Reparação e Recompensa

Hotohori estava tão formal quanto cabia a um Imperador de Konan. Tomou o café da manhã com os conselheiros e Tamahome não o viu durante quase todo o dia. No final da tarde, Miaka e Tamahome vieram lhe falar.

- Você esta bem, Hotohori? – perguntou Miaka, arqueando as sombracelhas.

Ele forçou um sorriso para ele e disse que estava tudo bem sim.

- Só estou um pouco cansado. – disse desviando rapidamente do olhar de Tamahome. "Não posso olhar para ele. Se fizer isso poderei romper em lagrimas". Conversaram sobre a Suzako-No-Miko, e Tamahome ficou feliz por Hotohori não poder expulsa-lo do castelo

Tamahome estava preocupado, passaram-se quase uma semana, desde aquela noite e Hotohori o evitava o máximo que podia. Pelo menos, não mandará lhe dar uma surra ou coisa parecida. Talvez não tivesse sido tão ruim assim.

Ficou deitado por mais de duas horas sem consegui pegar no sono e tomou uma decisão. Teria que arriscar.

Levantou-se e saiu. Foi revendo seu plano até a porta do quarto de Hotohori. Dois homens guardavam o quarto do Imperador, não eram os mesmos, e Tamahome sentiu-se aliviado com isso.

- Ham, ham. – pigarreou. – Anuncie a minha chegada ao Imperador.

Os homens se olharam franzindo as testas.

- O imperador não nos comunicou nada. – disse o homem convicto.

Pense rápido, Tamahome.

- Ele mandou chamar-me durante à tarde, mas eu não pude comparecer e estou vindo agora.

O homem balançou a cabeça concordando, afinal ele estava morando no palácio com a permissão do imperador e também era um Seishis de Suzako, como o próprio imperador, imaginou que ele não poderia causar-lhe mal ao imperador.

Ele entrou na sala anterior ao quarto de Hotohori seguindo o servo, notou os objetos que ele sabia, serem muito valiosas. O homem bateu na porta e ouviu a ordem de Hotohori para entrar. Ele abriu a porta e lhe fez uma reverência, anunciando Tamahome.

- Alteza, seu convidado acaba de chegar. – saiu, fechando a porta sem perceber o espanto no rosto de Hotohori.

Ele deixou cair o livro que estava lendo e levantou-se ligeiro da cama, se encolhendo contra a parede. Abriu a boca para gritar, mas achou prudente não fazer isso. Pensou que Tamahome não lhe faria mal, agora que sabiam que ambos eram Seishis de Suzako.

Tamahome aproximou-se dele segurou sua mão com cuidado, tocou-lhe de leve os lábios. Hotohori mantinha os olhos arregalados. Tinha vontade de pegar sua espada e mata-lo, mas sabia que não faria isso.

- Desculpe-me. – disse Tamahome, abraçando-o. – eu fui muito bruto com você, naquele dia, e te machuquei, não foi?

Hotohori continuava espantado, também não esperava essa reação dele.

- Eu... – gaguejou e abraçou Tamahome.- Eu te perdôo. Fechou os olhos e Tamahome o beijou, lentamente e acariciou o rosto dele, sorrindo.

- Não imaginei que você não estava acostumado com esse tipo de reação. – disse calmamente. – Você parece tão forte e ao mesmo tempo é tão delicado.

- Por que agiu daquela maneira? – perguntou desviando o olhar. – Parecia um monstro. Foi estupro sabia?

- Eu estava fora de mim. – explicou-se, fazendo Hotohori olha-lo nos olhos. – eu estava dominado pelo tesão que sentia por você. Nunca mais farei isso, prometo. – Beijou-lhe os lábios e Hotohori abriu a boca, deixando a língua de Tamahome tocar a sua.

- Por favor, Tamahome. – disse, soltando-se dos braços de Tamahome. – Você realmente me machucou e não só fisicamente.

Tamahome abraçou-o por trás.

- Desculpe-me, eu já lhe pedi. – afastou seu roupão e beijou-lhe o ombro.

Hotohori deixou que Tamahome continuasse com as carícias e virou-se para beijá-lo na boca.

- E eu já disse que o perdôo. – murmurou e em pensamento: Como eu poderia não perdoa-lo se eu até mesmo gostei do que me fez?

Deixou-se levar por Tamahome para a cama. Mas ainda sentindo um pouco de medo dele.

Tamahome...

Tamahome pôs o dedo nos lábios dele, para impedir que falasse.

- Não Tamahome, eu preciso falar...- engoliu em seco. "E se ele não me quiser mais?". Mas tinha que falar. Não entendia como Tamahome podia domina-lo daquele jeito, sentia-se tão frágil, não consegui se soltar dos braços dele, se entregava de qualquer jeito, não importava o que acontecesse. Sabia que foi errado o que Tamahome fez, mas não consegui ter raiva dele, e agora mesmo, estava ali em seus braços. O que acontecia com ele? – Eu não quero que faça aquilo de novo. Mentira ele queria sim. Mas não ia admiti-lo.

Tamahome sorriu e o beijou.

- Não farei, não se preocupe. – Tranqüilizou-o – Prometo ser mais delicado dessa vez.

Hotohori abriu a roupa de Tamahome e acariciou o seu peito. Ele era muito bonito e forte, tinha o abdômen bem definido e braços bem musculosos. Hotohori tinha o corpo aparentemente mais frágil, e poderia ser facilmente confundi-lo com uma garota, como já acontecera com antes. Tamahome tirou também a roupa de Hotohori e passou a beija-lo no pescoço, chupou o lugar tão forte que deixou no lugar uma mancha vermelha e o fez gemer. Beijou seu ombro e desceu para o peito, lambeu-lhe os mamilos, sugando e mordiscando-os devagar, depois começou a lamber o corpo do imperador que gemia.

Enquanto Tamahome se concentrava nos preliminares, Hotohori sentia seu corpo doer com o prazer que ele lhe proporcionava, pedia por ele, não via a hora de o ter dentro de si.

Tamahome temia machucá-lo novamente, seishi ou não, ele era apenas um camponês e Hotohori o Imperador, poderia expulsa-lo do castelo? Não achava que chegaria a esse extremo, afinal como Seishi de Suzako, deveria estar perto da Miko, protegendo-a, não era esse o seu dever, ou melhor, o dever de ambos? Por isso, se concentrava em dar-lhe prazer, mesmo que para isso, tivesse que não sentir.

Tamahome era do tipo aparentemente calmo, mas que na cama, adorava um sexo selvagem. Sabia ter machucado Hotohori daquela vez, porque o ouvira chorar quando deixara o quarto, e Hotohori evitava-o desde aquele dia e seus encontros tinham sido extremamente formais e nunca ficavam a sós em um qualquer lugar. Iria fazer o Imperador se sentir bem, foi para pedir desculpas que tinha ido ali, iria se retratar com ele. Se conseguisse conquistar de vez o Imperador, quem sabe não poderia lhe ser garantido certos favores? Precisava disso.

Seus lábios forma descendo mais, quando chegou as partes baixas de Hotohori, abriu-lhe as pernas e lambeu-lhe a virilha. Gostava de ver Hotohori gemendo e se retorcendo de prazer. Lambeu seus testículos, chupando-os devagar, passou para o pênis, lambendo primeiro a cabeça, para depois ficar com todo o membro duro, dentro da boca. Tocou o seu próprio pênis com uma das mãos, enquanto a outra segurava o de Hotohori. Tinha que se masturbar, talvez Hotohori se contentasse só com o sexo oral. Usava toda sua força para se controlar, para ir devagar e não correr o risco de machucar Hotohori, mas estava quase explodindo, seu corpo gritava para que ele o penetrasse. Tocava o pênis com uma força que certamente o outro teria reclamado.

- Oh!... Ahhhh! Tamahome...- gemia Hotohori.

Tamahome o olhava, satisfeito com sua disciplina e sucesso na missão.

- Chega Tamahome, disse puxando-o pelos cabelos. – Agora eu quero sentir você dentro de mim, por favor, me possua, me torne seu...

Tamahome sorriu, o beijou na boca e o fez virar de costas deixando-o de quatro. Ansiava por esse pedido e antes de penetra-lo com o pênis, pôs o dedo no ânus de Hotohori, que gemia de prazer.

- Oh! Tamahome termine logo com isso, eu imploro.

Então segurou-o pelos quadris e posicionou o pênis no pequeno orifício entra s nádegas de Hotohori, pôs primeiro a cabeça e Hotohori apertou os olhos e mordeu os lábios e gritou alto quando Tamahome enfiou completamente o pênis dentro dele.

Tamahome fazia movimentos de entra-e-sai lentamente, Hotohori movimentava-se para tentar ficar de um jeito que o pênis de Hotohori não o machucasse muito. Era bom, era muito gostoso ser penetrado por Tamahome, seu pênis era grande e grosso, machucava-o, mas justamente por isso era muito bom, estranhamente sentia prazer em ser machucado por ele.

- Ah! Tamahome... Ah!Aperta mais, por favor... Ai!

Ele sorri e aumentou a velocidade das penetrações, apertou mais a cintura de Hotohori e empurrou o pênis com mais força. Hotohori gritou e Tamahome o soltou assustado.

- Não, não me solte... Humm... Continue...Continue.

Tamahome sentia o corpo arder, um fogo passava por todo o seu corpo, estava perto, ia chegando e finalmente chegou ao seu pênis.

- Ahhhhhhhhhh! – Gritou quando sentiu que ejaculou dentro de Hotohori. Caiu por cima dele e sentiu seu corpo tremer também.

Hotohori gozou e caiu na cama com Tamahome por cima e dentro dele. Ele se movimentou para tirar o pênis, mas Hotohori o impediu.

- Deixe, eu quero continuar sentindo você. – disse virando a cabeça a abrindo a boca para receber o beijo de Tamahome.

Tamahome deitou-se ofegando, nas costas dele e momentos depois retirou o pênis mole de Hotohori. Dormiu com um Hotohori sorridente em seu peito.

O céu estava vermelho quando acordou, levou um susto e olhou para Hotohori dormindo a seu lado. "È ainda mais bonito quando dorme, parece um menino, um anjo".Abaixou-se para pegar o roupão no chão. Saiu silenciosamente.

Sentiu seu rosto queimar e baixou os olhos ao passar pelos guardas na porta de Hotohori. Será que eles ouviram alguma coisa? Nenhum dos homens se quer o olhou, e ele sai rápido, não iria olha-los também.

Entrou no quarto e tomou um banho de banheira. Sorriu maliciosamente. Mais algumas daquela e o imperador comeria em suas mãos e ele comeria o rabo do imperador. Mergulhou, deixando bolhas na superfície da água.

Continua...