Nota: MEU DEUS! Vcs são demais! Muuuuito obrigada mesmo, pelo monte de reviews. Acho q nunca recebi tantas reviews só por um capíulo! Muito obrigada mesmo! Vocês estarão pra sempre em meu coração.

Mayumi Evans Potter - Aqui está. Fico feliz q tenha gostado

Bru Black e Mione Malfoy - E não demorei muito não, né? E eu adoro vcs por terem deixado essa review.

Isabelle Potter Demonangels - Okay, não precisa enlouquecer. Huahuahuahua. Vc já pode ler, já. Huahuahua. Espero q goste desse também. O q significa esse seu sobrenome hein? Achei legal.

Bruna Granger Potter - Jura? Eu tbm nunca li uma deles depois de casados. Eu to na euforia ainda do HBP aí me veio essa idéia. Hehe.

22K - O q significa seu nick? Eu sei, sou curiosa mesmo... Eu chorei escrevendo, hehe. Fico feliz q tenha se segurado pra não chorar, isso quer dizer q pude transmitir as emoções dos personagens.

Timmothy - Hehe, que bom que você adorou. Muito obrigada pela review.

Tainah - É, ela falou com ele lá no Três Vassouras. Mas isso não quer dizer que eles são amigões sabe... só que eles se falam. Mas surpresas viram... O James ficou com ciúmes, pq tudo relacionado ao Snape enoja ele... se fosse qualquer outro ele ñ reagiria dessa forma. Eu acho né... só J.K. poderia dar certeza. E obrigada por ler a outra hist. Depois me diz o q vc achou :)

Sem mais rodeios...

Capítulo 2 – A lembrança de um céu estourado.

Dobrei a carta enquanto observava a coruja-das-torres sair voando pela janela, no céu dourado.

Durante o dia, qualquer que fosse a hora, poderia eu estar andando de um lado para o outro, tentando ler um livro ou até mesmo vomitando na privada; a asseguração dos fatos que eu recebi naquela manhã não me saia da cabeça, assim como o medo que eu estava sentindo.

Eu, Lily Evans Potter, pela primeira vez em muito tempo estava com medo.

Não era o tipo de medo, que sinto quando James vai para algum lugar do mundo que é, com certeza, perigoso, e que nem ele mesmo sabe onde fica.

É o tipo de medo que você olha para os lados, e se vê sem ação, sem poder se mover, sem saber o que fazer.

Era o terceiro dia que não via James, o terceiro dia desde nossa briga, o terceiro dia desde que ele desconfiou de mim, me acusou sem razão.

Nunca o havia dado motivos para tanto...

Então, lá estava eu, me olhando no espelho— como se a barriga pudesse aparecer com um mês de gravidez— me vendo com um filho.

Óbvio que não usaria desse subterfúgio para trazê-lo de volta para casa. Se ele voltasse, seria porque queria, não por obrigação.

E eu conheço o James, se ele descobrisse, não hesitaria em voltar.

Enquanto grelhava o frango, me peguei pensando em como seria o bebê... uma menina ruiva com os olhos castanhos esverdeados dele... ou então um lindo menininho com seus cabelos rebeldes e meus olhos verdes.

Meus olhos verdes... tantas foram as vezes que durante a noite enquanto estávamos ouvindo música, ele parecia aéreo de qualquer outra coisa, enquanto me olhava nos olhos, admirando-os, seu sorriso maroto ressaltado, aquele jeito tão alegre de ser que me contagia.

O cheiro de queimado me fez acordar de meus devaneios. Apaguei o fogo, frustrada fitei o frango. Peguei uma maçã e fui até a varanda.

O céu estrelado zombava de mim com sua beleza, em meio aos meus problemas.

Toda vez que o céu está estrelado, a mesma lembrança me vem a mente.

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Nós dois andávamos à margem do lago da lula gigante. Era uma noite de sábado, por volta das 8 horas, ninguém mais estava fora do castelo àquela hora. Havia mais de 20 minutos que eu tinha descido as escadas, trajando meu vestido preto de seda e um cordão dourado com um pingente de coração

E desde o momento que James sorriu para mim, meu coração batia acelerado. Nós dois estávamos sem falar palavra; eu porque estava nervosaMayumi; mas James calado, é no mínimo, estranho.

Subitamente ele parou de andar. Eu o encarei, meio que questionando, porque tínhamos ido até ali.

Foi então que ele pegou minhas mãos nas dele e olhou nos meus olhos.

— Você está linda. Mais do que nunca.— me disse num tom sério, que usa poucas vezes.

Corei e abaixei os olhos, sem graça. Com sua mão direita, ele delicadamente levantou meu queixo.

— Por que depois de tanto tempo você decidiu sair comigo?

— Porque eu quero ver, o que as outras garotas vêem de tão especial num encontro com James Potter— menti. Ele sorriu pra mim.

— Você vai ver.

— Você vai fazer o que sempre faz com as outras? Um passeio ao luar com um piquenique, quero dizer

— Oh não.— ele disse marotamente. Como ele podia parecer mais contente a cada minuto?— Com você vai ser diferente. Tenho tudo planejado há anos.

Dei um tapinha no ombro dele, surpresa.

— Então você vêm planejando isso há anos?

— Mas é claro!— ele deu de ombros, voltando a andar, eu o acompanhei— Eu te convido para sairmos há anos, não é verdade? Como pode pensar que não tinha nada planejado?

Sorri, era simplesmente impossível não o fazê-lo. Estava ridiculamente apaixonada.

Ele parou e avistei um pano estendido debaixo de uma árvore.

— Potter, eu...— mas ele colocou o dedo indicador sobre meus lábios, interrompendo-me. O simples toque me deixou arrepiada.

— James.— disse e sorriu. Sentou-se debaixo da árvore e deu uma palmadinha no espaço vazio ao seu lado.

Com um certo receio, com muito receio na verdade, sentei-me ao seu lado. Ele pegou minha mão e agradeci por já ser noite, assim ele não me veria fechar os olhos numa tentativa inútil de me acalmar, das minhas bochechas voltarem a sua cor normal.

— Por que você tem insistido em me convidar pra sair por tanto tempo?

— Na verdade, 5 anos, 269 dias e 12 horas.

— Oh.— como se faz pra respirar mesmo?— você... é bom em matemática, huh?

James riu, enquanto brincava com meus dedos.

— Você não me respondeu.

— Porque você é a garota mais linda, mais inteligente e mais esquentadinha de toda Hogwarts.E porque quando você disse "não" pela primeira vez, eu jurei pra mim mesmo, que ia morrer tentando convencê-la a sair comigo.

— Então isso só se trata de você cumprindo um objetivo que impôs em sua vida. "A Evans não quer sair comigo, como ela ousa? Todas as garotas caem aos meus pés, menos a Evans. Mas isso não vai ficar assim!".— disse irritada, tirando minhas mãos das dele— Encantador.

— Então, mais ou menos no meio do 3º ano, eu me perguntei "por que eu me importo tanto?"— ele continuo como se não tivesse me ouvido— e por causa disso que se passaram 2 meses sem eu te perturbar. Mas então, eu vi que não se tratava apenas de uma promessa, um capricho ou um objetivo. Eu vi que estava gostando de você.

Meu estômago desceu até meu pé, minhas mãos tremiam, eu suava frio. Não conseguia parar de sorrir.

— Se você gostava, se você gosta mesmo de mim, por que você pede à outras garotas para saírem com você?

— Pedia. No pretérito.— me corrigiu— desde o começo do ano que eu não peço a mais ninguém a não ser você. Eu era um idiota, Lily. Sirius e eu achávamos que sabíamos de tudo sobre garotas, mas nós não sabíamos de nada. Foi no final do ano passado que eu me decidi, que eu queria, que eu quero só você. Só você, Lily, só você. E eu estou lutando e vou continuar lutando por isso.

Meu rosto ficou quente, enquanto um par de lágrimas rolavam por minhas bochechas.

— Você não precisa lutar, James. Não mais.

Ele enxugou minhas lágrimas, com a ponta de seus dedos. Tomou meu rosto em suas mãos. Naquele momento eu deixei de ser racional, deixei de ter medo, deixei de pensar no que seria de mim se ele só estivesse se divertindo. Eu me entreguei.

Enquanto sua outra mão passeava por minhas costas, uma das minhas envolvia seu pescoço e a outra tinha os dedos bagunçando ainda mais os cabelos do rapaz; os lábios dele capturaram os meus e eu tive o melhor, o mais doce, o mais cheio de paixão, o mais cheio de sentimento, o mais verdadeiro beijo da minha vida. Dizendo a mim mesma que não importava o que viesse a acontecer, só por aquele beijo, tinha valido a pena.

Quando nossos lábios se separaram, durante um longo segundo nós nos encaramos sorrindo, só como os tolos que amam, sorriem.

Ele tirou algo do bolso das vestes, que pude ver, era uma caixa de veludo. O encarei curiosa.

— Vira de costas.

Obedeci ainda incerta. Senti ele tirar o meu cordão, e de novo, me arrepiei com o toque. Então ele colocou num lugar um outro. Virei de frente, olhei pra baixo, o cordão prateado tinha como pingente, nada mais, nada menos que uma esmeralda.

E dessa vez... eu congelei.

— Ja... James... é...

— Ora, ora, ora. Deixei a senhorita Evans sem fala. Eu esperava que o beijo te deixasse assim...— ele deu de ombros— mas tudo bem.

— Não, James, é sério. É lindo.— disse boquiaberta— Eu não posso aceitar, dever ter sido uma fortuna.

— Ah Lily. Será que não vê, que quando se trata de você, o preço não importa?

— Oh... é... obrigada. Eu adorei, amei. É muito lindo.

— Pra combinar com seus olhos— sussurrou no meu ouvido. E mais uma vez, me beijou.

Deitou-se no cobertor sorrindo, gesticulou para eu fazer o mesmo. Meus olhos se arregalaram, minha boca boquiabriu-se

— James, nós não vamos...— eu disse tendo dificuldade pra respirar. Era isso que ele esperava de mim? No nosso primeiro encontro? Mas ele só revirou os olhos.

— Vem! Eu quero te mostrar algo.

— As estrelas?— perguntei um pouco mais calma. Porém não por muito tempo, ele envolvera o braço na minha cintura.

— Não exatamente, mas elas estão lindas está noite, não?

— Sim, estão.

Ele virou o rosto e selou os lábios contra os meus.

— É hora do show.— disse animado.

— O que você quer...— mas antes que eu pudesse completar a sentença, ele fez um movimento com a varinha. Fogos de artifício, estouraram no céu, pintando-os de verde. Nas janelas, milhares de estudantes olhavam admirados.

Eu sorri pra ele, e ele apontou para o céu. Me virei e em verde-esmeralda pude ler:

"Lily, eu te amo"

Palavras não conseguiriam expressar o que eu sentia, o quão feliz eu estava, enquanto as lágrimas caiam.

— Esse é o nosso primeiro encontro.— disse, ainda sem acreditar no que meus olhos me mostravam.

— Mas tem 4 anos, que eu te amo.

— Po favor, James— eu implorei chorando— diz que você não tá brincando comigo. Por favor. Porque eu não agüentaria.

— Eu não estou brincando, Lily. Eu juro que não.— ele me encarou. Li e seus olhos que ele falava a verdade.

— Eu também.— disse sorrindo em meio as lágrimas.

— Também o quê?— perguntou confuso.

— Eu também te amo, Potter. Te amo.

Dessa vez fui eu quem tomou a iniciativa. O beijei. O beijei sabendo que aquele era o homem da minha vida. Em meio ao beijo, fiz um movimento com minha varinha e mais fogos de artifício explodiram no céu. Dessa vez em vermelho, dizendo:

" Potter, eu também"

De longe, pude ouvir toda Hogwarts gritando e dando vivas.

Ri, como nunca havia rido antes.

Naquela noite, James me levou para uma sala— que mesmo sem eu perguntar ele me jurou não ter levado garota alguma anteriormente— e enquanto nos beijávamos, dissemos o quanto amamos um ao outro.

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Antes de James, eu tive 3 namorados. Dois desses relacionamentos foram curtos. Entretanto, teve 1 que durou 1 ano e meio, Chad Patil. Ele foi um garoto ótimo, sempre atencioso... acho que ele realmente me amava, mas eu nunca pude retribuir. Na época eu não sabia, mas agora eu tenho certeza que desde a primeira vez que vi James e ele me ajudou com meu malão na hora do embarque, eu o amei.

Todas as minhas outras relações foram sabotadas por mim mesma, porque nunca eu pude sentir algo pelos outros, eu amava James enquanto estava com eles. E por mais gentis que eles fossem, eles nunca me fizeram sentir 1/14 do que eu senti naquele primeiro encontro. James tinha me feito sentir especial.

Olhei para a maçã intocada, com uma nova esperança. E a mordi. A esperança de tudo voltar ao normal com meu marido. Afinal de contas, eu estava esperando um filho.

Gostaram? Espero q sim. Pq eu me diverti muuuuuito escrevendo esse capítulo. É todo romanticozinho. Hehe. Próximo sábado eu posto o capítulo 3. Infelizmente, antes disso é impossível.