Título: Sentimentos Ambiguos
Autora: Rayto Tsukishiro
Classificação: Yaoi/Lemon
Casal: Tamahome X Hotohori, Tamahome X Nuriko
Disclaimer:Esses personagem pertecem a Yu Watase... quem dera pertencesse a mim...
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SENTIMENTOS AMBÍGUOS
Já era noite em Konan, e Hotohori estava deitado em seu quarto, era certo que sentia-se muito sozinho nesses últimos tempos, mas aquilo já era demais.
- Como se eu já não tivesse problemas suficientes. – resmungou em voz alta.
Falava da confusão que a garota do outro mundo causara. Essa tal de Miaka, mas se ela podia salvar o seu povo, ele teria de suporta-la, além do mais, ela trouxera Tamahome, e disso, ele havia gostado.
Levantou-se e foi até a penteadeira, olhou-se no espelho. "Será que ele me acha bonito?" Talvez essa fosse a primeira vez que Hotohori tivesse dúvidas de sua beleza, extremamente narcisista como era, nunca duvidou que era o mais belo dos homens e que nenhuma mulher chegava aos seus pés quando se tratava de beleza. Pegou o sino e tocou para chamar o servo. Um homem entrou segundos depois.
- Sim, alteza? – perguntou o homem solenemente.
- Mande chamar para mim Tamahome, por favor.
O homem não mostrou sequer uma expressão, saiu fazendo uma reverencia. E Hotohori começou a escovar sus longos e sedosos cabelos.
Em seu quarto, Tamahome estava na banheira, a água era quente e ele se masturbava pensando em Hotohori, em sua boca perfeita chupando-lhe o pênis... Ah! A água estava quentinha e Hotohori o chupava. Ah! Chupava e sugava... Hum...
- Ah! Hotohori... – gemia - Que é? – gritou Tamahome com raiva, pela interrupção.- Droga logo agora. Entre.
- Desculpe-me senhor - disse um dos servos do palácio, o homem, fez-lhe uma reverência.- O Imperador deseja vê-lo.
Tamahome sorriu ao imaginar o que o imperador poderia querer com ele aquela hora, agradeceu ao homem que saiu logo depois fazendo-lhe outra reverência. Ele vestiu-se apressadamente e se dirigiu ao quarto real.
Bateu de leve na porta e abriu. Hotohori, pelo espelho o viu entrar, mas continuou a escovar o cabelo. Tamahome aproximou-se devagar e segurou a mão dele fazendo-o parar com aqueles movimentos tediosos. Cheirou-lhe o pescoço e agarrou-o pela cintura levando em seguida a mão para a bunda de Hotohori, apertando-a.
- Que bundinha gostosa você tem, seu rabo então, deve ser uma maravilha.
Hotohori corou e o empurrou, assustado com a ousadia de Tamahome. Ele não se intimidou e agarrou novamente o imperador, apertando novamente sua bunda.
- Que é isso, não seja tímido. – disse Tamahome insistindo, cheirando-lhe o pescoço.
Tamahome caiu na cama, ao ser empurrado mais uma vez por Hotohori.
- Pare com isso!- mandou Hotohori. - Quem você pensa que eu sou?
- Um imperador muito safadinho, que me chamou aqui para agente se divertir um pouco. – disse rindo.
- Chamei-o aqui para que pudéssemos conversar um pouco. – justificou-se Hotohori, corando ainda mais.
Tamahome levantou-se e agarrou-o novamente.
- Sei que tipo de conversa gostaria. – disse beijando o pescoço e passando para a boca de Hotohori. – Seu safadinho!
Hotohori estava assustado com as maneiras de Tamahome. Ninguém jamais falara essas obscenidades na frente dele, quanto mais para ele. Queria resistir, mas os beijos de Tamahome eram tão bons, sua boca era tão quente...
- Como ousa? - retrucou, empurrando Tamahome de novo. – Como ousa dirigir-se a mim dessa maneira?
- Deixe de bobagens. – retrucou Tamahome. - Eu estou louco para entrar nesse seu rabinho. – disse Tamahome agarrando-o mais uma vez. E em meio aos beijos ele levou Hotohori para a cama, se jogando por cima..
Hotohori segurava-o tentando empurrar-lo e impedir que Tamahome o beijasse, mas sentiu-se involuntariamente abrir as pernas para ele. Tamahome soltou-lhe o cinto de seda e abriu o seu roupão.Hotohori sentiu o membro duro de Tamahome pela calça fina que ele usava.
- Não Tamahome. – pediu, tentando escapar de seus beijos. – Por favor, pare, por favor...
Estava completamente surpreendido com o comportamento de Tamahome, ele que parecia ser tão calmo, tão sereno e agora agia assim, feito um animal, ele só poderia estar louco. È claro, que já se deitara com outros homens, mas nenhum deles havia se comportado dessa maneira insana. Estava com medo, sim realmente tinha medo, que Tamahome pudesse machucá-lo. Isso tudo era loucura e Hotohori tentou mais uma vez desvencilhar-se dele
Tamahome silenciou-o com um beijo, levantou-se e o puxou para cima, arrancando-lhe o roupão, jogou-o novamente na cama, começou a desamarrar seu próprio cinto, tirou o quimono e baixou as calças.
Hotohori assustou-se com o tamanho do pênis de Tamahome, tinha que parar com aquilo imediatamente, se antes achava que poderia ser machucado, agora tinha certeza. Não podia deixar que Tamahome o penetrasse. Quase consegui levantar-se, mas Tamahome o empurrou de volta para a cama.
- Gostou do que viu, hein? – disse Tamahome malicioso. – não se preocupe tudo aqui vai ser seu. – E riu da sua própria piada, interpretando mal a expressão que Hotohori tinha no rosto, uma expressão de temor e não de prazer.
Beijou seu pescoço novamente e desceu para seu peito, desceu mais ainda e sugou-lhe devagar o pênis, que enrijecia involuntariamente. Levantou-se e puxou Hotohori para cima para beija-lo.
Por mais que tentasse, não conseguia resistir a Tamahome. Sua mente dizia que aquilo não podia acontecer, mas seu corpo gritava que queria, que precisava dele.
Tamahome empurrou a cabeça de Hotohori para baixo.
- Me chupa. – mandou, em tom autoritário.
- O que? – perguntou Hotohori, com espanto.
- Me chupa, oras. Vai logo. Mete a boca. – disse confirmando a ordem.
- Eu... Eu não sei fazer isso. – gaguejou corando.
Tamahome não acreditava no que ouvia e riu, puxou Hotohori para junto de si e o beijou.
- É só meter a boca e sugar, gracinha - disse sorrindo safadamente.
Hotohori abaixou-se timidamente e pôs a boca no pênis de Tamahome. Ele empurrou o quadril, fazendo o pênis bater na garganta de Hotohori, que quase engasgou.
- Vamos, chupe, chupe. Ah! Isso,assim. – gemia enquanto Hotohori sugava-lhe o pênis.
"È melhor que eu faça isso, assim ele goza em minha boca e não me penetrará", pensou, enquanto fazia movimentos seguindo o quadril de Tamahome.
Mas então, Tamahome o puxou e o jogou na cama novamente.
- Não Tamahome. – implorou com lágrimas nos olhos, que Tamahome nem percebeu. – Por favor, não faça isso. Eu não quero.
Ele não deu atenção a Hotohori e o virou de costas, fazendo-o bater o rosto no colchão. Foi para trás de Hotohori e puxou seu quadril, fazendo ficar com a bunda para cima.
Como poderia resistir, não tinha força de vontade suficiente para tanto, ainda assim temia ser machucado. O que Tamahome fazia era um estupro. Ele não queria, não queria ir para fazer sexo com Tamahome, não daquele jeito. Sentiu-se completamente confuso. Se não gostava daquilo, então por que sentia-se excitado? Estaria ele gostando e não queria admitir?
- Agora, vamos transar gostoso. – disse Tamahome.
- Por favor, Tamahome - implorava quase chorando. – Por favor, pelo menos, vá devagar.
Tamahome sorriu e pôs o pênis na entrada do ânus de Hotohori e empurrou devagar, atendendo finalmente a um pedido de Hotohori.
- Ahhhhhhhhhhh! – gritou, quando Tamahome empurrou o pênis todo dentro dele. Por mais lento que Tamahome fosse, seu membro era demasiado grande e ele sentia dor.
- Isso mesmo.- disse Tamahome.
- Louco. – gritou Tamahome. – Você só pode estar louco! Aii!
Mas Tamahome não deu importância aos berros de Hotohori e continuou a enfiar mais e mais rápido, aumentando os movimentos, puxando o quadril de Hotohori para junto de seu corpo.
Hotohori segurava-se para não chorar, tentou relaxar, mas a dor que sentia não deixava que ele fizesse isso, mas sentia um pouco de prazer. Não, era loucura. Não podia sentir prazer naquilo. Mas sentia, por mais dolorida que fosse a relação. Ele não queria era admitir isso.
Tamahome puxou mais o quadril de Hotohori empurrando mais ainda o pênis dentro de dele. Tateou a procura do pênis de Hotohori e começou a masturbá-lo. Hotohori sentia as mãos de Tamahome em seu membro rijo, sentia o prazer que a masturbação começava a lhe proporcionar e entregou-se a Tamahome. Sentiu que chegava a hora e ejaculou nas mãos de Tamahome, ele por sua vez, sentindo o sêmem de Hotohori nas mãos, agarrou-se forte a cintura dele e gozou dentro. Retirou o pênis e caiu na cama, com a barriga para cima, ofegando Hotohori deitou-se do outro lado e procurou afastar Tamahome.
- Sai daqui. – Consegui dizer, tentando manter firme a voz, que insistia em tremer.
Tamahome ia tocá-lo, mas ele se encolheu assustado, não sabia se com Tamahome ou consigo mesmo.
- Vá, por favor.
- Está bem. – disse levantando-se da cama. Pegou suas roupas, vestiu-se e saiu, sem dizer uma palavra.
Hotohori chorou, agarrado a seu travesseiro. Seu corpo doía. Ele não podia ter feito isso, não tinha esse direito, foi estupro. Sim, foi um estupro. Mas agora já tinha sido feito. A culpa era sua mesmo e de ninguém mais. Fora ele quem mandara chamar Tamahome. Talvez, ele achasse que o imperador fosse gostar de um sexo selvagem.
Queria gritar que tinha odiado, mas então, por que seu corpo dizia que ele foi bom? Que ele tinha gostado? Não queria admitir isso, mas a dor que sentia era também por conta do prazer em ser violentado por Tamahome. Será que ele era do tipo que gostava de sexo sádico? Sentia prazer com a violência? Maldito seja ele. Sentiu que não poderia dormir de costas naquele dia, e talvez por alguns dias mais. Ainda assim sentia-se confuso. Aquele Tamahome tinha deixado-o assim. Maldito.
Tamahome sentou-se na cama aquela noite. "Será que eu exagerei com o Imperador?" pensou, "será que eram lagrimas, aquilo nos olhos dele? Por via das dúvidas seria melhor pedir desculpas amanhã, quando eu vê-lo. Isso se ele não me expulsar daqui antes."
Continua...
