CAP 16 O pesadelo

Naquele mesmo dia já um pouco próximo do Salão Principal Harry encontrou Cho Chang que veio também lhe perguntar como ele estava se sentindo.

Está muito machucado Harry?.

Não! Já estou melhor. - Respondeu com normalidade.

Que bom! Bom eu tenho que ir, Tchau Harry!.

Tchau! Cho.

Harry nem acreditou, falou com Cho normalmente sem gaguejar e ficar tremulo mas com Adriana tinha sido diferente, tinha sido especial e sofria por isso. "Pare de pensar nela! Pare de pensar nela!".Nos dias que se passaram Harry andava muito distraído e na aula de poções picou pedaços grandes de camomila para a poção da vitalidade.

Harry? Harry?. - Ele de repente despertou e viu Giulieta o encarando.

Desculpa professora o que a senhora perguntou?. -Giulieta o olhou e sorriu.

Harry preste mais atenção se não a sua poção vai desandar!.

Tá!. - Rony que estava a seu lado perguntou.

É mesmo Harry você anda tão distraído, o que foi?.

Nada...nada não Rony!.

Nada é? Humpfff! Sei!. -Terminada a aula Hermione comenta com os amigos.

Nossa ela realmente ensina bem!.- Rony olhou resmungão para Hermione.

Também ela te deu a maior nota da sala na redação sobre o Aloe!. - Hermione se emburrou saiu correndo dos corredores das masmorras e foi em direção à Sala de Transfiguração.

Eu só disse a verdade Harry,não sei porque ela ainda fica emburrada?. - Harry nem escutou o amigo seus pensamentos estavam em...

Oi Harry! Adriana e mais dois sonserinos vinham na direção deles ela teria aula de poções.

O...O…Oiii!. - Harry sentia-se derretendo.

Oi Rony! Fala pra sua mãe que eu adorei os Muffins que ela me mandou, estavam uma delícia!.

Pode deixar eu falo sim!. – Adriana sorriu mais uma vez e Harry fez uma cara abobalhada.

Bem tenho que ir,vou ter aulas agora com minha mãe! Beijos meninos!. - Adriana sorriu para os dois foi para dentro da classe quando Rony falou enquanto ele e Harry caminhavam.

Nossa! nem parece que ela é filha do Snape, ela tão simpática com a gente né Harry?Harry? O Harry?.

Hã? Que foi?.

Que foi?Pergunto eu! Eu quero saber o que anda acontecendo com você cara? A cicatriz voltou a doer?. - Harry não iria de forma alguma contar para o amigo que estava apaixonado por Adriana, ele não queria estragar a amizade que tinha com Rony mas resolveu contar para ele sobre os sonhos que tinha tido.

Credo Harry! Matar uma mestiça? Quem será ela? Você conseguiu ver?.

Não! Mas tenho certeza que a voz era dele Voldemort. - Ao ouvir tal nome Rony arregalou os olhos e ficou mais branco do que já era e repetiu.

Cre...cre...credo Harry! Rony fazia uma careta de medonha.

Rony e Hermione ainda continuavam meio brigados ela estava sentando com Lilá Brown e Parvati Patil, quando no fim da aula de Transfiguração Minerva McGonagall lembrou.

Caros alunos! O Baile de Haloween está chegando! bem quero lembrar a vocês que precisam escolher seus pares para o Baile,certo?. -Todos responderam animados.

Certo!. - Os alunos saíram animados menos Rony e Harry quando Rony comentou.

Droga! Quem eu vou convidar este ano? Não quero dançar com a Padma Patil!. Harry naquela noite ainda não havia tido pesadelos ele primeiro sonhou que estava dançando com Adriana, que ia chegando cada vez mais perto dela quando ia lhe dar um beijo Fred se aproxima furioso gritando "Por que fez isso comigo?Seu canalha eu confiei em você! Por que?". - Logo depois desse sonho, ele se viu numa sala escura ouviu uma risada pesada e triunfante, foi até um corredor velho com paredes azuis petróleo e da sala principal sobre a luz fraca ele viu a mãe de Adriana caindo no chão toda machucada e gritando "Me ajuda! Estou morrendo! Me ajuda!".

Nãoooooo!. -Tanto Harry como Adriana acordaram gritando, na Torre da Grifinória , os rapazes que dormiam junto com Harry resolveram chamar por McGonagall, no Salão da Sonserina fizeram o mesmo chamaram por Severo Snape.

O que houve?. - Severo perguntou friamente para a filha que continuava absorta e ele perguntou novamente. – O que houve?. - Ela olhou para o pai e começou a acariciar as mãos dele e falou desnorteada.

Ando tendo pesadelos, são reais demais! Eu tenho medo!. - As lágrimas começaram a rolar do rosto dela e Severo cara a cara com sua filha falou.

Eu lhe ajudarei! Me procure depois das aulas na sala de poções, esteja lá amanhã às 19:00! Se a senhorita não for seus pesadelos continuarão! Aí nada poderei fazer se eles tomarem proporções perigosas demais. - Adriana assustada ainda apenas afirmou com a cabeça e falou.

Eu queria ficar perto da minha mãe eu...eu tenho medo de ter pesadelo de novo. - Severo lhe estendeu a mão, Adriana segurou na mão do pai e foi com ele para a sala de poções na saleta onde Snape tinha a mesa de diretor, num canto ele conjurou um saco de dormir para a filha quando ela perguntou.

Cadê a minha mãe?.

Está dormindo!. - Snape respondeu falando baixo.

Eu quero ver ela por favor?. - Severo levou a filha até seu quarto e lá Adriana viu a mãe dormindo a sono solto e perguntou com voz baixa para o pai.

Porque nunca foi procurar a gente? Eu só queria entender isto.

Eu...eu achava que sua mãe e você não iam me perdoar, por eu não ter acreditado nela e também eu não ia agüentar o desprezo de sua mãe se eu fosse procurá-las mas foi o contrario ela me recebeu muito bem ao contrario de você... - Adriana saiu do quarto e ela e Severo voltaram para a saleta.

Pra mim é muito confuso ainda porque você podia ter procurado a gente sem medo, tente se colocar no meu lugar? Se você descobrisse que seu pai estava vivo mas ele não foi procurar por você? Você não podia esperar de mim a mesma atitude da minha mãe, porque não indo me procurar esses anos todos pra mim passa a impressão de você me odeia. - Adriana o olhava triste para o pai enquanto mexia sem parar as mãos dentro do bolso do pijama quando ele lhe falou.

Existem pessoas que mesmo convivendo no mesmo lugar não se procuram, meu pai nunca procurou saber das coisas que eu gostava, o que me chateava, nunca conversei com ele da maneira que estamos conversamos agora, de uma maneira limpa, franca eu sei que não posso chegar pra você e falar simplesmente "sinto muito" por todas as coisas que causei a você e sua mãe, mas coloque-se no meu lugar também? Sempre fui uma criança e um adolescente rejeitado, eu sei que até hoje não sou uma pessoa fácil e a únicas pessoas que não se importavam com a minha aparência e meu jeito foi a minha mãe e a Giulieta. A sua mãe foi a minha primeira namorada, então comecei a ter medo de perde-la, fiquei mais inseguro quando soube que Sirius Black gostava dela também ainda mais ele sempre foi o mais galante da escola então na minha cabeça se eu descuidasse dela ela ia me trocar por ele, hoje eu sei que não ia mas na época isso me martirizava sei que agi errado quando duvidei de sua mãe mas eu não sabia como agir naquela época de forma que de tanto não querer perde-la eu a perdi. - Adriana olhou o pai sem jeito e o abraçou meio sem jeito também.

Eu...eu vou dormir amanhã tenho prova de Transfiguração, vai ser barra!. -Adriana deitou-se e dormiu profundamente na manhã seguinte foi acordada pela mãe.

Filha bom dia!. - Giulieta sorriu para Adriana ainda deitada no saco de dormir.

Mãe?.

Vem tomar café!. - Adriana se levantou foi até a mesa onde Severo já estava sentado se servindo quando perguntou.

Da pra tomar café aqui?. – Severo respondeu.

Sim eu pedi aos Elfos domésticos que trouxessem o café pra cá. - Adriana começou a se servir meio desajeitada quando Giulieta se sentou e falou.

Que bonito! Estamos tomando café juntos pela primeira vez! Giulieta sorriu e continuou. – Eu sempre sonhei com isso e agora virou realidade!. – A minha família!. - Giulieta começou a se servir.

Adriana terminou seu café ia voltar para seu dormitório da Sonserina para trocar de roupa e ir para as aulas quando se despediu da mãe.

Tchau mãe! Ela foi até a mãe e lhe beijou no rosto.

Tchau pai! E fez o mesmo em Severo e saiu correndo.

Não acredito? O que deu nela?. - Giulieta perguntou segurando as mãos de Severo.

Tivemos uma conversa de pai e filha, acho que agora as coisas irão entrar nos eixos. – Severo sorriu quando uma coruja chegou até eles pela pequena janela da saleta. Giulieta pegou a coruja abriu o pergaminho e viu o nome de Severo. – Pra você querido!. - Severo abriu, leu e falou.

Dumbledore quer me ver, preciso ir!. - E beijou a esposa docemente chegando na sala de Dumbledore, ele se sentou então o diretor começou a falar.

Você precisa ajudar o Harry Potter novamente Severo!. - Severo olhou Dumbledore friamente e perguntou.

O Lord tem o perturbado novamente?.

Sim a ele e a sua...Severo não deixou Dumbledore terminar.

Minha filha! Ontem ela estava muito transtornada!. - Dumbledore então retomou a conversa.

Então! Você precisa retomar as aulas de Oclumência com Harry e dar aulas pra sua filha. Severo respondeu frio.

Potter não quer ser ajudado, eu tentei mas ele não aprendeu nada do que lhe passei, já a minha filha... ela é de minha inteira responsabilidade e eu farei o possível e o impossível por ela!.

Severo! ajude Harry, ele é o mais afetado pelas ações de Voldemort!. - Severo viu a seriedade no olhar de Dumbledore e então respondeu.

Está certo! Mas ele terá que se esforçar mais! Afinal não tenho tempo a perder com ele Diretor.

Terminada a aula de DCAT da turma do sexto ano, Harry escutou a voz fria de Severo lhe chamando.

Potter!. - Harry se virou e temeroso foi até a mesa do professor.

Sim? professor!. - Harry o fitava apreensivo.

Dumbledore conversou comigo e me disse que seus pesadelos voltaram! Harry ao ouvir aquilo pensou "Droga, por que Dumbledore tinha que contar?".

Sim voltaram!.

Vá na minha sala às 19:00 hoje e concentre-se! Não quero novamente perder tempo com o senhor.

Está bem!. - Harry saiu da sala e estava sendo esperado por Hermione e Rony que tinham feito as pazes novamente.

E aí cara? O que ele queria?.- Rony perguntou apreensivo.

Queria falar sobre as aulas de Oclumência e foi a vez de Hermione.

Que bom! Ele voltou atrás e vai te ajudar de novo!. - Hermione sorriu para o amigo.