MEU DESTINO?
- Já se passaram quase cinco anos desde que aquela menina partiu.- uma linda mulher, com longos cabelos castanhos e um corpo perfeito se banhava no rio, a água ocultava seu corpo, mas não era capaz de esconder a beleza deste, seus olhos eram frios e pareciam indiferentes a tudo ao redor
- Aquela menina se chama Kagome e é a sua irmã- na beira do rio, uma senhora, já com seus 60 anos, conversava com a jovem que tomava banho- Você já é uma mulher, já tem quase vinte anos será que ainda não cresceu?
Kikyou olhou para a senhora e começou a sair vagarosamente do rio, a água escorria pelo seu corpo nu.
- não sou uma mulher de verdade, se esqueceu? Sou uma sacerdotisa...- Kikyou parou diante de Kaede
- Pois então aja como tal
- Ora, cale-se e me deixe sozinha.
- Não se preocupe, com esse gênio você com certeza ficara sozinha no final.
A velha Kaede obedeceu, lançou um último olhar para Kikyou, para aquela beleza fria, incapaz de sentir qualquer sentimento. Ela pensava: você não nasceu para ser sacerdotisa... Acho que cometemos um grande erro, afinal... Deveríamos saber que não se deve brincar com os destinos das pessoas...
Kikyou começou a se vestir Quase uma mulher... Quase vinte anos...
Essas palavras se repetiam em sua cabeça, como odiava seu destino, pensou em sua irmã, há muito tempo que já não fazia isso.. Kagome deveria estar correndo o mundo agora, sendo livre, tendo o destino que Kikyou gostaria de ter
- Maldito destino você me deu mamãe!
- Pelo jeito você não está muito satisfeita com seu destino, não é?- uma voz surpreendeu Kikyou, era uma voz macia e ardilosa.
- Quem é você? Apareça!- Kikyou gritou e um homem se escondendo sob a pele de um babuíno branco surgiu.
- Meu nome é Narak
- Acho que eu já ouvi esse nome...
- Creio que não... Venho de terras distantes.
- Tenho certeza, certeza de que já ouvi o seu nome. De quais terras você vem?
- Venho de muito mais longe do que você pode imaginar, mas, no entanto estou mais próximo de você do que pode imaginar.
Kikyou olhou para aquele ser a sua frente, parecia que o conhecia, que sempre o conhecera. Um arrepio tomou conta de seu corpo, seu coração parecia dizer que seu destino estava muito mais ligado ao daquele babuíno do que ela jamais poderia imaginar.
- Mas como eu estava dizendo você não parece satisfeita com o seu destino...
- Isso não te interessa- Kikyou virou-se e começou a andar
- Mas o que eu sei pode interessar a você... - Essas palavras fizeram Kikyou parar.
- E o que você tem a dizer que pode me interessar?
Narak riu, era um riso seco e falso, como se estivesse agarrado em sua garganta sem querer sair.
- Essa menina a quem você tanto odeia, é a sua irmã mais nova, não é?
- Eu não a odeio!!!
- Pode ser, mas com certeza sente inveja... Inveja por ela ter o destino que você queria para si
Kikyou calou-se, não podia negar. Sim, sentia inveja do destino livre de sua irmã.
- Aonde quer chegar?
- Você tem certeza que esse é o destino dela, ser livre? Não acha que poderia ser o seu?
-Pare de dizer asneiras, eu sou a filha mais velha, sou a sacerdotisa.
-Se posso te dar um conselho, diria para você buscar os manuscritos que ditam as regras da sua aldeia. Ah, mas é claro que você como sacerdotisa já deve ter lido o manuscrito diversas vezes, não é mesmo?
Kikyou mais uma vez permaneceu calada, lembrou-se de todas as vezes que tentara ler os manuscritos mas sempre fora impedida por alguém... Por Kaede. Agora pensando, Kaede sempre surgia e impedia, sutilmente, que Kikyou lesse os manuscritos sagrados. Porque? O que havia lá?
- Ficou quieta sacerdotisa...
-Ora cale-se, e me deixe em paz!!!
Narak riu.
-Peço desculpas se por acaso eu te importunei, peço apenas que pense em minhas palavras- Dizendo isso ele desapareceu, mas sua risada permanecia no ar, ele conseguira o que queria, inflamara a duvida no coração da jovem miko.
Kikyou retornou a aldeia, queria não pensar nas palavras daquele verme, mas não conseguia
Flashback:
- Você tem certeza que esse é o destino dela, ser livre? Não acha que poderia ser o seu?
-Pare de dizer asneiras, eu sou a filha mais velha, sou a sacerdotisa.
-Se posso te dar um conselho, diria para você buscar os manuscritos que ditam as regras da sua aldeia. Ah, mas é claro que você como sacerdotisa já deve ter lido o manuscrito diversas vezes, não é mesmo?
Kikyou mais uma vez permaneceu calada, lembrou-se de todas as vezes que tentara ler os manuscritas mas sempre fora impedida por alguém... Por Kaede. Agora pensando, Kaede sempre surgia e impedia, sutilmente, que Kikyou lesse os manuscritos sagrados. Porque? O que havia lá?
Fim do Flashback
Kikyou não olhava por onde andava acabou por tropeçar em uma arvore, teria caído no chão se não fossem dois fortes braços a ampara-la:
- No mundo da lua, Kikyou?
Kikyou sorriu, fechou os olhos, não precisava olhar para saber quem era, sempre reconheceria aquela voz.
- Inuyasha...- Ela olhou para o meio-youkai que a segurava firme- Perdido na floresta?
- Er... Eu... Estava, estava andando por aí- Inuyasha ficou vermelho, tentara chegar a tempo de ver a sacerdotisa tomando banho, mas chegara tarde.
Kikyou sorriu em seu íntimo, jamais se permitia revelar qualquer sentimento que fosse. Inuyasha ainda segurava fortemente a miko, podia sentir o corpo dela contra o seu, a pele fria revelava o banho no rio que Kikyou acabara de tomar.
O dia passou normalmente, Inuyasha e Kikyou juntos colheram ervas e visitaram algumas aldeias. Kikyou tentava distrair-se, mas não conseguia, seus pensamentos sempre retornavam para aquele babuíno.
- Você hoje conseguiu ser mais distante do que o normal... - Inuyasha olhava Kikyou que observava fixamente o por do sol
- Ham? Desculpe, falou comigo?
-Estou falando o dia inteiro, caso não tenha notado. Porque você não me diz o que te preocupa, você sabe que sou seu amigo, talvez possa te ajudar
- É muita gentileza da sua parte, mas não preciso da sua ajuda- a voz de Kikyou soou indiferente, mas essas palavras atravessaram fundo o coração do hanyou
Inuyasha olhou atentamente para a miko, para sua beleza indiferente e seu olhar vazio, ele tocou a mão dela, era fria, fria como sempre. Ele não conseguia desviar os olhos dela, o ar de mistério que a cercava a tornava ainda mais desejada para o jovem hanyou. Inuyasha se pôs na frente de Kikyou, respirou fundo, para sentir melhor o cheiro que ela possuía, passou as mãos por seus cabelos, ele aproximava seu rosto do dela...
-Acho melhor irmos andado. Já é tarde...- Kikyou se desvencilhou das mãos de Inuyasha começou a voltar para a aldeia. Seu coração, disparado, traia a indiferença estampada em seu rosto. Mas o peso de seu destino soara mais alto do que o desejo de ser beijada: Solidão!
Inuyasha abaixou a cabeça, sentia-se humilhado, fora um tolo em pensar que a grande miko poderia sentir-se atraída por um meio-youkai, mas ele estaria junto dela, mesmo sabendo que apenas da forma de um amigo. Ele começou a andar, tomando a mesma direção que Kikyou, para a aldeia.
Anoiteceu...
Kikyou já estava deitada na cabana, pronta para dormir, foi então que pensou em Inuyasha, pensou em como queria tê-lo tocado... Mas não o fez. Não podia, seu destino não lhe permitia.
- Meu destino?- Lembrou-se então das palavras do babuíno.
Levantou-se rapidamente e foi até a cabana central da aldeia, todos estavam dormindo. Lá em um altar a Jóia de Quatro Almas reluzia. Ajoelhou-se ao lado do altar, onde um baú se encontrava guardado.
- Quem está aqui? - Uma voz vinda da entrada da cabana fez Kikyou se assustar no momento em que iria abrir o baú, ela virou-se e viu Kaede com o arco e flecha nas mãos.
Kaede olhou para Kikyou, viu que ela pegava o baú com as escrituras, seus olhos revelavam a dor que afligia sua alma...
- Por Deus, como eu rezei para que esse dia jamais chegasse. Acho que chegou a hora de você saber a verdade Kikyou...
Oioioi...
Fala ae galera, tudo bom? Gente eu queria ter portado antes... Mas sabem como é, depois de uma semana repleta de provas nada melhor do que uma festa para aliviar o stress... Ou seja, nada melhor do que ser solteiro no Rio de Janeiro, na choppada de UFF e ao som da bateria da Escola de Samba do Império Serrano... ô farra danada di boa sô... Ok, ok, eu não tenho mais pés e acordei com uma baita dor de cabeça, mas enfim: É a vida, é bonita e é bonita....
Lo-Kagome, será que o web fan fics vai voltar? Que bom que esteja gostando do fic...
Dark-Asuka, calma ae minia.... Larga de ser curiosa. E a emoção? tem q rolar um suspense... Para ser bem sincera eu já estou escrevendo o capitulo 15, mas gosto de postar aos pouquinhos... Sabe como é, terminando sempre no melhor da festa rsrsrsrs... Sou má né? Mas é que se eu postar tudo de uma vez vou ficar sem reserva e acabar atrasando mais os capitulos... Por isso segura a curiosidade... rsrsrs... Os cinco anos vão passar rapidinhos... (do contrário esse fic vai ficar gigantesco)
Gy-chan, fala ae minina... valeu pelo apoio, e por favor, deixe comentários sempre...
Bianca himura, adoro esse capitulo também, se eu estiver certa esse fic tem aproximadamente uns 25 capitulos... Geralmente eu nao gosto de escrever fics muito grandes, mas não tem como fazre esse fic menor...
Carolzinha, olha a minha imaginação me deixa louca as vezes... Vc tem noção de que às vezes eu perco o sono só sonhando acordada? Ok, Ok, eu deveria ser internada como louca, mas enquanto isso nao acontece continuo escrevendo meus fic... poxa, obrigada pelo elogio, esseé o meu fic mais elaborado, gosto muito dele...
Bem gente é isso ae, espero que continuem gostando e espero que continuem comentando, pois como eu já disse fico feliz feito pinto no lixo ao ler os comentários... Sério mesmo (tirando a parte do [pinto e do lixo... é claro rsrsrs...)
Bjs
