Capítulo XVI – Epílogo

Eu nunca pensei que as coisas pudessem mudar, mesmo que elas fossem quase impossíveis de acontecer. Agradeço a Merlim por elas serem quase impossíveis...

Estava enganada quando disse que aquele dia no baile era o dia mais feliz da minha vida, porque desde que Draco voltou à vida eu tenho tido vários dias felizes.

Um ano depois daquele baile, nós resolvemos nos casar. Apesar de mamãe ser contra, você sabe, eu sou a única filha dela e aquilo significava quase o mesmo que a morte. Mesmo assim, casei e ficamos morando na casa da mamãe por uns tempos. Ainda lembro de tudo, como se fosse hoje.

Flashback

Todos estavam na Igreja, eu poderia dizer que estava todo mundo e mais um pouco. Meu coração parecia estar na garganta, eu sabia que Draco me amava, mas tive medo de ele ter desistido na última hora. Mas estava enganada, mais uma vez.

Quando olhei para o altar, eu o vi. Lindo, vestido com um smoking preto, parecendo um pingüim, mas o pingüim mais lindo e sexy que eu já vi em toda a minha vida. Ele podia ter mais cem anos, mas o charme que ele tinha parecia de um rapaz de vinte anos.

Fui andando o mais rápido que pude, embora minha mãe tivesse me avisado que noivas deviam andar calmamente até o noivo, mas alô mamãe? Aquele era o homem da minha vida, eu não podia perder tempo andando devagarzinho.

Depois que estava lado a lado com Draco, o juiz começou:

"Senhoras e Senhores estamos aqui reunidos para celebrar a união desses dois jovens..." – e blábláblá... depois de séculos, o homem terminou de falar e foi para a parte mais importante:

"Ginevra Molly Weasley, você aceita casar com Draco Edward Malfoy, para amá-lo e respeita-lo, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?"

"Aceito."

"Draco Edward Malfoy, você aceita casar com Ginevra Molly Weasley, para amá-la e respeita-la, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?"

"Aceito."

"Pelos poderes a mim conferidos, eu os declaro marido e mulher. Sr. Malfoy pode beijar a noiva."

E então ele me beijou e era incrível como aqueles lábios ainda causavam uma sensação estranha (e boa) em mim.

Fim do Flashback

Assim que terminei o curso de auror fui trabalhar no Ministério (óbvio), com a ajuda do meu querido padrasto. Draco também trabalha lá, mas como assistente do Ministro, ou seja, Alan.

Parando um pouco de falar no Draco, eu acho que vocês também querem saber o que aconteceu com Soneca, Dunga e Mestre, não?

Soneca, ao contrário do que todos pensavam, se casou com minha amiga Suzie e hoje trabalha no St.Mungus, sinceramente, o que o cargo do pai dele não faz, hein? Eu que não teria coragem de ter uma consulta com ele, tudo bem que uma vez ele me ajudou, mas, eu falo depois sobre isso...

Já o Dunga, como todos esperavam, se tornou um vagabundo, tudo bem, ele não se tornou pelo simples motivo de ele já ser, vivia em farras e se envolveu com drogas, até que um dia o mataram. E eu não gostei nada, porque depois eu fiquei recebendo visitinhas dele, querendo vingança. Não é preciso dizer que eu tive que usar minha técnica especial, testada em Heather e Pansy Parkinson, não é?

Mestre, meu meio-irmão preferido, é professor de Transfiguração, em Hogwarts, apesar de ele ser muito cogitado para ser o próximo Diretor.

Prof.Dominic ainda está vivo (graças a Deus) e ainda é Diretor da Escola de Aurores. Eu, ele e Draco sempre estamos trabalhando, enquanto os dois são a parte do diálogo, eu me encarrego da parte física, ou seja, da porrada. Sabe como é, alguém tem que fazer o trabalho sujo.

Nosso primeiro filho (meu e de Draco, claro), chegou dois anos depois do nosso casamento. Era um lindo menino loiro de olhos castanhos, nós resolvemos dar o nome de Arthur a ele, já que, se não fosse pelo meu pai nada seria possível. Convidamos o Prof.Dom para ser o padrinho da criança, e depois de alguns anos, descobrimos como acertamos em escolhe-lo:

"Mamãe, olha aquele moço rindo ali para mim!"- dizia Arhur para mim, apontando para a parede.

Eu segui o pequeno dedinho que estava mostrando um senhor, vestido com sua velha roupa de casa, a roupa que ele tinha morrido.

"Papai?"- eu disse me assustando.

Eu não tinha medo dele, mas você sabe que ele tinha prometido que ia seguir em frente.

"Gininha, querida há quanto tempo!"

Você pode acreditar em uma pessoa mais descarada?

"Papai, o senhor me prometeu."

"Ah, querida, eu tinha que visitar meu netinho. Você não vai me privar disso, não é?"

E eu podia?

Tudo bem, eu sabia como fazer meu pai sumir, mas eu não ia exorcizar meu pai. É tipo uma falta de respeito.

Então foi aí que me dei conta que o meu pobre filho nasceu com meu mal: ele também era um mediador. Todos os dias eu o ouvia conversando com alguém, quando só estava eu e ele em casa.

Vivemos felizes para sempre e não corro o risco de parecer clichê, discordo daquele juiz quando nos casou, ele disse: "até que a morte os separe", eu sempre tive a certeza de que nada nos separaria.

Muito menos a morte.

FIM

Nota da Autora: Agora sim, terminou, acabou, (bem eu só sei essas duas palavras que significam fim, heueheuehue), e eu sei que saiu uma keira, mas é que eu queria apenas dizer o que houve com a Gina e o Draconildo, espero que tenham gostado mesmo que seja um pouquinho.

Agradeço a todos, todos mesmo que me deram força, eu amo vocês sabiam? (é verdade, hein, nem to puxando o saco..hehehhe), por isso, comentem novamente que eu vou ama-los, mais e mais...hahahahahahaha

Agradeço mesmo mesmo mesmo a TODOS, sem EXCEÇÃO...

Beijocas,

Manu Black