Capítulo XIII - Darkest Hour I

Eu me perguntava o porquê de Pansy ainda não ter matado a mim, nem a minha família, quando desci para o café e abri a geladeira a fim de pegaruma caixa de suco, mas fui impedida por Dunga, que se meteu na minha frente e tirou a caixa da minha mão.

Assim como todos os dias, Dunga pegou a caixa e levou até a boca.

"Ei!"- eu disse irritada, mas depois o tom da minha voz passou para nojo quando eu vi que na boca do meu meio-irmão não tinha suco, mas baratas.

Certo, não era uma baratinha. Era uma centena de baratas. E você pode estar pensando que elas estavam mortas, não é? Pois eu digo que está enganado, as baratas estavam vivas e corriam pela boca, digo, pelo rosto de Dunga.

Dunga só notou o que acontecia quando, eu acho, que engoliu alguma barata, pois isso durou um minuto mais ou menos. Ele saiu correndo, desesperado e foi até o banheiro para tirar aqueles insetos nojentos da boca dele.

E eu não fiz nada. Ah me desculpe se desapontei você, mas eu odeio baratas. Simplesmente não as suporto e por isso mesmo eu fiquei só olhando para Brad e torcendo para que nenhuma daquelas nojentas caíssem perto de mim.

"OhMeuMerlim!"- eu ouvi Brad berrar- "OhMeuMerlim!"- ele repetia desesperadamente. E não o culpo, deve ser muito nojento estar naquela situação.

Depois Alan e Soneca foram até Dunga para saber o motivo dos seus gritos e eu pude ouvir o excelentíssimo Ministro da Magia dizer:

"Eu não compro mais nada orgânico."- ele disse em tom de brincadeira

Mas eu, somente eu, sei o porquê daquilo.

Um fantasma estava agindo. Não, melhor, estava se vingando.

Depois que a boca de Dunga estava devidamente "em ordem", eu e Soneca limpamos a cozinha e eu olhei tudo o que estava na geladeirapara me certificar de que ninguém mais seria vítima de Pansy.

Por causa disso, eu e Soneca chegamos um pouco atrasados no trabalho, mas Claire (a supervisora), fingiu não ver. Essa é a vantagem de ter um meio-irmão "garanhão".

Mais uma vez eu fui encarregada de cuidar de Jack, mas isso não me incomodava mais, desde o dia anterior que o menino não me parecia mais tão insuportável.

Os pais do garoto foram jogar tênis e me deixaram com ele e com o irmão bonito de Jack, Paul. Durante todo o dia, o garoto quis falar sobre o assunto de mediação, mas eu evitava, atéque elesoltou:

"Não se preocupe, Gina. Paul sabe de tudo."

E o bonitão, que estava sentado na sala, lendo o Profeta Diário, apenas me olhou por detrás do jornal. Aquilo me deixou assustada. Ninguém sabia. Nunca ninguém soube, veja bem, apenas Prof.Dom, Draco, meu paie Jack sabiam, por que o primeiro e o último eram mediadores e os do meio eram fantasmas, então você pode perceber que meu segredo estava guardado.

Nem minha mãe sabe, então eu achava que aquilo era uma espécie de traição, você entende?

No fim do dia, quando dei graças a Merlim por Paul não ter mencionado nada sobre o assunto de mediação, Claire veio falar comigo acompanhada de dois policiais.

"Esta é Ginevra Weasley, policiais."

E eu gelei. Sabe, eu não gosto muito da polícia.

Porque vamos dizer que minha ficha não é muito limpa, entende?

"Srta. Weasley, nós queremos falar algumas coisas com você. Importa-se?"

Eu nem pude responder, fui conduzida ao pátio e um dos policiais começou:

"Srta. Weasley, por acaso,você conhece o Sr. Cliver Richards?"

Era o homem do museu de História da Magia.

"Sim, ontem eu fui ao Museu deixar uma caixa com umas cartas que meu padrasto achou enterradas no quintal. Por que?"

"Porque ele está morto."

"Morto? O que houve?"- eu estava perplexa.

"Nós ainda não sabemos ao certo. Ele foi encontrado hoje de manhã caído em cima da mesa, aparentemente foi um ataque do coração. A recepcionista disse que ontem a senhorita foi vê-lo."

"Sim, mas ele parecia muito bem."

"Tudo bem, nós sabemos. Não é a morte do Dr. Richards que nos traz aqui."

"Não? E o quê, então?"

"Srta. Weasley, quando o Dr. Richards foi achado hoje, um item de valor significativo sumiu do Museu. A senhorita sabe de algo?"

Eu nem sabia o quê tinha sumido!

Então pensei nas cartas. Nas cartas de Pansy.

Mas aquilo não tinha valor nenhum.

"Uma pequena pintura. Umapintura de alguém chamado Draco Malfoy. A recepcionista disse que a senhorita ficou muito interessada nessa miniatura."

"Sim, eu olhei a pintura, mas não peguei nada."

Vi os policiais olharem para alguém que estava atrás de mim, então ouvi a voz de Paul:

"Algo errado com a babá do meu irmão, policiais?"

"Nós só estamos fazendo umas perguntas..."

"E por acaso vocês têm permissão do seu superior para fazer isso?"

"Não, mas..."

"E por acaso, a Srta. Weasley deseja falar?"

"Mas..."

"E Gina, eles leram os seus direitos?"

"Hm...não..."

"Você quer falar com eles?"

"Não."

"Então você não precisa. Venha. Diga adeus aos policiais."

"Olha, eu sinto muito a morte do Sr. Richards, mas eu não sei o que houve com ele nem com a miniatura. Adeus."

Então eu e Paul saímos e fomos para a entrada do clube.

"Ok, o que houve ali?"

"O quê?"

"Tudo aquilo.Você é advogado?"

"Não, eu só quis ajuda-la."

"Sei..."

"Mas eu sinto em dizer que você terá que me retribuir o favor."

"Eu sabia. Fazendo o quê?"

"Jantando comigo hoje."

Então eu aceitei. Tive medo de caso não aceitar, ele me denunciar, apesar de não ser autora de nenhum crime.

O jantar foi ótimo, Paul era um rapaz muito agradável, mas existia um problema.Eu estava apaixonada por outro. Tudo bem que ele é um fantasma e que a ex-noiva dele tentou me matar, mas o amor é cego, você sabe. E talvez seja por isso que eu fugi das "investidas" de Paul durante a noite toda, eu não tinha nada com Draco, mas sentia que era traição tentar ter algo com outro.

Quando cheguei em casa vi o carro da polícia em frente à Mansão. Saí correndo igual a uma louca e pude ver Alan na porta falando com um policial. Quando ele me viu, foi logo falar comigo.

"O que houve, por Melim? Foi minha mãe? Ela morreu?"

"Não, Gina, acalme-se."

"Então o quê?"

"É que hoje, eu e Brad achamos um esqueleto enterrado no quintal."

Draco.

Eles acharam a ossada dele e agora ele iria embora.

Aquilo foi demais para mim. Minha visão ficou embaçada pelas lágrimas. Saí correndo e subi para o quarto. Draco não estava lá. E eu sabia por que. Sempre soube que isso ia acontecer.

Chorei e todos queriam saber a razão, mas eu não podia simplesmente dizer: "Draco, o fantasma que vivia no meu quarto foi embora, porque vocês acharam o esqueleto dele no quintal". Depois de minha mãe tentar me acalmar umas mil vezes, o telefone tocou e era Mestre, querendo falar comigo. Sim, eu sabia que tinha sido minha mãe que tinha ido perturbar o garoto.

"Gina? Sua mãe me disse o que aconteceu. Você quer que eu vá para casa?"

"Não. Para casa? E por que você viria?"

"Bem... por causa de Draco.."- ele disse baixinho como se alguém estivesse ouvindo na extensão.

De todas as pessoas que moram comigo, Mestre era o único que sabia, em parte, de Draco.

"Não, não, Mestre...digo...David...não precisa vir...Tudo está bem..."

"Gina, eu sei que não está tudo bem... você quer falar sobre isso depois?"

"Não."

"Olha, Gina, eu sei que é difícil ver o corpo dele. Mas você sabe que agora ele está em paz e você não pode fazer nada sobre isso. Entenda, é apenas o esqueleto dele, mas alma de Draco continua viva. Por isso, não fique triste."

Eu decidi mudar de assunto, mesmo que estivesse ferida, eu não queria prolongar a conversa.

"E aí, David, muitas gatinhas por aí?"

"Gina, não.."

"Eu sabia...qual o nome dela?"

"Cala a boca, Gina! Eu preciso ir, mas lembre o que eu disse. Eu estarei em casa próximo domingo."

"Ok."

"Até lá. E Gina?"

"Sim, Mestre...digo..David?"

"Tome cuidado, certo? Esse tal de Zabine é perigoso."

"Como você sabe?"

"Eu li naquele livro, Mistério na Estalagem."

Então eu desliguei.

E esperei Draco a noite inteira, mas ele não apareceu.

Spike apareceu, mas acho que ele já foi ao meu quarto procurar Draco.

Então, ficamos eu e Spike olhando a janela e esperando, mas nada.

No dia seguinte não fui trabalhar. Não queria e nem podia. Eu tinha que ficar ali, esperando Draco, você entende? Ele disse que não ia embora e eu acreditava nisso.

À tarde recebi uma carta do Prof.Dominic dizendo que estava de volta à Escola e que eu podia telefona-lo em seu celular ou mandar um e-mail para ele, caso acontecesse alguma coisa. Dá para perceber que o mundo mágico não é mais como antes? Isso aqui devia se chamar Mundo Digital.

Ignorei a carta, assim como os apelos da minha mãe para eu me alimentar. O meu único alimento era as lágrimas que não cessaram desde a noite anterior e que se intensificavam a cada hora que passava sem a presença de Draco.

No fim da tarde recebi o telefonema de Jack e agora eu entendia o porquê do desaparecimento de Draco.

"Alô?"- eu disse com raiva.

"Gina? É o Jack."

"Jack, eu disse a você que não me sinto bem..."

"Gina, eu só estou ligando porque acho que você deve saber..."

"De quê?"

"Bem, eu ajudei um fantasma hoje."

"Sério? Qual fantasma?"

"Você sabe...aquele que está te perturbando...o Draco...Malfoy..."

"Jack, do que você está falando?"- meu coração ia sair pelos ouvidos se ele não dissesse logo.

"Aquele cara. Você sabe. Pansy Parkinsonesteve hoje aqui e disse que eu tinha que te ajudar."

"PANSY?"- eu gritei.

"Sim, aquela vestida com uma roupa antiga. Ela me disse que esse Draco, aquele da foto, daquela miniatura, estava te enchendo, e eu quis te ajudar...então eu...eu..exor..."

"MEU MERLIM! EXOR O QUÊ!"- eu parecia uma lunática.

"Exorcizei esse tal de Draco."

"O QUÊ? O QUE VOCÊ FEZ, JACK?"

"Eu exorcizei ele para você. Sozinho. A moça ajudou. Ele foi embora?"

"Quando?"- eu disse agora entorpecida.

"O quê?"

'Quando, Jack, você fez isso?"

"Ah, ontem à noite. Quando você foi jantar com meu irmão. A Pansy, a moça, ela veio aqui e trouxe a foto dele, com umas velas e sangue de galinha. Então, ela me deu um papel com umas palavras em um idioma estranho e uma fumaça foi envolvendo a foto dele, aí, quando ele apareceu, você sabe, o tal Draco, ele foi sugado para cima."

Eu fiquei calada. E eu podia dizer algo? Estava arrasada. Draco cumprira com o que prometeu, não foi embora, foi exorcizado.

"Gina, você está aí?"

"Sim, Jack."

"Você está brava?"

Eu não pude responder.

Por que eu estava.

Além de descobrir o paradeiro de Draco, acabara de descobrir a causa da morte do Prof. Cliver Richards. Assassinado. E se você me perguntasse eu poderia até dizer quem era a assassina.

Desliguei o telefone e liguei para o Prof.Dom, em poucas palavras contei tudo e não sei como ele foi capaz de entender, já que eu falava rápido, gritava e chorava ao mesmo tempo.

"Prof.Dom, eu sei um jeito de trazer Draco de volta."

"Qual?"

"Olha, antes o senhor vai ter que me prometer que vai ajudar."

"Sim, mas o quê?"

"O senhor vai me exorcizar."

"Nem pensar."

"Lembre-se que o senhor prometeu."

"Se o senhor não fizer, eu pedirei a Jack, e ele fará."

"Então peça."

"Tudo bem."

Eu desliguei o telefone e fui até o Clube. Bati a porta dos Slater e Jack estava lá, sozinho.

"Gina, você não está com raiva!"- disse o garoto todo feliz.

"Jack, eu sei que não foi sua intenção. Aquela Pansy o enganou."- eu disse fingindo compreender.

"Oh, Gina, me perdoe."

"Claro, mas antes você vai me fazer um favor."

"Claro que faço!"

"Olha tudo o que você tem que fazer é me exorcizar."

"Mas..."

"Sobrou sangue de galinha?"

"Acho que sim.."

"Perfeito...então vamos lá..."

"Para onde?"

"Seu quarto."

Pena termos sido interrompidos por um estrondo. Era a porta se abrindo e por ela passando uma voz:

"Ginevra, se você vai fazer isso, fará do meu jeito."

Tudo bem, era só o Prof.Dom, tentando parecer aqueles astros de cinema trouxa.

Fomos todos, no carro do Prof.Dominic, para a Escola e a sessão de exorcismo aconteceria na sala dele. Deitei-me no chão e ele (Prof.Dom) falou algumas palavras em latim, senti meu corpo adormecer e flutuar.

Vi Prof.Dominic e Jack olhando para mim espantados, quando levantei e meu corpo ficou deitado, enquanto meu espírito levantava. Sentei-me e Prof.Dom disse:

"Ginevra, você só tem uma hora. Está ouvindo? UMA HORA! Se você chegar depois de uma hora, eu lamento, mas vai ser impossível voltar ao seu corpo físico".

"Tudo bem. Mas depois o senhor vai me dizer onde aprendeu essa técnica de exorcismo."

Eu vi um buraco aberto em cima da minha cabeça, deixei que fosse sugada e em poucos segundos vi que estava em um lugar cheio de portas. E neblina. Sim, ia ser tão fácil achar Draco ali, com milhões de portas, pois sim!Além da neblina, que me deixava totalmente cega. Olhei para baixo e vi Prof.Dominic e Jack olhando para o meu corpo adormecido. Eu podia dar um tchauzinho para eles, mas estava invisível, não podiam me ver.

Um homem alto e forte, vestido de preto e com um capuz, que mais me parecia um comensal da morte, veio até mim e disse:

"Você não devia estar aqui."

Sim, agora ele diz a novidade?

"Eu sei. Olha...eu procuro um amigo...o nome dele é Draco Edward Malfoy."

"Você não devia estar aqui."

Seria aquele homem, um gravador trouxa?

"Sim, eu sei. Mas eu procuro alguém. Um amigo. Eu sou mediadora e sei quem você é."

Mentira, eu não sabia.

"Mediadora?"

"Isso mesmo. Por isso ou você me ajuda ou não atrapalha."

Ele ficou calado e depois disse:

"Vá agora. Ele virá em alguns minutos, mas não abra nenhuma porta."

"Sério?"

'Eu pareço uma pessoa que brinca?"

"Não."

"Vá e lembre-se, não abra portas e nem siga o caminho da luz."

"Ok."

Eu fiquei esperando e quando ia chegando perto de uma porta, Draco se materializou na minha frente.

A emoção era tão grande que eu só pude dizer:

"Oi."

Ele não respondeu.Não parecia meu Draco.

Aquele era sério demais e os olhos pareciam dois pedaços de gelo. Frios.

"Ginevra, o que você está fazendo aqui? Você está ..?"

"Morta? Eu? Claro que não! Eu vim aqui para sabe..."

Certo, era difícil fazer isso sem mencionar a palavra com "A".

"Bem, eu vim aqui para saber se você quer voltar, sabe... O Spike está insuportável desde que você partiu e então eu decidi vir aqui para saber se você desejar voltar..."

"Ginevra, não foi você que me mandou para cá?"- a voz dele era cheia de rancor.

"EU?"

"Sim, não foi você que me exorcizou?"

"Eu? Claro que não! Isso foi coisa da Pansy. Olha, se você não quiser voltar tudo bem, eu vou embora. Mas tipo, sem querer te apressar, você poderia decidir isso em uma hora? É por que, tipo, eu não posso ficar separada do meu corpo por mais de uma hora, sabe?"

"Ginevra, você está dizendo que morreu por mim?"

"Bem, ainda não...mas você sabe, se passar de uma hora..."

Então ele pegou minha mão e disse: "Vamos!"

"Draco, eu não posso achar o caminho de volta sozinha. Tenho que chamar o homem, aquele que fica aqui coordenando..."

Ele não disse nada, apenas saiu correndo comigo. Mas quanto mais corríamos, mais portas apareciam. Depois de corrermos muito, as portas sumiram e então eu vi um homem. Mas ele não era o cara da entrada.

"Gina, prazer em vê-la por aqui."

"Paul, o que você está fazendo aqui?"

"Ah, querida, você não é a única mediadora no mundo."

"Mas então...você sabia tudo sobre Jack..."

"Sim, mas ele não podia saber."

"Por que? Ele sofria."

"Eu sei. Mas do Jack nós falamos depois, Gina, eu não posso deixa-la levar esse rapaz."

"Por que? Ele está indo de livre e espontânea vontade."

"Ah, mas se ele voltar, você não vai querer me ver. E eu queria saber se você quer ir ao cinema comigo."

E não me pergunte o que houve, uma hora eu estava conversando com Paul e na outra, Draco estava esmurrando-o. Os dois lutavam como dois animais e eu pude ouvir, Draco gritar:

"Gina, volte!"

"Gina, volte agora!"- era a voz do Prof.Dominic

Eu senti a dormência tomar conta do meu corpo, minhas pernas não estavam firmes Então eu caí. Fechei os olhos e quando os abri novamente, vi o quadro de Merlim me olhando.

Consegui voltar, mas sem Draco.

Mas um segundo depois, o quadro pesado de Merlim caía sobre mim e uma voz dizia:

"Aqui está ela. Pegue-a."

Era Pansy.

Virei meu corpo o mais rápido que pude e consegui não ser esmagada pelo quadro. Levantei-me e disse para Pansy.

"Pansy, queridinha, garotas como você me cansam, sabe?"

"Sério? E você também me irrita, amor. E muito."

Senti a faca no meu pescoço de novo, mas dessa vez eu não tinha acabado de acordar e nem estava assustada por isso dei uma cotovelada na barriga dela e consegui imobiliza-la. Mas, veja só como essa criatura é covarde, ela não agüenta lutar sozinha, por isso gritou:

"Blaise!"

Era o marido dela.

O assassino de Draco.

Em poucos segundos um homem alto, forte e moreno apareceu na minha frente. Você pode imaginar o quanto ele é forte se eu disser que quando a mão dele apertou meu pescoço, me fez soltar Pansy e pode parecer exagero, mas ele me levantou do chão.

Eu estava sendo sufocada por aquele bruto, quando Draco apareceu, assim como os príncipes ou os super-heróis e começou a lutar com Zabine.

Vi Pansy caída no chão e tive uma idéia, peguei a pequena foto dela (uma que eu guardei da caixa das cartas) e coloquei em volta das velas e do sangue de galinha, os quais iam ser usados no meu exorcismo.

Disse as palavras em português, sim, eu ainda lembrava, estava virando especialista nisso. Uma fumaça vermelha envolveu Pansy, puxando-a para o círculo que estava sua foto, ela gritava desesperada por Zabine e ele quando foi salva-la entrou no círculo e os dois juntos foram sugados pelo buraco que se formava acima deles.

Enfim, tudo acabara.

Quando Draco e eu voltamos para casa, eu disse:

"Obrigada por me salvar."

"Não, querida, obrigado você. Eu quero ficar para ver como isso vai terminar."

------------------------------->>> A MEDIADORA ---------------------------------

Você vai me achar maluca, mas nos dias seguintes evitei Draco assim como o Voldemort foge do Harry Potter. Sabe, eu não queria que ele me fizesse perguntas. E eu tinha plena certeza de que, se eu conversasse com ele, a pergunta sobre aquela palavra com "A" vira á tona.

E eu não quero dizer aquela palavra, mesmo que eu sinta isso por ele.

Minhas férias acabaram e os Slater foram embora. Não me pergunte para onde, eu nem quero saber, não por causa de Jack, mas por Paul. Todos me deixaram cartas, mas eu só li a de Jack, que me agradecia e se desculpava por tudo.

Uma semana depois de toda essa confusão, a inevitável conversa com Draco aconteceu. Não porque eu quis, mas por que ele me obrigou. Eu estava sentada, fingindo ler uma revista, ele sentou na minha frente e disse:

"Ginevra, precisamos conversar."

"Sobre o quê?"

"Você sabe sobre o quê."

"Não. Não sei e nem quero conversar. Olha, Draco, eu estou cansada. Vamos deixar essa conversa para depois".

"Você não quer conversar?".

"Não".

"Então tudo bem."

"Beleza."

"Beleza. Você não quer conversar."- ele disse se aproximando e me puxando para mais perto.

E foi nesse momento que ele me beijou.

Nos lábios.

Nota da Autora: Oiiieee! Primeiro, obrigada para quem comentou, adorei tooodos os comentarios :) e por isso a atualização foi mais rápida. Segundo, peço desculpas à Nay, por estar publicando a fic sem ela betar, mas eu esperei e vc nao apareceu, então tirei os erros mais visiveis e publiquei. E desculpa, viu, moça?

Os agradecimentos eu vou colocar soh o nome de novo, pq já passou da hora da bonita aki dormir, masssss eu gostei tanto das reviewssss...fiquei tão emotionada...por isso não fiquem envergonhados de comentarem sempreeee... hihihhuhuhu :D > ChunLi Weasley Malfoy, aNiTa JOyCe BeLiCe, Thai, bel, catarina, Christina Melx, estrelinha W.M, Gi, Lana, Kathy.Malfoy, Rute Riddle, Yellowred, -LiLiAn-Hp, Lele Potter, Black,Princesa Chi, Fadinha.

Ah, só tem mais três capítulos até o final... :)

Então, é isso... beijos e comentem, peloamordedeus...

Manu Black