Música tema de Pandora e Ikki: Corazón Partío (Alejandro Sanz)
Amor Cigano
Ikki chega em casa acompanhado de Pandora. Ele está tão bêbado que precisa da ajuda da jovem cigana para chegar ao quarto. Ao entrar, Pandora se depara com uma sala bagunçada e empoeirada, cheia de retratos espalhados pelo chão, todos pareciam ser a mesma pessoa, uma mulher muito bonita e com um aspecto bondoso e cheio de virtude. Em muitos destes desenhos, a retratada aparecia com asas angelicais.
Assim que chegou à beira da cama, Ikki se atirou e dormiu profundamente.
- Pobre homem! – suspirou Pandora enquanto procurava em meio tamanha bagunça algo para se esconder do frio. – O que será que a vida fez para que ele ficasse assim? – e ao tentar imaginar o que fazia um homem desistir de sua própria vida, sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo.
Você treme por este coração partido
Tremendo de frio
Você treme por este coração partido
Por este coração.
Saori sabia que estava contra a parede, assim que Julian chegasse seu pai marcaria a data do casamento. Mas ela preferia morrer ao casar-se com alguém que não amava, muito menos agora, quando encontrou seu verdadeiro amor! Só havia uma saída para a cigana, fugir. Tinha ela conhecimento de que talvez jamais pudesse voltar, mas era um bom preço a pagar pelo amor de sua vida, um alguém misterioso. Fugiria pela manhã, antes de todos acordarem. Ela tinha medo do que viesse a lhe acontecer ao tomar esta decisão.
- Minha mãe morreu por amor. – pensou ela – será este o fim ao qual estou destinada?
Voltemos agora para o escritório de Hyoga, onde este esperava uma resposta da formosa desconhecida.
- Sim, o conheço. – respondeu Hilda, sem entender a ligação entre Hyoga e Aioria. – É meu tio. Mora conosco no acampamento. Mas como você o conhece?
- Bem, - tentava achar uma resposta coerente.
- Ah! Mas que pergunta boba a minha, deve ser um dos passageiros freqüentes de meu tio.
- A senhora tem toda a razão! – Não imaginava o porque, mas esperava que ela o corrigisse, dizendo-lhe ser senhorita ainda.
Um grande silêncio se fez entre os presentes. Até que, não mais agüentando aquela falta de palavras e sobra de dúvidas, Hilda fala ao seu novo amigo.
- Acho que ainda não lhe agradeci como devia, é que estava tão confusa. – realmente, notava agora que aqueles sentimentos de raiva e fraqueza lhe haviam passado completamente.
- Não precisa explicar nada! – ele de nada quisera ouvir o resto da noite sobre o que se passou com Hilda, apenas queria esquecer de tudo.
Durante a noite, Marin teve um terrível pesadelo, um pesadelo que não era apenas fantasia, mas uma lembrança de sua vida, de um passado que tentava esquecer, como esqueceu Aioria.
"Deitada em uma cama, a jovem Marin ouvia passos metálicos se aproximarem da porta de seu quarto. Tentou segurar firme o bebê que tinha em seus braços.
- Dei-me esta criança, Marin! – dizia um homem grande e idoso.
- Não meu pai! Não! Não leve minha filha! Não a tire de mim! – implorava a mocinha. – Eu faço o que o senhor quiser!
- Essa criança é fruto do mais perverso pecado! Deve morrer! – dizia o pai de Marin, estendendo os braços para pegar a criança.
- Não! – exclamou a mãe se pondo na frente de Marin. – Essa criança não tem culpa dos erros cometidos pelos pais!
- O que quer? Cria-la como se fosse parte da família? – falava o pai cada vez mais nervoso.
- Não. Mas mata-lo não limpara a honra de Marin. – dizia a mãe calmamente. – Deixe que Marin cuide da menina por mais uns dias, depois veremos o meio mais fácil de mandar o bebê embora. – aconselhou a mãe serenamente ao marido, fazendo com que este saísse do quarto resmungando impropérios.
- Obrigada, mamãe! – falou Marin tentando conter as lágrimas e beijando a mão daquela que a havia ajudado.
- Não tem porque me agradecer... – e saiu após dizer isso, deixando a jovem Marin perdida em um mar de lágrimas e dúvidas."
De repente Marin acorda assustada, respirando com dificuldade. Vê que já não está mais na antiga casa da fazenda, mas sim em seu apartamento na cidade, também não tem mais dezessete anos, mas já está com seus trinta e nove. Em seus braços, viu que não tinha criança nenhuma, mas sim um travesseiro, que segurava firme, todo amontoado, como se fosse mesmo sua menininha.
- Minha filha! – sussurrou Marin se debulhando em lágrimas. – Eu nunca vou deixar de procura-la!
Você pode ver, que não existem dois sem três,
Que a vida vai e vem e que não se detém
Eu é que sei
Saori ficou a olhar estrelas, já não conseguia mais pensar em outra coisa se não naquele beijo. Não entendia que tradições eram aquelas que a separavam de seu grande amor, pois, mesmo tendo sido criada conforme as leis que regiam a sua comunidade, Saori nunca as aceitou realmente. Mas, ao mesmo tempo em que a cigana se entregava àquela paixão que tomara conta do seu ser, temia ela ser castigada pelo destino. De qualquer forma, partiria de manhã. Não estaria apenas indo atrás de uma paixão, mas sim de sua liberdade, da qual só dela mesmo dependia. Por muitos anos desejou amar Julian. Sonhava que no dia da chegada de seu noivo, ao vê-lo se apaixonaria de imediato, e viajariam o mundo todo, juntos e apaixonados. Sonhava que o noivo traria junto consigo sua liberdade. Agora o futuro já não lhe interessava mais, iria se contentar com o agora e fazer o que tanto queria. Chegou a conclusão de que o erro de sua mãe foi ter demorado tanto para se libertar. Não tomaria o mesmo caminho da mãe. Em sua mente ficou a idéia de que era tudo uma loucura, que não podia ter se apaixonado por um estranho, não em um único beijo. E como o encontraria? Não importava. Não deixaria que essas idéias em sua mente a desencorajassem. Saori sabia que, assim como ela o procurava, ele também a estaria procurando, era um amor mútuo, tinha certeza. Só esperava que o sol viesse rápido, como o beijo que a tornara tão viva.
Hilda tinha conhecimento que não era apropriado e nem seguro que ela, uma moça, passasse a noite a conversar com um estranho em seu escritório. Mas tudo o que ela mais desejava naquele instante era ficar ali, conversando com Hyoga como se fossem velhos conhecidos, ou talvez até namorados. Desejavam ambos, Hilda e Hyoga, que o tempo não passasse, ou até que não existisse. E foi mentindo para si mesmos que passaram a noite, fingindo terem esquecido do resto, das dores que sentiam e dos compromissos e problemas que o nascer do sol lhes traria.
Mas minta para mim ainda que seja, me diz que existe algo
Entre nós dois, que em sua casa
O sol nunca aparece, que não existe o tempo,
Nem a dor.
O sol recém dava seus primeiros passos para o amanhecer, seus raios entravam livres pela janela do quarto onde Ikki dormia, tal luz repentina o fez despertar. Ouviu barulhos na cozinha, "Esmeralda?" pensou ele, mas sabia que era impossível. Tentou levantar-se da cama rapidamente e averiguar quem estava em sua casa, mas uma dor aguda na cabeça o fez cair novamente na cama. Escutou os passos de alguém se aproximando, eram passos leves e calmos, viu uma moça de longos cabelos negros se aproximar com uma bandeja de um café da manhã farto, não soube explicar o motivo, mas aquela tão serena aparição lhe encheu de tranqüilidade e segurança.
- Bom dia! Não sabia com agradecer a sua coragem ao enfrentar aqueles bandidos ontem e pensei que, no estado em que se encontrava ontem, precisaria de ajuda hoje ao acordar. – disse a garota com uma voz acalentadora.
- Quem é você? – perguntou Ikki olhando-a dos pés a cabeça e notando que usava uma das blusas de sua Esmeralda. – E o que faz com esta roupa?
- Ah! Claro, meu nome é Pandora, moro no acampamento cigano vizinho ao seu bairro. Ontem o senhor me salvou de dois bandidos. Creio que não deve se lembrar, não é mesmo?
- Realmente não lembro. – respondeu ele com rispidez. – Mas não me respondeu por que está com esta blusa.
- Me desculpe, não imaginei que fosse importante, estava com frio e minhas roupas estavam rasgadas, achei que não faria mal ao usar esta de empréstimo. – respondeu Pandora usando de toda a sua educação para esconder o constrangimento que a tomou naquele momento.
- E como, - disse o homem, aumentando seu tom de voz. – podes saber o que é permitido e o que é proibido em minha casa se nunca veio aqui. Nem a conheço pra falar a verdade! Como ousa ir tomando o que não lhe pertence? – gritava ele.
- Perdoe-me, como poderia saber que era tão importante? Mesmo assim, isso não lhe dá o direito de gritar comigo! – disse Pandora tentando se defender. – E não há com o que se preocupar, antes de preparar este café da manhã eu já havia começado à costurar a minha blusa, não demora cinco minutos e estará pronta. – concluiu a cigana e saiu em meio a silêncio constrangedor.
Seiya acordou cedo aquela manhã, havia uma esperança, uma certeza que nunca fora tão forte e tão intensa, algo que o fez acordar, não apenas naquela manhã, ma o fez despertar para vida, para tudo o que deixara para trás com aquele noivado de mentira. Começou a se arrumar, queria o mais rápido possível e voltar ao acampamento cigano para encontra-la.
Saori saía sorrateiramente de sua modesta casa de madeira, todo o cuidado era pouco, sabia que seu futuro dependia do êxito de sua fuga.
- Aonde vai tão cedo, Saori? – perguntou sua amiga de infância, Fler.
- Aonde? – repetiu a fugitiva sem resposta, suspirou. – Não vou mentir para você! Estou fugindo, Fler.
- Como? Fugindo? – Fler perguntou sem acreditar.
- Sim.
- Podes vir comigo se quiser... Estamos indo para Casa do Sol.
- Casa do Sol?! Mas era tudo o que eu queria! Um lugar bem longínquo e que eu amo! – mas algo a fez despertar daquele sonho. – Mas não posso, não é lá que ele está.
- Ele quem, Saori?
- Ninguém! Mas os seus pais saberiam que eu estaria fugindo e contariam a meu pai.
- Tens razão, mas, este que não está em Casa do Sol, também não está no acampamento? É um homem da cidade?
- Fler!
- O que é?! Ontem eu conheci um garoto que estava olhando a festa, nem conversamos muito, e...
- Fler! – gritava a mãe da cigana.
- Acho que tenho que ir! Até algum dia, amiga! Ah! Você não viu onde coloquei aquela flor que eu usava ontem? Acho que a perdi.
- Até. – e Saori ficou observando a partida de sua amiga, logo ela também estaria bem longe.
Seiya esperava o elevador, pensava na moça que beijara, sabia que a encontraria e que a reconheceria no mesmo instante, assim como ela também o reconheceria, "É mútuo", pensou ele.
- Precisamos conversar, Seiya. – dizia uma voz fraca e melancólica atrás dele, uma voz que pertencia a sua noiva.
- Shina, nós não temos nada para conversar. Eu nunca te amei, e você também não me ama, nunca foi amor.
Saori iria à pé, não tinha pressa, e para encontrar seu amado teria que observar bem todos que passavam, poderia ser qualquer um que andava por aquela cidade. Mas aquele talvez não fosse o melhor lugar para uma fugitiva estar, era perto demais de sua casa. Resolveu pedir carona, e ir para o centro da cidade.
Seiya dirigia em direção ao acampamento, quando avistou uma cigana andando pelo acostamento da estrada.
- Talvez ela conheça a garota que procuro! – pensou ele e resolveu para e oferecer carona á moça. – Olá! – disse Seiya após parar o carro ao lado de Saori. – Aonde você quer ir?
- Você quer mesmo saber? – retrucou a cigana. – Para onde você está indo?
- Para o acampamento. Vou procurar uma cigana que conheci lá. Você está vindo do acampamento?
- Não. – mentiu Saori com medo de que o desconhecido contasse seu paradeiro para a tal cigana que iria encontrar. – Passei perto, mas não moro lá. Não moro em lugar algum, vim e vou para lugar algum! Mas quem é essa que você quer encontrar? Talvez eu a conheça...
- Nem eu mesmo conheço! – disse ele sorridente. – A conheci ontem, na festa. Não conversamos muito. – era melhor não contar que fora apenas um beijo. – Nem sei o nome dela ao certo. Mas tenho uma flor que estava no cabelo dela...
Isso fez com que Saori lembrasse da amiga que também conhecera um rapaz da cidade na noite passada, "um garoto que estava olhando a festa, nem conversamos muito, e...", as palavras de Fler vieram rápidas a sua mente.
- Você gostou dela? – perguntou a cigana.
- Não, não gostei dela... Eu me apaixonei por ela! – respondeu Seiya, cheio de esperança.
- Acho que sei onde ela está. – contou-lhe Saori, tinha que juntar sua amiga e aquele que se mostrava tão apaixonado.
- Como assim? Você a conhece?
- Ela não está mais naquele acampamento. Fler é minha amiga, nos encontramos a uma meia hora atrás, ela está indo para Casa do Sol.
- Casa do Sol?
- Pelo visto não conhece. É uma cidadezinha, no litoral, todos os ciganos conhecem, a maioria da população é de ciganos. – informou.
- Bem, obrigada. Posso leva-la aonde quiser agora, mas tem que ser rápido por que quero viajar para esse lugar o mais rápido possível.
- Você não pode, ela não está no mapa, e vai ser difícil pra você encontra-la. – "se ele me levar até Casa do Sol poderei passar uns dias longe daqui e quando voltar talvez nem estejam mais à minha procura". – Mas não se preocupe, eu posso leva-lo até lá. Não me importo de mudar meu roteiro.
Seiya permaneceu em silêncio por alguns instantes, pensativo, mas resolveu aceitar a proposta da jovem cigana, "Entre!" respondeu ele. E logo Seiya e Saori estavam na estrada principal.
Mas me leve se você quiser se entregar
A nenhum destino, sem nenhum por que
Aioria acordara cedo e, como todos os outros dias, saiu para tomar o café da manhã em um bar qualquer. O taxista nem notara a ausência das sobrinhas, e nem imaginava que uma delas talvez nunca mais voltasse. Sua única preocupação era o reencontro com Marin. Nunca pensara que voltaria a vê-la, embora sempre tivesse desejado que acontecesse. Ela estava mudada, não era mais a menina Marin que conhecera e que amou profundamente. Sua amada era alegre, cheia de pureza e candura, seus olhos eram a prova de sua inocência e bondade, ela o enchia de vida, era um sopro de felicidade, um amuleto da sorte. Essa nova Marin tinha algo no olhar, uma tristeza, uma angústia, algo que corroia sua alma, e que de tão forte se tornava visível. Mas essa Marin mulher o fascinava ainda mais, o hipnotizava, era um mistério para o cigano.
Marin e Shun recém sentavam-se à mesa do café, que já estava servido. Shun tinha um ar de ansiedade e expectativa, seria seu primeiro dia no novo colégio, e era um lugar totalmente diferente do que estava habituado, sabia ele. Marin estava pálida, olhos cansados, tinha medo de que voltasse a ver Aioria, já não sentia nada por ele, mas aquele cigano trazia-lhe lembranças de um passado que durante anos tentou esquecer, e só ela sabia como foi difícil esquecer tudo aquilo, não passaria por aquele inferno de novo, não por causa dele! Mas foi ela, a mãe, que notou a ausência de Seiya, Shun parecia aéreo, nem notara que acordara talvez, já estava na escola, pelo menos seus pensamentos.
- Porque Seiya ainda não veio? – perguntou a mãe preocupada com seu filho.
- Ele saiu cedo, senhora. Nem tomou café direito! - disse a empregada num tom preocupado, sempre ajudara na criação dos garotos e os tinha como filhos de criação. – Mas não se preocupe, dona Marin, eu preparei um lanchinho para Seiya comer no caminho!
- Mãe é bom nos apressarmos, não quero chegar atrasado! – disse Shun saindo do transe em que se encontrava.
- Mas assim você vai chegar cedo demais! Deixe-me comer em paz, Shun!
Hilda acordou ainda confusa, não sabia onde estava, mas logo que viu Hyoga deitado num tapete no chão, lembrou de tudo o que acontecera na noite anterior e em como aquilo mudaria sua vida. Precisava ir embora, aquele homem já havia lhe ajudado demais, pediria a Shaka que a buscasse, pois nem mesmo sabia onde era o escritório que estava. Achou um cartão informando o endereço do escritório e também o nome de seu novo amigo, sabia que se chamava Hyoga, mas não sabia o sobrenome.
- Ogawara? Me parece familiar...
Desceu o edifício em silêncio, algumas pessoas já começavam a entrar no edifico, e foi fácil se misturar à multidão e despistar sua saída do escritório.
- Alô? Shaka, sou eu, Hilda. Não se preocupe, estou bem, mas preciso que venha me buscar, não sei onde estou e nem como voltar.
- Bem, então me dê o endereço do lugar! - disse Shaka nervoso. – E rápido porque seu pai nem pode desconfiar que você passou a noite fora do acampamento!
- Certo. – disse ela lembrando-se que no acampamento estaria seu noivo e sua irmã a sua espera. – Anote aí o endereço, é...
Shina voltava para seu apartamento desolada, o que fizera com sua vida? Tinha o homem que amava, e era a pessoa perfeita, mas o seu passado não a abandonara. Deixou Shura guia-la, e levar toda a sua vida para a direção errada, nunca devia ter concordado com aquele plano. Mas a culpa não era sua, amava realmente Seiya. Ele é que nunca percebera isso, que era tudo verdade, Seiya sempre viu o noivado como uma mentira, algo que não desejava, mas aceitava, e essa atitude enchia cada vez mais o coração de Shina de esperanças de um dia o amor entre eles se revelar, como uma flor que nascia com o passar do tempo. Sabia que quando Seiya descobrisse do golpe que fora vítima jamais a perdoaria, mas o que realmente lhe doía agora, era saber que o noivado não tinha a mínima importância para o noivo, como se ele também participasse da farsa, e agora era ela a vítima de sua própria covardia e ambição. Shina se deixara ser pega pela própria teia, e apaixonara-se por quem nunca a quis realmente, amava e era enganada por este amor.
Já sei que o coração que não vê
É o coração que não sente, o coração que me mente amor
Mas você sabe que no fundo da minha alma
Continua aquela dor por crer em você
Seiya e Saori continuavam em seu caminho, ambos no mais incomodo silêncio. A cigana já não agüentava aquilo, seria assim a viagem inteira? Resolveu derreter um pouco a geleira que os separava, ligou o rádio do carro, uma música que adorava estava tocando. Mas Seiya desligou o rádio com impaciência. E ela tornou a liga-lo, começou então uma antipatia que dificilmente seria mudado.
Bem, deixei o capítulo pela metade, e a música tb. Mas é tempo de provas finais e eu tenho q estudar muito, e acaba não sobrando muito tempo pra escrever. Bjux!
Sarah-chan
