Capitulo Nove - Ultimos Dias de Folga

Na manhã seguinte, chalé de Tiago:

- Eu ainda não concordo com isso, Almofadinhas.
Sirius revirou os olhos.
- Qual é, Aluado.
- Eu to com ele também, Sirius. - disse Tiago.
- Até quando vocês vão me encher por causa disso?
- Estava tudo indo bem, cara, a gente tava até amigo delas!
- Fale por você, meu amigo. - respondeu Sirius, terminando de beber o suco e colocando a mochila nas costas.
- Claro que estava, Sirius! Você desistiu só por causa de uma discussãozinha à toa? Você e Liza já brigaram antes, e nem por isso você devia ter ficado com outra na frente dela.
- Há, olha quem fala, Tiago! Você também beijou a Yasmine na frente da Lílian!
- ELA me beijou, ok? Eu não queria beija-la - corrigiu o outro.
- Ta, já chega disso, vocês dois - interrompeu-os Aluado - O que queremos dizer, Sirius, é que as chances que talvez você tivesse conseguido...Acabou por perde-las.Você e a Mônica estavam no maior amasso quando ela chegou, como acha que Liza deve estar se sentindo agora?
- Não tenho culpa - respondeu Sirius, dando de ombros - Se ela não me quis, eu fui encontrar quem quisesse. Não ia deixar a noite passar em branco.
- Não é bem assim, cara - disse Tiago - Pensei que ela fosse diferente pra você.
- E ela é, Pontas, ela é... - ele deixou-se sentar na cadeira outra vez. - É só que...As coisas que ela me disse...As ofensas...Nunca nenhuma garota tinha conseguido me abater daquele jeito, com apenas palavras, entendem? Eu voltei pro quiosque tão chateado, e a Mônica veio e começou a me dar mole, e...Bom, eu não resisti, droga! Agi por impulso, por instinto... Agora já foi, não tem como voltar atrás.
- Nós sabemos disso, Almofadinhas - disse Remo, ele e Tiago já sentados ao lado do amigo - Mas tente entender...Se você quiser conquistar a Liza, você vai ter que conseguir a confiança dela de volta, e isso não var ser muito fácil.
- Eu sei, eu...Eu quero ter a Liza de volta, mas eu me pergunte se algum dia eu realmente tive ela. Quero dizer...E se eu for o iludido aqui? E se ela nunca quis ter nada comigo?
- Bom, disso a gente não pode ter certeza, mas...Eu acho que ela não é do tipo de garota que gosta de brincar com os sentimentos dos outros - ponderou Tiago.

Os três ficaram em silêncio por um momento.
- Eu estou confuso pra caramba, mas...Talvez só o tempo nos dê essas respostas, caras. - Sirius disse, por fim.
- Sem duvidas.

- É...Bom,sem querer ser o chato da turma, mas...Eu acho melhor irmos indo antes que fique tarde - Tiago disse.

- Tem razão. - disse Remo.
- Ah...Que droga, não acredito que as duas semanas já acabaram. - reclamou Sirius,
- Ora, animem-se! Em breve estaremos de volta a Hogwarts, pensem positivo... - Remo falou.
- Claro! E aí vamos aprontar muuuuito! - Sirius riu, um brilho maroto voltando a seus olhos.
- Tiago, obrigado mesmo por ter nos convidado. Fora ótimas férias, apesar de tudo.
- Sou obrigado a concordar, caro Aluado! - respondeu Tiago, seguindo os amigos para fora do chalé.

- É, e eu também. Foi bom enquanto durou, né? Agora de volta para a vida real. - Sirius disse, enquanto Tiago trancava o local e eles se dirigiam ao carro.

Boas ou ruins, as lembranças daquela viagem permaneceriam sempre na mente de todos ali. Nem melhores, nem piores...Foram as férias mais intensas que algum dia poderiam imaginar.

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Já passavam das quatro da tarde quando Liza chegou na mansão Lestrange.
Fechou a porta, fazendo o menor barulho possível, tentando como sempre passar despercebida. Já ia começar a subir as escadas, erguendo as malas, quando uma voz chamou-a no corredor.
- Elizabeth?
Ela virou-se e viu uma senhora de aspecto severo, com roupas elegantes e um porte de quem realmente se acha superior a qualquer um.
- Mamãe. - ela disse.
- Já ia seguir para seu quarto, sem nem nos avisar que estava em casa?
- E que diferença faria? - ela respondeu com naturalidade.
- Não comece com suas grosserias. Como foi a viagem? - disse a mulher, sem esconder a expressão de desagrado.
- Foi ótima, mamãe. Realmente ótima.
- Divertiu-se muito ao lado daquelas meninas?
- Você não imagina o quanto. E eu vou fingir que não ouvi esse tom de desprezo na sua voz.
- Essas suas acusações não têm fundamento. Qualquer coisa que eu fale parece uma crítica aos seus ouvidos. Uma mãe não pode querer manter uma conversa civilizada com a filha?
- Se eu não te conhecesse bem, diria até que você quer conversar comigo, mas anos e anos convivendo nessa família eu aprendi que ninguém cultiva relações amigáveis com ninguém, a não ser que existam segundas intenções. - Elizabeth começou a subir as escadas.
- Você devia agradecer por ter nascido em berço de ouro! Isso são lá atitudes de uma dama?
- Me deixa em paz, ok? - Eliza disse, revirando os olhos e chegando ao alto.
- Como quiser, Elizabeth, mas esta noite haverá um jantar com os colegas da família, e quero você impecável aqui, às oito horas em ponto! - a mãe havia perdido a paciência, e como resposta, Eliza bateu a porta do quarto com força.

Aquela noite ela foi ao jantar de sua família, como uma obediente e comportada menina. Mas pela ultima vez.
Haviam três famílias ali reunidas, os Littreud, os Malfoy e os Black. Liza sentia-se no meio de um ninho de cobras.
Tinha que sustentar as aparências e sorrir para aquele bando de falsos, quando por dentro tudo o que ela queria era sair correndo ou até gritar a quem quisesse ouvir o quanto odiava ter que permanecer no mesmo lugar que Lúcio Malfoy, e Bellatrix Black. Quero dizer, já bastava ter que aturar suas provocações em Hogwarts.

Por falar na garota, um acontecimento naquela noite fez Liza sair de uma vez daquele lugar antes que vomitasse. Rudolph, o irmão mais velho de Liza e irmão gêmeo de Rabastan Lestrange, propôs Bella em casamento. Argh!
E pensar que em breve aquela nojenta se juntaria à família. Rudolph era um idiota mesmo. Típico dos Lestrange, casar por interesse. Alias, típico de todos ali, não é? Veja o Lucio e a Narcissa, por exemplo, que também estavam noivos.

Assim que teve uma oportunidade, Liza subiu as escadas de fininho para seu quarto. Fechou a porta, em seguida jogando-se na luxuosa cama de colunas.
Passou alguns minutos encarando o teto, e deu um soco com força no travesseiro.
Até quando teria que agüentar aquilo? Será que eles não percebiam? Seu quarto, sua casa, sua vida sempre fora tão cheia de luxo, de conforto, e ela trocaria tudo aquilo por um pouco de bondade, e carinho.
Estava cansada de tudo aquilo, cansada de ser uma bonequinha de porcelana que faz tudo o que os outros pedem, calcula cada passo e cada palavra, deixa de ouvir seus instintos e só segue a voz da razão. Não mais, Liza.
Entrou no banheiro, olhando-se no espelho. Sua transformação começaria daí.
Pegou uma tesoura e começou a cortar algumas madeixas do seu cabelo, sempre tão reto. Foi diminuindo aqui e desfiando ali, do modo como lhe viesse na cabeça.
Fez o mesmo com as roupas no guarda-roupa, geralmente tão certinhas.
Depois colocou numa mochila as coisas que poderia precisar, e pegou uma carruagem para fora da mansão, sem se importar pra onde iria, desde que não tivesse que ficar ali.
Ninguém notaria sua ausência, estavam muito ocupados discutindo assuntos do lado das trevas, e o noivado dos pombinhos.

Além de tudo isso, o que ela mais odiava em sua mãe e naquela estúpida família, era o fato de não deixarem-na sair de casa. Ela praticamente tinha que ficar enfurnada na mansão, que apesar de grande, era sempre fria e nem um pouco acolhedora.
Chris, que era o único irmão com quem ela se identificava, havia ido embora assim que terminou Hogwarts, para viver com o pai deles.
Os pais de Elizabeth eram separados desde que ela se conhecia por gente, e a mãe casara-se com um Lestrange, é claro, para manter a nobreza da família.
Liza odiava seu padastro, e tudo o que vinha do sobrenome Lestrange. Odiava o fato de ter este sobrenome.
Ela sempre teve o plano de ir embora, assim como Christopher, mas agora se perguntou, porque esperar até terminar Hogwarts?

Assim como Andrômeda Black, e até o próprio Sirius, fugiria de casa.
Arranjaria-se, mas não permaneceria ali nem mais um minuto se sua família não a aceitasse como ela era.
Estava na hora de tomar conta de sua própria vida.
Sirius conseguira, porque não ela?
Sirius. É, aquele idiota. Liza esforçava-se ao máximo para não pensar nele. O garoto também havia magoado-a, e talvez nem soubesse o quanto. Mas apesar de tudo, ela reconhecia o quão corajoso ele fora, e no fundo, ele fizera tudo o que ela sempre desejara fazer. Ir embora.
Talvez eles fossem mais parecidos do que faziam idéia.

Assim que chegou no centro de Londres, desceu da carruagem e vagou, sem destino, pelas ruas, absorta em pensamentos, porém decidida. De repente, Lílian veio à sua cabeça.
Procurou uma daquelas cabines onde ficavam os - como era mesmo? Ah! Telefone. A amiga havia ensinado-lhe como usa-los, e neste momento, sentia-se muito grata por isso.

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- Lílian! LÍLIAN, SUA ANORMAL! - gritou Petúnia.
Lily levantou-se de um sobressalto. Estava com o rádio ligado razoavelmente alto, tão distraída que mal percebeu quando a irmã pôs o pescoço anormalmente comprido para dentro do quarto, chamando-a e com o telefone na mão.
- Telefone pra você, aberração. - disse a garota, rispidamente, jogando o aparelho para ela.
- Ta, 'brigada - Lily respondeu, aborrecida - Hei, fecha a porta quando... - Petúnia bateu a porta com estrondo -...Sair. Bah, idiota. Alô?
- Lílian? - disse a voz do outro lado da linha.
- Liza?! - ela exclamou, espantada.
- Que bom que te achei em casa! Tudo bem?
- Tudo, claro, e com você?
- Bom, na medida do possível, né.

- Ah...Liz, onde você está?

- No centro de Londres, perto do metrô. Não se assuste, ok? Eu fugi de casa. Sorte que você me ensinou a usar um telefone ano retrasado, senão estava totalmente perdida.
- Você O QUÊ?? Liza! Como assim?
- Relaxa, Lil, se eu to tranqüila, você também não tem motivos pra não ficar. Escuta, se não for pedir muito...Será que posso passar estes últimos dias na sua casa? Quero dizer, eu não quero atrapalhar, mas é só até irmos pra escola, e...
- Imagine, Liza, sem problema algum! Você sabe como chegar até aqui?
- Sei, eu pego um...É táxi que fala, né?
- É, é sim.
- Ok, estarei aí daqui a pouco então. Brigada Lílian, você não sabe o galho que ta me quebrando agora, amiga. Quando eu chegar explico tudo, tenho muitas novidades pra te contar.
- Certo, vou ficar te esperando. Tchau, Liz.
- Tchauzinho.

Lílian desligou o telefone e já ia descer as escadas para avisar os pais da estadia da amiga, quando Petúnia apareceu no quarto novamente, os olhos cerrados.
- Você vai trazer uma das suas amiguinhas anormais pra cá, é?
- Sai da minha frente, Petúnia, isso não é da sua conta - respondeu a ruiva, desviando da irmã e indo para as escadas.
- Como se não fosse o suficiente ter uma aberração em casa, você quer trazer mais uma?
- Fica na sua, Petúnia!
- Não, eu não vou ficar! O Válter pode aparecer a qualquer momento, e você vai trazer aquela menina, que é tão anormal como você, e o que meu noivo vai pensar? Não, você não pode traze-la!
- Cala a boca! Não é você que decide tudo nessa casa, sua cara de cavalo! - gritou Lílian, perdendo a paciência.

O senhor e a senhora Evans apareceram no hall de entrada antes que Petúnia tivesse tempo de responder, mas as duas continuavam a se fuzilar com o olhar.
- Meninas, o que está acontecendo aqui? - perguntou o pai.
- Essa aberração quer colocar dentro de casa mais uma aberração!
- O que? Petúnia, não fale assim! - repreendeu a mãe das garotas- Lílian, o que sua irmã quer dizer com isso?
- Mãe, pai, eu estava indo falar com os senhores sobre isso...É que a Liza, aquela minha amiga...Ela está tendo alguns problemas em casa, e não faz mal se ela ficar aqui por uns dias, não é? Quero dizer, é só até voltarmos a Hogwarts.
- Fale baixo, sua idiota, os vizinhos podem ouvir! - esganiçou-se Petúnia.
- Ela já está vindo para cá, espero que vocês entendam...Liza é minha amiga e não posso deixa-la na mão...É só por alguns dias, não vamos dar trabalho nenhum.
- Não se preocupe, Lily querida, pode trazer quantas amigas quiser - respondeu o Sr.Evans, sorridente.
- Ela é uma garota de muito bom coração Lily, ficaremos felizes em hospedá-la aqui, meu bem - acrescentou a sra Evans. Lílian sorriu e abraçou os dois em agradecimento, enquanto Petúnia fazia uma cara azeda e subia para o seu quarto.

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N/A: OOOOOOi amores!!! Td blz?? Hauhauhhua acabei de descobrir, graças à Crys (vlw kerida) q meu perfil aki du TAH LAH NU GOOGLE!!! auiauhuhauha q emoção, cmo eu fui parar lah??? -.-.'...mas anyway...ehehe tae mais um cap, tomara q gostem...to meio numa crise d imaginação hehe tenhu um mont d fics em andamento, tdo ao msm tempo, e embora jah tenha adiantado alguns caps dessa aki, tah meiu complicado poxtar...hehe x.x.
Meus agradecimentos à tdos q comentarammmm...vcs sao tdo d bom..hehe..deem uma passadinha nas minhas songs tbm!! eu fikria mto filix!! hehe!

Lilli-Evans: Mininaaa tu tah smp comentandu neh naum?? Hehe mto simpatica!! Vlwzaum!



Isabelle Potter Demonangels: Vc tbmmm tah smp acompanhandu a fic e elogiandooo, thanks a lot!

Giulinha Black: Ahhh uq dizer neh? minha beta amiga e companhera prefiridaaa huauhauhhua tomara ki vc volte logo pra net, Giu!

Shantilli: Oi Lu!! Tu n eh xata n minina, pelo contrario hehe adoro seus coments! )

Carolzinha Black: to adorando sua fic e conhecer vc foi mto baknaaa!! vlw por tdo!

Luiza Wolf: Oieee!! Thanks pelo comentario, toamra q continue acompanhandu a fic!! vlw!

Mah Lestrange e Mille Chang: Thanks pelos comentarios e elogios d vcssss, continuem acompanhando, please!! )

Natalia Potter Wood: Vlw pelos elogios, tah ae u novo cap!! thanks a lot!!