Desculpem a demora para escrever este capitulo, mas devido a razões de força maior, não pude actualizar mais cedo!

Neste novo capitulo eu tive de adaptar um pouco as coisa pois vão entrar novas personagens e a história vai dar uma reviravolta um pouco inesperada... por isso leiam até ao fim! Espero que gostem

No capitulo anterior: Cloe vai á prisão para ver se Kai está bem. Ela conta tudo o que sabe, mas omite que se o reflexo não for devolvido ao espelho Kai morrerá. O Assassino contratado por Voltaire posiciona-se para mata-los a todos, mas a ordem para matar é cancelada. Cloe é atingida e todos são capturados. Kai pressente que algo aconteceu e foge da cadeia.

Cap.9: Verdade escondida

Kai: Tyson! Ray! Max! Hilary! Kenny! Cloe- Kai entrou dentro do dojo.

Mr. Granger: Andas a procura do meu neto e dos outros?

Kai responde ofegante: Sim!

Mr. Granger: Eles foram vigiar a casa do Voltaire! Acharam que podiam descobrir mais alguma coisa, sobre o reflexo.

Kai: Você já sabe?0.o

Mr. Granger: O Tyson não sabe mentir! Vai ter com eles!

Kai: Sim!

Kai sai do dojo a correr em direcção á mansão Hiwatari.

Na masmorra da mansão Hiwatari, Tyson tenta-se libertar das grilhetas, enquanto Ray e Hilary acordavam. Na negra masmorra, não havia luz, excepto no meio, onde se encontrava uma cama operatória e Cloe. Tyson, que já tinha as mãos bastante suadas, deslizou-as pelas grilhetas e soltou as suas mãos, mas os pés continuavam presos á parede de xisto.

Tyson: Não vou conseguir soltar os meus pés!

Hilary: Tyson... Tira do meu cabelo um gancho e solta a cavilha da grilheta!

Tyson: Isso só resulta nos filmes!

Ray: Mas podes tentar!

Tyson retira do cabelo de Hilary um gancho preto, desdobra-o e tenta rodar a cavilha da grilheta, mas sem resultado.

Tyson: Eu disse que só resultava nos filmes!

Hilary e Ray: Shiuuuuuuuuuuu! Queres que o Voltaire ou aquela rapariga de marte nos oiçam?

Tyson: Rapariga de Marte?.?

Hilary: Tens que admitir que ele é esquisita!

Tyson: Eu até a achei gira!

Hilary: ¬¬ Deixa-te de parvoíces, e abre a grilheta!

Ray: Até parece que estás com ciúmes!

Hilary: ¬¬Oh! Cala-te

Tyson tenta abrir de novo a grilheta!

Tyson(sussurrando): Eu já disse que isto só funciona em filmes!- de repente a grilheta abre-se um dos pés de Tyson fica livre.

Tyson: xx Agora já abres !

Hilary: Despacha-te e tira-nos daqui!

Tyson abriu a grilheta aos três, até a Kenny que ainda estava inconsciente( que rapaz, ainda desmaiado).
Hilary: Eu fico aqui com o Kenny e com a Cloe!

Ray: Mas, e, se vier ai alguém?

Hilary: Eu escondo-me por debaixo da cama!

Ray e Tyson: 0.o

Os dois rapazes saíram da masmorra, na esperança de ainda encontrarem algo que pudesse ajudar a capturar o reflexo. Subiram até ao primeiro andar e entraram num quarto. O quarto era branco, com uma placa de cortiça onde estavam colocadas fotos e papeis de competições de Beyblade. No meio do quarto uma cama de corpo e meio com uma colcha azul escura sobressaía ao resto das coisas. Uma secretaria de faia com uns cadernos e uma caixa repleta de lápis, canetas e outros materiais escolares em cima dela encontravam-se ao lado da pequena janela de cortinados negros. Um grande armário que aparentava ter sido incendiado encobria a ombreira da porta. Tyson avançou até ao armário e abriu-o. Dentro, apenas se encontravam medalhas e taças, e também alguns beyblades que o Tyson reconheceu de imediato. Ray observava atentamente as fotografias na placa. Um homem de cabelos negros, muito altos, de olhos castanhos claros, uma mulher de estatura média, cabelos loiros e resplandecentes olhos verdes e uma criança de mais ou menos três anos, de cabelo bicolor, azul cinza á frente e preto atrás, abraçavam-se ou brincavam juntos. Era evidente para os dois que este tinha sido, outrora, o quarto de Kai.

Tyson e Ray vasculharam o quarto á procura de pistas sobre o espelho ou reflexo, mas não encontraram nada. De repente a porta do quarto fecho-se com um estrondo. Os rapazes voltaram-se rapidamente para encontrarem Hikary.

Hikary: O que fazem aqui?

Tyson: O que tens a ver com isso?

Hikary lançou um olhar mortal a Tyson que se escondeu por detrás de Ray( não tem medo de nada, a não ser das raparigas).

Ray: Nós não queremos confusão! Só queremos ajudar o nosso amigo Kai!

Hikary: Compreendo!

Ambos os rapazes disseram em uníssono: O quê?

Ray: Tu...

Tyson: Compreendes?

Hikary : Claro !

Tyson. Mas… tu não trabalhas para o Voltaire?

Hikary: Ele é o meu padrinho. Quando os meus pais morreram o Voltaire acolheu-me e criou-me! Eu fui criada com o Kai, e treinada tal como ele para ser a melhor! Mas a diferença é que eu fui treinada para ser assassina profissional!

Tyson: Porque nos contas isso? Nós não te perguntamos nada!

Hikary: É que eu odeio flashbacks! Começam aquelas ondinhas e eu fico tonta!

Tyson e Ray: queda á anime

Hikary: Mas eu não gosto de matar... e quando atingi a vossa amiga fiquei muito preocupada com ela. Quando estou perto deles eu tenho de fingir que não me preocupo.

Tyson: Blá, Blá, Blá! Queres é arrastar-nos para uma armadilha, mas não vai resultar!

Hikary sussurrando a Ray: Ele é sempre assim?

Ray: Maior parte das vezes!

Hikary: Eu posso levá-los á sala do Voltaire! É uma sala secreta e tenho quase a certeza que é lá que ele guarda maior parte dos segredos dele!

Tyson: Boa! Se for mesmo verdade eu pago-te um gelado!

Hikary puxou uma pequena taça e um buraco abriu-se no chão. Era negro, e tinha uma longa escadaria. Hikary pegou numa lanterna e começou a descer as escadas.

Hikary: Vêm ou não?

Ray: Achas que devemos confiar nela?

Tyson: Não, mas não temos alternativa! Ela conhece a casa!

Os dois seguem Hikary. A escadaria parecia interminável, já estavam a descer á algum tempo, e parecia que iriam continuar. Hikary toca num interruptor que faz, com que centenas de lâmpadas se acendam. Encontravam-se agora num grande laboratório, toda a sala devia ter pelo menos cem metros. Mesas, camas de cirurgião, tubos com um líquido verde, tubos de ensaio, computadores, máquinas de análises, microscópios, câmaras, objectos de cirurgia, seringas e outros objectos médicos e científicos encontravam-se espalhados pelo laboratório. Os dois rapazes ficaram boquiabertos e sem palavras, mas Hikary parecia muito á vontade.

Hikary: Estão ai especados a olhar porque? Isto não é a sala do Voltaire!

Hikary recomeça a caminhar em direcção á outra ponta do laboratório.

Tyson: O que é isto?

Hikary: Este é o laboratório onde os cientistas do Voltaire criam seres!

Ray: Como os bit-bichos?

Hikary: Não como o Kai, eu, o Yuri e a Karol!

Tyson: O Kai foi criado em laboratório?

Hikary: Sim e não! Aika, que é a mãe do Kai, engravidou normalmente, mas Voltaire mandou retirar o embrião para fazerem experiências! O ADN do Kai foi preservado no caso de as experiências correrem mal, e aquele que vocês conhecem hoje é a quinta tentativa de fazer uma humano geneticamente, fisicamente e psicologicamente prefeito!

Tyson: Então o Kai não é verdadeiro?

Hikary: Ele é demasiado verdadeiro! Ele é tão humano como tu ou o teu amigo de cabelo comprido...

Ray: O meu nome é Ray!

Hikary: Ray... a única diferença é que ele foi geneticamente modificado, mas os genes base, do cabelo, dos olhos, da boca, da personalidade, etc. foram preservados, e Aika deu a luz o Kai, que mais tarde foi trinado para poderem desenvolver o seu potencial! Mas o Kai fugiu antes de porem em prática o verdadeiro treino!

Tyson: Então isso quer dizer que o Kai ainda não está no seu melhor!

Hikary: Em parte sim! Mas eu não sei o que o Voltaire quer dele!

Ray: E o reflexo?

Hikary: Tudo o que sei é que o reflexo é a copia exacta do Kai, mas oposta a tudo o que ele é como pessoa! O reflexo é apenas uma imagem e nada mais!

Tyson: Mas isso não o impede de fazer com que o Kai acabe na prisão!

Hikary: Essa é outra parte do plano de Voltaire... aquilo que eu sei é que o Kai deve-se manter na prisão até o Voltaire encontrar uma maneira de o manipular através dos seus amigos... vocês!

Tyson: Quando é a próxima lua cheia?

Hikary: Daqui a três dias! Voltaire precisa do Kai...não sei para o quê ,mas, precisa. Não o deixaria morrer.

Entretanto na masmorra, Kenny tinha acabado de acordar.

Kenny: Onde estão o Tyson e o Ray?

Hilary: Eles foram á procura de algo que pudesse ajudar na captura do reflexo.

Kenny: E como está a Cloe?

Hilary: Viva! Eu estive a tentar ver qual era a condição dela e dei de caras com aquela máquina. O batimento cardíaco dela está baixo e a respiração está fraca, mas a tensão e a actividade cerebral estão boas!

Kenny: Precisamos de sair daqui! Quando deixarmos de ser úteis aos planos do avô do Kai, sabe-se lá aquilo que ele vai fazer connosco!

Hilary: Sim! Mas temos de esperar pelo Tyson e pelo Ray!

Kenny: O.k!

Hilary: Parece que os médicos fizeram um bom trabalho com a Cloe!

Kenny: Porquê?

Hilary: O ferimento já está a cicatrizar!

Kenny: O quê? Isso é impossível! Deixa-me ver!

Hilary: Não podes!

Kenny: Porque não?

Hilary: Porque o ferimento dela foi um pouco acima do peito e ela está nua!

Kenny cora, ficando mais vermelho que um tomate.

Hilary: Também não precisas ficar assim!

Kenny: Olha ali!

Kenny aponta para uma câmara de segurança.

Hilary: Será que está a funcionar?

Kenny: Podemos ver onde vai dar!

Hilary: E deixamos a Cloe aqui sozinha?

Kenny: Podemos vê-la pela câmara!

Hilary sobe para os ombros de Kenny, de modo a chegar á câmara. Hilary notou que o aparelho estava a funcionar e notou também que havia um pequeno fio preto, a sair da parede.

Hilary: Kenny, acho que podemos encontrar a sala das câmaras!

Hilary puxou o fio que fez um peque no buraco na parede e espreitou. Do outro lado viu uma cozinha sombria e escura, repleta de teias de aranha. A rapariga saltou para o chão e puxou Kenny correndo em direcção á cozinha. Uma vez lá dentro, Kenny puxou de novo o fio que fez um trilho pela cozinha até a uma laje solta no chão. Ambos juntaram forças e levantaram a laje. Um pequeno túnel a descer partia da cozinha até a algum sítio e Hilary, curiosa saltou para o túnel, caindo velozmente, por uma serie de cruzamentos e túneis indo dar a uma pequena sala vermelha, completamente vazia a não ser um beyblade preto. Kenny segue Hilary, mas quando chega ao fundo do túnel, não encontra a amiga. O rapaz caiu numa sala repleta de televisões que dão para quase todas as divisões da mansão. Kenny procura os seus amigos, mas apenas consegue ver Cloe, que continua deitada na masmorra.

Kenny:" Onde está a Hilary?"- pensa o nerd.

Tyson, Hikary e Ray entram numa sala, depois de Hikary ter passado no teste da Íris(que mansão mais bem protegida). A sala era totalmente em pedra e apenas tinha uma livreira e uma secretária no meio. A livreira estava repleta de livros muito grossos e a um primeiro olha bastante complexos. Na secretária um molho de papeis espalhados pelo chão e por toda a superfície, chamaram a atenção a Hikary que se prontificou a afirmar:

É a letra do Padrinho!

Tyson, Ray e Hikary, começam a vasculhar os velhos papeis, limpando o pó que tinha á medida que pegavam neles. Muitos dos papeis falavam de planos de dominação do mundo, e outros eram como um diário onde Voltaire, apontava toadas as descobertas, invenções e ideias. Ray tocou no ombro de Tyson e olhou para ele com uma cara ao mesmo tempo assustada e surpreendida.

Tyson e Hikary chegaram mais perto de Ray para poderem ler o manuscrito. O que leram gelou-lhes o sangue!

Depois de tanto tempo de pausa, cá estou eu de novo com mais um capitulo da Reflexo. Neste capítulo descobriram-se algumas verdades sobre a existência de Hikary e de Kai. A mansão Hiwatari mais parece um labirinto e está repleta de outros segredos, que saberemos mais á frente na fic. Várias razões ocultas sobre aquilo que se está a passar, e porque Kai é tão importante para Voltaire. Não percam o próximo capítulo que é ler e chorar por mais. lol. Espero que tenham gostado e mandem reviews. Xau!

Próximo capítulo: Luz ao fundo do túnel.