A aposta
Por Kamui
I
Nesses dias em que a chuva persiste em cair, e você se vê obrigado a ficar em casa sem nada para fazer, é que acontecem as coisas mas impressionantes.
-BATI- grita Kuwabara já com o rosto vermelho pelo saquê que tomou, fazendo uma dancinha ridícula na frente de todos -BATI ...BATI...BATI!
-Hnf- Hiei se levanta e vai para um canto do quarto mas escuro, já totalmente entediado com tudo aquilo.
-Até o demônio de fogo se entregou - uma risada meio histéria sai da boca de Kuwabara pelo efeito do saquê.
-Cala a boca...cara idiota será que năo percebeu que estamos todos suficientemente entediados para prestar a atençăo em um simples jogo de baralho.- dando uma chave em Kuwabara e dando vários soquinhos na cabeça dura do amigo.
-AAAAAAHHHHH!Agora todo mundo deixou eu ganhar? - se solta o revoltado Kuwabara que se senta no chăo de braços cruzados e com um bico estampado no rosto de total mau humor.
-Caramba essa chuva que năo pára năo aguento mais, ficar aqui olhando para a cara de vocês - reclama Yusuke olhando da janela a tediosa chuva que persiste em cair.
-Hnf- é o único som que Hiei faz no canto do quarto.
-Bom poderíamos tornar o jogo mais apimentado com uma aposta - Kurama sugeri, com aquele sorriso que qualquer um poderia acreditar que é de um cara muito inteligente mais que no fundo possui o mesmo misterio que o sorriso da Mona Lisa, só que atrás do sorriso se esconde a pervesăo.
Neste momento Atsuko entra, sem bater, e começa a perambular pelo quarto a procura de alguma coisa.
-Hein o que você quer aqui, Atsuko?- berra Yusuke para a măe.
- Quero saber quem foi que sumiu com meu sasa...-retruca a măe no mesmo tom de voz.
-Que sasa? - agora em tom mais brando pergunta Yusuke
-Meu saquê ! E eu sei que ele está aqui...
-Como pode saber disso? - pergunta Kuwabara
-Pelo cheiro inconfundivel que vem de seu bolso, seu ladrăozinho.- já tirando a bebida de dentro do bolso do rapaz na velocidade de um trombadinha de carteiras.
-Pronto agora que tem o que quer pode sair daqui!- Yusuke fala já a empurrando pela a porta a fora.
O sorriso de Kurama agora está totalmente decidido. Olhando para a măe de Yusuke percebeu que Atsuko ainda năo era tăo velha tinha um corpo firme, seios do tamanho que cabem na măo perfeitos para castiga-los, seus cabelos longos e castanhos soltos lhe dava um ar de jovialidade e liberdade, algo realmente excitante para uma alcoolatra dona de casa.
-Já sei vamos apostar as măes!- diz Kurama com uma tranquilidade de quem está aprontando algo bem terrível.
-A măe? Que raio de aposta é essa? - grita Kuwabara agindo ainda pelo forte efeito do saquê furtado da Atsuko.
-Também năo entendi?- pergunta Yusuke.
-Hnf...eu, como nem măe tenho, năo posso participar disso, e pela cara do Kurama eu nem apostaria Yukina neste jogo.- Hiei sai do canto do quarto e sai pela janela para a chuva năo querendo participar do jogo.
-É quem ganhar o jogo terá direito de conquistar a mães dos perdedores para uma noite de prazer- diz Kurama sem qualquer pudor.
-OOOOOOOOOOO quê? Mãe é sagrado! O demônio pervetido!Eu passo essa -disse Kuwabara indignado com a situaçăo.
Yusuke medita, traçar a mãe do amigo seria um desafio interessante, e a mãe humana do nosso demônio raposa năo era de se jogar fora, aquela senhora com aquele sorriso meigo na cama poderia lhe render muito, pois são as mais recatadas que se liberam suas fantasias na cama, se lembra da sua primeira vez com a Keiko que com todo aquele pudor, e com aquela mania de não me toques, se revelou uma garota extremamente quente na cama, principalmente quando punha a fantasia de oncinha que o conquistou. Já excitado com a idéia.
-EU ACEITO!- disse explodindo de sua garganta a veracidade do seu desejo- estou pronto para o desafio, sempre gostei mesmo de desafios e năo perderia a chance de mais um.
-Ok então eu serei o juiz do jogo e darei as cartas para não haver trapaças- se ofereceu Kuwabara.
O jogo começa, o silêncio toma conta do local, só o som das cartas que passam pela mesa distribuídas pelo juiz embriagado.
Kurama admira a coragem do amigo, mas sabia que teria uma noite quente com a mãezinha do mesmo. E com um sorriso expőe suas cartas na mesa mostrando que havia acabado de bater o jogo.
-Não acredito, raposa manipuladora você trapaceou no jogo, mas tudo bem pode traçar a minha velha acho mesmo que a pobre nem sabe o que é isso mais. - resmuga Yusuke.
-Farei com carinho-sorri Kurama
-Quer comer agora ou quer que entregue, hein raposăo?- Yusuke encenando uma revolta para os amigos.
"Enquanto você traça a minha eu traço a sua, tá pensando que entrei neste jogo para perder raposa, também sei jogar seu jogo de manipulaçăo" - pensa Yusuke.
Kuwabara já um pouco melhor da embriaguez acha melhor deixar os dois sozinhos para resolver os detalhes daquela aposta um tanto pervetida para ele que saiu pela porta resmugando:
- Apostar a măe tinha que ser coisa de Demônio Pervetido mesmo, se souber de alguém se aproximando a minha eu arranco com as unhas o membro do infeliz...
A aposta seria paga a noite Yusuke combinou com Kurama, que deixaria a casa a noite livre, usaria de pretexto um encontro com a galera, e o demônio poderia encontrar Atsuko com o pretexto que pensava que todos se encontrariam por ali.
Tudo combinado agora era só dar tempo ao tempo.
Kurama com seu sorriso misterioso, umidece os lábios com a pontinha da língua pronto para devorar a măe da amigo.
-Caramba! Também năo precisa se mostrar tăo contente com a situaçăo –disse Yusuke já irritado com a sistuaçăo de ver sua măe sendo possuída pela raposa.
-É o sorriso da vitória , estou apenas comemorando - explica Kurama, já pensando nas pervesőes que a noite aconteceriam tendo só as paredes do quarto como testemunhas.
