Capítulo XIV – Haunted
Long lost words whisper slowly to me
Still can't find what keeps me here
When all this time I've been so hollow inside
I know you're still there
Watching me wanting me
I can feel you pull me down
Fearing you loving you
I won't let you pull me down
Hunting you I can smell you - alive
Your heart pounding in my head
Watching me wanting me
I can feel you pull me down
Saving me raping me
Watching me
I wont let you pull me down
(Haunted, Evanescence)
"Ora, ora, se não é Ginevra Weasley."
Quando garotos bonitos falam comigo, eu respondo. Não pense que eu sou o tipo de pessoa que se preocupa com aparência, mas se o cara for um pouco interessante ajuda, não é?
Eu olhei para trás a fim de ver quem era o dono daquela voz doce.
Gelei.
Como era possível? Com certeza aquilo era uma assombração, aquele homem era fruto da minha imaginação insana.
Virei para frente e comecei a andar rapidamente. Precisava correr o mais rápido possível.
"Gina?"- a assombração disse me alcançando- "Por que está fugindo de mim? Eu estou aqui todo nervoso porque sou o novo aluno da Escola e você não me dá as boas vindas?"- ele dizia segurando meu braço.
"Solta o meu braço."- eu disse com a voz trêmula.
"Gina, você não parece muito feliz de me ver."
"Eu não vou ficar nada feliz se você não soltar meu braço agora."
Ele enfim me soltou.
"Gina, me desculpe. Eu não queria que você ficasse com uma má impressão sobre mim. Olha, esquece o nosso último encontro."
O nosso último encontro. Aquele corredor cheio de portas, a cada passo que eu dava, as portas se multiplicavam e a luz se tornava mais forte. E esse rapaz estava lá. No fim do corredor, esperando por mim e por Draco.
E eu não podia acreditar que esse mesmo rapaz estava ali agora. No corredor do meu colégio, falando comigo como se nada tivesse acontecido. E o pior era que isso não era sonho. Era a realidade. Sim, eu estava acordada. Eu sabia que estava acordada porque meus amigos Dee Dee e Brian falaram um "Oi, Gina", para mim, como os amigos falam quando é o primeiro dia de aula, logo após as férias.
"E você esqueceu a parte que tentou me matar?"- eu disse na hora em que meus amigos chegavam mais perto.
"Gina, eu nunca tentei te matar."- ele disse parecendo bem triste.
Então eu ri. Apesar de meu coração estar na garganta, eu ri. "Ok."
"Olha, Gina... eu só não aceito perder..."
"Perder? E o que você perdeu?"
"Você não sabe?"- ele disse me olhando de um jeito estranho.
Eu o olhei como se ele fosse um louco fugitivo.
"Tudo bem, olha, Gina, esqueça o que aconteceu naquele dia, ok?"
"Não, eu não vou esquecer. E eu acho melhor você se afastar de mim."
"Por que? Por acaso você vai chamar seu namorado?"
"Vou sim."- o que era uma grande mentira, já que eu não tenho namorado.
Ele me olhou magoado e eu não dei importância.
"Eu nunca pensei que Draco fosse seu tipo."
"Pois fique sabendo que é."
"Gina, você merece alguém mais..."
"Não termine essa frase, Paul. Entenda, eu não quero nada com você, nem amizade. Agora, tchau."- eu disse puxando, Dee Dee- "Vamos, Dee Dee.'
Quando estávamos no pátio, seguros da ausência de Paul, minha atual melhor amiga falou.
"Certo, quem é ele?"
"Um cara que eu conheci nas férias."
" E vocês terminaram?"
"Terminar? Nós nem começamos, Dee."
"Certo. E quem na face da terra é Draco?"
Eu não podia dizer a ela, claro. Eu não podia dizer a ninguém, nada, sobre Draco. Por que, francamente, quem ia acreditar que eu estava completamente e perdidamente apaixonada por um fantasma?
"É só um cara..."
"Só um cara? Um cara que, aparentemente, você está saindo, segundo esse Paul."
"Sim, quer dizer, talvez, digo...às vezes...olha, Dee, isso é complicado."
"Então, diga, onde vocês se conheceram?"
Eu não podia acreditar que estava ali falando sobre Draco com meus amigos. E o meu esforço de manter isso em segredo?
"Bem, ele mora na minha ... digo... ele é meu vizinho."
"E ele está na escola de medi-bruxaria?"
"Não..."
"Então, ele ainda está na escola? Digo, na escola tipo Hogwarts?"- disse Brian.
"Não..."
"Gina, não diga que ele é muito mais velho que você. Tipo, tem uns sessenta anos?"
"Aff, Dee Dee! Claro que não! Ele é um pouquinho mais velho que eu sim." - claro, uns cento e cinqüenta e poucos anos...
"Olha, eu não posso dizer, porque ainda não sabemos se estamos juntos mesmo, entendem? Quando for a hora adequada, eu direi a vocês."
Com isso, eles pareceram se conformar. Fomos para a aula e tudo correu bem, a não ser pelo fato de Paul estar na mesma sala que eu (o que era muito estranho, pois eu era um ano adiantada).
Depois de acabada a tortura (ou seja, a aula), saí correndo para o carro do Ministério; mas penso que não fui tão rápida assim, já que Paul conseguiu me alcançar. Ele disse:
"Gina, hoje você vai embora comigo."
Certo, com essa delicadeza, eu ia obedecê-lo rapidinho...
"Não, o carro do Ministério me leva todo dia."
"Mas hoje eu terei a honra de leva-la."
"Não."
Ele segurou meu braço com força e me puxando para o carro dele, disse:
"Entre no carro."
Então, eu entrei.
Ele fez o mesmo e deu a partida. O silêncio só seria mais constrangedor se ele me dissesse que me mataria.
"Então, Gina, não vai me perguntar como foi meu primeiro dia de aula?"
"Não."
"Certo, foi muito bom. Só não me agradou o fato de você estar me evitando. Gina, por que está fazendo isso? Eu gosto muito de você."
"Que pena, eu não posso dizer o mesmo."
"HaHaHa, Gina, você é tão espirituosa."
Durante dezoito anos eu fui mediadora. E muitas vezes tive medo de alguns espíritos que queriam me matar. O fato é que com eles eu sabia lidar, eles não eram mais novidade para mim. Com Paul era diferente. Ele estava vivo e me assombrava; e eu não sabia o que ele podia fazer. Ele tinha armas que eu não conhecia e pela primeira vez na vida eu podia dizer que estava com medo de alguém vivo.
Chegamos na Mansão da família Slater depois de alguns longos minutos, e descendo do carro assim que o fizemos. Sentado na cadeira da sala, estava um senhor muito velhinho, que parecia dormir. Paul disse que não queria incomodar o avô e por isso fomos para o quarto dele. Merlim sabe nas besteiras que eu pensei que ele ia fazer.
Ele mandou que eu me sentasse e sem alternativas, obedeci. Então, ele começou:
"Eu trouxe você aqui para explicar o que houve naquele dia."
"Olha, Paul, não é preciso. Eu só quero que você me deixe ir embora."- o medo na minha voz podia ser percebido.
"Mas eu quero explicar."
"Tudo bem. Então, explique por que você estava lá no purgatório. Você também foi exorcizado?"
"Não, Gina."
"Então, como você foi para lá?"
"Gina, entenda. Nós não precisamos disso para ir ao Purgatório."
"Não? E do quê nós precisamos?"
"Minha querida, nós não somos mediadores. Prof.Dominic é, mas nós não somos. Porque podemos muito mais do que os outros pensam."
"Sei."- certo, agora ele tinha ficado doido.
"Acredite, Gina".
"Certo, agora, eu tenho que ir. Tchau, Paul."
Então eu aparatei para o meu quarto. Enfim, meus reflexos mágicos tinham voltado. Não, não que eu não pudesse aparatar mais, mas às vezes eu esqueço que posso fazer isso quando estou em situações perigosas.
Fui para o banheiro e me troquei. Olhei em volta e nada de Draco. Sentei-me na cama e comecei a ler um livro, quando ouvi a voz dele:
"Oi."- era Draco.
Eu apenas o olhei e voltei minha atenção para o livro.
"Então, como foi na escola?"
"Bem."
Desde aquele dia, em que ele me beijou daquela maneira bem arrebatadora, que eu o evitava. Não porque eu não queria mais um beijo daqueles (tirando o fato de que aquele tinha sido interrompido por David); e sim porque desde aquele beijo, nenhum outro mais aconteceu.
Ele percebeu que eu não dava importância para suas perguntas, pegou um livro da minha estante e começou a ler. David, meu meio-irmão mais novo, entrou no quarto correndo, parecendo um desesperado.
"Gina, Gina, olha o que eu achei no chão do corredor de Hogwarts."
Ele me estendeu um papel que era um panfleto de uma festa. Uma festa que aconteceria lá em casa, no fim de semana.
"David, você não se acha muito novo para promover isso?"
"Gina, não fui eu. Foi Brad."
Só podia ser. O asqueroso Brad.
Corri para o quarto de Dunga e sem bater na porta, entrei.
Ele estava deitado, ouvindo música.
"Brad, o que significa isso?"- eu disse estendendo o papel.
"Um panfleto."
"Engraçadinho. Eu sei o quê é, eu quero saber o que você pretende fazer aqui no sábado. Por acaso mamãe e Alan sabem?"
"Não, eles vão sair no sábado."
"Ah é? Eu acho que eles não vão mais. Eu vou contar a eles."
"Não vai, não, Gina. Se você contar a eles, eu conto sobre esse tal de Draco."
"Draco?"
"Sim, Draco, esse homem que você recebe todo dia de noite no seu quarto. Eu escuto vocês conversando. Eu garanto que sua mãe não vai gostar de saber disso."
"Você não tem provas."
"Gina, irmãzinha querida, não duvide do que eu sou capaz. Não se meta na minha festa e seu segredo estará seguro."
Então eu concordei. Afinal não me restavam opções.
Voltei para o meu quarto e não dei importância aos olhares questionadores de Draco. Deitei-me e depois de algum tempo percebi que ele tinha se desmaterializado.
No dia seguinte acordei tarde e fui para a Escola. Tudo estava muito bem até a chegada de Paul. Ele sentou-se ao meu lado e falou:
"Olá, Gina."
"Oi."
"Sentiu minha falta?"
"Opa... Demais."
"Ah, Gina, você ainda não esqueceu o que aconteceu?"
"Não."
"Você sabe que eu não fiz por mal. Se você soubesse do que nós somos capazes, veria que não foi minha culpa."
"Então, Paul, por que você não diz logo? Fica fazendo mistério sobre isso e não diz nada."
"Se você for comigo lá em casa, eu te conto."
A minha única alternativa era aceitar.
Por isso, dispensei o carro do Ministério e fui com ele para a Mansão Slater.
Na sala, sentado em uma poltrona estava o mesmo velhinho da tarde anterior. Era o avô de Paul.
"Vovô, essa é a Gina. E esse é meu avô, Gina."
"Gina?Quem é Gina?"- o homem disse confuso.
"Prazer, Sr.Slater."- eu disse para o homem que agora parecia dormir.
Fomos para o quarto de Paul e ele pediu que eu me sentasse na cama dele. Eu obedeci.
"Então, Paul, você vai falar?"
"Ah, querida, nós podemos falar sobre isso depois."- ele disse se aproximando.
"Não. Se você não disser agora, eu vou aparatar."
"Não vai, querida. Dessa vez eu me preveni."- ele disse me mostrando a minha varinha.
"Como você fez isso?"
"Ah, é só uma das minhas inúmeras habilidades."
"Eu sabia que você era assassino, mas ladrão é novidade.."
"Gina, não diga isso."
"Certo, agora você vai falar ou vai ficar enrolando?"
"Para que tanta pressa?"- ele disse se sentando do meu lado.
A aproximação dele me incomodava. Tudo bem, ele é bonito, mas ele me assustava e muito.
Eu tentei me levantar, mas fui impedida pelo braço de Paul.
"Se você for agora não poderei demonstrar a minha maior habilidade."
Então, sem aviso ou pedido (até porque se ele tivesse pedido eu não teria deixado), ele me beijou. No começo eu não reagi, fiquei tão impressionada que quando notei estava deitada na cama com ele. Assim que percebi a situação empurrei o safado para longe e disse:
"Nunca mais faça isso, entendeu?"
"Ah, Gina, o que houve?"
"Você é louco?"
"Ah, não vá me dizer que é por causa do Draco? Gina, ele está morto."
"Eu não quero saber."- eu disse pegando minha mochila- "Passar bem, Paul."
Saí correndo do quarto e da casa dele. Ignorei os pedidos de desculpa dele e decidi ir andando para casa.
Mas quando você anda com um sapato altíssimo, durante muitos quilômetros, o seu pé dói. Não apenas dói, como também cria calos, sangra e claro, acaba com seus sapatos novíssimos.
Cheguei em casa acabada e sem poder mais andar, caí na sala, levando minha mãe à loucura.
"Gina, minha filha, o que houve?"
"Nada, mamãe, apenas o meu pé está acabado."
Ela chamou meu padrasto e seus filhos e como bons cavalheiros, me levaram para o quarto. O pequeno detalhe é que me deixaram lá largada. Não fizeram curativos nos meus pobres pezinhos sofridos.
Depois de algum tempo, Draco foi me visitar e dessa vez eu não pude ignorá-lo.
"Querida, o que fizeram com você?"- ele disse olhando para o meu pé.
"Nada, é que hoje eu resolvi fazer exercícios, sabe. Manter a forma. Mas como meu sapato era novo, me fez esses calos."
Sim, nem uma criança acreditaria nisso. Mas Draco apenas fingiu que acreditava e cuidou dos meus ferimentos. Colocou uma poção (que ele roubou do armário da minha mãe) e depois enfaixou os meus pés.
Ainda ficamos conversando um pouco, mas depois de alguns minutos ele disse que ia embora sob o pretexto de que eu devia descansar.
Nos dias seguintes não fui para a Escola, já que estava impossibilitada de andar. E Merlim sabe o quanto eu fiquei feliz. Três dias sem ver a cara de Paul era ótimo; apenas na sexta-feira ele voltou a me perturbar. E o pior, Draco estava perto de mim.
"Gina, olha o que chegou para você."- disse David todo feliz.
Era um buquê de rosas vermelhas. Lindas.
Eu pensei que eram de Alan, me desejando melhoras, ou quem sabe dos meus amigos. Mas não, eu errei muito longe. O cartão que acompanhava as flores dizia:
"Gina, me desculpe. Com Amor, Paul."
Não me pergunte como alguém pode ser tão cara-de-pau assim. Eu não sei como ele ainda tinha coragem de ao menos pensar em mim.
Disse a David que levasse as flores lá para baixo e nos segundos seguintes evitei olhar para Draco. Eu podia sentir que ele estava com muita raiva.
"Gina, quem é esse Paul?"
"Hm...bem...Paul Slater."
"Slater?"
"Sim."
"Aquele que tentou te matar?"
"Bem, é..."
"E por quê ele pede desculpas?"
"Pelo que aconteceu naquele dia..."
"Sei... e por que você não me disse que ele estava estudando com você?"
"Porque nem é tão importante assim."
"Não é?"
"Não..."
"Ginevra, eu sei que você está me escondendo algo, por isso me diga, eu não vou brigar com você."
"Olha, Draco, não tem nada o que dizer."- então eu aproveitei para perguntar algo que queria há muito tempo- "Mas me diga você. Se você tiver algo a dizer para mim, pode falar."
"Bem... Gina...eu..."
"Gina, visita para você!"- era a voz de mamãe lá de baixo.
Ah, por que sempre eles interrompem na parte melhor?
O.o.O.o. O.o.O.o. O.o.O.o. O.o.O.o. A Mediadora O.o.O.o. O.o.O.o. O.o.O.o. O.o.O.o.
No sábado minha mãe e meu padrasto foram para uma festa do Ministério, nos deixando sozinhos sob os cuidados de Jake. Mas Jake, também conhecido como Soneca, era comparsa de Dunga e os dois tramaram uma festa na ausência dos nossos pais.
Eu fiquei no quarto, tentando estudar, enquanto no andar de baixo adolescentes de todas as idades se embebedavam. Draco e Spike me faziam companhia, e enquanto o gato ronronava, Draco lia um livro. Apesar do som alto, ouvi alguém bater na porta, e julgando ser um dos meus amigos, apenas destranquei com um feitiço.
E quem passou pela porta não era meu amigo, nem era meu inimigo, mas era a assombração que me perseguia nos últimos dias.
"Oi Gina. Sr. Malfoy"- disse Paul.
"Slater."- disse Draco com seu olhar assassino.
"O que você quer?"
"Nada..."
"Olha, a festa é no andar de baixo,ok?"
"Eu não vim para a festa, vim aqui lhe entregar isso."- ele disse me estendendo um grampo de cabelo.
"Obrigada. Agora pode ir."
"Você sabe que perdeu isso no meu quarto, não é?"
O que era uma grande mentira. Eu tinha perdido no primeiro dia de aula.
"Não, eu perdi isso na Escola."
"Gina, querida, não fique envergonhada. Você perdeu isso quando estava deitada na minha cama."
E o que aconteceu em seguida foi muito rápido. Em um minuto, Paul estava na porta, em outro Draco estava em cima de Paul lhe dando vários socos. Os dois saíram rolando para fora do quarto. Desceram a escada se esmurrando e quem visse de fora, pensaria que Paul estava completamente louco. Foram para fora da casa e eu gritava desesperada que alguém ajudasse, mas todos pareciam bem assustados com o fato de Paul estar se esmurrando. Chegaram próximos à piscina e caíram dentro dela, sem se soltar. Eu estava com medo de que algo muito grave acontecesse com Draco, por isso gritei:
"Draco, pára!"
E Dee Dee que estava ao meu lado, disse:
"Draco? Onde?"
"Draco, você vai matá-lo."
Mas nenhum dos dois me ouvia. E Draco só soltou Paul quando ele perdeu os sentidos. Alguém chamou a ambulância e ele foi levado para St.Mungus, onde ficou algumas horas na unidade intensiva.
O que posso dizer, é que Paul teve que sair da Escola, já que todos o chamavam de louco. Ele saiu do hospital, mas ficou em repouso em casa; embora eu tenha ido visitá-lo (por puro remorso). A briga começara, em parte, por minha culpa.
Cheguei na Mansão Slater e vi o avô de Paul sentado no mesmo local. O elfo disse que eu esperasse um pouco, enquanto ia avisar ao rapaz que eu estava lá. Olhei para o Sr. Slater e pensei que ele estivesse dormindo, mas tive certeza que não quando ele disse:
"Eu sei quem você é."
"Sim, eu sou Gina, o senhor lembra?"
"Não, você também é Mediadora."
"Sim, mas como o senhor sabe?"
"Fique longe do meu neto. Ele é perigoso. Ele pode fazer mal a você e a esse tal Draco. Tenha cuidado."
Sim, a loucura de Paul era de família.
"Como ele pode me fazer mal? E a Draco?"
"Ele sabe como mexer no tempo. Ele tem o aparelho certo."
"Como? Um vira-tempo?"
"Não. O vira-tempo não é usado por nós, mediadores. Nós temos um acessório especial, podemos sair do nosso corpo e voltar no tempo com esse mesmo aparelho."
"Mas que aparelho é esse?"
"O Tempo."
Viu? Ele é louco também.
Por isso, saí correndo de novo daquela casa que mais me parecia um manicômio.
Será que Paul podia mesmo fazer mal a Draco? Mas como ele faria? Ele não podia usar um vira-tempo, já que não viveu à época de Draco.
Draco. Fazia dias que não o via. Desde o dia da briga.
Pensei em um provável lugar que ele estaria, por isso, disse ao motorista do Ministério:
"Vamos ao cemitério."
Depois de um longo tempo estávamos em frente a dois grandes portões de ferro. Pedi que o rapaz esperasse e entrei. Procurei pelo túmulo de Draco, o local em que eu e Professor Dom enterramos os ossos de Draco.
E eu não me enganei. Ele estava lá. Em frente à lápide que eu mandei fazer.
"Aqui dorme Draco Edward Malfoy, inesquecível irmão, amigo e filho. 1830-1850"
Cheguei perto dele e não demorou muito para ele começar a falar.
"Desculpe por tudo."
Eu me abaixei e toquei a lápide.
"Não, Draco, não se culpe por não sentir o mesmo que eu sinto por você. Se você quiser ir, tudo bem. Eu vou ficar bem. Vou cuidar do Spike."
"Você pensa que eu quero ir embora?"- ele disse surpreso.
"E não quer?"
"Não Gina, mas pense: como eu posso ficar? Depois de tudo que aconteceu entre nós. Diga, como posso ficar?"
Eu me levantei e o olhei. Ele parecia triste e só eu sei como me segurei para não abraça-lo.
"O que aconteceu entre nós? Do que você está falando?"
"Daquele beijo."
Então algo, dentro da minha cabeça, fez sentido. E de repente a felicidade começou a tomar conta de mim.
"Como eu poderia ficar depois daquele beijo? Você precisa de alguém que os outros possam ver. Você precisa de um namorado que sua mãe possa ver. Alguém que esteja sempre ao seu lado e que cresça com você."
Eu não podia acreditar.
Meses sofrendo, pensando que ele não gostava de mim. E agora eu descobria que era tudo o contrário. Ah, como estava feliz.
"Draco..."- eu disse um pouco bêbada de tanta felicidade- "aquele beijo foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida."
E não estava mentindo. Apenas dizia os fatos como eles eram.
Ele pareceu surpreso, mas depois de entender o que eu disse, me abraçou.
A sensação de estar ali perto dele era tão boa que esqueci tudo sobre ele ir embora e Paul.
Por que nada mais importava agora. Ele me amava.
E dessa vez, quando ele me beijou, ninguém interrompeu.
Nota da Autora: Oie! Esse capítulo está meio estranho, mas acho que o outro será melhor, já que é o penúltimo!hehehehe :D Bem, agora vamos aos
Agradecimentos:
Estrelinha W.M: Oieee! Que bom que vc voltou a comentar :D Espero que tenha gostado do capítulo! Beijos!
Rute Riddle: Vixi, acabou de novo com um beijo...heueheueheueheue...o próximo não acabará com beijo, prometo...hehehehehehe Comenta sempre heinnn! Só dando uma de tiete: eu adoro suas fics...hehehehehe Beijos!
Vivian Malfoy: Sim, próximo capítulo terá mais beijos...heuheueheehue...e um mais caliente...heueheueheue:P Obrigada por comentar1! Beijos!
Anita Joyce Belice: Não se preocupe, o final não será triste... ;P Mas p/ ver o final, vc tem que continuar lendo, neh...hehehehehe Beijos!
Hyoku-yusuki Kinomoto: Que bom que gostou do capítulo:P Espero que goste desse e que continue lendooo! Obrigada e beijos!
Kathy.Malfoy: O Reunion é bom, mas eu considero o Twilight é o melhor...hihihihi...pq é o mais emocionante...eu chorei...heueeueheuehue (ta eu sou chorona, mas eh ótimo) beijos, moça! E continua lendo.
Lan Potter: Eu escrevo bem? Ah, obrigada...hihihihi :P Obrigada por ler a fic, e por comentar! Beijos.
Taty M. Potter: Obrigada por ler e por achar que eu escrevo bem :D Continua lendo e comentando! Beijos.
Lele Potter Black: Obrigada por ler e comentar! Beijos.
ChunLi Weasley Malfoy: Talvez no fim eu escreva um epilogo, mas soh se o povao quiser…hehhehehe Continua lendo e comentando! Beijos (da ursa)...heueheuheue...
Gi: Obrigada por ler e comentar! Beijos.
Nessa: A atualização é o mais rápido que posso. Se demorar é pq minha beta ta ocupadinha..mas não se preocupe, estamos fazendo o possível..hehehehe Beijos.
Fadinha: A senhora não comenta há séculos, heinnn...hehehehehe Mas eu desculpo..hihihihi (brincadeira) Beijos e continua lendo!
GinnyMeg Weasley: Bem, hehehehe, terminou c/ beijo de novo, desculpe..heueheuehue... :P Quanto aos livros da mediadora, compra sim, são otimossss, eu amoooo...hihihihi... Ah, eu jah te adicionei no msn, meu coiso la é hemmah black, viu? Beijoss!
Catarina: Obrigada por ler e comentar! Beijos.
ThaiUndomiel: Cadê a sua fic, mocinha? Hum...to esperando hein...hehehhe Beijos!
Jéssicachan: Não, a Gina não vai morrer. E nem vão achar ela louca. Hehehehe...agora p/ saber o q acontecerá leia os próximos capítulos...hiihihihihi! Beijos!
Babi: Não precisa agradecer pela betagem, eu adoro fazer isso e sua fic ta muy legal :P Continua lendo, hein, moça...Beijos!
Princesa Chi: Sim, ela pode beijar um fantasma, pq p/ ela é como se ele fosse vivo. É tanto que ela pode dar porrada em fantasma e eles podem sentir a dor, entende?heheehe Mas detalhes do beijo de Draquildo estará no próximo capitulo, por isso LEIA...hehehehe Beijos!
Lana: Também adorei te conhecer. :P você e Babi juntas são mto engraçadas...hehehehe... ah...eu escritora international? Ah...não me deixa envergonhada...hauahauhauahua Continua lendo! Beijos! (E keru ver sua fic publicada logo, heiinn)
Yellowred: Sim, Draco é tão cavalheiro... por isso que eu o amo... hehehehe...e no próximo capítulo ele será mais cavalheiro...ain ain...hihihihi E não me mata, moça... a fic ainda tem dois capítulos, muitas águas vão rolar...hehehehe Beijos!
Nota da Beta: Gente, desculpem a demora. Não é culpa da Manu, e sim totalmente minha. To tendo várias provas, compromissos, laboratórios, e além da fic to escrevendo um livro. Então betar fica meio dificil quando nem poder entrar na net Às vezes eu posso... mas A Maldição dos mortos ( minha fic) e A Mediadora serão atualizadas mais freqüentemente, se depender de mim, pq agora q tem D/G action o resto vira segundo plano! heuahueuahueae
Bjos, Nay ( NaHemWe)
Marketing da Tia Manu Black:
--- OBJEÇÃO, ChunLi Weasley Malfoy
--- A Maldição dos Mortos, NaHemWe
---Gestos falam mais que palavras, Ginevra Sophie Malfoy
---Escolhas, ChunLi Weasley Malfoy
LEIAM, QUE ESSAS FICS SÃO BOAS! HEHEHEHHEHE :P
Então é isso...comentem, leiam, podem querer me matar por eu ter escrito um cap. tão sem noção.. e até a próxima!
Beijos
Manu Black
