Giulieta enquanto esperava a filha chegar, tocava seu violino e se lembrou da noite em que ela e Severo estavam conversando sentados na rede na casa dela em Liverpool, ela tocou até notar que na janela havia uma coruja, Giulieta foi até ela tirou rapidamente o pergaminho da perna dela pois achou que se tratasse de alguma carta de Severo Snape, quando abriu começou a ler a carta.
Sra Giulieta
Scabello Snape
Compareça na
Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts,amanhã às 14:30
Para que possamos
assinar seu contrato
Atenciosamente
Alvo Dumbledore
Diretor
Muito bem! Não vejo a hora!. - Giulieta saiu do quarto, era seis da tarde quando viu a filha chegar viu a cara de felicidade dela e lhe perguntou. – Onde a senhorita estava?.
Fui no Beco Diagonal!. - Adriana sorriu sonhadora e se largou no sofá, quando sua mãe disse.
Podia ter avisado, eu fiquei preocupada com você saindo assim sem avisar, podia ter acontecido alguma coisa. - Giulieta olhou reprovadora para filha.
Não aconteceu nada mãe eu não tô aqui? Que saco! Pelo menos eu sai e não tive que agüentar você com peninha daquele traste inútil que infelizmente é meu pai!. – Giulieta gritou.
Não fala assim dele!Ele querendo ou não é seu pai ! E sim eu estou disposta a dar uma segunda chance pra ele porque eu O AMO!. – Adriana olhou raivosa e falou.
Entendi! Você tá escolhendo ele não é? Tudo bem eu já sou maior de idade e posso me arrumar por aí!. – Guilieta segurou o braço da filha e falou.
Você acha que é fácil se virar né? Pode ir guardando a sua viola porque eu não vou deixar você sair de casa antes de você terminar a escola, eu tive muito sacrifício pra te criar e eu tinha a sua idade quando engravidei de você, pensa que foi fácil? . – Adriana nada falou subiu para o seu quarto e lá ficou, chorou muito e adormeceu, mais tarde Giulieta foi até lá e falou.
Desculpa! Eu não queria gritar com você, eu amo você filha! amo muito!. – Adriana abraçou-se à mãe chorando e falou.
Eu também mãe!. – Giulieta sorriu e falou.
Amanhã vou pra Hogwarts, assinar o contrato!. – Adriana sorriu e falou.
Ah é? Boa sorte então!. - Adriana segurou a mãe pelas mãos e a puxou para junto dela na cama. Giulieta começou a acariciar a cabeça da filha até ela dormir de novo.
De volta a Hogwarts Severo foi conversar com Dumbledore, chegou na sala do diretor e se sentou na cadeira em frente a ele.
Então o senhor quer mesmo que eu saia do cargo de professor de poções?. - Severo falou de modo frio.
Sim! Severo, me desculpe por todos esses anos que você está aqui...Dumbledore fez uma pausa e respirou...Deveria ter dado aulas de DCAT, mas eu precisava ter... Severo o interrompeu.
Provas, não é? provas de que eu não voltaria...Dumbledore quem interrompeu desta vez.
Perfeitamente!. - Severo então perguntou de novo.
Então deixe ver, o senhor pretende me colocar este ano como professor de DCAT?.
Exato!. - Severo olhou Dumbledore triunfante e voltou a perguntar.
E quem pretende colocar para dar aulas de poções em meu lugar?. - Dumbledore foi direto.
Sua esposa! Severo eu fiquei impressionado com o trabalho dela lá no Hospital de Tagakuma em Tóquio, ela é extremamente competente!. - Severo sentiu um aperto no coração, um calafrio, sua boca se contorcia e ele falou.
Ela estava em Tóquio?.
Sim!estava há bastante tempo ela falou para mim quando estive lá,conversamos pouco infelizmente mais sobre assuntos profissionais. - Severo ainda tremulo pergunta.
Quando ela vem falar com o senhor?.
Amanhã! E quero que você esteja aqui para mostrar a ela onde fica a sala de poções. - Severo ficou mudo mas concordou com a cabeça, Dumbledore agora tomava um gole de limonada quando Severo perguntou.
Ela falou sobre minha filha Adriana?. - Dumbledore respondeu.
Sim! Falou ela disse que ela está com 17 anos, e vem fazer o último ano aqui! E estou preocupado com ela!. - Severo olhou sem entender e Dumbledore continuou.
Ela tem o seu sangue e Voldemort provavelmente irá quere-la junto aos Comensais usará a mente da sua filha, para atrai-la!. - Severo preocupado falou.
Eu me encarrego de ensinar Oclumência a ela! Eu não gostaria de vê-la na mesma vida que eu. - Ele se despediu de Dumbledore saiu da sala voltou para a sala de poções e nos fundos dela havia uma porta de acesso à outra saleta, a sala do Diretor da Sonserina. - No lado direto da saleta havia uma outra porta, esta dava acesso a seu quarto, ele quando chegou se jogou na cama e ficou pensando. "Será que ela não me odeia como disse na carta?" e depois ficou pensando novamente nos momentos que viveram juntos, pensou até pegar no sono. - Severo havia sonhado que ia na direção de Giulieta, ela estava na sua frente mas virada de costas para ele, Severo toca em seus ombros nus ela se vira e o encara com um ódio mortal e grita alto " Eu te odeio! Porque fez isso comigo e com nossa filha?".
Giulieta não havia conseguido dormir direito estava ansiosa por que estar naquela escola que a fazia lembrar de Severo e dos momentos em que passaram juntos ela acordou às sete tomou café e chamou a filha para darem uma volta juntas. - As duas estavam caminhando em direção a uma praça quando Giulieta ao longe viu uma figura familiar.
Saffira! É você?.- Saffira olhou para a mulher que chamava seu nome e foi até ela, Saffira estava acompanhada de duas garotas mais ou menos da idade de Adriana.Giulietta! Como você está? Saffira a abraçou e em seguida apresentou as garotas que estavam com ela. – Está aqui é minha filha Padma apontou uma garota a sua esquerda de traços indianos como ela e vestida numa túnica amarela...E esta é minha filha Parvati apontou para a outra garota gêmea de Padma que estava com uma túnica lilás. Giulieta sorriu e também apresentou sua filha.
Está é a Adriana!. - Giulieta falou feliz e Saffira cumprimentou a menina e perguntou.
Puxa quanto tempo? Por onde andou todos esses anos? A última vez que te vi foi na formatura nem no casamento de Lílian você foi.
No Marrocos, depois fui pro Brasil e por último no Japão!. - Trabalhando como curandeira.
Nossa! E você não mudou nada, nadinha Giulieta!.
Você é que não mudou, Saffira continua a mesma...aahh! e aquelas garotas chatas a Emma e a Flora?.
A Emma virou auror e casou com um bruxo Sueco podre de rico a Flora foi pra Camarões trabalhar numa escola de magia lá, como professora de Herbologia.
Nossa! Giulieta ficou espantada e Saffira continuou.
E o Sirius Black morreu! Não sei se você soube? E ainda só depois dele morrer é que descobriram que ele era inocente da morte dos Potter.
Eu fiquei sabendo!. - Giulieta esboçou um ar triste e Saffira continou.
E o filho dos Potter?. – Saffira falou.
Estuda em Hogwarts com a minha filha Parvati!. - Neste momento um homem de feições indianas vinha em direção a elas olhou para Saffira e sorriu.
Ahhh! Giulietta este é meu esposo Radji Patil.
Prazer senhor!. - O homem retribuiu.
Prazer!. - Saffira olhou para Giulietta e foi se despedindo.
Bom Giulietta foi um prazer vê-la de novo, a gente poderia conversar mais mas vou visitar minha sogra.
Aaahhh claro! olha eu estou morando a duas quadras daqui no bairro de Paddington na Oak Street, 95.
Huhumm!. - Então qualquer dia desses eu vou então.
Claro! vá sim!. - Saffira foi se afastando até sumir na esquina. Giulieta e Adriana continuaram a caminhar quando Adriana perguntou.
Esses Sirius foi aquele que você me falou mãe?.
É filha!. - Giulieta havia contado para filha tudo o que havia ocorrido na noite em que Severo tinha ido embora de casa. Como ainda era muito cedo Adriana pegou a mãe e falou.
Mãe vamos lá no Beco Diagonal?.
Vamos! Preciso mesmo ir em Gringotes, e não vou adiar. - Mãe e filha seguiram até o Beco, e quando chegaram lá Adriana tratou de levar a mãe para a loja Gemialidades Weasley na frente da loja ela falou.
Olha mãe!. - O Fred é dono dessa loja ele e o irmão. Giulieta olhou espantada. Elas entraram e foram recebidas pelo próprio Fred que abriu um grande sorriso ao ver Adriana.
Oi Adriana! Olá senhora!. - Adriana olhou para Fred e depois para a mãe e falou.
Fred essa aqui é a minha mãe!. - Fred saiu do balcão e foi cumprimentar a mulher.
Olá ! Eu sou Fred Weasley!. - Giulieta lhe deu as mãos sorrindo e falou.
Eu sou Giulieta Snape!. - Fred olhou-a assustado Giulieta nem notou.
Adriana fala muito de você!. - Giulieta falou empolgada.
Ah é? Puxa!. - Fred de repente ficou com as orelhas vermelhas.
Vá um dia desses em casa Fred?.
Sim...eu...eu vou!. - Adriana notou um certo nervosismo em Fred e perguntou.
Você está bem Fred?.
Estou...estou é que tenho trabalhado demais. - E Giulieta interveio.
Você precisa mesmo passar um dia em casa, relaxar um pouco porque não vai antes de Adriana voltar pras aulas?.
É Fred!. - Adriana concordou com a mãe.
Tá! eu...eu...vou então pode deixar !. - Fred respondeu desengonçado e Giulieta continuou.
Então veja o melhor dia pra você?. - Fred sorriu ainda desengonçado.
Tá!. - As duas saíram da loja e Fred foi logo falar com o irmão que estava no depósito e com a varinha empilhava os kits mata aula.
Jorge! Jorge!. - Fred entrou correndo e confuso Jorge olhou para trás e viu a cara abobalhada do irmão.
Ihhh! Que foi?.
A Adriana cara, ela veio aí com a mãe dela e...Jorge interrompeu.
Não me diga que a mãe dela pôs os cachorros em você?.
Não cara! a mãe dela é muito bacana mas eu fiquei encasquetado com um negócio.
O que?.
Snape!. - Jorge olhou o irmão sem entender nada.
O que o seboso tem com isso?. - Perguntou Jorge ainda sem entender.
O sobrenome da mãe dela é Snape!. - Jorge desfez a cara de desentendido e respondeu.
Ahhh! Vai ver ela é Snape, mas não é parente do seboso, quantas famílias Snape's devem ter por aí?.
Bem, espero que você esteja certo por que já pensou tanta garota no mundo eu tô afim justo de uma parente dele! Eca!Ninguém merece!.
Depois da visita ao Beco Diagonal Giulieta tomou os rumos de Hogwarts aparatou em Hogsmeade às 14:25 ela avistou uma carruagem que era levada por algo invisível, entrou nela e foi até os portões de Hogwarts entrando lá começou a lhe dar muita tristeza, suas lágrimas caiam e enquanto andava em direção ao castelo ela estava sendo observada por alguém ao longe, Severo estava em um dos corredores no quarto andar quando a viu chegar e entrar pelo grande portão da escola. - Giulieta foi andando devagar quando deparou com a figura de uma bruxa elegante.
Professora McGonagall?. - Ela sorriu. - McGonagall retribuiu e acompanhou Giulieta até a sala de Dumbledore, no caminho Giulieta comentava.
Não mudou nadinha, nadinha aqui!. - Giulieta olhava detalhadamentee Minerva lhe falou.
Depois que você assinar o contrato o Professor Severo Snape irá lhe acompanhar. - McGonagall disse normalmente e Giulieta perguntou espantada.
Severo está aqui hoje? Ele trabalha aqui? McGonagall a olhou e respondeu rapidamente.
Sim ele trabalha aqui!. - Giulieta continuou.
Nossa! Ele...ele como ele...está ?. - McGonagall não sabia muito o que falar para ela.
Bom...ele deve estar na sala dele que fica nas Masmorras. - As duas pararam diante de uma estátua e Minerva falou.
Limão galego!. - A estatua se deslocou para a direita e dentro havia uma escada circular, elas subiram e chegaram na sala do diretor que se encontrava sentado examinando alguns pergaminhos, quando viu as duas chegarem se levantou e cumprimentou Giulieta.
Olá senhora! Sente-se!. - Giulieta se sentou e McGonagall também. Dumbledore ajeitou os pergaminhos que examinava e falou. – Bom este aqui é seu contrato, antes de você assinar, vou passa-lo para Minerva assinar, depois eu e finalmente você. - Giulieta sorriu para os dois. Dumbledore entregou o pergaminho a Minerva que assinou, logo depois ele e finalmente Giulieta assinou.- Dumbledore pegou o pergaminho e guardou em um armário que ficava logo atrás dele.Minerva quebrou o silêncio.
Bem Dumbledore, eu já vou me retirar! Tenho que começar a preparar as correspondências para os novos alunos.
Fique a vontade Minerva!. - E deu um pequeno sorriso para ela,minutos depois já sozinhos na sala Dumbledore falou para Giulieta. – Estou muito feliz em te-la conosco Sra Snape.
Eu também, diretor!. - Giulieta fez uma pequena pausa e começou a chorar.
Calma!. - Dumbledore falou e com voz embargada Giulieta ainda falou.
A vida foi injusta comigo e com Severo! aquele maldito pai dele. - Dumbledore segurou as mãos de Giulieta e começou a consola-la.
Olha Giulieta! O que está feito está feito! E tenho uma coisa pra te falar...eu...eu na verdade a chamei para trabalhar aqui por um motivo. - Ela começou a olhar Dumbledore assustada.
Que motivo?. - Dumbledore respondeu.
Sua filha!.- Giulieta o olhou mais assustada.
O que tem ela?.
Ela tem o sangue dos Snape, dos antepassados de Severo...Dumbledore fez uma pausa suspirou e em seguida continuou. – Os Snape sempre mexeram com Arte das Trevas, na época que a senhora estudou aqui, Homero era o braço direito de Voldemort, e Voldemort sabia da importância da família Snape da força deles por isso Homero fez o que fez com vocês para que Severo ficasse a seu lado e não foi só isso Homero contou a Voldemort sobre o nascimento de mais um Snape e agora que ele está de volta e sua filha já é maior de idade ele a quer para reforçar ainda mais o seu poderio. - Giulieta bateu a mão direita na mesa e gritou.
Eu não vou deixar! Ele não vai levar minha filha!. - Dumbledore segurou suas mãos novamente.
Calma! Calma! É por isso, para evitar que Voldemort transforme a sua filha em uma aliada dele, você e Severo tem que estar unidos novamente e sei que isso não é uma tarefa difícil já que o sentimento de amor de vocês nunca morreu.
Não tenho tanta certeza assim, escrevi uma carta pra ele e ele mandou que eu ficasse longe dele. - Dumbledore coçava sua longa barba e Giulieta continuava. - Se existem duas pessoas que amo nesse mundo é minha filha e ele Diretor!. - Giulieta continuou a chorar quando sentiu uma mão gelada em seus ombros, ela se virou para trás e viu Severo, ela estava sentada começou a gelar a sair fora de si, escorregou da cadeira e desmaiou.