Pessoas de mi vida! Eu queria tanto ter tempo, pra fazer minha parte preferida (lê-se responder as reviews de vocês) mas é q eu to contra o tempo aqui. Então a única coisa q posso fazer é agradecer com todo meu coração por vocês deixarem comentários tão legais pra mim. Todos eles são muito importantes. Grandes ou pequenos, eles significam muito pra mim.

Disclaimer: É da J.K. Rowling tá bom? Argh. Vocês são chatos. Já disse q não são meus. E se fossem por que raios eu estaria perdendo meu tempo postando isso aqui? Roll. Vocês deveriam usar mais a cabeça sabe... Tsk. Tsk. Tsk.

Divirtam-se!

Capítulo 5 – Chorando na chuva

Meu marido acabara de me acusar de adultério. Ótimo. Em pensar que tudo começara por uma briga boba, que se estendeu no que poderia ser uma separação.

Na noite da primeira briga, eu estava com raiva, triste por ele desconfiar de mim. Mas eu não havia realmente cogitado a separação.

Todo o meu ser rezou para ele estar na mesma situação.

Enquanto o fogo crepitava na lareira, enquanto a chuva que se tornaria uma tempestade caia lá fora, fustigando a janela, eu acariciava minha barriga. Dando o máximo de proteção ao meu bebê. Aquela coisinha tão mínima. Eu senti que ele chorava comigo. Eu não podia deixar minha criança chorar. Não por algo que era minha culpa.

Peguei meu casaco e aparatei em frente ao Três Vassouras. O curto espaço de tempo que demorei para dar 5 passos e abrir a porta, foi o necessário para me molhar. Tremi de frio enquanto me dirigia ao balcão.

— Rosmerta!— chamei minha amiga.

— Lily! Que surpresa! Menina, você está toda molhada...— disse preocupada

Se fosse em uma outra situação, meu cérebro estaria funcionando normalmente e eu lembraria que existe um feitiço para secar. Mas não naquele dia.

— James passou por aqui?— perguntei em urgência.

— Não, ele não veio aqui hoje.— ela me respondeu, estreitando os olhos— Aconteceu alguma coisa?

Suspirei e fechei os olhos.

— Não.— menti num murmúrio. E sem dar-lhe tempo para fazer outra pergunta, sai.

Andei a passos largos pela rua, enquanto a chuva caia sobre minha cabeça. Apertei o já encharcado casaco contra minha pele, Minhas mãos, meus braços, minhas pernas, meus lábios tremiam com o frio naquela noite de inverno.

Horas depois— talvez menos; mas quem se importa?— cheguei no Cabeça de Javali.

Abri a porta e procurei por James. Mas definitivamente ele não era um homem gorducho de turbante, nem uma velhinha magricela e muito menos Avery que tomava um whisky de fogo.

Fechei a porta. Qualquer um que passasse não conseguiria ouvir meu choro com o barulho da chuva caindo tão fortemente.

Enquanto refazia o caminho, pedia para meus neurônios contribuírem comigo enquanto tentava descobrir um outro lugar onde James poderia estar.

Estava no meio da rua, na altura de Dedosdemel, quando me passou pela cabeça o óbvio. Sirius Black.

Aparatei em frente ao apartamento dele e bati na porta. Nada. Bati de novo. Nada. Mas havia vozes lá dentro.

— Sirius! Sirius! Abre a porta, por favor! SIRIUS!— gritei, esmurrando a porta. Quando ouvi passos na direção da porta, espirrei.

— Lily?— ele abriu a porta. Quando me olhou puxou a varinha e com um movimento suave da direita para a esquerda, murmurou um feitiço e logo me senti quentinha novamente— Por que você está tão encharcada?

— James está aqui?— perguntei e tornei a espirrar.

Sirius ficou calado. Alguns segundos depois, se afastou para o lado, desbloqueando minha visão. Sentado numa poltrona, estava James.

Pensei no que dizer, nas desculpas, nas tentativas de reconciliação.

O que fazer, o que dizer para ele ver que tudo não passava de um desentendimento bobo.

Pena que só depois de pegar toda aquela chuva que eu percebi que não era minha culpa.

E daí que eu namorei Severus?

Tudo bem que eu deveria ter contado antes, mas isso não queria dizer que eu estava me encontrando secretamente com Snape.

Sirius falou para eu entrar. Mas eu continuei parada na porta.

— Lily, venha. Você pode se sentar junto a lareira para se esquentar um pouco, posso te dar alguns cobertores.

— Não tem necessidade, eu estou bem.— Maldito espirro para me contradizer bem naquela hora!

— Lily.— ele pediu, sua voz calma.

Passei as mãos pelos cabelos, minha cabeça latejando.

Quando me sentei defronte à James, ele nem se preocupou em me encarar.

Sirius foi pegar uma cerveja amanteigada. Uma desculpa óbvia para nos deixar sozinhos. Reclinei as costas, numa posição mais confortável.

— Você vai pedir a separação?— perguntei.

— Não aqui, não agora.

— Não, vai ser aqui e vai ser agora! Você não saiu sem dar explicações? Sem me dizer aonde ia me fazendo procurá-lo por toda Hogsmeade? Você não quis agir que nem uma criancinha! Pois assuma as conseqüências, James! Porque é aqui que vamos conversar. E vai ser definitivo!— disse com raiva, entredentes.

— Não temos mais nada que conversar, Lily.

— Não. Tem muita coisa.

— Como o quê?— ele perguntou.

— Como vamos criar essa criança, por exemplo. Você vai visitá-lo nos fins de semana?— ele não pareceu se importar.

— Talvez Snape queira os fins de semana. Isso é, se ele não for participar da vida da criança integralmente, já que é o pai.

Levantei e fui em sua direção, soltando fogo pelas ventas, e enfiei-lhe a mão na cara.

— Não sei porquê me dei ao trabalho!

— Eu também não!— disse. Espirrei e depois tossi. Comecei a ter um ataque de tosse, minha cabeça a ponto de explodir.

James me olhou preocupado. Se levantou e tentou se aproximar de mim, mas eu me afastei. Continuei a tossir e logo vomitei. Minha respiração começou a ficar difícil, o simples ato de inspirar era uma tarefa.

— Lily! Lily o que está acontecendo?

Minha barriga. Soltei um grito estridente de dor enquanto ajoelhei no chão massageando meu abdome que doía muito, dava umas pontadas horrorosas.

Foi então que senti sangue vazar. Perdi o equilíbrio e cai ajoelhada no chão, botando a mão na minha barriga, o sangue escoando, vagarosamente.

— James!— gritei apavorada.

— Lily, vai ficar tudo bem. Calma. Respira por favor. Respira.

Ele segurou minha mão, ajoelhando ao meu lado. Me abraçou forte.

— James! Eu to perdendo nosso filho!— eu disse enquanto aquele misto de dor de dor, angústia e tristeza se expressava em minha voz.

Me vendo ali, sangrando, chorando, sentindo dores, perdendo meu filho; James finalmente se deu conta que ele estava sendo um babaca, que era a mulher dele que estava sofrendo, que era o filho dele que ele estava perdendo.

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Tainah lembra q eu falei q tem algo em escrever sobre mulheres grávidas q eu adoro? Então, essa parte é a melhor. Colocá-las sentindo dor, chorando, sangrando, se desesperando, é tão legal! Huahuahua. Eu sei, sou maluca. Mas é q é divertido.

Bom, qdo eu comecei a escrever essa fic, eu jurei pra mim mesma q ñ colocaria nenhum aborto ou nada parecido. Bom, no começo do ano eu prometi q ñ ia mais brigar com meu irmão. No começo da semana passada eu disse q faria um regime. Qdo voltei das férias de julho prometi q ia estudar pelo menos 1 hora por dia. Bom... parece q eu não sou muito boa em promessas né... Fazer o q?

Olha pessoas, pra deixar bem claro: eu em nenhum momento disse q essa criança é de fato o nosso Menino-que-um-dia-sobreviverá, mas eu tbm ñ to dizendo q ñ é ele... Então arranquem os cabelos tentando descobrir se ela vai perder o baby sim ou não. Eu sei. Eu sou cruel. Mhuahuahuahuahuahuahua risadinha básica de bruxa

"Imperius!"

"Eu ordeno q vcs deixem uma review pra mim. Rápido! Cruc- Ahhhhh tá bom, eu espero um pouquinho até vcs clicarem no botão. Vai! Vai!"

Beijos, beijos, beijos.