Título: Descending of Dark
Ficwriter: Kaline Bogard
Classificação: yaoi
Pares: YohjixKen, AyaxOmi
Resumo: Mais uma vez os gatinhos se deparam com o perigo. Será o sobrenatural ou coisa pior?
Descending of Dark
Kaline Bogard
Capítulo V
Então é isso...
(Ken) BALINESE! ABYSSINIAN!! ESTÁ TUDO BEM?!
Aya ouviu a voz do moreninho ecoando no transmissor e piscou recompondo-se no mesmo instante.
(Aya) Ele era um policial?
Apontou para o corpo do rapaz de descendência duvidosa e o único dos três recrutas que aceitara a ordem de Takezo. O infeliz levara o tiro em cheio no rosto e morrera instantaneamente.
(Yohji) Mas que raio de teste foi esse? (1)
O playboy ainda não acreditava no que via. A jovem japonesa estava em seus braços, tremulando, pois ela também acreditou que seria alvejada pelo líder dos darkers.
Entrementes, os Weiss mais jovens ouviam a voz de Yohji ecoando e puderam respirar aliviados. A satisfação de Ken não teve tamanho!
(Ken) Balinese... que bom que...
O jogador cortou a frase, sentindo-se emocionado demais para falar. Tomara um susto e tanto.
(Aya) Como pode ter tanta certeza?
A pergunta foi dirigida a Hamagata. O yakuza sorriu de lado e entregou a arma para Takezo. Depois voltou-se para a multidão de darkers e estendeu os braços. Começou a falar tanto com eles quanto respondendo a pergunta do ruivo:
(Hamagata) Sabemos do que o ser humano é capaz. Fazemos muitas coisas, e coisas surpreendentes. Pode até ser que nada mais nos espante, mas... a que ponto? Comer o coração de um ser humano? Um jovem que foi morto diante de nossos olhos? Quem seria capaz de uma indignidade dessas? Alguém louco... insano e destrutivo... ou... alguém que já conhecia o nosso segredo e veio preparado emocionalmente para "passar no teste".
Parou o discurso e olhou na direção onde Yohji e a japonesa permaneciam.
(Hamagata) O sinal era clássico: esse policial estava com o queixo sujo de sangue. Entendi que ele provara do gosto de um irmão. Seja ele louco ou espião... não queremos nenhum tipo desses entre nós, não concordam, darkers?
Recebeu uma salva de palmas como resposta da indagação.
(Hamagata) Nossa reunião está encerrada. Semana que vem realizaremos o batismo dos dois novos membros, e recolheremos as doações do mês, além das mensalidades usuais. Boa noite a todos.
Os jovens começaram a se dispersar diante daquela despedida.
Hamagata voltou-se para Takezo.
(Hamagata) Cuide dos novos recrutas. Explique-lhes tudo.
(Takezo) Sim.
Enquanto essa pequena conversa se desenrolou, Aya tratou de disfarçar e murmurar pausadamente:
(Aya) Bombay... descubra o que são "fichários". Balinese, aguarde o sinal.
(Omi) Entendido.
(Yohji) Está tudo bem...
O loiro parecia se dirigir a garota, mas na verdade respondia a ordem do espadachim.
Logo Hamagata fez um sinal para que o Weiss ruivo o seguisse, ao mesmo tempo em que Yohji e a outra foram levados por Takezo.
oOo
(Hamagata) Acho que você vai querer descansar agora, não é, Koshiba?
(Aya) Não.
(Hamagata)...
(Aya) O que foi aquele show?
(Hamagata) Oh...
(Aya) Acha que nossa operação se trata de um circo? E o que significa aquele salão cheio de ucranianos?
Hamagata desviou os olhos e não respondeu. Continuaram seguindo por um corredor, de volta ao prédio do jornal.
Havia um túnel secreto que ligava o galpão a casa do cobrador da yakuza. O caminho podia ser feito em pouco tempo e de modo seguro.
Logo o rapaz de cabelos escuros abriu a porta do próprio apartamento, conduzindo Aya outra vez ao lugar que lhe servia de casa e escritório.
Sentaram-se frente a frente na escrivaninha.
Primeiro Hamagata serviu-se de um copo de sake, bebida que Aya recusou.
Finalmente o yakuza pareceu se dar por vencido. Abriu uma gaveta, e sem que Aya pudesse prever, sacou uma automática com silenciador e apontou para o Weiss.
(Hamagata) Você não achou que eu ia aceitar minha punição de maneira tão pacifica, achou?
(Aya)...
O ruivo não teve resposta, pois no fundo achara que sim. Tinha certeza de que a posição inferior de Hamagata lhe conferia uma boa dose de servidão.
E pelo visto o Weiss estava redondamente enganado...
oOo
Yohji e a garota seguiram Takezo silenciosamente até um pequeno escritório. Poucas palavras foram trocadas. Apesar disso Yohji descobriu que a jovem se chamava Shin e estava muito assustada com tudo aquilo.
(Takezo) Admito que fiquei surpreso com o resultado. Eu tinha certeza de que você era o policial, moleque.
(Yohji) Pois você errou. Não sou policial.
Takezo errara, mas por muito pouco...
(Takezo) Sentem-se.
Indicou duas cadeiras. Takezo permaneceu em pé, olhando atentamente para os dois jovens parados a sua frente. Shin e Yohji. Nenhum dos dois parecia pertencer a uma família tradicional, fosse entre os orientais ou fosse entre os ucranianos (ele achava que Yohji era descendente de seus inimigos)... e com isso não poderiam pagar as taxas e doações que a seita recolhia.
Mas talvez aqueles dois pudessem se "oferecer" para ser o cordeiro da próxima noite de recrutamentos... paciência.
Agora devia dar continuidade ao ingresso deles a seita dos Descending of dark.
(Takezo) Vocês conseguiram passar pelo primeiro teste. Agora serão iniciados pouco a pouco em nossas doutrinas até que possam ser tratados como verdadeiros membros...
E enquanto o yakuza ia desfilando todas as regras dos darkers aos dois espectadores, Yohji perdeu a atenção, pois escutou o jovem hacker iniciando com as revelações através dos comunicadores.(2)
(Omi) Abyssinian, Balinese. Escutem o que descobri. Esse Hamagata tem uma ficha na polícia. Foi indiciado pelos mesmos crimes que Koshiba: principalmente estelionato.
(Ken) Hamagata também é um cobrador.
(Omi) Porém, o caso foi arquivado por falta de provas. Assim como o de Koshiba.
(Ken) Descobrimos que 'fichários' são os livros da contabilidade, onde se registra toda a movimentação feita com o capital de uma empresa, no caso, a máfia japonesa.
(Omi) Tenho o palpite de que Hamagata foi enviado aí para coletar imposto. De quem eu não sei... ainda... e essa parte cabe a vocês descobrir...
(Takezo)... e pedimos a colaboração inicial de oitenta mil ienes para despesas que teremos com nossos pastores...
Ao ouvir aquilo Yohji sorriu de lado e balançou os ombros.
(Yohji) Há. Eu sabia! Então era isso desde o começo! Mas... onde se encaixa o tal de Koshiba?
(Shin)...
(Takezo) !!
Ambos olharam para Yohji achando que ele tinha ficado doido de pedra. O yakuza ficou tão surpreso que nem se tocou no fato do playboy ter mencionado o nome de um dos integrantes da máfia.
Yohji passou a mão pelos cabelos e suspirou.
(Yohji sorrindo) E então Abyssinian? Esse sinal ainda demora ou eu já posso agir?
oOo
Aya acompanhara toda a rápida conversa através dos comunicadores, apesar de estar ainda sob mira de Hamagata.
Ao ouvir a pergunta atrevida do companheiro loiro teve que se esforçar para não torcer os lábios em sinal de irritação. Controlou-se a tempo, mantendo o semblante frio e indiferente.
Voltou os olhos para seu inimigo e analisou-o bem.
(Aya) Entendi.
(Hamagata)...
Após juntar as informações que Omi lhe passara sobre fichários e Hamagata, com o que já sabia sobre Koshiba, além dos fragmentos reunidos de Yuko. A verdade era óbvia e podia ser resumida em uma palavrinha.
Traição.
(Aya) Vamos ver se estou certo.
(Hamagata surpreso) Do que está falando?
(Aya) Da guerra entre as máfias japonesa e ucraniana. E em como você encontrou um meio de tirar proveito da situação.
(Hamagata)...
O yakuza de cabelos negros empalideceu terrivelmente ao ouvir quilo.
(Aya) Sabemos que a disputa por territórios está longe de acabar. E aqui, Shinjuko, é um dos pontos mais disputados. Você, Hamagata, foi enviado para coletar impostos dos 'protegidos' dessa área e viu que havia muito dinheiro envolvido. Isso atiçou-lhe a ganância, não foi?
(Hamagata) Mal... maldito!
(Aya) Então montou esse "circo". Você usava a sua influência yakuza para atacar os ucranianos, com a segurança dessa "seita". E enquanto jogava uns contra os outros ia enchendo os bolsos com o dinheiro que roubava.
O yakuza suspirou fundo. Sabia quando se dar por vencido.
(Hamagata) Tem razão. O líder da yakuza me mandou para cá a pouco tempo. eu achei um desperdício entregar tanto dinheiro a máfia. Pra que fazer isso, quando toda a grana podia ser minha? Foi aí que tive a idéia dos darkers: ataquei os ucranianos para que eles achassem que a yakuza era a responsável por matá-los.
(Aya) Você contava com a cobertura das guerras para se safar.
(Hamagata) Com certeza os ucranianos devem estar armando um contra ataque nas fileiras inimigas pois outro dia eu mandei matar o filho do executor. Essa foi minha maior sorte.
(Aya) Errado.
(Hamagata)...
Não entendeu o que Aya quis dizer.
(Aya) Esse foi seu maior azar. Clerc Shevchenko é forte demais para morrer.
(Hamagata surpreso) Ele não morreu?
(Aya) Não. Aliás, a máfia inteira já sabe de sua incompetência. Você não foi capaz de matar Clerc, e não poderá me matar.
(Hamagata) Ora seu...
(Aya) Sabe o que acontece com quem trai a máfia, não é?
Hamagata começou a suar frio. Se matasse Koshiba tinha certeza de que seria feito em pedaços pelos yakuza, e da maneira mais lenta e dolorosa possível. Não haveria lugar seguro pra ele pois as garras da máfia alcançavam os locais mais distantes.
Conformado, Hamagata abaixou a arma... traição nunca seria bem vista pelos yakuza. Alias, traição não era aceita em nenhum lugar do mundo. Se matasse aquele ruivo seu próprio destino seria terrível.
Mas ainda tentou se salvar...
(Hamagata) Koshiba, eu tenho muito dinheiro que peguei dos ucranianos... o que acha de dividirmos meio a meio?
Aya sacou a katana.
(Aya) Balinese. Tem liberdade para agir.
Hamagata franziu a sobrancelha sem poder entender a que Aya se referia.
(Aya) A propósito... eu não sou Hiroyuki Koshiba.
O inimigo arregalou os olhos, mas não teve tempo de dizer nada. Viu a lamina afiada da katana vindo em direção ao próprio pescoço.
Aya decepou a cabeça do inimigo com um único, certeiro e espetacular golpe.
(Aya) Bombay, terminei por aqui. Vou atrás de Yuko.
oOo
O sorriso de Yohji se ampliou ao ouvir a liberação de Aya.
O loiro levantou-se da cadeira, diante do espanto total de Takezo e Shin.
(Yohji) Ei, no começo achamos que tudo se resumia a guerra entre ucranianos e japoneses. Mas não é nada disso. É apenas um homem ganancioso que jogou sujo: atacou os ucranianos fazendo os coitados acreditarem que eram alvos dos japoneses... enquanto os japoneses ignoravam tudo isso...
(Takezo)...
(Yohji sorrindo) Talvez a máfia japonesa tenha desconfiado de Hamagata e enviaram Koshiba para tirar a prova.
(Takezo) !!
A surpresa do vilão era evidente e inegável.
(Yohji) Concordo que a idéia de montar uma seita apenas pra roubar dinheiro dos ingênuos é muito boa!
Yohji puxou o fio de arame que reluziu contra a luz.
(Takezo) Ei!
Tentou defender-se, mas não pode completar o movimento. Logo o fio passava mortalmente por seu pescoço e se apertava com força tal que lhe roubou a vida em segundos.
De nada adiantou se debater...
Ao ver a cena Shin começou a gritar assustada e saiu correndo da sala, cansada de ver tantas mortes.
(Yohji) Tsc.
Largou o cadáver de Takezo que caiu pesadamente no chão.
(Yohji) Pessoal, as coisas deram certo por aqui. Falta apenas um pequeno detalhe.
Saiu correndo atrás da jovem. Não podia deixar que ela saísse contando o que havia visto, e era melhor que pensasse numa boa história para engambelá-la.
oOo
Aya seguiu pelo corredor tentando descobrir onde Yuko estava. Quanto mais inimigos eliminasse melhor. No entanto desconfiava que aquele trio era o responsável pelo golpe: Hamagata, Takezo e Yuko.
Nesse momento uma da portas se abriu e o Weiss notou que Yuko vinha saindo pela mesma. Trazia uma pistola engatilha na mão.
(Yuko) Há, há, há!! Sei que matou Hamagata! Vi pela câmera de segurança que monitorava o quarto dele! Agora vou eliminar você e fugir com o dinheiro!!
E sem dizer mais nada disparou duas vezes.
oOo
(Yohji) Pare aí!!
O loiro dobrou o corredor quase alcançando a garota.
Porém o Weiss loiro parou de correr surpreso por flagrar aquela cena. Um japonês muito baixinho apontava uma arma contra Aya. Yuko terminava de dizer umas palavras de ameaça no exato momento em que puxava o gatilho... e Shin cruzava o espaço entre eles.
(Yuko) !!
Ficou pasmo vendo a jovem desconhecida que tombava ao receber no corpo os projeteis destinados ao ruivo.
(Aya)...
Por sua vez o Weiss não perdeu tempo. Empunhou a espada e cravou-a no peito de Yuko, destruindo-lhe o coração e espirrando muito sangue na parede de trás.
O inimigo morreu de olhos abertos sem acreditar em seu destino.
Aya e Yohji observaram os corpos por um segundo. Logo o loiro abaixou-se e tomou o pulso de Shin, certificando-se de que a pobre coitada não resistira.
(Yohji) Uma pena...
(Omi) Abyssinian...
(Aya) Missão finalizada com sucesso, Bombay.
(Omi aliviado) Quem bom que está bem. Volta logo pra casa...
(Ken) E traga Balinese com você.
(Yohji) Ok. Vocês mandam.
oOo
Apesar de ter levado mais aquela missão a cabo os Weiss se entristeceram um pouco por não poder salvar a vida da jovem Shin. Mas aquele era um fato que estava acima do alcance deles. Fizeram o que fora possível.
Haviam se passado dois dias, as coisas pareciam melhorar, e os quatro voltavam a se animar.
Num fim de tarde ensolarado Yohji e Omi tomavam conta da floricultura, Aya fora visitar a irmã e Ken estava responsável pelas entregas quando a porta da Koneko se abriu e três clientes entraram.
Era Shevchenko e seus homens de guarda.
(Yohji) Boa tarde... em que podemos ajudar?
(Andrew) Lembra-se de mim?
(Yohji) Lembro que tinha um filho adoecido.
(Omi)...
O chibi olhava de um para o outro sem entender nada.
(Andrew) É verdade... eu lhe disse que meu filho é forte demais para morrer, e tinha razão. Quero três dúzias de rosas amarelas para um convalescente.
(Yohji sorrindo) Ele vai se recuperar então?
(Omi) Que bom!
(Andrew) Sim. Muito bom. No começo eu desconfiei que meu inimigo tentara se vingar no moleque... mas depois de investigar eu descobri que estava errado: alguém se fingiu de meu inimigo para me jogar contra ele.
(Yohji)!!
(Omi)...
(Andrew) Eu não podia simplesmente atacar meu inimigo pois isso sim causaria uma tragédia... uma guerra inútil. Então contratei cães de caça que fizeram o trabalho por mim.
(Omi) Oh... devia ter contatado a polícia...
(Yohji) Concordo...
(Andrew) Não era o caso. Confiei nos cães de caça... e devo admitir que fizeram um bom trabalho. Ah, as rosas ficaram ótimas, obrigado.
O ucraniano pagou a encomenda e saiu, seguido de perto pelos guarda costas. Omi e Yohji se entreolharam por um segundo. Logo o chibi disparou para porta dos fundos.
(Omi) Yohji, agüenta as pontas na loja! Eu tenho que contar isso para o Aya.
(Yohji) Tudo... bem...
O Weiss mais velho voltou os olhos para a porta, por onde Shevchenko acabara de sair. Então os ucranianos já sabiam de tudo... eles eram mesmo surpreendentes...
oOo
Ken acabara de chegar das entregas quando viu três homens saindo da Koneko. Achou que o semblante de um deles não lhe era estranho. Foi então que prestou atenção na conversa, mas de forma discreta.
(Bolf) Tem certeza de que pode deixá-los livres?
(Andrew) Claro.
(Bolf) Eles não têm cara de assassinos...
(Andrew) E não são. Se tratam de ratos de contato... são eles que levam as mensagens aos verdadeiros assassinos.
E entraram na limusine negra impedindo o jogador de continuar a ouvir a troca de palavras. Mas não precisava ouvir mais nada. Descobrira perfeitamente de quem se tratava e do que eles falavam.
O moreninho não pôde deixar de se surpreender com o que deduzira: então Andrew Shevchenko acreditava que os Weiss eram apenas mensageiros? Menos mal.
Ao entrar na floricultura Ken foi recebido por um playboy muito sorridente.
(Ken) Olá... eu vi quem veio nos visitar.
(Yohji) E não vai acreditar no que ele disse.
(Ken) Acho que vou sim... cadê o Omi?
(Yohji) Foi telefonar pro Aya. Acho melhor depois dividirmos as informações.
(Ken) Certo. O que você vai fazer agora?
(Yohji) Ajudar Omi com o jantar, porque?
(Ken) Por nada. Se quiser pode ir, eu fecho a loja.
(Yohji) Ok. Valeu.
Yohji estava mais que aliviado. Desde que começara as seções de terapia o amante não falara mais em aliens e em coisas do tipo. Parecia realmente curado da mania extra-terrestre.
Assim que o loiro saiu com intenção de ajudar no jantar, Ken levou a mão ao bolso de trás da calça e tirou um certo caderninho de capa vermelha.
(Ken) Estranho... muito estranho... primeiro fui eu, depois Yohji e finalmente Aya... o certo seria continuar com Omi... Omi... Omi... mas... porque?
Escrevia e riscava freneticamente, tentando encontrar alguma lógica em todas as notas que tomara.
(Ken) Porque repetir o Aya? Duas vezes o Aya... mas se... oh!
De repente o moreninho julgou descobrir o segredo de tudo aquilo.
(Ken) Entendi! De alguma maneira eu descobri o esquema da morte(3)... digo, das missões, e quebrei esse esquema. As 'missões' pularam Omi e estão dando a volta... por isso foi a vez de Aya.
Continuou a escrever cada vez mais rápido. Parou um segundo para ler o que tinha escrito de modo preocupado.
"1-Ken enfrenta Koji"
"2-Yohji enfrenta Shouji"
"3-Aya enfrenta Abadon"
(Ken) Essa foi a seqüência em que as coisas aconteceram da primeira vez... agora a missão está vindo de trás pra frente... então... eu tenho...
"3-Aya enfrenta Darkers"
(Ken) Já foi a vez do Aya, e o próximo será...
Nesse ponto o moreninho empalideceu terrivelmente.
(Ken) Não vou permitir que isso aconteça de jeito nenhum! Manterei os olhos bem abertos de hoje em diante!
Deu mais uma olhada no caderninho, antes de fechá-lo e guardá-lo no bolso de trás da calça.
"Próximo: Yohji" – Era o que estava escrito no bloquinho, em letras maiúsculas e com um risco embaixo.
Fim (?)
(1) ¬¬ Oras, eu não ia acertar o Yohji em lugar nenhum... até parece mesmo. Sou muito boazinha com esse loiro e não quero tirar sangue dele... Mas aguardem minhas próximas fics... BUAHAHAHAHAHAHAH... aí sim saberão o que é dor e sofrimento... u.u"" Tô falando sério!
(2) XD Que coisa Power Rangers...
(3) Não resisti! Simplesmente adoro Premonição. Tanto o 01 quanto o 02. Aquela seqüência de abertura do segundo filme é simplesmente phodonica. Se não teve chance de assistir, assista.
NOTA: Admito que essa fic foi uma das mais fracas e confusas que escrevi, mas peço desculpas! Foi um período difícil que passei na minha vida, e as conseqüências foram muitas, entre elas perda de criatividade.
Confesso que esse ponto de interrogação depois do 'fim' foi podre, mas eu dei boas risadas ao digitá-lo. Se Ken soubesse da verdade, ia preferir enfrentar uma tropa de alienígenas sanguinários...
Pra terminar... minha próxima fic se chamará "Dia de los muertos" e será a continuação indireta de "Nightmare" e... a primeira de uma série que chamarei de "Dark side historys" onde resolvi deixar de lado esse meu coração bondoso e fazer os Weiss sofrerem um pouco!
Buahahahahahahahahahahaahah!!
Será que me sairei bem?
