediadores, não somos exterminadores. Nós ajudamos, não pioramos. Nós aconselhamos, não batemos."
"Ok, Prof. Eu já entendi que tudo aqui é na base da camaradagem."
O Prof. Dom apenas balançou a cabeça e disse:
"Bem, e soube de um acidente que houve a três quadras daqui. Houve vítimas fatais, então, pensei que nós poderíamos ir até lá, para quem sabe, ajudá-los..."
Eu olhei como se ele estivesse completamente louco.
Percebendo minha cara, ele disse:
"E seu final de semana, como foi?"
"Ótimo!"- disse mostrando minhas mãos cancerosas.
"Santo Merlim!O que houve?"
"Sumagre venenoso."
"Mas esse tipo de planta só existe na floresta daqui. Ah, não me diga que você foi ao cemitério."
"Não, prof. Dom. Eu não peguei isso quando estava trabalhando, foi na festa da piscina da Kelly Prescott."
"Festa da Kelly Prescott? E como lá tem sumagre venenoso?"
Bem, eu não podia dizer o que houve. Porque o negócio é que eu adquiri essas "belezinhas" em uma situação suspeita. Na festa, corria o boato de que, meu querido meio-irmão Dunga, estava se agarrando com Debbie Mancuso no vestiário da casa de Kelly.
Eu duvidei. Era muito ridículo para ser verdade. Mas alguém me disse: Vai lá, Gina, olha pela janelinha. E eu, como sou burra, fui. E era verdade. Mas não chegava a ser quase o ato sexual, era mais uns amassos. Vi que o negócio estava ficando quente e saí. E quando eu estava saindo, meio tonta pelo que vi, foi quando caí sobre os sumagres venenosos.
Mas o que contei ao prof. Dom foi uma versão mais light. Eu disse que caí em uns sumagres quando ia saindo do banheiro dos Prescott. Ele acreditou.
"Ginera, é melhor você não coçar. Vou pedir à Srta. Simon que prepare uma poção para aliviar a dor."
"Valeu, Prof. D. Seria melhor eu também não respirar, assim fica mais fácil."
Ele não deu importância para minha ironia e continuou:
"E algum espírito foi pedir sua ajuda esse final de semana?"
"Bem..."
O negócio é que sim, vieram me pedir ajuda, mas não da maneira tradicional.
A primeira vez que ela me fez uma visitinha foi na noite da festa da Kelly Prescott. Eu tinha chegado muito tarde e estava muito cansada. Tomei um banho rápido e dormi; posso até dizer que estava sonhando com algo muito bom quando escutei um grito. Era uma mulher. Ela gritava desesperada, do lado da minha cama. E olha que novidade: ela estava morta.
Eu esperei a mulher se acalmar um pouco e disse:
"Sim, você não precisa gritar. Eu escut perfeitamente bem."
"Você precisa falar com o Red! Dizer a ele que não morri por causa dele. Você pode dizer a ele?"
"Sim..."
Ela deu um sorrisinho e eu perguntei:
"Mas quem é o Red?"
Só que ela não me ouviu.
Tudo bem, eu posso falar com o homem, desde que eu saiba quem ele é!
Quando estava me preparando para voltar ao meu sonho bom, mas fui interrompida por uma voz chamando meu nome, dei graças a Merlim por não ser um grito.
"O que é?" - eu disse me sentando na cama.
Eu tinha ser ignorante com Draco. Era por causa desse cara que eu tenho que dormir de calça e blusão. Não que antes eu andasse pela casa nua, mas agora eu tenho que ter cuidado em manter todas as partes do meu corpo bem cobertas, afinal tem um cara morando no meu quarto.
"Você nem perguntou o nome dela."
"E ela me deu muitas oportunidades para isso, não é?"
"Você podia ter perguntando."
"Com licença. Esse quarto é meu e eu decido como devo proceder com as visitas de espíritos, ok?"
"Ginevra."
Eu odeio quando ele diz meu nome, pelo simples fato de ele não dizer com a voz normal, mas com uma voz tão aveludada que me dá arrepios.
E eu não podia ser delicada com ele, porque se eu fosse acabaria me apaixonando por ele. Isso não seria nada bom, primeiro pelo fato de ele estar morto há mais de um século e depois por ele não mostrar nenhum tipo de afeto por mim.
Não vou negar que tenho vontade de tirar aquela expressão tristonha dos olhos dele, sabe, colocar ele para cima, mas não posso, seria, tipo, proibido.
"Se você vai fazer isso, Ginevra, faça do modo certo."
"Olha, Draco, eu faço isso há dezesseis anos, por isso não venha me ensinar como fazer. Agora você devia ter perguntado o nome dela, afinal vivem no mesmo plano."
"Como?".
"Tipo, vocês são espíritos e devem se entender, não é?"
"Não, Ginevra, não é assim..."
"Olha, eu vou ajudar aquela mulher, mas agora eu só quero domir, ok? Eu estou esfrangalhada."
"Esfrangalhada?"
"Sim, acabada, arrasada."
"Ah."
Ele ficou me olhando e eu puxei as cobertas até a minha cabeça. Eu não gostava de olhar para os olhos azuis dele, sempre eles me enfeitiçavam, por isso não podia olhar diretamente para o rosto dele.
Mas voltando ao Prof.Dom, eu apenas disse para ele:
"Não, nada aconteceu."
"Certeza?"
"Claro."
"Ok, então... você tem certeza que não quer ir lá no local do acidente?"
"Absoluta, Prof. D. Agora vou para a aula."
"Tudo bem. Aqui está seu passe. E tente lembrar do que eu disse, mediadores ajudam, não perturbam."
"Ok, vou lembrar disso."
Sim, vou lembrar logo depois de chutar a bunda do tal Red.
Não importa quem ele seja.
.:.:.:.:.:.: A Mediadora:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.: A Mediadora:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.: A Mediadora:.:.:.:.:.:.:.
Não demorou muito para eu descobrir quem era o tal Red.
Eu posso ter poucos amigos aqui, mas afirmo que eles me são bem úteis.
Dee Dee, que por acaso é a editora do Jornal da Escola (eu não sabia que por aqui tinha isso também), me falou quem era o tal homem.
Primeiro eu cheguei, como alguém que não quer nada e mandei:
"Vocês conhecem alguma pessoa que tenha o apelido Red?"
"Claro, nosso velho amigo Rédia, a largatixa solitária."- disse Brian
"Não, eu estou falando de um homem. Talvez ele já tenha mais de quarenta anos."
"Red Beaumont, mas o nome dele é Thadeus Beaumont, ele trabalha com imóveis. O porquê do apelido dele ser Red eu não sei, já que ele não é ruivo, mas é assim que os amigos dele o chamam. Por que você quer saber sobre ele?"- disse Dee Dee
Bem, essa é parte complicada de investigar a vida dos outros, com o objetivo de ajudar alguma alma perdida, como diz o Prof. Dom. Se eu dissesse: "Ah, porque uma mulher, digo, um espírito de uma mulher, apareceu lá em casa hoje de madrugada, berrando, querendo que eu falasse para o Red que ele não a matou", ela simplesmente ia me estuporar, me amarrar e me levar para o St. Mungus.
E, sabe como é, eu não estou querendo ir para lá, sabe?
Eu não gosto de mentir, mas eu faço isso com muita freqüência devido à meu grande dom de ver e falar com os mortos. Ninguém sabe sobre eu ser mediadora, a não ser Prof. Dom, que sofre do mesmo mal que eu, Draco, que é um fantasma, Mestre, que é pequeno demais para os outros acreditarem nele e Suzie, minha melhor amiga de Hogwarts.
Ela não sabe de tudo. Ela sabe, tipo, "por cima".
Uma vez, Suzie pediu à prof. Sibila para ler minha mão e pela primeira vez na minha vida eu vi aquela mulher falar uma verdade. Logo quando eu dei a minha mão à ela, a mulher arregalou os olhos e disse:
"Você fala com os mortos!"
"Ah, professora, eu também falo! Eu falo com o Sr. Nick-quase-sem-cabeça, com o Frei Gorducho, com a fantasma da Corvinal, com o Barão Sangrento, com o Pirraça."- disse Suzie em tom de escárnio.
"Não, querida, não é esse tipo de fantasma. Ginevra vê os fantasmas que, nós não vemos. Ela, além de ver, fala com eles e os ajuda."
Suzie achou muito legal. É por que ela não estava no meu lugar, só eu sei o que sofro com esses meus "amiguinhos". Só para você ter uma idéia, eu vou citar um que vive no meu quarto há uns cento e cinquenta anos, e que, se eu não tiver cuidado, ele pode me ver nua.
Mas, para Dee Dee, eu disse:
"Ah... é que eu li algo que tinha o nome dele..."
"Beaumont não é aquele cara que você dançou na casa da Prescott?"
Eu não lembrava. Sim, eu lembro que dancei com um cara, muito bonito por sinal, mas só porque Kelly implorou para eu dançar com ele, tipo, ela disse que se eu não dançasse com ele, ela nunca mais falaria comigo. Eu não tenho medo dela, mas é melhor não criar confusão, pelo menos por enquanto, não é?
Então, eu sabia que dancei com alguém, só não lembro o nome do cara.
"Não, aquele é o filho. O nome dele é Tad Beaumont."- disse Dee Dee.
"Eu ouvi coisas horríveis sobre ele. Além de andar com o gêmeo não digerido nas entranhas, eu soube que ele está em tratamento psiquiátrico, por causa daquele tique facial dele...e você sabe...essas poções que usam nesse tipo de tratamento, fazem os caras..."- disse Brian
"Como é a Sra. Beaumont?"- eu perguntei, ignorando Brian.
"Não existe Sra. Beaumont. Ela morreu há alguns anos."
Depois da aula, voltei para casa e subi as escadas correndo. Peguei minha coruja, e escrevi uma carta para Red Beaumont. Disse que precisava vê-lo para fazer algumas perguntas para um trabalho da Escola, que era sobre ele. Eu não achei que ele ia cair nessa, mas ele caiu... minutos depois vi Ariel (minha coruja) voltando com um pergaminho no bico.
Ele marcou um encontro no dia seguinte, à tarde. Enfim, ia conhecer o tal Red e depois de dar o recado da falecida, eu podia dar um chute na bunda dele, né? Assim, ninguém ia saber mesmo...
Nota da Autora: Oieee! Até que enfim o 5o. capítulo... não ta mto bom, mas eu estou fazendo o possível e o impossível...heheehe... Espero que vocês gostem! Beijos e Comentem!
Agradecimentos:
Princesa Chi; Vai demorar um poukinho, mas tem calma, que vai ter action, e sim, com ele fantasma...heheehehe...Beijos!
Paulinha Malfoy; Vc leu o livro? Eu amo tanto esse livro, hehehe Continua lendo! Beijos!
ChunLi Weasley Malfoy: Moxa!O beijo ainda vai demorar um pouco, mas vai ter…heuehuheueheueheueheue…Beijos!
Yellowred: Sim, o pa da Suzannah (a mediadora real) morreu e eh um dos espíritos que ela vÊ! Eu tb acho triste matar o Arthur, mas eh o jeito...hehehehehe... Viu? A fic não faix medo...se fizesse, eu não escreveria...hauahuahauahaua...Beijos!
Thai: A Molly é mto preocupada com a filha, afinal eh a única q mora com ela, os outros ou morreram ou viajaram..hehehehehe...Continua lendo! Beijos!
Dodis Malfoy: Q bom q gostou da fic! Continua lendo!Beijos!
Kathy.Malfoy: Vc vai ver como esse livro é ótimo... é otimo pq ngm sabe como acaba...ah eo final...bem, o final vc vai ter q ler p/ ver, neh...huhauahauahauahaua...Beijos!
aNiTa JOyCe BeLiCe: Sim, eles vao se beijar.. masvai demorar uns 3 cap. Ainda..hehehehe... sim, ela vai conseguir sentir a boa do Draco...heueheueheuehueheueheueP Continua lendo! Beijos! (Eu falei demaissssss...nhaaaaa)
Catarina: C acha q eu escrevo bem? Ah... q iss. Brigada…heheeehehehhee continua lendooo! Beijos!
Fadinha: Continua lendo, viu? Beijaooo!
E também para a Marília que me adicionou no msn e disse que lê minhas fics! Obrigada! Beijos!
E para todos que lêem e não comentam (coisa feia!...heeheeheuehue)...Beijão!
Pedidos:
Gente, eu faço propaganda dessas fics pq são boas, se vcs puderem leiam, ta?
OBJEÇÃO, ChunLi Weasley Malfoy
RESUMO: Ela é perfeita... como vou competir assim? Mas só vacas leiteiras e vacas sonserinas oferecidas precisam de coisas tão grandes! E daí que eu não sou o modelo que é a Pansy? Coisas pequenas também contam... e eu não sou só uma coisa pequena... Eu sou Gina
A MALDIÇÃO DOS MORTOS, NaHemWe
RESUMO: Draco é um Comensal,e estes estão perdendo a Segunda Guerra.Porém, Voldemort tem a idéia de usar uma maldição terrível e devastadora.Uma maldição que transforma os vivos, em mortos...e os mortos... em vivos.
E como eu adoro mandar beijos...heueheueheuehue...parecendo a Xuxa...
Beijos...
Manu Black