Capítulo VI- Ninth Key I

Esperei ansiosamente para o fim da aula do dia seguinte chegar. Sinceramente, não sei o que eu estou fazendo naquela Escola; desde que eu cheguei aqui eu não assisti a uma aulinha sequer em paz. Mas eu não vou reclamar muito, afinal são ossos do ofício.

Assim que a aula acabou, saí correndo para o carro do Ministério (que vai me buscar todo dia).Eu entrei e pedi ao motorista que fosse até a casa dos Beaumont. Quando cheguei vi a Mansão enorme e muito bonita dos Beaumont, tinha até piscina. Um criado veio me atender e perguntou o quê eu desejava; respondi que precisava falar com o Sr. Beaumont, e ele me levou para dentro da casa.

Se por fora eu achei que era divina, por era mil vezes mais. Era uma casa muito luxuosa, não tinha escadas, mas sim aquele negócio dos trouxas, que sobe e desce, acho que o nome é elevador. Então, eu e Marcos (o empregado), entramos na "caixa" e em poucos segundos estávamos dentro da sala do Sr. Beaumont.

Ao contrário do resto da casa, aquele cômodo era bem escuro. As janelas eram protegidas com um plástico preto e pareciam estar muito bem trancadas. Não gostei disso. Sempre quando entro em uma casa, para cumprir minhas missões, eu olho sempre as janelas, porque se algo der errado eu tenho por onde fugir, mas se alguma coisa acontecesse na casa dos Beaumont eu só teria o meu dom secundário; ou seja, porrada.

Thaddeus Beaumont era bem estranho. Quando entrei na sala ele já estava lá, sentado atrás de uma mesa enorme. Vestia umas roupas muito parecidas com as que meu pai vestia, e você deve entender que um homem rico como Red não deveria usar esse tipo de roupa.

Ele mandou-me sentar à sua frente e eu obedeci. Então, o homem começou:

"Srta. Weasley, como vai?"

"Vou bem e o Sr. ?"

"Ótimo! Bem, para qual matéria você está fazendo essa pesquisa?"

Hm... Eu já estou tão acostumada com mentira, que essa até que saiu mais espontânea:

"Bem, não é para matéria. É para o jornal da Escola."

"Certo. A Srta. deseja uma limonada? Chá? Café?"

"Não, obrigada."

"E está com frio?"

"Não, não, eu estou bem."

Mas eu acho que não fui muito convincente, pois logo em seguida ele acendeu a lareira, e pasmem, não foi com a varinha, foi com um negocio, tipo uma caixinha na qual ele apertou um botão.(N.A: controle-remoto)

Tudo ali estava muito esquisito. Aquele homem parecia um pouco "trouxa" demais para um bruxo.

"Então, as dez pessoas mais influentes do mundo bruxo? Espero que eu seja o primeiro."- disse dando uma risada.

"Na verdade, Sr. Beaumont, eu estou aqui para lhe dar um recado e não para fazer uma entrevista."

"Sim?"

"A mulher, desculpe, eu não peguei o nome dela e que por acaso, está morta, pediu para dizer ao senhor que não foi sua culpa o fato de ela ter morrido. Não foi o senhor que a matou. Ela não o culpa. E quer que o senhor pare de se culpar."

"Ela disse isso?"

"Sim."- eu disse me levantando.

Já tinha dado o recado e a expressão no rosto dele me assustou. Se antes ele parecia pirado, pode crer que agora, eu tinha certeza que ele era.

"Então, é isso, Sr. Beaumont. Tchau!"

Fui até o elevador, mas não funcionava.

"Onde você viu? Eu digo, a defunta."

"Eu sonhei com ela."

"Hm... você é paranormal?"

"Isso mesmo!"

Então comecei a procurar as fechaduras das janelas, mas simplesmente elas pareciam ter vindo com defeito da loja.

"Deve ser muito bom ser paranormal, não é? Você pode manter contato com umas pessoas, falecidas, que eu conheço?"

"Bem, isso, digo, esse meu dom, não funciona assim."

Minha busca por uma janela que prestasse continuava. Não era possível que todas fossem iguais.

"Bem, mas se você quiser, você pode falar com eles não é? Eu estou disposto a pagar."

Sim, todas as janelas fechadas e muito bem fechadas.

"Hm...por que as janelas são todas assim?"

Enfim ele percebeu o que eu estava fazendo e disse:

"Ah, é que eu sou sensível à luz."

Pronto, ou o cara era: a) Doido. b) Vampiro ou c) Feito de gelo.

E, sinceramente, eu não sei qual a melhor das opções.

"Bem, o Sr. Pode abrir o elevador para mim? Eu tenho que ir para casa."

"Você acha que se eu ficar quietinho aqui, essa mulher aparece de novo para eu falar com ela?"

"Não. Por favor, abra a porta do elevador."

E enfim eu senti a maçaneta girar na minha mão. Mas não foi aberta pelo Sr. Beaumont, mas sim por Marcos.

"Marcos! Essa é a Srta. Weasley. Ela é paranormal!"

"Paranormal, hein?"

Então, o Sr. Beaumont começou a falar tudo da conversa e então Marcos disse:

"Ah, fico feliz que tiveram uma conversa agradável. Agora a Srta. Weasley tem que ir."

Então, antes de o Sr. Beaumont tentar falar algo, Marcos me puxou pela manga do casaco e me jogou no elevador, depois entrou e descemos. No trajeto de volta à rua (eu não devia, mas dispensei o motorista do Ministério, por isso teria que voltar a pé), o homem falou:

"O Sr. Beaumont machucou a Srta?"

"Não."

"Fico feliz. O Sr. Beaumont estava muito cansado. Ele é muito importante. Ele não tem tempo para garotinhas que pregam peças."

"Peças? Olha... o que eu disse a ele é verdade..."

"Srta. Weasley, eu não quero ligar para seus pais. E se você prometer não perturbar mais o Sr. Beaumont, não conto nada sobre a sua brincadeirinha hoje."

"Ok."

"Obrigado."

Passamos pela piscina e eu não pude deixar de ver a visão do céu, ou sei lá, um Deus grego bem aqui na Terra.

Era Tad Beaumont de calção de banho. Eu nunca pensei em ver algo tão bonito. Eu fiquei meia-hora, mais ou menos, olhando aquele homem, quando percebi que estava sendo muito ridícula. Acordei e falei:

"Oi, Tad."

"Ah, oi! É você!"

Estava na cara que ele não lembrava meu nome.

"É. Gina Weasley. Da festa da Kelly Prescott."

"Claro, eu lembro. Como vai?"

"Você conhece esta moça?"- disse Marcos

"Sim. A gente se conhece há um tempão."

Coitado do Tad...Não sabia mentir, mas Marcos pareceu acreditar.

"Bem, então você mostra a saída a ela?"

"Claro!"

Quando Marcos saiu, eu e Tad ficamos conversando um pouco e então, eu disse:

"Bem, você pode me emprestar uma coruja? É que preciso pedir ao meu meio-irmão que venha me buscar."

"Ah, eu vou te deixar. Espera só eu vestir a roupa."

E saiu.

Eu não reclamaria se ele fosse daquele jeito, mas tudo bem.

Ele voltou alguns minutos depois muito bem vestido, mas eu pude perceber uma erupção no pescoço dele, e então eu gritei:

"MERLIM, O QUÊ É ISSO?"

"Ah, nada... é sumagre venenoso... não sei onde peguei..."

Sim, eu sabia onde ele pegou. Na festa da Kelly, quando eu e ele dançamos, eu encostei minhas mãos cancerosas no pescoço dele e agora ele estava daquele jeito.

"Mas eu sei"- então eu levantei minhas mãos.

E ele começou a rir.

"Olha, Tad, desculpa, eu tropecei numas plantas na casa da Kelly e..."

Mas ele continuou rindo e em poucos minutos eu também estava rindo com ele.

Em poucos minutos entramos no carro dele e fomos para minha casa. No caminho conversamos sobre coisas sem importância, como a última partida de quadribol dele.

Assim que cheguei na minha casa, fui surpreendida com um beijo.

Sim, meu primeiríssimo beijo. (N.A: Lembrem-se que essa fic é um universo quase paralelo e por isso, é como se não existisse o Miguel Córner.)

Isso é tão impossível de se acreditar, não é? Eu sei que sou muito bonita e tal, mas fazer o que se os garotos não se interessam?

Costumo colocar a culpa no meu dom, isso me faz alguém muito estranho.

Mas, voltando a Tad...

Ele estava muito interessado, porque de um beijinho de despedida, o beijo foi sendo aprofundado e o clima dentro do carro estava ficando realmente quente, quando escuto alguém me chamar no banco de trás.

Eu simplesmente gritei.

E Tad só pode ter me achado louca.

"O que foi, Gina?"

"Ah, não parem por causa de mim!"- disse a pessoa no banco de trás.

"Tenho que ir, Tad. Desculpe."

Saí correndo do carro, meu rosto estava pegando fogo, de tanta vergonha, quando Draco me alcançou.

"A culpa é sua." - disse ele.

"Como é?"

"Você não deveria deixar avançar assim, Ginevra."

"AVANÇAR?'"? - Perguntei, estupefata. Quem ele pensava que era?

"Você nem o conhece direito. E vocês estavam quase..."

"Ahhhh não... não mesmo, Draco."

"Bem, você sabe que estavam."

"Aquilo era só uma despedida!"

"Ginevra, eu morri há cento e cinqüenta anos atrás, mas sei como as pessoas se despedem hoje. E, quando alguém se despede de outra pessoa, as bocas ficam separadas e principalmente, as línguas ficam dentro das suas respectivas bocas. ."

"Ah, Merlim, você não disse isso."- eu disse entrando em casa.

"Sim, eu disse!"

"Quer saber, Draco? Você está parecendo um namorado com ciúme!"

"Nombre de Dios! Eu não estou com ciúme por causa daquele..."

"Tad nunca lhe fez nada."

"Tad é um..."- e completou a frase falando espanhol.

"Fale inglês."

"Não falo. Ele não serve para você, Ginevra!"

"Você nem mesmo sabe quem ele é!"

"Dele eu sei o bastante para dizer que é um imbecil."

"Bem, o pai dele pode até ser um imbecil, louco, insano, mas o Tad não."

"Ginevra, o problema é que você não aceita ajuda dos outros. Quer fazer as coisas do jeito que bem entende, sem aceitar meus conselhos ou os do seu professor. Acha que sabe cuidar de si sem precisar de ninguém."

"E não preciso mesmo. Eu venho fazendo isso há anos e não vai ser você quem vai me dizer como fazer."

"Você precisa pedir ajudar ao professor. Esse caso é grave."

"Ok, vou pedir, está bom para você?"

"Ótimo."

Eu nem tinha percebido que nossos rostos estavam separados por centímetros. E o pior é que eu não pensava em como odiava Draco e como ele era chato, mas em como ele parecia bonito mesmo depois de cento e cinqüenta anos morto.

Então fechei os olhos e relaxei a boca, mas tudo que senti foi a porta bater na minha cara.

Abri os olhos e vi Mestre, comendo Feijõezinhos de Todos os Sabores.

"Com quem você gritava? Ouvi lá do meu quarto."

"NINGUÉM"- eu gritei e fui para meu quarto.

Pobre Mestre...

.:.:.:.:.:.: .:.:.:.:.:.: .:.:.:.:.:.: A Mediadora :.:.:.:.:.:. :.:.:.:.:.:. :.:.:.:.:.:.

Decidi contar ao Prof. Dom sobre a defunta e o pai do Tad. Ele achou tudo muito estranho e disse:

"Sensível à luz, o apelido dele é Red, mas ele tem cabelo preto. Você não entende, Ginevra?"

"Claro. O cara pirou na batatinha..."

"Não... ele é um vampiro."

"Como?"

"Sim, Ginevra, vampiro."

"Sei..."

"Como?"

"Ah, Prof. Dom, vampiro? Não acredito. Quer dizer, se ele é um vampiro, por que não me atacou quando nós estávamos sozinhos?".

"Ginevra, isso eu não sei dizer, mas tudo índica que ele é um vampiro, sim. E que, por isso mesmo você não deve ir mais lá sozinha, aliás, nem acompanhada, entendeu?".

Incrível como às vezes o Prof. Dom parece com minha mãe. Não na aparência, quero dizer. Ele vive me dizendo o que fazer e o que não fazer.

Em poucos minutos saí da sala e deixei o Prof. Dom fazendo a coisa que ele mais gosta: navegar na internet. Acho que para ele, a melhor coisa que fizeram na Escola foi colocar um computador na sala de Estudo dos Trouxas.

Depois da aula, recebi a "visita" de um garotinho, chamado Timothy, que pedia a minha ajuda para criar o gatinho dele. Ah, existe tarefa mais fácil?

Chamei Brian e Dee Dee para irem comigo, até porque nós íamos no carro de Brian, e fomos à casa do garoto. Dei as características do gato ao Brian e nós, eu e ele, começamos a procurar. Dee Dee ficou navegando na internet, olhando algumas coisas sobre Thaddeus Beaumont (a meu pedido).

Procuramos Spike (o gato) por muitos minutos, até que Dee Dee me chamou. Ela achara várias páginas sobre os Beaumont e numa delas dizia que, Thaddeus era acusado de estar envolvido em uma série de assassinatos. Na página, havia fotos das vítimas, mas nenhuma delas parecia com a defunta.

Todas as vítimas eram donas de grandes propriedades, que, com o desaparecimento de seus donos, eram compradas pelas empresas Beaumont.

Mais tarde, Brian conseguiu achar Spike e como o gato era muito afoito e feio, o guardamos numa bolsa. Quer dizer, na minha bolsa. No trajeto de volta, Brian dizia que a tia de Dee Dee era cartomante e à medida que as casas iam se afastando eu percebi que não estávamos indo para casa.

Brian parou o carro em frente a uma casa velha e mal cuidada. Entramos e eu percebi o olhar de desgosto quando Dee Dee viu a tia. Era uma mulher muito magra e tinha os mesmos cabelos brancos da sobrinha. Ela abraçou a menina, mas essa não retribuiu.

A mulher, auto-intitulada cartomante, insistiu em pôr as cartas para mim. Puxou a primeira carta e arregalou os olhos. Embaralhou tudo de novo e puxou de novo, a mesma coisa. Isso se repetiu inúmeras vezes, até eu cansar e dar uma olhada pela casa.

Vi um quadro na parede e não pude acreditar. Era igual a uma das vítimas do Beaumont. Será que a tia de Dee Dee conhecera a mulher? Fiquei me perguntando várias coisas, quando ouvi uma voz nas minhas costas:

"Bem, você me chamou e eu estou aqui. O que quer?"

Era a mesma mulher que eu tinha visto na foto da internet.

Nota da Autora: Oieee! Gente, tenho que explicar umas coisinhas:

Primeiro: Eles usam internet na Escola pq não tem a msma "carga" de magia que tem e Hogwarts. E também, é uma forma de eles estudarem os trouxas.

Segundo: O Draco fala algumas coisas em espanhol, pq cara, eu acho tão sensual...hauahauhauahauahua, brincadeira, nos próximos capítulos eu vou explicar o porquê, disso, ok?

E uma pergunta, vcs acham que eu devo modificar a fic para um universo totalmente alternativo? Ou seja, mudar tudo e colocar todo mundo como trouxas?

Agradecimentos:

Princesa Chi: Ah, obrigada pelo elogio, eu fico taum feliz... : Eu acho que estou piorando, mas se você acha que estou melhorando, nem vou discordar...heueeueheuehue... Beijões!

estrelinha W.M: Pelas minhas contas, começará daqui a uns...seis capítulos...heuehueheuehuehue, mas nem por isso você vai deixar de ler, né? Diz que não vai fazer isso! Eu garanto que vai ter action, e um action tão lindo...heeheueheueheehue...Beijos!

Lana: Clarooo que eu lembro de você:))))))))) Quanto à defunta, bem, é isso e não é isso...heueeueheueheueheue...Beijos!

aNiTa JOyCe BeLiCe: Sim, eles vão se beijar, em breve...hihohohuhuhu...continue lendo e verááááá! Quem sabe a Gina já não gosta dele? Hihihihihihi Beijos!

Kathy.Malfoy: Eu acho que seria muita maldade sua...heueheueheueheueue...brincadeira, e sim, acho que você consegue ler os livros antes da fic, estou planejando termina-la daqui p/ próxima semana, mas não sei se consigo...hehehehehe..Beijos!

ChunLi Weasley Malfoy: Oieee! Adorei falar com você! Aparece mais no msn! E quanto ao action, vai ter, moça...calma...heueeheueheuehue Beijosss!

Aewwwww...comentem...please...por favor... per favore (ahm?)...hauahuahaua…vai lá gente...aperta o botaozinho e reviewwwww...:D

Beijos e obrigada a todos!

Manu Black