N.A: Desculpe Nay, mas quis logo publicar! Obrigada por me ajudar nessa fic! E desculpe qlqer coisa...
Capítulo XV – Twilight"Professor Dominic?" – eu disse abrindo a porta da sala do Diretor.
Mas o local estava sem ninguém.
Aparentemente.
Entrei no local e olhei para as várias estantes que estavam atrás da mesa, diversos livros e objetos e estavam lá. Aproximei-me delas e olhei os objetos.
Alguns eram de origem trouxa e outros mágicos. Eu não sabia muito qual a função deles, por isso olhava tudo com muito interesse, nunca tinha percebido a existência daquelas "coisas".
Ouvi um barulho estranho em uma das estantes do fundo.
"Prof. Dom?"- eu disse indo até o local de onde vinha o barulho.
Nenhuma resposta.
"Prof.Dominic?" – eu disse novamente, mas não obtive resposta.
Quando cheguei na última estante vi a pessoa que eu menos esperava: Paul Slater.
"O quê você faz aqui?"
"Hm...só olhando as coisas. E você?"- ele disse mexendo nos bolsos.
"Vim ver o Prof.Dominic."
"Ah, sei! Olha, Gina, eu na estou podendo falar agora, ok? Tchau."- ele disse, saindo logo em seguida.
Achei tudo aquilo muito estranho e a desculpa de estar "só olhando as coisas" não engana ninguém, principalmente a mim, que conheço muito bem Paul.
Esperei Prof.Dom por algum tempo, mas como ele não apareceu, fui para casa.
Assim como todos os dias jantei e fui fazer meus deveres. Agora as coisas ficavam mais fáceis sem a presença de Draco. Não, ele não foi embora. Ele apenas está "dormindo" na Escola, e na hora que estou na Escola ele vem para cá.
Claro que isso foi idéia do Prof. Dom, juntamente com meu pai, que depois da notícia do meu namoro, não acharam conveniente que meu namorado dormisse no meu quarto. Quanta confiança em mim, não?
Estava fazendo uma redação para a aula de história da magia, quando recebi a visita do meu pai. Como sempre, ele me assusta chegando assim de repente.
"Oi Gina."- uma voz disse no meu ouvido.
"Ai, papai! Por que o senhor sempre faz isso?"
"Ah, porque é divertido."
"Sim, mas o que o senhor quer?"
"Gininha, isso é jeito de receber seu pai?"
"Nem venha com essa história. Sempre que o senhor aparece é para reclamar de algo. Por isso, pode ir falando."
"Dessa vez eu não vim reclamar. Apenas alertar".
"Sobre o quê?".
"Sobre esse tal de Paul. Hoje ele deu um passo importante para se livrar de Draco".
"Como assim, papai?"
"Filha, ele tem algo que você nem mesmo sabe a existência. E eu não posso dizer o quê é, porque não sou a pessoa mais indicada, mas pergunte ao seu professor, ele saberá lhe explicar. Apenas fique longe desse Paul, ele pode ser muito perigoso."
"Mas que grande favor o senhor está me fazendo! Vem aqui, diz isso e depois some?"
"Eu não posso fazer mais nada. A única coisa que eu posso dizer é que ele tem a chave para quarta dimensão."
E se desmaterializou.
Como eu podia ficar ali parada, sabendo que Paul continuava com a idéia de se livrar de Draco?
Esperei todos dormirem e fui até a Escola. Novamente com a bicicleta de David, será possível que eu não ia comprar uma vassoura?
Cheguei na Escola depois de muitos minutos. Tudo estava muito escuro, a única luz que eu conseguia ver era a da Bruxa no topo do castelo. Entrei e fui até a sala do diretor. Não estava fazendo uma visita ao Prof.Dom, mas a outra pessoa. Não foi preciso entrar, pois Draco se materializou na minha frente.
"Ginevra? O que faz aqui?"
"Bem, eu vim falar com o Prof.Dom."
"Às três horas da manhã?"
Certo, eu tinha demorado um pouco a chegar lá.
"Sim, é que eu não consegui falar com ele de tarde."
"Vamos lá para o carro do professor."
Uma vez, dentro do carro, ele sentado no banco do passageiro e eu no do motorista, ele disse:
"Agora diga, por que você está aqui?"- o olhar dele era de uma pessoa que não estava ali para brincadeiras.
"Bem, hoje eu recebi a visita do meu pai. E ele me disse que Paul está planejando te matar".
"Ah, querida, isso não vai ser possível. Porque eu já estou morto".
"Draco, não brinca. É sério. Ele disse que Paul já tem o que precisa para te mandar embora."
"Gina, eu não posso ser obrigado a ir embora. Só vou se quiser e no momento eu estou querendo ficar aqui."
"Mas..."
"E você não tem aula daqui a algumas horas?"
"Sim, mas..."
"Então, pode ir embora, sua mãe não vai gostar nada se te ver fora da cama."- ele disse se desmaterializando.
"Mas antes de você ir, responda-me uma coisa."
"Sim, querida, pode dizer."
"Bem, o quê é a quarta dimensão?"
"Para que você quer saber? Para a Escola?".
"Sim, para a Escola".
"É o tempo. Agora vá."
Voltei para casa quase na hora de acordar. Estava arrasada e não era porque estava sem dormir, é por que sentia que algo muito ruim ia acontecer. Em breve.
O.o.O.o.O.o. O.o.O.o.O.o. A Mediadora O.o.O.o.O.o. O.o.O.o.O.o.
Não consegui dormir nada, mesmo assim consegui me atrasar para a Escola. Tive que esperar a aula terminar para ir falar com Prof.Dominic.
"Prof.Dominic?" – eu disse abrindo a porta da sala.
"Entre, Ginevra." – ele disse sem tirar os olhos do computador.
"Prof.Dom, eu queria perguntar uma coisa."
"Pode dizer."- ele disse ainda com os olhos pregados na tela do computador.
"Mas o senhor poderia olhar para mim?"
"Ah, claro, desculpe. Pode falar."
"Prof.Dom, ontem meu pai me visitou e falou que Paul continua com aquela idéia de 'despachar' Draco."
"Sim."
"E ele disse que Paul tem uma coisa que eu não sei a existência. E alguma coisa relacionada com a quarta dimensão, que tem alguma coisa a ver com o tempo."
"Hm.."
"E agora, pensando melhor, eu lembrei do avô de Paul, que disse que ele tem o tempo."
"Sei..."
"Então, o que o senhor me diz?"
"Ginevra, eu não posso dizer nada."
"Por que não?"
"Bem, porque se Paul vai fazer isso é para o seu bem e o de Draco."
"Meu bem? O senhor enlouqueceu?"
"Ginevra, você precisa de alguém vivo."
"Tudo bem, Professor, se o senhor não pode me dizer nada de útil eu já vou. Tchau".
Então eu saí da sala, mesmo ouvindo o Diretor me chamar.
Entrei no carro do Ministério e fui até a casa de Paul. Talvez o Sr. Slater pudesse me dizer algo de útil.
Quando cheguei na Mansão vi o homem sentado no mesmo local de sempre.
"Boa tarde, Sr.Slater."
"Eu sabia que você voltaria."
"Sim...eu vim aqui para..."
"Saber o quê é o tempo?"
"Sim."
"O Tempo é a quarta dimensão."
"Sim, eu já sei disso. Mas o que o Paul vai fazer para chegar lá?"
"Existe um aparelho, mais antigo do que o vira-tempo, que só pode voltar no tempo se você o viveu, o tempo do mediador, volta o tempo que você viveu e também o que você ainda nem era vivo."
"Como assim?"
"Paul irá voltar no tempo com esse aparelho para fazer com que esse tal de Draco nunca tenha sido morto, assim ele não estará mais aqui, neste tempo com você."
"Mas como? O senhor deu a ele?"
"Não, bem que ele tentou. O aparelho que ele tem é o do seu professor. Ele roubou da sala do Diretor."
"Merlim...mas como eu faço para impedi-lo?"
"Querida, vai ser difícil. Agora mesmo ele está numa sala abandonada da Escola de Aurores, colocando o plano dele em ação."
Meu coração se apertou. Como aquele cretino podia? Mesmo que Draco não existesse agora, eu nunca, nunca mesmo ficaria com ele, nem sob a maldição Imperius.
"O único jeito é você ir atrás dele."
Muito fácil, não?
"Eu sei que não é fácil."- como aquele homem podia ler meus pensamentos?- "por isso você vai pegar o meu 'o tempo do mediador'. Tome."- ele disse me estendendo um pequeno relógio de bolso. Peguei o aparelho e fui para casa.
Uma vez no meu quarto olhei o relógio na minha mão. Não era um relógio comum, claro. Apesar de ser pequeno, havia anos e meses nele e era só a pessoa ajustar na data desejada, deixando o ponteiro em cima. Ajustei para o dia 17 de maio de 1850, o dia da morte de Draco. Vi um buraco se formar ao meu lado e então eu passei por ele.
Meu quarto, de repente, mudou. Minha cama, meu banheiro, meu guarda-roupa, enfim, tudo sumira. No local havia apenas uma cama que aparentava ser de palha e uma mesa com cadeira ao lado. Saí do quarto e desci as escadas.
Nada de mamãe, Alan, Brad, Jake ou Mestre. E nem da sala de estar, cozinha. Minha casa agora era uma estalagem. Iguais aquelas que você vê em filmes antigos.
Vi uma mulher atrás de um balcão e fui fala com ela:
"Olá."- eu disse toda alegre.
Mas a mulher me olhou como se eu fosse louca.
"De onde você veio?"- ela disse me olhando dos pés a cabeça.
Tudo bem, devia ser muito estranho ver uma mulher de calça jeans no século XIX.
"Bem, eu estou atrás de um amigo. O nome dele é Draco Edward Malfoy. Ele já chegou?"
"Não, o Sr.Malfoy não chegou. A carruagem só chegará daqui há uma hora."
Minha intenção era ficar esperando Draco no bar, mas mulher me expulsou, dizendo que eu ia atrair má reputação para ela.
Saí e sentei-me no batente da estalagem, minha casa.
Vi alguém chegar. Apertei os olhos e pude ver Paul andando calmamente em direção à estalagem. Saí correndo em direção a ele, pronta para dar a ele o que merecia.
"Seu imbecil, por que você está fazendo isso?"
"Gina? O quê você está fazendo aqui?"- ele disse assustado.
"O mesmo que você."
"Ah, então você decidiu se livrar do Malfoy?"
"Claro que não, anta! Eu vim aqui para te impedir de fazer isso."
"Gina, querida, nada vai me fazer mudar de idéia."
"Tudo bem, então."
"Vai desistir?"
"Não, mas eu vou fazer de tudo para que Zabine mate Draco."
"Certo, mas você na acha que isso é um pouco egoísta da sua parte? Você vai deixa-lo sofrer só porque quer que ele esteja no futuro com você."
"Olha, Paul, você não vai me convencer."
Embora depois que ele disse isso eu fiquei em dúvida.
Realmente eu estava sendo egoísta. E talvez fosse melhor impedir que Draco fosse morto. Meu coração ficaria em pedaços, mas minha consciência ficaria em paz.
Eu e Paul fomos para o mesmo local onde eu estava antes: o batente da estalagem e esperamos Draco durante longos minutos.
Até que uma carruagem chegou. E dela saiu, ele. Draco.
Meu coração batia tão forte só por vê - lo ali. Mesmo que ele nem soubesse quem eu era.
Fui até ele e disse:
"Draco."
Ele me olhou confuso.
"Quem é a senhorita?"
"Bem, você não me conhece. Quer dizer, ainda não. Meu nome é Ginevra Weasley. E eu não sou daqui."
"Ah, vejo que não."- ele disse olhando minhas roupas- "Mas como a srta. me conhece?"
"Bem, eu sou do futuro e vim aqui para alerta-lo de algo."
"Nombre de Dios."- ele disse se afastando.
"O que foi?"
"Você usou um vira-tempo?"
"Não. Eu sou mediadora. E por enquanto o modo como eu vim não interessa. O que importa é que vim impedi-lo de ser morto esta noite."
O que eu ouvi depois me fez sentir vontade de chorar.
Ele estava rindo.
Não acreditava em mim.
"Srta. Weasley foi a Pansy que a mandou aqui? Ela pensa que vai me impedir de acabar com essa farsa? Volte de onde veio e diga a ela que nada vai me fazer mudar e idéia."
As lágrimas começaram a sair dos meus olhos sem eu poder controlar. Eu não sou chorona, mas aquilo era tão injusto.
"Então é assim? Então está bem. Eu vim do futuro para te salvar, estou arriscando minha vida e você faz isso. Então, ok, obrigada, Draco."
"Srta. Weasley, eu acho que está precisando de um medi- bruxo."
"Eu?"
"Sim, acho que não está muito bem da cabeça."
"Por que você diz isso?"
"Você diz que vem do futuro para me salvar, mas não me dá nenhuma prova de que isso é verdade."
Pensei em algo que pudesse ser um detalhe que só eu sabia. Tudo que eu sabia de Draco é que ele fora muito rico e que seus pais não davam a atenção necessária para ele. Foi criado por uma velha bruxa espanhola, que o ensinava tudo, desde feitiços até o espanhol. Por isso ele sabia tanto o idioma. Além disso, eu sabia que ele queria ser medi-bruxo, mas o pai nunca deixou, porque ele tinha que cuidar dos negócios da família.
"Medi-bruxo."
"Sim, sim, você precisa de um."
"Não, você."
"Eu?"
"Não!"- eu disse rindo- "Você queria ser medi-bruxo, mas seu pai não deixou."
"Como você sabe disso?"
"Eu já disse. Agora você vai me deixar ajudar?"
Enfim ele concordou e eu, Draco fomos para um quarto, enquanto Paul ficava na entrada da Estalagem. A cada minuto que passava eu sentia meu coração se apertar mais. Em poucas horas, eu me afastaria dele.
Por isso aproveitei para conversar com ele, mesmo que fosse pela última vez. Ele falava de Maria (a babá espanhola) com tanto carinho, que eu tive vontade de chorar. Depois que o assunto acabou, nos calamos e eu fiquei rezando para que Blaise Zabine tivesse se esquecido de ir mata-lo.
Já estava quase cochilando quando ouvi a porta do quarto se abrir. Era Zabine. E agora eu entendo o porquê de Draco não o ter vencido da primeira vez que ele tentou mata-lo, o covarde aproveitou que sua vítima estava dormindo para lhe assassinar.
Draco tirou a arma de Zabine e os dois se "atracaram", eu não conseguia saber o que estava acontecendo até que um deles pegou a arma e ouviu-se um tiro. Vi o corpo de Zabine cair lentamente no chão.
Mas eu nem pude comemorar a vitória de Draco, Paul entrou correndo no quarto e gritando:
"Corram, a estalagem está pegando fogo!"
Nós três saímos correndo e tudo estava sendo destruído pelas chamas. Vimos a mulher, dona da Estalagem caída no chão, e Draco decidiu salva-la. Típico dele. O problema é que o fogo aumentou e eu não deixei que ele a salvasse. Não podia morrer depois de ter escapado de ser assassinado.
Puxei a mão dele e corri. Vi Paul usando o tempo de mediador e corri o mais rápido que minhas pernas puderam. Consegui passar pelo buraco.
O.o.O.o.O.o. O.o.O.o.O.o. A Mediadora O.o.O.o.O.o. O.o.O.o.O.o.
Caí no chão e senti o cheiro de grama.
Olhei para o lado e vi minha casa.
Nada de Estalagem.
Eu estava de volta ao futuro.
Olhei para os lados e vi o corpo de alguém.
Pensei em Paul e cheguei mais perto.
Até que percebi que aquela pessoa estava longe de ser Paul. Era Draco.
Ele também passara pelo buraco do tempo.
Verifiquei seu pulso, mas mal conseguia sentir pulsação. Draco precisava de um Hospital e rápido.
Procurei minha varinha, mas não achei. Vi Paul à nossa frente, indo embora e gritei, desesperada:
"Paul, nós temos que leva-lo ao St.Mungus."
"Leve-o você, Gina."
"Paul, não seja mau. Se você gosta de mim, ajude-me."
"Como vou ajuda-lo? Nós não podemos aparatar com ele."
"O carro de Jake, está na garagem, a chave também."
Em pouco tempo chegamos no hospital e os medi-bruxos ao verem Draco ficaram desesperados.
Eles sabiam que Draco não ia sobreviver, eu também, mas não queria acreditar.
Mesmo estando chateada com Prof.Dom, eu o chamei. Era a única pessoa que eu podia chamar. Ninguém mais sabia da existência de Draco. A não ser Paul, mas ele tinha ido embora logo depois que me deixou no St.Mungus.
Depois de horas, os médicos deixaram eu e Prof.Dom ver Draco.
Ele estava péssimo. Seu rosto estava pálido e as mãos geladas como as de um defunto.
Não pude mais impedir as lágrimas que queriam sair. Mais triste do que ele nunca ter me visto era vê-lo morrendo.
"Ginevra, não chore. Ele vai ficar bem."
"Não, Prof.Dom, eu sei que não..."
"E nã pense que eu ajudei Paul. Ele roubou o tempo do mediador do meu escritório."
"Eu sei, Professor."
Ficamos olhando o corpo de Draco até eu sentir alguém do meu lado.
Era Draco.
Mas não o Draco vivo, mas o espírito de Draco.
"Ginevra."
"Draco?"
"Ginevra, o quê você fez?"
"Bem, eu voltei no passado."
"Ao passado?"
"Sim, primeiro eu quis impedir que Paul te fizesse sumir, então depois ele me convenceu que o melhor seria impedir que Zabine não te matasse. E eu fiz isso. Você o matou. Mas um incêndio aconteceu na Estalagem e na confusão eu acabei trazendo seu corpo para o futuro. E tudo o que posso dizer, é desculpe."
Minha visão começou a ficar embaçada pelas lágrimas e senti a mão de Draco no meu rosto.
"Querida."
Ele se aproximou de mim e me deu um beijo nos lábios.
Nosso último beijo.
Depois, ele segurou a mão do corpo dele e o espírito dele foi sugado para dentro do corpo.
Então era isso, tudo tinha acabado. Segurei a mão fria de Draco e abaixei a cabeça e chorei mais ainda.
Ouvi Prof.Dom me chamar e olhei para ele:
"Ginevra, olhe."- ele disse assustado.
Senti os dedos da mão que eu segurava se fecharem, apertando minha mão.
Olhei para o corpo de Draco e olhos dele estavam abertos.
Vi que ele tirava a máscara de oxigênio que cobria sua boca e logo em seguida, dizia:
"Querida."
Uma única palavra que fazia meu coração cantar.
O.o.O.o.O.o. O.o.O.o.O.o. A Mediadora O.o.O.o.O.o. O.o.O.o.O.o.
Passei o dia com Dee Dee no Beco Diagonal.
Era o dia da nossa formatura e nós tínhamos que estar lindas.
Saímos de lá maravilhosas e eu nem acreditava que aquele dia tinha chegado. O dia em que tudo mundo ia conseguir meu futuro marido. Tudo bem, que ele ainda não fez o pedido.
Exatamente às oito horas estava vestida e ouvi a voz da minha mãe gritar lá de baixo:
"Gina, o rapaz já chegou."
Sim, eu podia apostar que ele tinha chegado fazia tempo, mas antes ela tinha feito várias perguntas sobre ele.
Desci a escada me sentindo aquelas atrizes famosas. Vi Draco sentado no sofá conversando com Alan.
Ele estava lindo com um smoking preto.
Sorri para ele e antes de sairmos minha mãe bateu uma foto de nós dois juntos. Isso era ridículo, mas eu estava muito feliz de todos estar vendo ele.
Fomos para o carro de Draco, tudo bem, era o carro do Prof.Dom, mas Draco tinha pego emprestado. Entramos no veículo e eu disse:
"Você sabe dirigir?"
"Não tenha dúvidas."
E para minha surpresa ele sabia dirigir. O que era uma vergonha, porque eu não sabia.
Chegamos na Escola e achei tudo lindo. Vi Dee Dee e Brian dançando juntos, enfim os dois tinham se entendido. Também vi Paul e Kelly juntos, mas não falei nada para Draco, não queria brigas.
Estávamos dançando, depois do Prof.Dom ter dito seu discurso de uma hora, quando vi meu pai se materializando ao meu lado. Pedi licença a Draco e fui falar com meu pai.
"O senhor veio!"
"Claro, o dia mais importante da minha garotinha, você acha que ia perder?"
"Não, eu estou feliz porque o senhor veio para eu agradecer."
"Agradecer pelo quê?"
"Pelo que fez para Draco."
"Draco?"
"Sim, ele me disse que foi o senhor que o chamou no hospital."
"Ah, Gininha, não foi nada..."
"Foi sim, papai e eu acho que..."
"Sim...mas, eu não posso ficar mais um pouco?"
"Não, papai, o senhor já cumpriu sua missão aqui. O senhor me ajudou a ser feliz. Agora é hora de ir."
"Você cuida da Molly?"
"Cuido sim."
"E você vai se comportar?"
"Vou sim, papai."
Nos abraçamos e logo depois ele desapareceu.
Para sempre.
"Ele foi embora?"- eu ouvi Draco me perguntar.
"Sim... mas você pôde vê-lo?"
"Claro..."
"Então você também é?"
"Acho que sim. Por que?"
"Bem...por nada..."
"Gina, esqueça isso, vamos apenas dançar."
Eu coloquei os braços em volta do pescoço de Draco e deixei que ele me levasse.
Nota da Autora: Terminou, graças a Deus.
Bem, iam ser 16 capítulos, mas essa semana eu recebi essa review:
From: Saky
eu jah entrei e li essa 'fic' inteirinha e não aguento ficar
calada.
Sei que vc povavelmente não vai aguentar isso mas
vou falar de qualquer jeito.
Isso não eh uma fic inventada.
Isso eh preticamente o livo inteiro da Mediadora, digo, todos os
livros. Vc não fez sua propria historia. Vc pegou a historia
da Meg Cabot, mudou alguns nomes e coloco no Isso eh
simplesmente ridiculo!
Ai inves de fazer isso, faça algo
mais util do que copiar o livro e levar o credito. Traduza ele para
que ainda não pode ler eles.
O livro não eh seu,
pare de fazer isso.. Nunca vi isso, hein!¬¬
Eu respondi a essa pessoa pelo e-mail e ao contrário do que você pensa, querida, eu não tenho medo de dizer que mandei você ir se fu, pq eu fiz isso? Pq no primeiro capítulo eu disse que nada era meu, nem personagens da J.K, nem o enredo da história da Meg Cabot, que era do livro A Mediadora.
Minha fic não está toda igual, muito pelo contrário, muitas coisas nela são diversas, mas p, se uma coisa é BASEADA, algo vai ser PARECIDO, e eu tenho certeza que não tem nada IGUALZINHO.
Termino a fic com uma dor no coração, primeiro pq o final saiu mal feito por causa dessa criatura, depois pq eu não admito quem diz que eu cometi plágio, eu cometeria se não tivesse dado credito a Meg.
Quero agradecer a quem sempre comentou, estrelinha W.M, ChunLi, NaHemWe (minha beta), Princesa Chi, Lana, Babi, Anita Joyce Belice, Thai, Kathy.Malfoy, Ginny Meg Weasley, Vivian Malfoy, fadinha. Quem comentou às vezes, quem apenas lia, e até para quem me acha um plágio.
Então é isso, obrigada e até!
Manu Black
