Capítulo # 4

N/A: aiaiaia Mtooo mto mto mto mtoooo obrigada pelos comentários!!! to tão feliz q estejam gostando! Ai, desculpem o tamanho mínimo desse cap, mas é para ser apenas uma breve introdução ok? Bem, enquanto isso vcs podem ler a minha primeira song 'Acabou' q n tem nd haver com essa estória, mas é bem curtinha hehe e eu quria mto saber da opinião de vcs...bem, chega de propaganda...vamos a maisum capítulo, que como vcs logo vão notar é um pouco diferente ;)

Divirtam-se e comentem pessoal!!!


Introdução às férias de Verão

Havia sido uma noite sombria, terrivelmente gelada embora fosse verão e as férias mal tivessem começado. O término das aulas significava que ele teria que voltar para casa, para debaixo da sombra de seu pai. Mas dessa vez fora diferente...

Quando desembarcou na estação, não havia ninguém esperando por ele, o garoto ficou parado onde o elfo doméstico costumava estar quando ele chegava. Onde o elfo doméstico deveria estar naquele exato momento. Aquele maldito elfo estava atrasado, e com certeza isso lhe renderia uns bons castigos. Ao menos compensaria o papel de idiota que o garoto estava passando diante de todos.

Esperando, pateticamente esperando...

-

-

O Sol surgia silencioso, mas alegre por de trás das brumas geladas da madrugada. Seria um dia perfeito talvez até mesmo para ele, se não fosse por um simples e único detalhe. O fato de que ele era Draco Malfoy.

O garoto de pouco mais de dezessete anos, porte atlético em formação, cabelos louros na altura dos olhos irregelantes e cinzentos estava deitado numa cama imensa. Era tão grande que daria para acomodar mais ou menos uns seis casais tranqüilamente...

Não havia colunas nessa cama e os lençóis ao invés do típico cetim negro a que ele estava acostumado, eram tão brancos e frescos como a brisa salina do mar. Draco podia sentir a luz refletindo em toda essa brancura, insistentemente machucando seus olhos ainda fechados.

Ele já havia acordado, embora quisesse com todas as forças voltar a dormir, por causa do cansaço provocado na noite anterior. Acontece que aquela maldita luz o estava impedindo.

Abriu um olho apenas, e a visão de um quarto branco, todo esculpido em mármore invadiu seus sentidos. Era tudo tão claro e límpido, tão perfeito que começava a lhe incomodar.

Sentou-se lentamente, esfregou o rosto com as mãos e logo as passou pelos cabelos dourados, que irritantemente também refletiam toda aquela luz.

Luz que, como só agora ele percebera, entrava através de uma sacada enorme, parcamente disfarçada por cortinas de um tecido fino e quase transparente bem diante da cama igualmente gigantesca.

Draco cruzou as pernas por de baixo dos lençóis brancos, apoiou os cotovelos nas pernas jovens e agora um pouco doloridas, colocando a cabeça nas mãos. O dia já ia longe e o calor era forte, tão forte que fora capaz de manter Draco tanto tempo definhando na cama.

Havia algumas flores silvestres escalando pela parte de fora da sacada, algo que lhe lembrava um pouco com as fotos da Grécia que ele vira num anuncio a tempos atrás, havia também umas aves estranhas e anormalmente coloridas pousadas numa oliveira na parte de fora da sacada cantarolando, Draco sentia vontade de azarar cada um desses pássaros barulhentos. Ficou ali, apenas contemplando toda a beleza e o frescor do verão. Um verão ainda mais bonito, porque estava longe de casa, estava num lugar aonde tudo era novo e incrivelmente interessante. Então, uma sombra transpassou seus olhos cinzentos, deixando no lugar daquela paz um olhar sombrio.

Aquele era um lugar lindo e diferente de tudo o que ele conhecia, mas, mesmo assim não conseguira se livrar daquela antiga responsabilidade de manter o pai orgulhoso. Parecia que jamais se livraria disso.O que era uma pena na verdade...

Tudo o que Draco queria era que seu pai, o temível e respeitável comensal Lúcio Malfoy o achasse válido de alguma coisa, competente, ao menos útil...Queria que acreditasse que ele não era apenas um garotinho fraco e mimado, mas sim um homem de verdade. Bem, pelo menos quase um homem. Mas que depositasse essa confiança nele sem que ele tivesse que lhe provar que era merecedor. Sem que ele tivesse que fazer de tudo pela atenção do pai. Simplesmente por ele, Draco, ser quem era.O que em outras palavras, era sinônimo de impossível.

E era exatamente por causa de seu pai que ele estava ali, naquela cama enorme, dentro de um quarto ainda maior, branco, límpido. As paredes impressionantemente altas, e o quase inatingível teto era decorado com afrescos do século dezesseis. Afrescos encantados para se parecerem com o céu...embora fosse perceptível que era tudo tinta...mais uma ilusão

Suspirou pesadamente e levantou-se, deixando que os lençóis escorregassem pelo abdômen nu. Os pés descalços tocando o mármore, um frescor relaxante. Espreguiçou-se contraindo e logo depois relaxando todos os músculos do corpo. Caminhou até a sacada que era ainda maior de perto e que agora notava, possuía uma curiosa forma oval.

Aí então, diante de seus olhos cheios de gelo surgiu o vislumbre do mais azul de todos os mares que ele já vira (não que já tivesse visto muitos, claro). Era impressionante, mágico, divino... O som das ondas batendo na costa rochosa, o ar salino devido à proximidade, a brisa fresca e revigorante, as gaivotas voando livres naquela extensa planície azul. Como ele não havia percebido isso quando chegou? Mesmo que estivesse escuro como o breu ele teria notado pelo barulho...bem, em todo o caso...

A luz parecia brincar na superfície da água também, Draco não pôde deixar de pensar divertido diante da grande quantidade de luz que se incidia em tudo por ali. Onde exatamente ele estava? Bem, não fazia idéia...Mas agora sabia que onde quer que fosse esse lugar fazia fronteira com o mar Mediterrâneo, era muito bem iluminado e a temperatura era alta.

Ele voltou-se para dentro do quarto, repentinamente se dando conte de que sentia fome, como se não comesse há décadas, e pretendia dar uma passadinha pela cozinha assim que fosse possível.

Caminhou por toda a extensão do cômodo de uma maneira impaciente, revirando tudo a sua volta. Procurava por suas roupas, afinal não poderia andar por aí só de cueca, poderia? Embora fosse realmente tentador devido ao calor que fazia naquele lugar...

Draco começava a irritar-se ao perceber que alguém andara mexendo em suas coisas durante a noite. Suas roupas, que ele se lembrava muito bem de ter retirado e jogado no chão do quarto na noite passada (por estarem molhadas e todas sujas de barro), não estavam mais em lugar nenhum, e assim ele não tinha como sair dali de dentro.

Bufou indignado e chutou a cama que no tamanho que era nem se quer tremeu diante da insensata agressão, virou-se de costas para ela e jogou-se, caindo deitado de no colchão macio e causando um alvoroço na roupa de cama.

Ficou olhando para o teto encantado que refletia um céu sem nenhuma nuvem. Um teto que refletia o céu. Um céu que não refletia em nada o seu interior...Draco fechou os olhos e suspirou mais uma vez, já era quase um homem sua mãe lhe dissera. Então era hora de agir como tal seu pai replicara. Pois bem, ele faria como o velho Lucio lhe dizia para fazer...seria um homem a partir de agora. Embora não soubesse exatamente o que isso significava e não fizesse idéia de que conseqüências isso acarretaria em sua vida.


N/A2: Uff, no proximo cap, onde Draco está, e por que? Até que ponto ele será capaz de chegar para orgulhar Lucio e assim sair de debaixo da sombra dele? hm...de qlqr forma ele ainda é um Malfoy..

não percam! assim q eu passar pro pc hehe