Hermione chegou perto de Rony, lhe entregou um pergaminho amassado e depois saiu correndo pelos corredores vazios, no último dia de aula do sétimo ano deles em Hogwarts. Para surpresa de Rony, era um poema dedicado a ele...

Foi observando o pôr do sol que pude perceber
O quanto eu sentia falta do seu jeito de sorrir
Do seu jeito de ser
Do seu jeito de discutir e insistir comigo

Para mim você é muito mais que um amigo
Para mim você é como esses raios de sol que alegram o céu

Pude ver que conforme o sol descia
Que eu ficava apenas a sonhar
Pude ver conforme a lua aparecia
Que nenhuma atitude eu podia tomar
Eu não podia e jamais iria deixar de ter amar

O vento da tarde
Murmura nos meus ouvidos:
Que o amor é raro
E não pode ser desperdiçado

Eu o ouço, mas não posso acreditar
Eu o escuto, mas não quero concordar

Se um dia você por mim se apaixonar
Abandone esses seus amores
Que se põem mais rápidos que o sol dessa tarde

Se um dia você por mim se apaixonar
Venha para o meu lado
Antes que eu me canse de ter esperado

Eu sempre vou te amar
Mas um dia posso voar para longe
Tão rápido quanto esse vento que murmurava em meu ouvido.

Rony, eu gostaria tanto que você pudesse corresponder aos meus sentimentos, mas é uma simples e tola esperança.

Ass.: Hermione Granger.

Rony releu o papel várias vezes. Quando ele finalmente entendeu o que estava escrito e o que isso significava, correu atrás de Hermione para dizer que podia corresponder os seus sentimentos. Pois sempre a amou, todos os dias, toda a vez que o sol se punha ou nascia. Ou quando a lua aparecia e sumia. Antes de fechar os olhos e depois de abri-los. Ela sempre morou na sua mente e em seu coração.

FIM


Nota da Autora: Poema inspirado em Murmúrios da Tarde (apenas peguei o título emprestado) de Castro Alves. Essa foi a minha primeira poesia baseada nos livros do HP, espero que vocês tenham gostado. Comentem, ok? A opinião de vocês, leitores, lindos, maravilhosos, simpáticos e inteligentes é muito importante!