Toda vez que a lua cheia brilha
Quando as nuvens se dispersam
A minha natureza humana falha
E as mudanças começam

Sinto que não sou mais eu
Aliás, não sinto mais nada
Nem os pássaros, nem o céu
Nem as árvores e nem as fadas

Sentimentos desconhecidos
Apossam-se de mim
Sensações estranhas
Riem de mim

Não quero mais ter esse lobo escondido
Ele destroça o meu interior
E me mostra o meu "eu" inferior

Posso ser nada ou tudo em uma só noite
E costumo ser nada
Nada o que você quer
Tudo o que você não deseja

Sinto muito por ser quem sou, mas sou o que sou e não posso modificar
Sinto muito por amar você, mas amo a quem não me ama e quero mudar

Mudar o que você sente por mim
Ódio, amor,
Mágoa ou pavor?

Nunca irei saber
Pois não pude me confessar a tempo
Antes que outro alguém lhe cobrisse de beijos

Lilían, você poderia me perdoar por eu te amar?


Nota da Autora: Esse poeminha foi dedicada ao meu pai adotivo, Remo J. Lupin, por não ter o seu amor correspondido. Fiz pensando nele, o meu lobisomen favorito. Eu adoro L² (Lupin e Lilían). Well... Comentem, ok? Senão eu vou ter que reclamar com o meu pai adotivo e acho que não vai ser nada bom que os meus leitores saiam mordidos do site... UUUUUUUUUUUUUU... Comentem!