CAPÍTULO III
TUDO O QUE POSSO RESPIRAR É SUA VIDA
And all I can taste is this moment
E tudo o que posso saborear é este momento
And all I can breathe is your life
Tudo o que posso respirar é sua vida
Já eram altas horas da madrugada quando finalmente retornaram ao apartamento que ficava sobre o pub. Como acontecia todo fim de semana, o estabelecimento demorou a fechar, mas naquele dia estavam especialmente cansados por toda a atenção que dispensaram não só aos clientes, mas aos amigos.
-Seu amiguinho Potter estava bêbado – alfinetou Bellatrix com um sorriso nos lábios. – E você não gosta de bêbados no pub.
-É, eu sei – concluiu ele fechando a porta atrás de si. – Mas hoje ele merecia – ele a enlaçou apertando levemente a cintura dela junto a si. – E, numa coisa ele tem razão. Já está na hora de a gente pensar em fazer o nosso filho também...
Ela riu alto, passando a mão pela nuca dele.
-Nossa filha, segundo ele.
Sirius deu de ombros.
-Não estou preocupado com o sexo da criança... Estou mais preocupado em como fazê-la – murmurou as palavras no ouvido dela, deslizando o nariz pelo rosto alvo até encontrar os lábios vermelhos que já o esperavam entreabertos.
Se beijaram como faziam sempre que possível. De uma forma ardente e intensa que sabiam só ser possível entre eles, as línguas se procurando e se perdendo com avidez.
Sirius a encostou na primeira parede que encontrou enquanto Bellatrix se empenhava em desabotoar sua camisa e deixar-lhe o peito atlético nu para suas umas arranharem com maior facilidade.
Ele desabotoou o nó que prendia o pano negro em volta da cintura dela e o deixou deslizar pelas pernas longas até cair delicadamente no chão. Puxou o quadril dela para junto do seu e Bellatrix ficou muito feliz ao perceber sua excitação.
-Já está assim? – perguntou enquanto lambia sua orelha. – Mas eu ainda nem comecei, Sirius...
-Você não precisa fazer muita coisa para me deixar assim. Às vezes só de te ver andando já me deixa louco de vontade de... de... - ele fechou os olhos ao sentir a mão dela embrenhar-se por entre suas calça.
Quando voltou a abri-los, Bellatrix o encarava com um sorriso safado que ele conhecia tão bem.
-Te dá vontade de quê?
Ele aproximou novamente a boca do ouvido dela enquanto suas mãos procuravam os volumosos seios.
-De fazer um filho em você...
A boca dele deslizou ávida pelo colo branco e, sem tardar muito, ele abocanhou um dos seios que já havia despido, fazendo-a soltar um longo gemido. Demorou-se um pouco num, depois passou a dar mais atenção ao outro.
A respiração de Bellatrix ficava cada vez mais rápida e ofegante, as carícias em seus seios a fizeram esquecer da calça dele e levantar as mãos às suas costas.
Percebendo esse movimento, Sirius puxou uma das longas e macias pernas dela para a sua cintura, depois a outra, e a levantou no colo.
-Eu não sei se serei uma boa mãe, Sirius – resmungou enquanto ele a levava para o quarto.
-Já disse que estou mais preocupado em fazer o filho – ele a deitou na cama e, por alguns segundos ficou admirando a linda imagem que ela formava, a pele alva contrastando com o cabelo negro, que agora estava esparramado sobre os travesseiros deles. – Depois a gente pensa em como criá-lo, ok? Além do mais, você vai ter tempo para praticar com o seu afilhado.
Ela riu, mais da sensação da língua dele no seu umbigo do que pela piadinha.
Soltou um gritinho quando ele mordiscou sua barriga naquela altura. E sentiu as pernas tremerem ao perceber que a boca dele seguia caminho até seu sexo.
Ele levou incontáveis segundos para tirar-lhe a calcinha de seda negra, e mais incontáveis minutos se deliciando com o que havia dentro dela.
Ele sabia bem que ela gostava de fazer o mesmo com ele, mas resolveu não lhe dar chance para isso, a vontade de possuí-la já era incontrolável.
Assim que sentiu a onda elétrica atingi-la, fazendo-a tremer entre seus braços, Sirius rapidamente encaixou-se na parte que ainda pulsava, quente e úmida.
Deu alguns segundos para que Bellatrix recuperasse o fôlego e só então começou o movimento leve e suave, intensificando a velocidade a cada novo gemido dela.
Não demorou muito para que ele a sentisse tremer de novo, mas dessa vez ele não se segurou... Gozaram juntos.
Sirius deixou o corpo tombar sobre o dela e Bellatrix acolheu-o de bom grado, acariciando os cabelos negros enquanto suas respirações iam desacelerando.
-Será que conseguimos? – perguntou ele, levantando o rosto para encará-la.
-Espero que não – respondeu séria.
Ele arqueou a sobrancelha.
-Por que não?
A boca dela se abriu num sorriso suave.
-Porque assim você vai ter que tentar mais vezes.
-Tem razão. Melhor tentarmos de novo então.
