------------ Full Metal Alchemist é meu SIM. Algum problema?

Bem bem... cá estou eu novamente, postar mais um capítulo (ou pelo menos tentar postar) e deixar a imaginação rolar. Se gostarem mande reviews, se não, mande reviews também porra! D

Mas continuando, é o segundo capítulo dessa fic. Pronto.

Não muito longe da Cidade do Leste, um pequeno menino de cabelos negros e olhos azulados vagava sem rumo, em busca de uma resposta para suas perguntas. O menino não era um simples menino, ele era fruto de uma experiência desastrosa. Um homunculus.

Seu nome verdadeiro não lhe era conhecido, mas sim o nome no qual foi batizado por sua antiga mestra, Dante. O nome que ele carregava consigo era o nome de um dos sete pecados capitais, Wrath.

Já tinham se passado dois anos desde que vagava ao sabor do vento, afinal suas únicas esperanças de ter uma alma verdadeira tinham sido despedaçadas.Olhava firmemente para o auto-mail que ficava no lugar de seu braço esquerdo, coberto agora por um casaco marrom-escuro. Tentando se passar por um garoto normal, Wrath cortara os longos cabelos que tinha, aparentando, para sempre, seus 10 anos de idade eternos.

Mas, como certa vez ouvira, a esperança é a última que morre. Ainda haviam chances de encontrar alguém como ele e compartilhar um pouco do peso e do ódio que guardava, mas eram tantas quanto um grão de areia no oceano pacífico. Wrath não via o oceano, e sim o grão de areia, que de alguma forma era uma chance real.

Como mais um dia comum de sua existência vazia, o garoto chegou a certo vilarejo chamado Blackrock. Era pequeno e existia somente uma casa que sobressaía às demais, de certa mulher chamada Beatriz Alighieri. Diziam rumores que ela sempre tinha a mesma aparência mesmo com o tempo passando por entre seus cabelos como o vento. Chegou a uma pequena hospedaria, aparecendo diante do enome balcão. Um senhor alto foi lhe atender.

-O que posso fazer por você, garotinho? - perguntou ele, alisando os longos bigodes de lontra- Onde estão seus pais?

-...Não tenho pais - respondeu secamente, enfiando a mão no bolso e retirando algumas moedas de ouro, colocando-as no balcão e ajeitando o pequeno boné azulado como seus olhos.

-Mas menino, este dinheiro é três vezes mais que uma estada aqui -disse o homem, olhando o ouro que titilava cada vez que visse.

-Eu sei -cortou ele- Eu só queria se há algo que é estranho nesta vila antes que eu possa continuar a minha viagem por entre o país em busca do que eu quero.

-O que quer saber? -falava, alisando o bigode novamente de uma maneira irritante.

-Vou ser direto, o que sabe sobre Beatriz Alighieri? -rosnou, olhando com seus iracundos bem nos do senhor.

-Ah, diz dela? Bem... Eu tenho meus 60 anos e desde que me conheço como gente ela sempre está com seu ar de seus 17 anos e sua beleza estranha e magnífica, alguns dizem que ela vendera a alma ao diabo, outros dizem que ela simplesmente usa bruxaria para se manter assim... De qualquer forma, ela não aparece diante de seu portão desde a última vez em que um mensageiro da Central veio dizendo sobre notícias sobre certa guerra e certa cidade que desapareceu nos ares. Isso já faz seus 2 anos...

-Certo - rosnou ele, pegando as moedas e enfiando de volta no bolso e saindo da pousada como se nada tivesse ocorrido.

O homem tentou pegar suas moedas de volta selvagemente, mas sentiu algo estranho em sua espinha, como se fosse uma premonição. Wrath o olhava estranhamente, e, de relance, o dono da pousada viu um brilho em seu braço, o deixando sair por medo.

O vento soprava com mais força a medida que Wrath caminhava em direção ao casarão, como se lâminas cortassem incessantemente seu rosto...

A cada passo que dava, o ar se tornava mais denso e sua garganta apertava, porém nada que ocorresse iria retirá-lo da rota que estava tomando. Os pés afundavam lentamente nas folhas secas daquele fim de outono e as estrelas pareciam lágrimas. Admirando a leveza que tomava seu corpo desprovido de alma, Wrath parou e olhou as árvores secas e contorcidas.

Sem perceber, algo tocara seu ombro. O garoto virou-se, já fechando os punhos de seu auto-mail, porém fora subtamente atacado por um pontapé no estômago, fazendo com que se agache e cuspa uma das pequenas pedras vermelhas que ficam em um corpo como o dele. Uma voz de veludo e feminina lhe disse:

-Você não seria um homunculus de Dante, não é?

Wrath ficara paralisado. A lua mostrava uma garota branca, de cabelos e olhos castanhos, cujos olhos demonstravam a mesma tristeza que ele. A menina,como se fosse a brisa, levantou-o pela gola da camisa e percebeu o símbolo.

-Pelo jeito sim, é um deles... qual o seu nome, hun?

-...Beatriz também é...

-Se isto lhe alegra –sussurrou ela, mostrando um símbolo cor de vinho no canto do pescoço-O meu nome de homunculus é Revenge Agora, diga-me o seu nome.

-...Wrath – murmurou, sendo solto no chão com voracidade- Foi ajudada por Dante também, hun?

-Não só fui como fui a segunda a ser criada, somente após o garoto de cabelos verdes e que pode mudar a forma quando pode cujo nome é Envy. Você o conheceu, não é?

Wrath fez que sim com a cabeça.

-E Lust e Gluttony, onde estão?

-Eu matei Lust –disse ele, ríspido- Arrependo-me de ter feito isso, mas foi somente depois que percebi que suas idéias eram sensatas e que Dante era falsa como uma moeda de três marcos. E sobre Gluttony, eu não sei se ele ainda está vivo.

-Isso já era de se esperar, suas idéias foram influenciadas por mim. Entretanto, por sorte, consegui me livrar das redes que me prendiam ao contrário dela. Você deve ter no máximo uns 15 anos, mas eu já tenho meus 350, 400 anos. Com meus 15 eu ainda a servia cegamente.

-Desculpe, mas sem querer ser grosso, eu vim aqui para lhe perguntar uma coisa, se você já conseguiu achar...

-Ah, veio por isso? Por que não falou logo, vamos tomar um chá e colocar as coisas em panos limpos, okay?

Beatriz adentrava na escuridão e o garoto de olhos iracundos a seguia, como se houvesse finalmente encontrado uma irmã confidente que nunca tivesse conhecido...

2° Capítulo TERMINADO. Enviem qualquer sugestão/crítica/lixo no meu orkut:

http/ capítulo está a caminho.