Capítulo XVI
ATENÇÃO! ESTE CAPÍTULO CONTÉM MUITAS MUDANÇAS DE CENA, NÃO NOS RESPONSABILIZAMOS POR MENTES CONFUSAS!
Ashley explicou toda a história para os outros, que ficaram inconformados com a atitude daquele estúpido gordo com bafo de cerveja barata.
- Quatre, pode dormir em minha cama hoje. – ofereceu Lyria, querendo ajudar de alguma forma.
- Não... não precisa...
- Eu faço questão. Confie em mim, é melhor e mais confortável.
- Obrigado... – o loirinho agradeceu.
Lyria levou Quatre para seu quarto. Ashley levantou-se da poltrona onde se encontrava e abriu a porta da casa.
- Aonde vai? – perguntou Lyria, após acomodar o árabe em sua cama.
- Esperar o Sr. Barton. – a outra respondeu, séria.
- Certo. Boa sorte.
- Muito obrigada, mas acho que é ele quem vai precisar de sorte. – Falou Ash, acenando com a cabeça, saindo e fechando a porta atrás de si. Ly voltou para o quarto e não saiu de lá até ter certeza de que Quatre estava dormindo. Demorou uns cinco, dez minutos até ele adormecer profundamente, com o rosto manchado por suas lágrimas. A morena depositou um beijo em sua testa e voltou para a sala.
- Como ele está? – perguntou Duo.
- Dormindo. Espero que só acorde amanhã, será melhor pra ele ter uma boa noite de sono. – concluiu Lyria, sentando-se no tapete entre Duo e Heero.
- Sim. – Heero manifestou-se.
Lyria olhou pro japonês, pro americano e pro relógio, respectivamente, constatando que ainda tinha três horas e meia para fazer gato e sapato dos dois pilotos. Ela sorriu maleficamente e levantou-se, voltando a marchar de um lado para o outro da sala.
- O que foi dessa vez? – Maxwell indagou.
- Abrace-o. – ela ordenou-o.
- Hã? Abraçar quem, criatura?
- Em primeiro lugar, não me chamo criatura. É Capitã Lyria Campos pra você, americano folgado. E eu mandei abraçar o Heero. Não escutou??? Eu é que dito as ordens aqui até meia-noite, esqueceram, meus queridos soldadinhos de chumbo?
Duo bateu com a cabeça na parede. Maldita hora que ele resolvera aceitar a proposta de jogo daquela louca. Só podia dar nisso, em loucura! Nunca pensou que fosse obedecer ordens de uma garota.
- Anda, o que está esperando? Abrace-o!
O garoto aproximou-se, sem graça, do Soldado Perfeito e o abraçou amigavelmente. Heero permaneceu parado.
- Não, isso tá muito 'sucks'. Quero um abraço mais caloroso!!! E Heero, abrace-o de volta. – Lyria agradeceu mentalmente pela idéia do jogo.
Soltando um muxoxo, Duo abraçou-o mais forte, mas o japonês continuava parado. Lyria pigarreou, e Heero se viu obrigado a obedecer às ordens daquela garota.
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Sentou-se no último degrau da pequena escada e respirou fundo. Mas que bosta de dia fora aquele? Ela não estava entendo mais nada!
Até onde sabia, Trowa gostava de Quatre, mas não acreditava que o loiro seria feliz ao seu lado... até aí, compreensível, é uma coisa chamada INSEGURANÇA. Tá, ela estava progredindo. Ela tinha certeza, depois do pequeno 'ataque' que Quatre tivera que, ele amava Trowa. Okay, okay... continuando: A pergunta agora era, se Trowa gostava de Quatre e vira aquele imbecil fazendo o que estava fazendo (ela ainda tinha vontade de ir ao hospital e acerta-lo mais algumas vezes) por que não ajudara Quatre?
- Essa é uma boa pergunta, por que não ajudou-o?
Esfregou os braços com as mãos, com frio.
- Uma hora você vai ter que voltar, daí, eu te pego! – Falou para si mesma, confiante.
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Lyria quase tinha uma diarréia de tanto rir da cara que os dois faziam.
- Vocês são tão divertidos! – disse ela, depois de ver Heero imitando um dos teletubbies.
Duo esperneava-se no chão, gargalhando feito um maníaco.
- Não fique rindo, senhor Maxwell, NÃO FIQUE! – Lyria disse, com um sorriso cínico em seu rosto. – Posso fazer pior com você. Ééé, gostei. Duo, o que você acha de imitar a rosita da Relena?
Duo arregalou os olhos, mas depois sorriu e achou que seria pior para Heero que para ele. Aproximou-se do ouvido do japonês, com um sorriso inocente, e gritou alto, mas não o suficiente para acordar o loiro:
- HEEEEEEEEEEEEEEROOOOOOOOO, EU ESTOU AQUIIIIIIIII, VENHA E ME MATEEEEEEEEEEEEEE!!!
Lyria se jogou no chão, com dor de barriga de tanto rir. Heero tampou seu ouvido e arqueou uma sobrancelha.
- Ridículo. Relena não tem essa voz. – ele comentou, com desgosto.
- Tem razão, a minha é mais bonita! – revidou o americano, sorrindo docemente.
- Concordooo!! – exclamou a garota, batendo palmas ante a atuação esplendida de Duo.
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Ashley escutou quando o americano gritou a típica frase 'a la Relena Peacecraft' e não pode evitar sorrir, se não se sentisse tão culpada pelo que tinha acontecido à Quatre talvez entrasse lá e gargalhasse da cara de Heero... talvez até soltasse umas piadinhas infames para o lado dele.
Escutou passos se aproximando, mas sabia que não era Barton, eram passos demais para serem dele. Levantou os olhos e viu Treize e Wufei chegando de mãos dadas, conversando, rindo e se tocando timidamente vez ou outra.
- Ora, olá, pequena Ashley. – Treize cumprimentou-a, sorrindo elegantemente, como sempre.
- Olá. – Ela cumprimentou sem o mesmo entusiasmo.
Preocupado, Treize viu-se obrigado a perguntar:
- O que aconteceu? Não está feliz e saltitante como sempre... o que está fazendo aqui fora a essa hora? Onde está sua amiga?
- Aconteceram muitas coisas. Estou esperando por Barton e ela está lá dentro.
- Você respondeu minhas perguntas diretamente. Deixe-me pensar: Se as conheço mais ou menos, e sabendo do ataque de loucura que ambas tem, alguém deve ter dado em cima de Quatre, ou seria de Trowa? Já que apenas eles saíram hoje, além de nós.
- De Quatre, tentaram violenta-lo e Trowa não fez nada. Por sinal, ele sumiu e ainda não apareceu.
- Barton fez isso? – Perguntou Wufei, não acreditando.
- Aham...
- Tem certeza? – O chinês voltou a perguntar.
- Aham...
- Ele não faria isso! – Disse, incrédulo. – Barton ama aquele loiro!
- Me diga algo que não sei. – Ela falou, sarcástica.
- É estranho, eu não deixaria NINGUÉM tocar no que é meu! – o oriental disse orgulhoso, olhando de relance para Treize.
- Por que não conta essa história direito? – Treize sentou-se ao seu lado, atraindo Wufei para sentar em seu colo, pronto para ouvir o que a menina iria lhes contar.
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Aquilo estava se tornando cada vez mais divertido.
- Beleza, agora uma tarefa para os dois. Hmmm... Forróóóóó!! Yes! Baby! YES!
Os dois soldados ficaram com uma enorme interrogação na cara.
- A mãe de quem? – perguntou Duo Maxwell, franzindo a testa.
- A mãe de ninguém, baka. FORRÓ! É uma dança típica brasileira, depois do samba.
- Legal! Adoro dança. Me ensine.
Lyria sorriu largamente, mostrando os passos básicos para os dois, usando o americano como parceiro (claro).
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- ... E foi isso que aconteceu.
- Nooooossa!! – Exclamou Wufei, sem saber o que mais falar.
- Nossa não é a exclamação ideal para isso, pequeno Dragão. – Treize sorriu, dando-lhe uma beijoca no pescoço. – Escute, pequena Ashley, eu não posso afirmar o que se passar na cabeça de Trowa, mas se você parar pra ser RACIONAL uma vez na vida, vai ver que, provavelmente, Trowa está se sentindo culpado e não tem coragem para encarar Quatre novamente.
Ash arqueou a sobrancelha, pensando.
- Você... acha mesmo? Mas por que não o acudiu lá? Naquela hora?
- Medo, talvez. Remorso, a própria culpa! Podem existir várias razões, pergunte à ele quando voltar. Mas não vá chegando com um Móbile Suit do lado. – Ele riu. – Use apenas aquela arma... seu novo bichinho de estimação, entendeu?
Ela e Wufei riram, e Ash concordou.
- Ah! Como a casa está um pouco tumultuada hoje... ah...
- Não se preocupe, eu recebi hoje. Nos iremos dormir numa pousada duas quadras para cima.
- Obrigada. – Ela sorriu e eles, entraram em casa, para pegar algumas coisas, não demorou muito e eles saíram.
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Lyria cumprimentou Treize e Wufei, que passaram pela sala e entraram no quarto silenciosamente, para não acordar o árabe. Voltando sua atenção para o relógio, constatou que faltava apenas meia hora para a meia-noite.
- Isso tá ficando muito monótono. Preciso de idéias melhores... – ela comentou consigo mesma.
O casal voltou do quarto e, passando pela porta, Wufei sugeriu:
- Bei-joooo!
O chinês riu e fechou a porta, não sem antes mostrar a língua para seu companheiro de discussões preferido, que estava boquiaberto com a intromissão dele.
Lyria escutou as gargalhadas do Comandante do lado de fora da casa e, imitando-as, aproximou-se dos dois com a expressão mais demoníaca que eles haviam visto no rosto de alguém.
- Eu já estava pensando em fazer isso, sabem, mas... Mas pretendia deixar mais pro final do meu expediente... Porém... Vocês foram meninos muito maus hoje mais cedo, ao tentarem invadir a privacidade de Treize e Wufei. Entoneeee, quero agora. BEIJEM-SE.
Os dois olharam pra ela com horror.
- Não. – disse Heero, simples e direto como sempre.
- É? – Lyria perguntou. – Vai recusar uma MISSÃO?!?!
- Não é uma missão, você não é minha chefe.
- Amore of my life, esqueceu-se de que eu mando nos dois até meia-noite? Eu mando, vocês obedecem. É simples, como o silêncio. – disse, imitando uma das falas de Heero que ouvira uma vez no anime.
- Olha que o silêncio pode ser bem complicado... – tentou Duo.
- Beijem-se.
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- Boa sorte com Trowa. – Falou Treize, e Wufei sorriu, apoiando o namorado.
- Obrigada, mas como disse à Lyria antes, quem vai precisar de sorte é ele e não eu. – Eles riram e deixaram o local.
- Ai ai... agora, tenho que esperar...
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Lyria dava pulinhos de emoção ao ver os dois se aproximando. Mas sua emoção logo morreu ao ver que os dois só roçaram os lábios de leve, não deve ter dado pra sentir nada...
- Que coisa mais patética!! – Ela falou, desgostosa. – Não sabia que americanos e japoneses beijavam tãããão mal assim, que horror!
- Como é que é?!?! – Duo exclamou, p... da vida. – 'Cê vai ver só quem beija mal!
Terminou de falar e puxou Heero pela gola da camisa, colando seus lábios nos do japonês, beijando-o furiosamente. Lyria só pôde ficar boquiaberta diante da cena. Não esperava que sua provocação fosse fazer resultado tão rápido!
Heero não podia acreditar! Mas ao sentir a língua do americano roçando contra seus lábios, pedindo passagem, não resistiu e cedeu.
Totalmente envolvido pelo clima energizante do americano, colocou uma de suas mãos na cintura de Duo, puxando-o para mais perto.
- Pi pi pi pi pi pi... – soou o relógio, anunciando que já era meia-noite.
Lyria bufou.
- Já podem parar... – disse ela.
Qual não foi sua surpresa ao ver que eles não haviam escutado o barulho do alarme, e muito menos o que ela dissera! Estavam tão envolvidos no beijo que o mundo ao redor deles praticamente deixara de existir. Lyria resolveu deixa-los aproveitarem aquele momento e sentou-se em um canto da sala, com um papel improvisado e um lápis em mãos, anotando cada detalhe.
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Olhou no relógio pela quinta vez. Já era meia noite e dez e nada! Estava começando a ficar preocupada. Será que Trowa havia tentado suicídio? Colocou-se de pé, afoita.
- Vou atrás dele! – Levantou-se e saiu, fechando o pequeno portão na frente de casa.
Andou duas quadras para baixo, cuidadosamente. Nada ainda.
Mais uma quadra. Seu coração estava disparado. Tinha consciência que provavelmente já era quase uma da manhã e ela estava andando sozinha pela rua! Tinha que manter todo o controle para não tremer ou gritar sempre que sentia estar sendo observada.
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Lyria resolveu dar uma espiada do lado de fora para ver se Trowa já havia chego. Abriu a porta e constatou que Ashley não estava mais ali. Desesperou-se ao ver que o cano de estimação da outra estava encostado na parede, e voltou correndo pra dentro de casa.
- Ei vocês dois. – chamou-os, mas foi ignorada. Pareciam estar se divertindo bastante entre beijos e amassos. – EEEI, ALOOOW, O MUNDO EXISTEEEE! – gritou no ouvido deles.
Heero e Duo interromperam o beijo depressa, meio constrangidos.
- A Ashley sumiu! – ela disse, assim que tinha atenção dos dois sobre si.
- Como assim, 'sumiu'? – perguntou o americano.
- Sumiu, oras! Será que ela foi raptada???
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Estava parada analisando se deveria ir em frente ou não. Entrar em uma ruela no relógio de pulso. Às 1:15 da madrugada não seria suicídio? Respirou fundo e tentou pensar como Heero: Sem dúvidas ele entraria. Então, mesmo morrendo de medo, ela também entrou.
- T-T-Trowaaa?? – Chamou baixinho, não obtendo resposta, lágrimas se formaram no canto de seus olhos. – Tro-san? Tro-san, cadê você? Você tá aqui? – Indagou ao nada, olhando atrás de umas latas de lixo.
Olhando ao redor sentiu um calafrio. Aquele lugar era medonho! Havia pouco espaço entre os prédios, havia muito lixo, caixas, um cheiro característico de matéria em decomposição e alguns... animais como ratos, baratas e insetos, que ela conseguia diferenciar por causa da luz vinda da rua e da lua.
- O que diabos eu estou fazendo aqui? – Perguntou-se, adentrando um pouco mais, andando por trás de um dos prédios.
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- Deve ter saído atrás de Barton. – concluiu Heero, com seu tom de 'estou-sempre-certo'.
- 'Cê acha? Mas... ela deixou o cano de estimação aqui!!! – Lyria apontou para o objeto. – Como ela vai se defender se algum extraterrestre maligno aparecer para capturá-la?
Heero suspirou, resignado.
- Não vai aparecer nenhuma criatura dessas.
- Mas e se ela for seqüestrada e estuprada e esquartejada e mutilada e decapitada e...
- Chega!
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Ashley estava desesperada, escorregou até o chão, chorando. Por que isso tinha que acontecer com ela? Por quê? Por quê??Por quê??? Era tão injusto! Levantando os olhos, olhou em volta.
- Como é que eu volto pra casa?? – Perguntou-se ela, totalmente perdida.
" – Isso que dá ficar fazendo porcaria, viu? – Falou uma voz, vinda do seu ombro direito."
"- A culpa não foi sua! Não havia nada que você pudesse ter feito! E o que havia você fez, bateu nele! – Falou outra voz, no seu ombro esquerdo."
"- Deixa de ser puxa-saco, oh dá máscara! – Disse a criatura que aparecera em seu ombro direito, vestida de cor de rosa, com um rabo em forma de seta e um tridente nas mãos."
"- E você, cor-de-rosa deixa de ser estúpida! – Revidou o anjinho loiro de máscara no ombro oposto."
- Mas ela tá certa, Chibi Zechs! Eu fui a culpada de tudo! Deu tudo errado por minha causa!
"- Não é verdade...- Ele tentou conforta-la."
"- Ah, foi sim! Se ela não tivesse sugerido o parque e tentasse FORÇÁ-LOS a ficarem juntos, NADA daquilo teria acontecido."
Os olhos de Ash encheram-se de lágrimas. Por que Chibi Relena cor-de-rosa tinha que ficar falando aquelas coisas? Ela era tão má... ficar dizendo a verdade bem na sua frente.
- EU FUI CULPADA DE TUDO!! EU SABIA QUE ERA UMA ESTÚPIDA, MAS EU NÃO QUERIA QUE AQUILO ACONTECESSE!! – berrou ela, deixando ambas as criaturas quase surdas. – EU MEREÇO A MORTE!! – Recriminou-se, procurando por algo que pudesse usar como arma para se matar... – Adeus, oh, mundo cruel! – Sussurrou, preparando-se para bater com a tampa do lixo em sua própria cabeça.
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- EU VOU FICAR ÓRFÃ DE AMIGAAAAAAA! – Lyria berrou, abraçando o Soldado Perfeito, que não sabia mais o que fazer com ela.
- Ei, não chore. – Duo tentou acalmá-la, sem sucesso.
- Buááááá!!! – apertou ainda mais o abraço.
Heero passou Lyria para os braços do americano, pois sua blusa já ficara ensopada com os prantos da garota.
- A RELENA VAI MATAR A MINHA AMIGAAAAAA!!! – gritou Ly, esperneando-se contra o corpo de Duo, que tentava segurá-la o mais firme possível para que ela não fosse atrás de Ashley.
- Do que você está falando??? – o japonês perguntou, não entendendo patavina do que Relena tinha a ver com aquilo.
- A RELENAAA! VOCÊS NÃO ESTÃO ME ESCUTANDO??? ELA VAI MATAR A ASHLEY!!! ZEEEEECHS, SALVE A MINHA AMIGAAAAA!!!
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- Não não não! – Dizia Chibi Zechs, tentando empurrar a tampa para longe com seu pequeno tamanho, enquanto Chibi Relena, tentava espetar-lhe com o tridente.
- Oh sim sim sim! – dizia ela, rindo histericamente.
- O que acontece aqui? – Indagou uma voz fria e imponente.
Ashley, já esperando pela morte, resolveu se confessar. Mesmo sem saber quem era aquela pessoa (ela mantinha os olhos fechados).
- EU SÓ QUERIA QUE O TROWA E O QUATRE SE ACERTASSEM! MAS AQUELE VELHO PORCO, E QUE TODOS OS PORCOS VELHOS ME PERDOEM, ARRUINOU TUDO! – Gritou ela, chorando copiosamente. – E DAÍ O TROWA FICOU SENTINDO NOJO DO QUATRE E DAÍ O QUATRE COMEÇOU A CHORAR E CHORAR E EU DIZIA QUE NÃO ERA VERDADE, SÓ QUE DAÍ O TROWA NÃO VOLTAVA E O QUATRE CHOROU MAIS AINDA E DAÍ EU SAÍ PRA PROCURAR O TROWA E DAÍ EU CHEGUEI AQUI E DAÍ A CHIBI RELENA DISSE QUE EU ERA CULPADA E EU RESOLVI ME MATAR POR QUE EU ESTRAGUEI TUDO!!
- E quem disse que eu sinto nojo de Quatre?
- VOCÊ NÃO VOL... – Abriu os olhos e olhou a figura parada a sua frente. – T-Trowa-san!!! – Gritou a plenos pulmões, jogando-se nos braços dele. – Você é um idiota! Um bobão! Eu odeio vocêêêê!! – E voltou a chorar, deixando o moreno sem saber o que fazer.
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- Você acha que eu pareço uma menina? – Perguntou o loiro ao gato de Ash, que encontrava-se em seus braços. Os olhos amarelos olharam-no, como que se respondendo a sua pergunta e respondendo-lhe negativamente. – Quer dizer que eu pareço um menino?
- Miauu... – O loiro sorriu amarelo.
- Trowa jamais vai gostar de mim. Primeiro porque sou um menino e depois porque ele deve estar pensando horrores de mim... depois do que ele viu... – Seus olhos voltaram a encher de lágrimas.
- Miauu...
- É, você tem razão. Eu sou um incapaz. Se eu fosse mais forte poderia ter evitado aquilo... ou se eu não fosse tão parecido com uma menina... se eu não fosse tão frágil.
- Miau...
- TUDO QUE EU QUERIA ERA QUE O TROWA GOSTASSE DE MIM COMO EU SOU! – Confessou a Q-cat (o gato), gritando. – Mas isso é impossível! Trowa...
Continua no próximo capítulo...
Notas:
(Goddess) –foquetes- Agora só falta eu achar dinheiro pra limão e estamos lá!
(Sayuri) –lágrimas- Tadinhu do Q-chan... Mai acalmem-se, naum taquem pedra em nóis! O próximo capt já ta prontin e vai ter final feliz, povo, naum se preocupem! Nós ainda naum queremos morrer...
(Goddess) Yep! Ah, e um aviso para os fãs da Best Misao-sama... XD Esperem por linhas, de um fic lindo! Mas esperem! –Ambas rindo e tagarelando sobre as tais linhas que deveriam estar sendo escritas-
