N.A.: Ppl! Desculpem pela demora na atualização! É que eu tenho andado meio enrolada com essa parada de estudar de manhã e de noite. Prometo que não vou mais deixar vocês tanto tempo esperando, tá?

Ah! Um apelo! Eu preciso looooooooooucamente de uma BETA! Pliiiiix, alguém aí se candidata?

Disclaimer: Eu não, a Jô sim.

Capítulo III

- Snape! Que diabos você está fazendo no meu quarto? Como você conseguiu passar pelas proteções? – Tonks perguntou indignada, sentindo que sua cabeça ia explodir.

- Nossa, como estamos bem humorados hoje! Bem, parece que ontem a senhorita estava tão bêbada que esqueceu de lançar as proteções em sua porta, não que eu não pudesse tê-las desfeito, mas enfim, Molly pediu para que eu a chamasse. O café da manhã está pronto. E nós temos que começar logo a planejar as lições.

- Ai! Tá bom! Já to descendo.

Snape olhou pra ela com uma cara desconfiada.

- Pode ir. Eu não vou voltar a dormir.

Quando Snape não se moveu, ela resolveu apelar.

- Não espera que eu troque de roupa na sua frente, né? Se você quer tanto assim ver uma mulher pelada, arranja uma revista!

- Com certeza a senhorita nua seria uma das visões mais lamentáveis da minha vida, incluindo nessa conta todos os ataques comensais dos quais participei. Visões de pessoas sendo estripadas não seriam, nem de perto, tão ruins quanto essa.

- Ah, desculpa, eu não sabia das suas preferências. Mas não tem problema, se você prefere assim, eu posso me transformar em homem. – por um momento, Tonks teve certeza de que Snape iria ataca-la. Mas então ele se virou e saiu andando em direção à porta. Antes de sair, virou-se e disse:

- Depois, a senhorita não terá direito de reclamar se eu resolver mostrá-la do que eu realmente gosto.

- Isso é uma ameaça, professor?

- Não. É uma promessa.

E saiu.

Tonks dirigiu-se ao banheiro tentando analisar toda a situação. Certamente que Snape só dissera aquilo de brincadeira. Só para provoca-la. Contudo, ele não era o tipo de homem que se permitia fazer uma brincadeira dessas.

"Apesar de que seria bastante interessante, até que esse jeito sarcástico do temido professor Snape pode ser bem sexy às vezes." - pensou - "Ai meu Deus, Tonks! De onde veio isso? Desde quando você está usando as palavras Snape e sexy na mesma frase?" A próxima coisa que viu foi o vaso recebendo todo o seu jantar do dia anterior.

Trinta minutos depois, com cabelos prateados cacheados até a cintura e sem sinal aparente nenhum de ressaca, graças a uma poção, Tonks, aparatou na cozinha para tomar café e foi sentar-se ao lado de Sirius. Naturalmente, derrubou duas xícaras no processo. Molly, Remus e Snape também já se encontravam na cozinha. Antes de se servir, olhou para Snape, mas este parecia incrivelmente interessado na sua torrada. E foi assim durante todo o café, Remus bem que tentou iniciar uma conversa, mas parou, pois o máximo que conseguiu foi um monólogo, pontuado por alguns "aham" e "sim" de Tonks e Sirius. Snape agora estava concentrado em sua leitura do Profeta Diário.

Alguns minutos depois, quanto todos já haviam terminado o café, o Mestre de Poções finalmente se manifestou.

- Bom, já que todos terminamos, acho melhor que comecemos logo o trabalho.

Todos se levantaram e seguiram Snape para o porão da casa, embora Sirius tivesse feito uma cara de profundo desagrado por ter que receber ordens de Snape.

Tonks nunca havia estado no porão e assim que entrou, agradeceu por nunca ter precisado ir até lá. O lugar estava cheio das coisas mais estranhas possíveis e que, na visão de Tonks, pareciam mortalmente perigosas.

- Bem – Tonks se assustou ao ouvir Snape falando bem atrás dela – Esse foi o melhor lugar que o professor Dumbledore achou para que pudéssemos planejar as aulas em paz, visto que ninguém, entenda-se Potter e sua turma, deve saber exatamente o que temos planejado para eles. O diretor acha que é uma questão de segurança. Algumas das mágicas que estão na pauta para serem ensinadas são extremamente perigosas e, conseqüentemente só devem ser feitas sob circunstâncias muito bem controladas.

Tonks sabia o que viria depois. Snape começaria a criticar o Harry e Sirius sairia em defesa dele. Ela já estava preparada para pelo menos 20 minutos de discussão, quando, surpreendentemente, Snape não falou nada, apenas sentou-se numa cadeira próxima e continuou a falar. Sirius permanecia quieto, assim como Lupin.

- Então, todas as turmas têm horários disponíveis durante a semana, exceto os sexto e sétimo anos. As aulas deles deverão ser aos sábados. Serão formados dois grupos: Sonserina com Corvinal e Grifinória com Lufa-Lufa. A professora McGonnagal, professor Black e eu, naturalmente não poderemos ajuda-los durante a semana devido às nossas próprias aulas. – enquanto Snape falava, Tonks brincava distraidamente com uma caixinha de música – Shaklebolt e Lupin ficarão com Grifinória e Lufa-Lufa. Tonks e Moody, com Sonserina e Corvinal.

Ao ouvir seu nome e o de Moody, Tonks parou de brincar com a caixinha e perguntou:

- Alastor também vai estar com a gente?

- Bem, senhorita Tonks, quando eu digo alguma coisa, pode acreditar que é verdade, por mais improvável que pareça.

O coração de Tonks deu um salto. Será que ele estava mesmo falando de Moody? Ou era sobre o que acontecera mais cedo?

- O professor Dumbledore achou que já era hora de tira-lo da aposentadoria mais uma vez. Quanto mais pessoas confiáveis em Hogwarts, melhor. Bem, acho que já estamos devidamente esclarecidos. Agora devemos discutir os tópicos das aulas.

- Só um momento Snape. – Sirius finalmente havia se manifestado – E nos sábados? McGonagall, você e eu vamos estar com quais grupos?

- Fique sossegado Black, eu sou responsável por Sonserina e Corvinal. Não teremos que trabalhar juntos, você fica com a McGonnagall. Me parece que Flitwick vai nos ajudar aos sábados também.

Tonks ficou surpresa pelo tom casual de ambos. Se alguém tivesse contado, ela não teria acreditado. Snape e Sirius tendo uma conversa em tons normais, sem gritos, nem varinhas sacadas. Ela suspeitava que devia haver um dedo de Dumbledore nisso tudo. E mais tarde, conversando com Ginny, suas suspeitas foram confirmadas. Dumbledore havia ameaçado despedir Snape e Sirius, além de bani-los da Ordem se eles não dessem uma trégua.

Todos estavam a bordo do Expresso de Hogwarts. Dumbledore de última hora tinha pedido que eles fossem no trem, só por precaução.

Hoje Tonks decidira uma aparência menos chamativa, até para impor algum respeito nos estudantes que porventura encontrassem. Cabelos castanho-claros presos num elegante rabo de cavalo, um vestido azul petróleo e um sobretudo preto. Quando os outros a viram, não fosse pelo rosto que continuava o mesmo, nem a teriam reconhecido.

Ela, Remus, Sirius, Moody e Kingsley dividiam uma das últimas cabines. Tonks já estava começando a ficar entediada, ninguém parecia querer conversar. Kingsley estava absorto na sua leitura da revista Auror Hoje; Sirius tirava um cochilo; Moody observava tudo, seu olho mágico não parava de girar; Lupin, assim como Kingsley, estava absorto em sua leitura, O Príncipe, de Nicolau Maquiavel. Tonks não sabia que Remus apreciava literatura trouxa. Tirou um discman, magicamente encantado para funcionar em Hogwarts, da bolsa e, conformada com a monotonia, resolveu escutar música.

O resto do dia transcorreu sem incidentes e logo estavam no Grande Salão aproveitando o banquete de início de ano. Tonks e os seus companheiros de viagem estavam sentados à mesa dos professores, assim como Ginny, Fleur e Mione. Mal começara a comer quando Snape virou-se para falar com ela:

- A senhorita está lembrada que a sua primeira aula é amanhã no primeiro tempo, não?

- Lógico que sim, Snape. Você não fez um quadrinho com os horários das aulas para todos nós? – Tonks não estava entendendo por que ele tinha resolvido perguntar uma coisa tão óbvia.

- De fato – Snape parecia levemente desconcertado e pareceu levar um certo tempo para encontrar a fala de novo – mas como a senhorita é tão estabanada, não me surpreenderia se o tivesse perdido.

- Não confunda ser estabanada com ser relaxada, por favor, professor Snape.

Tonks virou-se para conversar com Ginny, muito ofendida pela acusação de Severus.

Assim que o banquete terminou, Mione disse:

- O diretor pediu que eu lhe mostrasse seus aposentos, já que por um acaso do destino – Mione tentou fazer cara de inocente – eles são entre os meus e os da Ginny.

- Maravilha! – Tonks riu-se - Até que esse ano letivo tá começando bem melhor do que eu esperava.

As duas foram conversando sobre como seria o primeiro dia de ambas. Tonks não conseguia evitar um frio na barriga cada vez que pensava nas aulas que estavam por vir.

Quando chegaram na porta dos aposentos de Tonks, as duas se despediram e Tonks entrou.

Era um aposento magnífico. Primeiro vinha a sala de estar com um sofá de dois lugares e duas poltronas em frente a uma lareira de mármore gigantesca. No canto direito havia uma mesa redonda de vidro com quatro cadeiras.

"Hum... vidro e Tonks no mesmo cômodo? Eu acho que não" pensou Tonks "Mas amanhã eu resolvo isso, tô muito cansada."

Perto da mesa, havia uma porta que dava em uma pequena cozinha. Um pouco mais afastada estava outra porta que dava para uma espécie de escritório.

Do outro lado da sala tinha outra porta que, Tonks imaginou, daria pro quarto. E estava certa. Tinha tudo que ela precisava, uma cama king size, um armário que ocupava toda a parede ao lado da porta, uma poltrona em frente à cama e uma escrivaninha com uma cadeira no canto esquerdo. Do lado esquerdo de quem entrava havia mais uma porta. Essa dava pro banheiro. E que banheiro! Provavelmente o maior que Tonks já vira na vida. A banheira era quase uma piscina, toda em mármore branco, assim como todo o resto do banheiro.

Decidindo que deixaria para experimentar a banheira no dia seguinte, Tonks lançou as proteções em seus novos aposentos, se jogou na cama e adormeceu, como de costume, instantaneamente. Mas não antes de um pensamento intrometido invadir sua mente.

"Amanhã eu vou vê-lo de novo"

N.A.: Deixem revieeeeeeeeews! Olha que eu tenho uma varinha e não tenho medo de usa-la, viu?