Em negrito: O que passa perto de Hiei, e seus pensamentos.

Normal: O que passa perto de Kurama, e seus pensamentos.

"O que os personagens falam"

x-x-x-x-x-x Quando muda para Hiei ou para Kurama.

'um pensamento mais destacado dos personagens'

A fic é yaoi, a possibilidade de lemon é: zero. Talvez um dia...

O casal é Hiei e Kurama. Meu primeiro yaoi, por favor, não me matem. E também R&R. hehehe

Yu Yu Hakusho não me pertence infelizmente, ele pertence a Yoshihiro Togashi.

Só por você.

Cap. 2 Lagrima preciosa.

Kurama levou Yukina para dentro de casa. Deitou-a no sofá. Ela estava fraca, e respirava com dificuldade. Acordou, dez minutos depois.

Yukina se levantou com dificuldade. E chamou por Kurama que estava na cozinha preparando um chá. Ao ver Kurama se aproximar, começou a falar o mais rápido possível, mas estava tão fraca que mal conseguia pronunciar uma frase. "Kur... Kurama, por fa... favor, você preci... precisa".

Mas Kurama não deixou Yukina terminar de falar. Tirou uma semente do cabelo e apertou até quebrar. Um tipo de pó caiu dela, e fez com que Yukina dormi-se. "Descanse mais um pouco". Por que Yukina estava lá tão tarde? E de baixo de uma chuva tão forte. Não sabia, mas sentia uma dor muito forte em seu peito.

Yukina acordou no dia seguinte de manhã. E deu de cara com Kurama no sofá. Era óbvio que ele tinha adormecido lá, enquanto cuidava dela. Mas isso não era hora para pensar nisso. Tinha que contar a Kurama o mais rápido possível. Começou a chamar por Kurama até ele acordar.

Kurama olhou para Yukina, pelo jeito estava melhor, mas tinha em suas faces um rosto de preocupado. "O que aconteceu Yukina?" Kurama perguntou sério.

Yukina então falou num tom suplicante e triste. "Por favor,... Você precisa ajudar o Hiei... Meu irmão está confuso".

Kurama se espantou. Irmão? Então ela descobriu? Mas não era hora para se impressionar com isso. Falou num tom totalmente preocupado. "O que tem o Hiei?"

Yukina olhou para Kurama quase chorando. "Ontem de manhã, ele finalmente me contou tudo, foi ótimo saber que ele não tinha raiva de mim... o problema é que ele estava confuso sobre seus sentimentos... Principalmente quando ele ouviu de sua própria boca que você amava Yomi... mas eu sei que não, vocês se amam e está claro para mim!"

Kurama olhava Yukina de boca aberta, ela parecia ingênua, mas não era... Como pode ser tão burro! Com tantas pessoas tinha que falar aquilo justo para ele.

Yukina olhou para Kurama, de seus olhos agora caiam lágrimas, que viraram pedras preciosas. "E por causa disso... ele... ele foi embora para o Makai... Para sempre."

O coração de Kurama parecia ter parado de bater naquele instante. Era como se uma bomba tivesse sido jogada em seu peito e explodido mais de uma vez. Hiei foi embora? Para sempre? Não podia acreditar... Não queria. Precisava fazer alguma coisa, mas o que?

Yukina via lágrimas saírem do rosto de Kurama, e não paravam. "Kurama você está bem?"

Kurama levantou-se do sofá. Olhou decidido para Yukina. "Fique aqui... descanse, você ainda está fraca". Kurama se levantou... Foi até a mesa e num pedaço de papel escreveu algo, deixando na geladeira. Em seguida se dirigiu a porta e sem olhar para traz disse: "Obrigado Yukina, obrigado por abrir meus olhos" E saiu na fraca chuva daquela manhã.

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Hiei corria entre as milhares de árvores do Makai. Só tinha uma coisa em mente, achar o grupo Inue e mata-los, era o seu trabalho, e era para isso que viveria de agora em diante. Pensar em Kurama só fazia seu peito doer. 'Que idiotice Kurama agora está feliz, com Yomi.'

Parou no meio de uma floresta, sentia um poder forte por aquela área. Um poder muito forte. Mais a frente viu um grupo de no mínimo cinco Yokais acampados.

Hiei se dirigiu ao grupo e cautelosamente perguntou. "Vocês são o grupo Inue?"

Um Yokai que parecia um monstro vermelho com três chifres se levantou. "Sim somos, porque?"

Hiei deu um pequeno sorriso, e numa agilidade incrível desembainhou a katana, e chamou os adversários para a luta. O yokai vermelho chamou mais dois yokais, um amarelo de um chifre e um roxo de dois chifres. Os três atacaram Hiei ao mesmo tempo, o que não adiantou. Os corpos dos três yokais estavam no chão totalmente mutilados.

Hiei olhou para os outros dois yokais que estavam sentados, ambos cobriam o corpo com capas, deu um sorriso sinistro, e apontou a katana para eles. "Três yokais patéticos já foram, faltam dois".

Um dos dois yokais levantou lentamente e andou em direção aos corpos dos yokais mortos e com uma bola de fogo em sua mão queimou o que restava dos yokais. Em seguida olhou para Hiei. "Você deve ser do exército de Mukuro" Olhava Hiei da cabeça aos pés, e um sorriso frio se formava em seu rosto. "Mukuro deve ser louca, para mandar apenas um de seus soldados para nos matar."

Hiei sorriu triunfante. "É verdade, deve ser louca para mandar um, acho um ningém acabaria com vocês, afinal essa luta foi um verdadeiro tédio."

O outro yokai que estava sentado tomou a palavra. "Não nos julgue assim, aqueles três yokais que você matou eram patéticos... na verdade eu tenho que te agradecer, nos livrou de três estorvos... hum... mas eu sei que veio aqui para lutar, então para que desperdiçar mais tempo com conversas inúteis." Dizendo isso retirou a capa que cobria seu corpo, era um yokai com aparência humana, tinha os cabelos compridos amarrados num rabo-de-cavalo, olhos cinzas, não era muito alto, e usava roupas típicas da antiga era japonesa. "Eu sou Tanaka e aquele é meu irmão Saito."

Saito então tirou a capa, bem diferente de seu irmão era loiro com as raízes azuis, tinhas os olhos violeta, e usava uma roupa que mais parecia vestido. "Eu sou Saito, e você vai se arrepender de ter vindo aqui."

Hiei percebeu logo, não seria fácil, ambos tinham uma energia bem diferente dos yokais que enfrentou primeiro, não só como eram mais fortes, mas tinham uma aura maligna e cruel. Agora a luta iria começar.

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Kurama se caminhava rápido e decidido até chegar em uma porta, ao qual a abriu com violência.

Koenma que estava numa cadeira quase caiu no chão com tudo, e Botan que estava do lado, ficou branca, depois que percebeu o que tinha acontecido começou a bater a mão no peito.

Koenma olhou espantado para Kurama, seu rosto não estava calmo como sempre, estava com uma certa urgência. "Kurama como está?"

Kurama não perdeu tempo com cumprimentos, foi direto ao assunto. "Preciso ir para o Makai agora."

Koenma não entendia o que estava acontecendo com Kurama, mas regras eram regras e não ajudaria. "Kurama, é inteiramente proibida a passagem para o Makai, você sabe disso."

Kurama avançou para Koenma e segurou-o pelo colarinho da blusa. "Isso não é um pedido, é uma ordem."

Koenma estava assustado e tentava se livrar das mãos de Kurama, mas este não permitia. "Kurama acalme-se, e me diga por que quer ir ao Makai?"

Kurama ficou mais nervoso e respondeu. "Isso não vem ao caso, leve-me ao portal, ou eu providencio um bom estrago no ningenkai."

Koenma olhava para Kurama, os olhos do ruivo tremiam, como se pudesse perder algo muito importante... Então se lembrou o que Hiei recentemente perdeu sua permissão para ir ao Ningenkai. Então era por isso que Kurama queria ir ao Makai. "Kurama pode me soltar, não tenho escolha, a não ser te enviar para o Makai, não quero que o Ningenkai sofra".

Kurama soltou Koenma, mas com uma certa urgência na voz falou. "Então abra logo o portal."

Koenma mais do que rápido abriu um portal, para o Makai, na qual Kurama rapidamente entrou.

Botan olhou para Koenma, com cara de quem desaprova. "Deixou ele ir? Você vai se dar mal por isso."

Koenma riu, e encostou a mão no ombro da dama da morte. "Eu sei, vou levar muitas chineladas por isso, mas nunca me perdoaria por acabar com um amor."

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Mukuro estava em seu trono, com os pensamentos longes do Makai, e sim em um certo demônio de fogo. 'Não queria que fosse assim, mas se você não pode ser meu, não pode ser de mais ninguém'. Quando a porta de seu castelo se abre com um estrondo, e ela vê uma certa raposa entrar furiosa em seus domínios. Mukuro se levantou imediatamente. "O que está fazendo aqui? E o que pensa que tem o direito de entrar sem ordens?"

Kurama nem ligou para as ameaças de Mukuro e foi direto ao ponto. "Onde está Hiei? Sei que ele voltou para o Makai! Agora diga onde ele está?"

Mukuro deu um sorriso frio e vitorioso. E se sentou lentamente. "Deseja mesmo saber?" Ela olhou para o rosto da raposa, no qual já estava pronto para atacar. "Há essa hora já deve estar morto, afinal enfrentar o grupo Inue sozinho..."

Kurama não conseguia acreditar no que acabara de ouvir. - O grupo Inue? Já tinha ouvido falar deles quando estava no castelo de Yomi, um grupo formado por cinco yokais que o único objetivo é matar o que estiver à frente. – Não podia deixar isso acontecer. Saiu correndo dos domínios de Mukuro o mais rápido possível.

Mukuro assistia todo desespero da raposa satisfeita consigo mesma, há essa hora o grupo Inue já devia ter se encarregado de Hiei, talvez eles se encarregassem de Kurama também. Tudo estava como queria e até melhor. Mas seu sorriso se desfez quase que instantaneamente, quando sentiu uma presença na qual não podia odiar mais. "Yomi o que faz aqui?"

Yomi que estava frente a frente com Mukuro. Caminhou em sua direção, e parou numa distância mínima dela. Com a mão direita segurou o queixo da rainha do Makai na qual o olhava com estremo ódio. E então sussurrou friamente. "Se algo acontecer a Kurama, pode-se considerar morta." E sem mais nem menos começou a caminhar em direção a saída. Quando já estava saindo fez questão de virar e dar sua última cartada. "Mas acho que Kurama já cuidou pessoalmente de sua morte não é mesmo?"

Mukuro não entendeu, mas quando olhou em sua volta seu corpo tremeu. "Como...?" Sua sala inteira estava coberta por plantas. - Como num passe de mágica as plantas ganharam vida e começaram a atacar Mukuro, a atingindo em cheio todo seu corpo, cada vez mais sugando sua energia e envenenando cada gota de seu sangue. – Mukuro reuniu suas ultimas forças e gritou: "Guardas... me... venha..." Mas não ouve resposta.

Yomi olhava a cena, Mukuro morrendo aos poucos, e num tom divertido falou. "Não se preocupe, ninguém vai vir... pode morrer em paz... eu fiz questão de fazer um último favor a Kurama e matar todos os seus guardas, e foi fácil, afinal os mais fortes soldados estão vigiando minhas terras não é mesmo?" Yomi então segue seu caminho em direção aos seus domínios.

Mukuro não tinha mais energias para se mover, cada gota de seu sangue devia ter veneno. Mas apenas Kurama não tinha poder suficiente para matá-la sozinho. Mesmo com as plantas ajuntando energia por um tempo. Sentia mais de uma energia naquelas plantas, foi quando percebeu... Yomi... Ele deu energia suficiente para as plantas. – Mas seu corpo finalmente cedeu. Caiu ensangüentada nas plantas, que pareciam cada vez mais famintas. Sua última frase foi repleta de ódio. "Perdi a batalha, mas não deixei de ganhar a guerra." Seus olhos cerraram, e seu corpo permaneceu sem vida no chão. – E assim termina uma vida de ódio e sangue, a vida de um dos reis do Makai.

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Kurama corria incansavelmente pela floresta procurando algum sinal do grupo Inue. Foi uma sorte ter se encontrado com Yomi, e mais sorte ainda ele ter lhe ajudado. Mas não devia nada a ele, com a morte de Mukuro teria um rei a menos no Makai para se preocupar. – Foi quando seu coração deu um salto, e Kurama sentiu o yoki de Hiei, mas o que lhe preocupava era que estava muito fraco. Hiei estava vivo, mas pelo que parecia não por muito tempo. – Quando Kurama chegou ao local sentiu seu peito doer. Todos do grupo Inue estavam no chão mortos... E o corpo de Hiei jazia inerte no chão. Um grande ferimento em sua barriga fazia seu sangue escorrer por todo lugar.

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Hiei estava quase esgotado, os irmãos Inue ainda estavam de pé, mas como Hiei quase não tinham energia. Hieinão via mais esperança em ganhar, seu yoki cada vez mais baixava e seus corpo cada vez mais queria ceder. Se morresse tudo bem, ninguém sentiria sua falta. 'Ninguém?' Então a imagem de sua irmã veio à cabeça, mesmo sabendo que por causa dele ela não era pura ela não o odiou, não... pelo contrário, ela foi capaz de ver sua alma, enxergar através de tudo e perdoa-lo, não só perdão... Não ela foi capaz de ama-lo, como um irmão.

O yokai Tanaka e seu irmão levantaram do chão, onde tinham sido arremessados por Hiei. Juntos começaram a reunir toda energia que podiam, a luta chegara ao fim e seria decidido por mais um único golpe.

Hiei não podia morrer, sabia que Yukina tinha sofrido quando ele foi embora, se ela soubesse de sua morte sofreria mais? Já tinha feito muitos sofrerem nessa vida de ódio e sangue que levou. Matava qualquer um sem dó nem piedade. Foi quando conheceu Kurama, e sua vida mudou completamente. Sempre que Kurama estava ao seu lado, sentia-se mais livre, como se suas piores brutalidades fossem perdoadas nos momentos em que muitas vezes compartilhavam as lutas. – Não... Não iria morrer. – Não soube explicar como, mas sentia Yukina e Kurama ao seu lado torcendo por ele. E como se fosse a coisa mais simples do mundo reuniu energia suficiente para fazer o que há minutos atrás não conseguiria. Lançar dois dragões negros, que mais do que rápido atingiram em cheio Tanaka e Saito.

Tanaka foi o primeiro a ser atingido, seu corpo foi retalhado no chão e instantaneamente caiu no chão sem vida. Mas antes de Saito ser atingido conseguiu mandar uma última bola de energia a Hiei, no qual o atingiu no estomago. Depois sendo mutilado pelo dragão negro.

Hiei não agüentou e caiu, não só como havia ficado esgotado por causa do dragão, aquela bola de energia fizera um grande estrago em seu estômago. Sentia seu sangue escorrer pelo chão arenoso do Makai. Foi quando sentiu uma presença familiar se dirigir rapidamente onde estava. Reconheceu de imediato aquela presença, mas o que ele estava fazendo aqui? Conseguiu virar a cabeça e ver o rosto da raposa tremer, e quando deu por si Kurama já o tinha nos braços. Sentiu o abraço quente de Kurama o envolver e ficar perdido naquele feitiço de rosas. Mesmo fraco perguntou. "Porque... porque veio, achei que estava com Yomi."

-x-x-x-x-x O ponto de vista dos dois x-x-x-x-x-x-

Kurama olhou seu koorime em seus braços, a vontade era de nunca mais soltar. Aos poucos entregava parte de sua energia a ele... nunca se perdoaria se algo acontece-se com ele. Faria tudo que estivesse ao seu alcance, nem que morre-se por isso. A única coisa que conseguiu dizer chorando foi. "Hiei me desculpe, eu sou um idiota... não sou digno da coisa que mais quero... você" Sentindo que Hiei já tinha recebido energia para continuar. "Se eu tivesse sido mais inteligente você não estaria assim... eu te amo Hiei" Olhava os ferimentos de Hiei por todo o corpo, seu coração doía a cada gota de sangue que via de seu Koorime.

Hiei agora já estava bem melhor, a energia de Kurama lhe trouxera mais do que força para ficar de pé... lhe trouxera de novo a vida. "Kurama eu também te amo... quanto aos meus ferimentos, não se culpe por isso, o que importa agora é que estamos juntos. Nada vai me separar de você raposa nada." E deu um raro sorriso a raposa. "Preciso falar com Mukuro... ter meu antigo cargo de volta."

Kurama quase caiu para trás, Mukuro... a essa hora já devia estar morta, como contaria isso a Hiei? Mesmo ela o mandando para a morte, ele ainda a considerava importante. Talvez nem tanto quanto ela desejava, mas considerava.

Não precisou explicar nada, pois um dos soldados de Mukuro se dirigia ao encontro dos dois. "Você é Hiei?" O yokai ouviu um 'hum' de resposta e supôs que sim "Devido à morte da rainha do Makai você será o novo rei do Makai."

Dessa vez foi a vez de Hiei quase cair para traz. 'Morte da rainha do Makai' Mukuro estava morta? Mas quando? Olhou para Kurama, e via que a raposa sabia de alguma coisa. "Pode explicando."

Kurama suspirou e começou a explicar tudo, desde quando descobriu sobre a missão suicida, e como perdeu o controle de seus atos e acabou com a ajuda de Yomi a matou. Kurama estava receoso, será que por causa disso Hiei desistiria dele.

Era como se o Koorime tivesse lido a mente da raposa. Hiei olhou para a raposa e num sussurro falou. "Ela teve o que mereceu." Em seguida olhou para o servo de Mukuro que esperava uma resposta. "Eu sou obrigado a aceitar?"

O servo não entendeu como alguém seria idiota de recusar o trono. "Não, mas se você não aceitar o trono ficará para o 3º general."

Hiei sorriu. "O cargo pode ficar com ele, desde que eu volte a ter o meu antigo cargo no Makai."

O soldado mal acreditava no que tinha ouvido, esse yokai devia ser um idiota mesmo. Sem mais o que fazer lá começou a se retirar antes disso disse. "Você devia ir ver esses ferimentos" e sumiu.

Kurama deu um tapa na própria cabeça. E da mochila que carregava começou a retirar curativos e remédios cicatrizantes. E começou a cuidar de Hiei.

Depois de ser 'hospitalizado' por Kurama Hiei tentava se levantar, mas a raposa não deixava ele se levantar. "Eu já estou bem Kurama, não precisa disso."

Kurama olhava para Hiei triste, como ele podia entender que já quase o perdeu uma vez não podia correr o mesmo risco de novo.

Hiei parou de se debater e olhou para a raposa. "Nada vai me acontecer enquanto eu estiver junto com você, porque somos um só..." E em uma poça de sangue no chão, retirou uma pedra preciosa vermelho-sangue. Viu Kurama abrir a boca de espanto. "Foi quando eu estava lutando, e pensei que nunca mais ia ver o seu rosto." Segurando as mãos trêmulas da raposa, depositou a jóia. "Kurama me prometa, que nunca vai me abandonar?"

Kurama abraçou Hiei, podia sentir o calor o demônio de fogo em seu corpo. "Eu prometo." E aos poucos seus lábios se aproximavam, até chegar um beijo. Quente como Hiei e hippnotizante como Kurama.

Hiei podia sentir a língua de Kurama para sempre dentro de seus lábios, mas como a raposa nem que por pouco tempo precisavam se separar, afinal precisavam tomar ar. E foi o que aconteceu. Então Hiei falou:"O segundo beijo foi ainda melhor que o primeiro."

Kurama olhou confuso para seu Koorime. "Segundo?"

Hiei riu, não tinha falado para Kurama sobre aquela noite, mas deixaria isso para outra hora. "Depois raposa." E puxou 'um Kurama confuso' para junto de si. E a cada beijo o amor aumentava.

Ficariam lá por quanto tempo? Não sabiam responder, viveriam juntos até o resto de suas vidas, e em outras vidas. Só sabiam que, o que os unia iria continuar indestrutível.

Fim.

E aqui eu me despeço com essa fic, meu primeiro yaoi e meu presente para um amigo a qual sabe que será destinado a ele.

Desculpa pela demora de postar, mas foi realmente por falta de tempo e de computador. Esses dias eu só tenho ido as lans.

Reviews:

BelaYoukai: Muito obrigado pela crítica. A fic foi postada as pressas. Peço desculpas pelos erros. E obrigado por você ter gostado da fic.

Carol-chan: Obrigada por gostar da minha fic. Bom eu não odeio a Mukuro, mas acho que você gostou mais desse cap. que ela morreu. E quanto ao lemon, desculpas pelaincapacidade da autora.