Gestos
Avisos:- FLUFFY (sem surpresas até aqui), SAP, AU, POV em terceira pessoa (apesar de que a maior parte do tempo o POV é mais concentrado em Quatre, então é um semi-Quatre Pov xX)
Casais:- 3x4 (Deve ser o apocalipse xX), citações de um possível 1x2...talvez um tiquinho mais do que citações, mas enfim, eles estão no segundo, quase terceiro, plano
Spoilers:- É um fic AU, portanto, sem spoilers. .
Disclaimer:- Ontem, Trowa e eu saímos para tomar um café e eu aproveitei para dar em cima daquele pedaço de mal caminho. Quando cheguei em casa tinha um recado dos Maguanacs na minha porta, dizendo que eles tinham rasgado meus direitos autorais como punição, por ordem do 'Mestre Quatre'... TT ...portanto, por mais que eu queira, eu ainda não sou dona dos Garotos Gundam e nem nada relacionado sobre a série. Isso aqui é um trabalho de ficção sem fins lucrativos (infelizmente TT)
Quanto ao fic:-Essa fic é a resposta a um desafio que me foi feito (tanto pela mami Evil quanto pela Dee-chan : essa dupla verdadeiramente maligna ) a mais de um ano agora – Sim, sim, a preguiça e a falta de vontade de escrever um casal diferente são meus piores inimigos - e eu consegui ir empurrando com a barriga até agora...mas, sendo uma pessoa que não foge de um desafio, sei que não tem mais por que empurrar ", portanto - para o deleite dos fãs de 3x4 - esse fic caíra bem ao seu gosto. Saibam que o desafio era o seguinte: escrever um 3x4, fluffy, romântico, com lemon, e sem enfoque em 1x2 (aff, que desgraça TT). Então...por quê você ainda esta lendo o disclaimer? Vai ler logo o fic criatura, por que esse me custou um bocado...
Ah sim, e inicialmente, esse fic era um one-shot, porém, a idéia acabou crescendo e crescendo cada vez mais, e no fim decidi transformar o fic em um pequeno multi-partes. Esse daqui vai ter duas ou no máximo três partes ok povinho?
---Dedico o fic especialmente a autora oficial e inicial do desafio: Mama Evil. Hey, sim, eu sei que eu demorei e te enrolei imensamente com esse daqui, mas ele saiu, antes tarde do que nunca. Espero que goste, por que esse fic só prova que apesar de você ser má comigo, eu ainda faço a maior parte das coisas que você me pede com jeitinho. Sou uma filha obediente
Dedico o fic também a Dee-chan, co-autora e pensadora primária do desafio (malvada . ), amante de 3x4 extraordinária. Dessa vez você não vai poder reclamar da falta de love-love entre os seus dois queridos, xuxu
Dedico ainda (nossa, quanta dedicatória o.0) as pessoas que sempre insistiram em me pedir por um 3x4, sem nunca desistir dessa causa, em especial Goddess , Nitty-chan e Kouhai Bra. Espero sinceramente que gostem ---
Quatre não sabia o que dizer.
Surdo. Trowa Barton era um pianista surdo.
O jovem inevitavelmente indagou-se como era possível que alguém que não era capaz de escutar pudesse tocar tão bem.
A idéia rodava na cabeça do diplomata misturada a uma quantidade considerável de surpresa e confusão.
Parte dessas emoções provavelmente podia ser claramente vista em seus olhos, por que Duo mais uma vez riu em voz alta e o pianista lançou um olhar de compreensão em sua direção.
Imediatamente, Quatre sentiu o calor subir as suas bochechas e apressou-se em consertar aquela situação que tinha potencial para escalar do embaraçoso ao totalmente desagradável.
'Me desculpe', ele falou enquanto gesticulava o mesmo com as mãos, a falta de hábito fazendo com que ele utilizasse a voz antes dos gestos. 'Eu não fazia idéia...'
Trowa o interrompeu com um suave movimento de dispensa. E então seus dedos ágeis voltaram a formar palavras. 'Não se preocupe. Duo nunca fala para ninguém'. O músico lançou um olhar de falsa desaprovação na direção do barman, que apenas sorriu com todos os dentes de forma sarcástica. 'Mas é bom ver que ele ao menos trouxe alguém que compreende a linguagem dos sinais dessa vez', o jovem gesticulou dinamicamente.
Quatre por sua vez agradeceu silenciosamente por suas aulas de linguagem dos sinais. Uma das obrigatoriedades do trabalho diplomático consistia no domínio de muitas línguas, e a linguagem dos gestos não era a exceção à regra.
'Estou um pouco enferrujado', ele respondeu, suas mãos movendo-se de forma consideravelmente mais lentas do que as de Trowa.
'De forma alguma. Eu te compreendo muito bem', o músico gesticulou, esboçando um pequeno sorriso. 'Você me compreende? Ou prefere que eu vá com mais calma?'
'Isso não seria nada mal', Quatre respondeu com um pequeno riso, imensamente satisfeito ao notar o sorriso no rosto do pianista alargar-se.
Duo por sua vez apenas permaneceu ao lado do casal, observando a cena que se desenrolava com uma expressão satisfeita no rosto. Ele então limpou a garganta com um som alto, atraindo imediatamente o olhar de Quatre, e em seguida, o de Trowa, que seguiu a trilha dos olhos do jovem loiro notando que algo ao lado havia lhe chamado à atenção.
'Eu vou indo', Duo falou com o rosto virado na direção do músico, sabendo por experiência que ele leria as palavras em seus lábios. 'Vocês, conheçam-se melhor. E comportem-se', ele concluiu com uma piscadela enquanto começava a retirar-se.
Antes de ir por completo, o barman propositalmente virou o rosto na direção de Quatre e acrescentou, 'Não faça nada que eu não faria ok? Boa sorte, Sr. Diplomata'. E com um pequeno aceno, ele se foi, caminhando na direção do lobby do hotel.
Quatre não pode evitar um sorriso leve diante disso. Por alguma razão ele tinha a impressão de que muitas das coisas que Duo era capaz de fazer, ele jamais faria em seu juízo perfeito.
Em seguida, o jovem diplomata perdeu sua linha de raciocínio pela segunda vez naquela noite, distraído por Trowa tocando levemente em seu ombro com uma das mãos enquanto pegava sua pasta de partituras com a outra. Ele então se aproximou de Quatre, movendo sua boca de forma deliberadamente lenta, para que o outro pudesse ler seus lábios.
'Quer ir para outro lugar?', o pianista falou, apesar de nenhum som sair de sua boca. 'Aqui tem muitas pessoas, e fica difícil conversar. Não que o barulho realmente me incomode...' ele terminou com um sorriso meigo, que Quatre não pôde evitar de espelhar em seu próprio rosto.
'Claro', o loiro respondeu com as mãos, não querendo perder a oportunidade de praticar a linguagem dos sinais, agora que ela havia se mostrado repentinamente tão útil.
Juntos, ambos dirigiram-se para fora do bar, sentando confortavelmente em duas poltronas localizadas em um pequeno lobby discreto e recluso, próximo ao grande salão de jogos.
Trowa retirou um maço de cigarros de dentro do bolso de seu paletó, e colocou a caixa sobre uma de suas pernas, usando suas mãos para dirigir-se ao rapaz a sua frente. ' E então, o que te traz aqui?'
'Trabalho', Quatre respondeu com um sorriso melancólico. Ele observou enquanto o músico colocava um cigarro na boca com gestos ágeis, retirando um isqueiro de outro bolso e acendendo-o em seguida. Ele olhou fascinado por alguns segundos para a fumaça que lentamente deixava aqueles lábios.
Quatre não pode deixar de notar que a imagem era extremamente sexy, e ajeitou-se discretamente em seu sofá olhando para o outro lado enquanto tentava acalmar seus hormônios.
Ele rapidamente limpou sua garganta para estabilizar o tom de sua voz, embora Trowa não fosse realmente capaz de notar qualquer mudança nesse sentido.
'Eu sou um diplomata', Quatre gesticulou. 'Isso me coloca numa posição difícil. Estou sempre viajando. Só ficarei aqui por mais três dias'.
'Entendo', o músico respondeu, soprando mais uma nuvem de fumaça que dançou sensualmente no ar. 'É uma pena que você não possa ficar mais', ele deixou que suas mãos lentamente demonstrassem certa decepção com a notícia.
Quatre pensou que realmente era uma pena. Uma grande pena. Ele também esperava poder ter mais tempo para conhecer aquele homem que em tão pouco tempo já se mostrava tão intensamente desejável.
O jovem diplomata decidiu naquele momento que teria que tirar proveito de seu tempo naquele hotel tanto quanto pudesse. E sendo assim, pensou que um pequeno flerte inofensivo provavelmente não machucaria ninguém. Na pior das circunstâncias, Trowa o rejeitaria completamente e bastava que ele evitasse o bar por apenas mais três dias.
'Mas você não tem por que achar isso ruim. Muitas pessoas passam por hotéis todos os dias. Com certeza, muitas delas são infinitamente mais interessantes do que eu', ele gesticulou na direção do pianista com um pequeno sorriso nos lábios, tentando fazer com que sua expressão parecesse o mais inocente o possível. Quatre não tinha o hábito de flertar com freqüência, e fazê-lo através de sinais certamente podia ser considerado como uma novidade.
Trowa o encarou por um momento, e o jovem loiro temeu que sua colocação talvez não tivesse sido realmente apropriada ou bem-recebida. O moreno então deu uma última tragada em seu cigarro, em seguida apagando-o no cinzeiro sobre a pequena mesa de centro, e ajeitou-se, sentando mais próximo a beirada do sofá, posição que o colocava mais perto de seu acompanhante.
'Você notou que durante uma das músicas, eu estava olhando para você ?', o músico movimentou suas mãos com leveza, uma expressão séria, todavia suave, adornando seu rosto.
O diplomata imediatamente enrubesceu. Logicamente ele havia notado, afinal, havia devolvido o olhar com a mesma intensidade. Mesmo assim, ele não esperava que o pianista fosse tão direto em sua abordagem.
Mandando para o inferno as regras do jogo do flerte que diziam ser um erro revelar uma carta alta tão cedo, Quatre optou pela honestidade. 'Claro', respondeu.
'Eu posso até ser surdo', o pianista gesticulou, 'Mas eu sei dizer quando alguém realmente está me ouvindo'. Ele fez uma pausa, retirando os óculos de seu rosto, como que para deixar que seus olhos - agora brilhando com mais intensidade sob as luzes do cômodo e livres da cortina das lentes - enfatizassem o que ele queria dizer. 'E se havia alguém que estava realmente me ouvindo naquele salão, esse alguém era você', o jovem concluiu.
Quatre Wiinner, vinte e dois anos, diplomata a dois, pela primeira vez em muitos e muitos anos, encontrou-se na falta de palavras que pudessem expressar sua surpresa diante daquela revelação.
Passou rapidamente por sua mente o fato de que mesmo Trowa não tendo vocalizado aquela declaração, isso não diminuía em nada o peso de seu significado.
'Bem, eu...', ele disse, olhando para suas mãos prostradas sobre suas pernas fechando-se em punhos, sem notar que estava falando ao invés de gesticular. ' Mas a sua melodia era tão... e eu...eu... simplesmente não pude evitar', concluiu levantando seu rosto com um suspiro.
Trowa o observava com uma expressão de calma no rosto, e depois de alguns momentos sem receber uma resposta, o jovem loiro notou seu erro prévio. Abrindo sua boca rapidamente para desculpar-se e então notando que estava prestes a cometer o mesmo engano, Quatre apressou-se em tentar gesticular que havia gostado muito da música.
Duas mãos fechando-se suavemente sobre as suas, impediram sua movimentação.
Pela segunda vez na noite, olhos azuis e verdes chocaram-se, e quando depois de apenas alguns momentos o transe daquele encontrou cessou, os lábios do músico moveram-se sem produzir qualquer som, mas formando palavras que fizeram o coração de Quatre pular no peito.
'Eu entendo. Não se preocupe'. Ele então sorriu e concluiu, comprimindo as mãos sob as suas gentilmente. 'Muito obrigado'.
Sem saber como responder, Quatre simplesmente assentiu. Aquela conversa certamente estava trilhando caminhos extremamente inesperados.
Alheio aos pensamentos de sua companhia, o jovem pianista novamente retirou a embalagem de cigarros de seu bolso e deu um pequeno tapa na parte de trás. Em seguida, pegou um dos cigarros pela ponta com a boca.
Ao notar que era observado por Quatre, apontou a caixa em sua direção em um gesto claro de oferta.
'Não, obrigado', o loiro respondeu, educadamente recusando com as mãos.
Trowa assentiu e voltou a guardar o restante dos cigarros em seu bolso. O jovem então pegou o isqueiro, acendeu e tragou lentamente, soltando uma suave cortina de fumaça no ar da sala.
Repentinamente, ele colocou o cigarro no canto da boca, e virou seu rosto na direção oposta a de Quatre. As mãos agora livres para expressar-se, ele disse, 'Me desculpe por não perguntar antes. O cigarro te incomoda?'
O outro jovem apressou-se em lhe responder que não. Aparentemente sua fascinação pela imagem de Trowa fumando tinha tornado-se um tanto quanto óbvia. Felizmente, mesmo reconhecendo este fato, ele optou por não desviar sua atenção do pianista a sua frente, pos caso o tivesse feito, talvez tivesse perdido a movimentação que indicava claramente que Trowa havia voltado a dirigir-se a ele.
'E o silêncio', ele demonstrou com uma pausa. 'Te incomoda?', o moreno terminou, e embora suas mãos continuassem absolutamente ágeis e precisas em seus movimentos, o diplomata pensou ter percebido uma faísca de algo semelhante à hesitação naqueles olhos verdes.
Quatre não conseguia evitar certo fascínio diante dessa descoberta.Ele certamente estava ciente de que era o tipo de pessoa que poderia gabar-se de poder ler as outras com relativa facilidade. Alguns anos em seu trabalho provaram-se úteis na tarefa de lhe ensinar que a maioria das pessoas possuía pouco - ou mesmo nenhum - controle em relação às emoções que demonstravam inconscientemente enquanto comunicavam-se em conversas casuais.
Discussões políticas, estas poderem ser tratadas como casos completamente a parte. Eram planejadas, em sua maioria ensaiadas nos mínimos detalhes, as palavras sendo estrategicamente utilizadas em prol de persuasão.
Mas Quatre não podia deixar de fascinar-se com o fato de que, a sua frente naquele momento, havia alguém que não usava palavras...e ao mesmo tempo, dizia muito mais.
Estava tudo escrito naqueles olhos. Um livro aberto para quem fosse capaz de dedicar-se a sua leitura.
Diante de tantas revelações, Quatre pensou na pergunta que Trowa havia lhe feito. O silêncio lhe incomodava?
Há apenas um dia, ele seria capaz de jurar que a falta de vozes em seu cômodo além da sua própria, o estavam lentamente guiando a um estado melancólico.
Hoje, ele já não saberia dizer. Logicamente a falta de amigos ou família ou alguém para conversar ainda era certamente algo a ser considerado como incômodo...Todavia...
O diplomata deixou que seus olhos lentamente encontrassem os de Trowa, e naquele momento, certo de que tinha sua repleta atenção, ele moveu seus lábios para formar palavras, sem deixar que um som sequer lhe escapasse.
'Não. Não me incomoda', ele respondeu com sinceridade. E quando sua colocação foi recebida com um sorriso compreensivo, ele soube acima de qualquer dúvida que havia dito a mais absoluta verdade.
O som do relógio anunciando o fim de uma hora completa fez com que a atenção de Quatre voltasse-se ao pequeno aparelho em seu pulso. Amaldiçoando mentalmente os ponteiros por moverem-se tão rapidamente, ele lançou um olhar de desculpas na direção do pianista.
'Sinto muito', ele gesticulou, 'tenho reuniões cedo pela manhã. Preciso ir.'
O moreno apenas acenou com a cabeça em sinal de concordância. Levantou-se em seguida, apagando seu cigarro no cinzeiro sobre a mesa, e indicou a saída do cômodo com um leve gesto de seu rosto na direção da porta.
Os dois jovens deixaram o recinto dirigindo-se ao lobby dos elevadores. No caminho, passaram rapidamente pelas portas do bar apenas a tempo de perceber que ainda havia uma quantidade considerável de pessoas dentro deste.
Quatre notou que da porta era possível ver com clareza o balcão do bar, e do outro lado encontrava-se o jovem a quem Duo havia chamado de Heero, jogando uma coqueteleira agilmente de uma mão a outra.
Quando chegaram ao lobby dos elevadores, Quatre notou que Trowa ainda estava a seu lado. Na verdade, não havia deixado seu lado nem por um momento.
Passando pelas portas recém-abertas do elevador, ele virou na direção do músico e perguntou, 'Você mora aqui?'
Colocando sua pasta com as partituras no chão para livrar suas mãos antes de responder, ele disse, 'Não. Mas vou te acompanhar até seu quarto.'
Tentando ao máximo evitar que sua mente sugerisse outras idéias que não o simples e puro cavalheirismo do gesto, Quatre assentiu com a cabeça e um sorriso tímido.
Ele temia que caso utilizasse suas mãos, talvez o pianista notasse que elas estavam levemente trêmulas.
Quando finalmente alcançaram a porta do cômodo, Quatre retirou o cartão magnético de seu bolso e abriu a porta. Com um pé do lado de dentro e um do lado de fora do quarto, o jovem diplomata hesitou a respeito do que fazer em seguida. Ele olhou para Trowa, esperando que ele pudesse lhe dar alguma dica a esse respeito, mas o músico apenas permanecia parado diante da porta agora aberta, exibindo uma expressão indecifrável de calma, como se apenas estivesse ali esperando...alguma coisa.
Uma idéia completamente louca passou pela cabeça de Quatre quando seus olhos pousaram sobre a expressão do jovem a sua frente.
'Devo beijá-lo?', o diplomata pensou, apenas para repreender-se segundos depois diante desse pensamento absurdo.
'Por deuses, em que estou pensando? Isso seria totalmente inapropriado. Ele é praticamente um estranho e...e...', ele pensou, perdendo a linha de sua justificativa mental no exato momento em que deixou suas orbes azuis subirem e chocarem-se as verdes logo a sua frente
Trowa riu suavemente diante disso. O músico estava apenas observando o outro jovem atentamente, mas ao notar sua óbvia indecisão e conflito interno, decidiu ter piedade de sua companhia. Eles ainda teriam tempo.
Gesticulando com apenas uma das mãos enquanto a outra ainda carregava suas partituras, o músico desejou boa noite.
Quatre imediatamente respondeu, movendo suas mãos para repetir o gesto enquanto seu cérebro rapidamente enterrava os pensamentos que ele tivera previamente em seu interior mais profundo.
Entrando completamente em seu quarto, ele pôs uma de suas mãos sobre a maçaneta da porta com intenções de fechá-la, mas ao invés disso, deixou que sua cabeça inclinasse-se para o outro lado do batedor, permitindo que seus olhos acompanhassem a figura que caminhava em retirada.
Porém, antes que Trowa virasse no corredor seguinte que o levaria aos elevadores, o pianista parou em seus passos e repentinamente virou para trás, olhando diretamente na direção de Quatre.
E então sorriu.
E enquanto o pianista virou e voltou a caminhar e Quatre rapidamente fechou a porta de seu cômodo, os pensamentos recém enterrados voltaram com toda força em sua mente.
'O que eu faço?'
FIM DO CAPITULO 2
E até que não foi demorado né?
Ah sim, e em pequenos adendos, fica um grande agradecimento a todas as pessoas que enviaram reviews...incrível, nunca que eu pensei que um fic em terceira pessoa, e 3x4 ainda por cima acabaria sendo tão bem recebido da forma que foi. Adorei!
Estou muito feliz e também bastante animada para continuar atualizando este aqui...e...acho que ele vai acabar tendo 4 partes ao invés de 3...o que não é de todo ruim né?
