Capitulo 4: Relaxe um Pouco!

Segunda, 28 de maio. 15 h: 23 min.

Faltam 10 dias para o coquetel.

- Se meteu em uma encrenca das boas, meu caro colega. – disse Amiboshi entregando uma xícara para ele.

Hotohori suspirou e sorveu um pouco do liquido quente. Fechou os olhos percorrendo com a mente o caminho que a bebida fazia esquentando seu corpo. Estava na casa de seu colega Amiboshi Ishotori, fotógrafo do mesmo jornal em que ele trabalhava, nem sabia direito porque tinha ido lá, mas como fora Ishotori quem facilitara para ele fazer a reportagem pela qual era perseguido, foi até procurando algum consolo.

- Deve ter muito mais gente importante nesse caso. – continuou Amiboshi. – Se não fosse isso, a pressa deles em fazer calar a boca não seria tanta.

Hotohori sorriu sem graça e encostou as costas no sofá. Amiboshi tinha razão, mesmo sem saber, mas Hotohori não sentia-se seguro o suficiente para confiar a ele tudo o que sabia. Não queria envolver mais gente nisso, bastava ele ser ameaçado de morte e Amiboshi era uma pessoal muito legal, não queria vê-lo machucado ou coisa pior por causa de algo que ele nem tinha haver.

Amiboshi aproximou-se, ajoelhou-se em sua frente e levantou a mão pousando em sua perna. Hotohori olhou para a mão dele, mas não o fez retirar. Como não houve recusa, Amiboshi continuou a subir a mão e pôs a outra mão na outra perna dele. Levantou-se e colocou um dos joelhos no sofá entre as pernas de Hotohori, quase se deitando sobre o seu corpo para chegar em seu pescoço e deu-lhe uma lambida.

Hotohori gemeu muito baixo. Não sabia o porque deixou que Amiboshi o tocasse e agora fazia mais do que isso, deveria ter retirado a mão dele enquanto ainda tava na sua coxa, agora elas já passeavam livres por seu corpo, entrando em sua camisa, alisando seu peito e desabotoando sua calça. A língua de Amiboshi lambia seu pescoço, sua orelha e finalmente invadiu sua boca.

Amiboshi estava muito excitado, teria de aproveitar o momento, por mais de dois anos dera em cima de Hotohori, mas ele sempre o recusava e já que parecia estar disposto a ceder agora não deixaria essa chance escapar. Beijou Hotohori com voracidade e foi correspondido, já retirara a camisa dele e parou por um segundo para retirar a própria, tomando a boca de Hotohori novamente, descendo para seus mamilos, que logo endureceram com os carinhos feitos por sua língua e por sua mão.

"Meu Deus, o que deu em mim?", pensou Hotohori aturdido, gemia embaixo de Amiboshi e não tinha a menor intenção em faze-lo parar, seu corpo estava aceso e seu pênis já respondia aos estímulos feitos por Amiboshi em sue corpo. "Estou fora de controle, mas estou muito excitado. Não tenho ninguém desde que Tamahome me deixou, eu preciso disso, não tenho nada a perder de qualquer forma... Tamahome também não deve se abster... ele é lindo e um monte de rapazes deve estar a seus pés..."

Soltou um grito quando sentiu a língua de Amiboshi lamber-lhe o pênis, nem percebeu quando o seu colega retirou sua calça e cuecas que se encontravam agora no chão a seus pés, Amiboshi estava completamente nu também e levantou-se puxando Hotohori com ele.

- Vamos pro quarto. – ele dando um chupão no pescoço de Hotohori deixando uma marca vermelha no lugar. – Meu irmão pode chegar a qualquer minuto. – Ele apertou as nádegas de Hotohori e o empurrou na direção de seu quarto enquanto continuava a beijá-lo.

Hotohori deixava-se conduzir enquanto os lábios de Amiboshi devoravam os seus, suas línguas roçavam uma na outra, brigando para invadir a boca alheia. Foi jogado na cama e teve as pernas abertas por Amiboshi que continuou a chupar o seu membro retirando gemidos de prazer. Não conseguiu segurar muito e gozou dentro da boca de Amiboshi, que segurou o liquido um pouco na boca e o cuspiu em sua barrida depois.

Amiboshi espalhou o sêmem pela barriga de Hotohori desceu seu próprio corpo um pouco, suspendendo o quadril de Hotohori. Enfiou a língua para lubrificar o lugar e lambeu por diversas vezes, então retirou a boca e enfiou um dedo.

- Ahhhhh! – Hotohori gritou quando sentiu o segundo dedo de Amiboshi dentro de si, logo um terceiro dedo foi posto e movimentava-se com os demais dentro dele.

O fotografo deitou-se por cima dele e continuou movimentar as mãos pelo corpo de Hotohori, começando a excita-lo novamente.

- Vira de costas, é mais gostoso assim. – sussurrou no ouvido de seu amante, que imediatamente obedeceu.

Hotohori virou-se de costas e ficou de joelhos, sentiu mais caricias em sua nádegas e beijos molhados ao longo de sua coluna. Amiboshi posicionou o pênis na entrada de Hotohori e não teve nenhum escrúpulo em enfiar todo de uma vez. A dor que sentiu foi grande, mas segundos depois os movimentos de entra e sai feitos por Amiboshi começavam a fazê-lo sentir prazer.

A cama rangia e balançava batendo com violência na parede, os gemidos de Hotohori e urros de Amiboshi já deveriam atravessar as paredes. Ele estocava forte em Hotohori e procurou-lhe o pênis e começou a masturbá-lo. Quando sentiu estar perto do clímax, tentou segurar até que Hotohori gozasse novamente e no momento que sentiu a mão melada pelo sêmem de Hotohori deixou que o seu preenchesse o interior do amante.

Amiboshi retirou o pênis de dentro de Hotohori, porém não parou, seus lábios encontraram o de Hotohori e suas mãos tornaram a explorar-lhe o corpo. Hotohori fez com que Amiboshi se virasse foi sua vez de beijar o corpo do outro, não se demorou muito e logo abocanhou-lhe o pênis e começou a chupar com força. Sua língua lambia o pênis de Amiboshi e ele a movimentava rápido, aprofundando ainda mais o membro dele em sua boca.

O irmão de Amiboshi havia chegado momentos antes e levara um grande susto ao ouvir gritos, mas logo entendeu do que se tratava quando os gemidos de seu irmão também chegou-lhe aos ouvidos.

Ele se aproximou devagar do quarto. Para sua sorte seu irmão e o amante haviam deixado a porta entreaberta e ele ficou observando os dois transarem, abriu o zíper para deixar sua ereção sair e começou a se masturbar, tomando o máximo de cuidado para não chamar a atenção, logo já retirara toda sua roupa. Já estava completamente nu e jorrou sêmem na parede, e caiu de joelhos devagar.

Quando viu seu irmão e o amante gozarem e continuarem a transa sua vontade era de ir até eles, mas esperou e continuou a observar os dois, sua excitação voltava a aumentar e seu pênis já se preparava para uma próxima sessão.

O sêmem de Amiboshi preencheu a boca de Hotohori que engoliu tudo sem pestanejar. Amiboshi levantou-se e puxou Hotohori para junto de si, enfiou a língua na orelha dele e chupou, lambeu o pescoço dele, enquanto suas costas eram arranhadas pelas unhas de Hotohori.

Não viram quando o outro homem aproximou-se da cama e sentou-se atrás de Hotohori lambendo-lhe o outro lado do pescoço.

Amiboshi pareceu não dar a mínima importância, mas Hotohori olhou para trás espantado. Seu espanto foi maior ainda ao ver que o homem que estava atrás de si era exatamente igual a Amiboshi, sua mente voltou a funcionar normalmente e logo ele supôs se tratar do irmão gêmeo de seu colega, Suboshi.

Deixou que ele também lhe acariciasse, não estava com a mínima vontade de parar. Sua mente mandava que ele parasse, que era loucura, mas o prazer que os gêmeos lhe proporcionavam era embriagador. Não conseguia pensar em fazê-los parar, se entregaria a essa loucura, uma loucura tão gostosa.

Amiboshi desceu os beijos pelo peito de Hotohori, chupando os mamilos dele com força, fazendo-os ficar vermelhos e doloridos. Suboshi beijava loucamente cada parte das costas de Hotohori, de repente ele o empurra, fazendo-o cair por cima de Amiboshi e de quatro na cama.

Hotohori só fazia gemer e gritar de prazer, deixava que os gêmeos fizessem o que queriam com seu corpo e obedecia a cada gesto que lhe era imposto. Gritou sentindo o mais absoluto prazer quando foi penetrado por Suboshi.

No mesmo instante Amiboshi virou-se embaixo de Hotohori e ficou com a cabeça em frente a seu pênis, um 69 básico.

- Me chupa, Hotohori. – mandou e abocanhou o pênis de Hotohori também.

Como ordenado Hotohori chupou o pênis ereto de Amiboshi. Não sabia como conseguiria resistir a isso, seu prazer era tão forte que sentia que iria morrer de tanto prazer. Chupando, sendo chupado e penetrado, seu corpo movia-se num ritmo frenético, enquanto embaixo dele Amiboshi sugava-o com força, segurando sua cintura e o puxando e Suboshi o empurrava, movimentando-se dentro dele.

Fazia um enorme esforço para manter-se de joelhos, suas pernas e seus braços tremia e ele tentava concentrar-se em chupar Amiboshi sem ao menos tocá-lo.

Primeiro sentiu o sêmem de Amiboshi em sua boca, e mais uma vez o engoliu, logo depois também gozou em Amiboshi que continuou no mesmo lugar ofegando. Suboshi continuou suas estocadas e pouco depois também gozou dentro de Hotohori.

O corpo de Suboshi caiu por cima de Hotohori que estava tão cansado que não resistiu ao peso e caiu por cima de Amiboshi.

Hotohori não queira pensar no que tinha acontecido, só sabia que o prazer que sentira fora incrivelmente maravilhoso, seu corpo estava muito cansado e ele ofegava sem parar, sem perceber o sono foi tomando conta dele.

19 h: 49 min.

Quando acordou, corou violentamente. De um lado da cama, Amiboshi, deitado perto de suas pernas e de outro um rapaz igual a ele deitado a seu lado. Pôs a mão na cabeça lembrando do que tinha acontecido, o porque tinha ido parar na casa de Amiboshi e de como não podia negar que a noite fora maravilhosa e que seu prazer foi sensacional.

- Meu Deus! Eu transei com dois homens! – disse tapando a boca, sentindo-se um pervertido. Quem diria que ele fosse capaz de praticar semelhante ato? Nem ele mesmo.

Amiboshi mexeu-se na cama e abriu os olhos preguiçosamente e levantou-se rápido quando viu o olhar de espanto que Hotohori lhe lançava.

- Hotohori? O que foi? – perguntou ao ver que hotohori parecia bem confuso.

- O que fizemos?

Amiboshi sorriu ante ao espanto de seu colega e sentou-se, acariciando o seu rosto e aproximou-se para lhe dar um beijo na boca. Hotohori recuou e bateu o braço no peito de Suboshi que abriu os olhos e bocejou. Hotohori levantou depressa, puxando o lençol para cobrir o seu corpo nu e correu para a sala.

Os gêmeos se entreolharam e deram de ombros, Suboshi deitou-se novamente. Amiboshi levantou-se e foi atrás de Hotohori. - Hotohori... o que houve? – ele ainda estava sem roupa e Hotohori corou ao olhar para ele. Já tinha vestido a blusa e procurava a cueca e calça, encontrou-as e cobriu sua genitália, correu para detrás do sofá e abaixou-se para vestir a roupa. Passou a mão pelo cabelo tentando ajeitá-lo. Amiboshi apenas o olhava. Hotohori prendeu o cabelo atrás num rabo de cabelo. - Desculpa. Amiboshi. – disse indo para a porta. – Conversaremos depois. Parece que você e seu irmão estão acostumados a fazer isso, mas eu não. Por favor, não conte isso a ninguém, certo? E saiu, deixando seu colega entender o porque de tanto espanto pelo que aconteceu.

20 h: 31 min.

Jogou-se no sofá fazendo sua cabeça processar o que tinha feito, como deixara levar-se assim pelo seu desejo?

Afundou a cabeça na almofada. Se alguém soubesse o que fizera...Se Tamahome soubesse o que ele fizera. Nunca mais iria querer olhar em sua cara!

O telefone tocou fazendo com que saísse de suas preocupações.

- Hotohori? Fiquei preocupado, você saiu daqui dizendo aquelas coisas...

- Amiboshi? – perguntou confuso.

- Meu irmão quer falar com você...

Hotohori corou com a menção do gêmeo de Amiboshi.

- Eu não quero falar com ele. – sentenciou. – Estou muito envergonhado.

- Não precisa ficar assim. – retrucou Amiboshi. – Ele é bem liberal com essas coisas.

- Mas eu não, Amiboshi. – Hotohori rebateu.

- Mas Hotohori, ele pode ajudar você. – Amiboshi tentou convencê-lo. – É serio Hotohori, ele é policial e eu contei tudo para ele, podemos juntos ajudar você.

Hotohori suspirou, pensando bem ter um tira a seu lado não faria nenhum mal.

- Está certo.disse finalmente. – Estarei ai em meia hora.

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Dia do coquetel de Chichiri. Dia em que o destino de alguns personagens é selado. Apesar de Hotohori tentar dar uma ajudinha a seu amigo, o destino encarrega-se de cuidar dele sozinho.

Muitas emoções também para o coraçãozinho do pobre Hotohori.

Espero que gostem...

Beijinhos