Perdão
1º Capitulo
Depois de uma semana desgastante com o tempo dividido apenas para o treino e pra o dever ao Santuário e á Deusa, Kamus acorda e observa a cama á sua volta e vê que estava vazia assim como a cadeira onde o sei amado tinha a roupa. Sabia que não lhe dera atenção na última semana, mas as suas obrigações e o treino não só como o seu amado, mas também com o seu pupilo Hyoga o estava a matar. Levantasse e vai tomar banho, parecia que a noite nem tinha passado estava tão esgotado como no final do dia e o simples facto de pensar no que iria passar-se hoje fazia com que o cansaço parece-se aumentar.
Kamus: - isto não pode continuar assim… (disse desanimado com os ombros e a cabeça cabisbaixa).
Depois do banho entra na cozinha com uma pequena toalha branca tapando só o que não devia tapar . . Milo que estava a tomar o pequeno-almoço ficou tão babado que já nem se importava com comida, com aquele tipo de comida .'. Olhou pra o corpo perfeito de Kamus aquela pele branca como o neve sem qualquer imperfeição em todos os aspectos, ainda estava um pouco molhada com os longos e também molhados cabelos azuis que caiam pelo peito bem definido assim como os seus abdominais em forma de 8 quadrados de chocolate (pudera também com tanto treino o0).
Milo não conseguiu se conter a ver um paraíso tão perto de si e com todas as noites em que Kamus não lhe dizia nada e muito menos fazia…as noites em que teve de dormir agarrado a uma almofada pois queria o calor dele e ele não estava lá, a cama era tão grande apenas para uma pessoa. Kamus vê que Milo está distante e aproxima-se dele, o grego a não aguentando mais esta situação agarra Kamus pelos punhos, enrola-os na sua cintura e põem as mãos na nuca dele, dando-lhe um beijo selvagem, desesperado tentando saciar-se por todo aquele tempo todo que não teve nada dele nem carinho, nem prazer, absolutamente nada.
Começou a explorar a boca do aquariano trocando toques e carinhos dentro dela, nisto o grego empurra o francês sobre a mesa do pequeno-almoço e sem se importarem com o que lá estava em cima e começa a passear insaciavelmente por todo o corpo de Kamus. O escorpião pára o beijo não só devido a falta de ar, mas também a excitação que já lhe estava a incomodar contudo não só isso, a falta de interesse de Kamus que parecia um boneco, tinha respondido ao beijo mas não passara mais do que isso. Milo já aborrecido com aquela cooperação começa a beijar o pescoço alvo do seu amante dando-lhe não só beijos intensos como uns pequenos chupões pelo o pescoço acima deixando um pequeno rasto até há orelha e mordendo-a fazendo pela primeira vez de já á muito tempo Kamus gemer.
Ele queira á tanto tempo como o seu amado de ter novamente as suas noites de luxúria com ele, pleno prazer, mas o cansaço era tanto e os horários tão apertados que não tinha tempo pra isso…para além disso tinha um pequeno problema que o andava a tirar a concentração…
Kamus: - Milo pára, ahhn por favor. - Disse com uma voz roca não querendo ser levado pelo o desejo de o ter, não depois de tudo o que fizera.
Milo: - não, não paro quero-te ter, aqui e agora! (Não parando de o "atacar" nisto o alarme do telemóvel de Kamus toca avisando que ele tem 5 minutos para chegar á impressa).
Kamus: - tenho de ir trabalhar mon ange, ahn (Milo nem ligou e agarra com força os pulsos de Kamus para ele não poder escapar e beijando-o perdidamente pedindo que ficasse) – Milo páraaaaaaaaaa! (E empurra-o contra a bancada longe dele e dirige-se para o quarto)
Milo: - o que é que se passa contigo? Desde de quando é que preferes a merda do emprego a mim? Até parece que não gostas mais de mim, que não me desejas! (e começa a chorar descontroladamente pedido a Zeus que ele não disse-se que aquilo que ele lhe tinha acusado fosse verdade)
Kamus: (vestindo-se e olhando pra ele ao mesmo tempo) - non, non chore mon ange s'i vous plait. Eu amo-te tanto e sabes disso mon amour. Só tenho andado muito cansado mon ange e para alem disso não só Hyoga tem andado muito energético, como o grande mestre anda exigindo muito de mim e tu também não tens sido nada brando nos treinos… (olha pra o relógio) AIIII…tenho de ir tenho uma reunião importantíssima com o grande mestre e com os americanos logo à noite falamos melhor ok? Agora não chores mais.
E sai a correr a olhar pra o relógio de mala preta na mão, mas não antes de dar um pequeno beijo nos lábios do seu amado.
Milo ainda pensou em duvidar, mas duvidar de quê o amor não é uma prova de confiança onde as duas pessoas acreditam uma na outra, Milo teve a meditar no assunto, foi até a praia encontrou-se com a bela reencarnação de Buda e pode desabafar com ele tudo o que se passava por aquela cabeça. E Shaka concordou com o amigo pois sabe que o trabalho de Kamus não era fácil para ninguém, contudo havia certas desconfianças que não queira disser ao amigo, por agora.
No santuário
Kamus: " tenho dado mesmo pouca atenção ao Milo, mas como encarara-lo depois de tudo? Como o posso amar depois do que fiz? Ele nem para a minha cara deve querer olhar se souber! Conto, não conto, fico com o amor dele ou perco-o para sempre? " Kamus estava tão concentrado em seus pensamentos que nem se apercebeu a entrada do grande mestre.
Saga: Kamus? Kamus? Estás-te a sentir bem?
Kamus: Perdão grande mestre!
Saga: já te disse que não gosto que me chames assim! Para alem disso já não somos assim tão distantes, não é verdade! Mas então Kamus diz-me o que se passa contigo? Estavas tão distante. (e aproxima-se da cadeira onde Kamus estava sentado)
Kamus: não, nada estava apenas a pensar em outros assuntos.
Saga: tem a haver com a impressa? Ou com Milo?
Kamus: não, é bem isso, na verdade acho que preciso de tirar alguns dias de folga ando muito cansado
Saga: andas cansado? Hmmmm…interessante (aproximando-se ainda mais a Kamus e passado a língua pelos lábios maliciosamente)
Kamus: o que pensas que estás a fazer?
Saga: eu não penso…eu faço!
Kamus: afasta-te, o que é que te está a dar?
Milo: O que se passa Kamus, já nem podemos brincar aqui?
Kamus: Milo? És tu ?
Milo: que é que pensas que era o Pai Natal? Olha sinto muito mas não sou…mas posso-te dar um presentinhoo (disse isso virando a cadeira do escritório pondo-se em cima de Kamus)
Kamus: seu depravado, e se entra alguém?
Milo: mas eu ainda nem disse o qual era o presente (olhando Kamus de alto a baixoo bem baixo . e com olhos de quem sabia exactamente o presente que queria dar)
Kamus: pois como se eu não soubesse o que a tua mente tarada tem em mente
Milo: achas mesmo eu sabes, olha que nem tudo o que parece é…
Kamus: "não, outra vez não este não é o Milo, não é o meu Milo, o que se passa comigo? "
Shaka: aii Kamus, Kamus, já não basta teres traído o Milo comigo agora até já tens sonhos comigo? Tudo bem que me desejas, anda vem ao meu quarto meu francês e terás a tua tão merecida prenda! AHAHAH!
Kamus: NAOOOOOOOOOOOOOOOO! (e acorda exaltado, a escorrer suor por todo o corpo)
Milo: Kamusss, Hei Kamus tem calma… pronto foi apenas um sonho tem calma anda cá, vou-te dar um presente para te poder recompensar, por aquilo de hoje de manhã, pois sinto muito aquilo que fiz.
Kamus: NÃOOOOOO (e sai a correr do escritório deixando Milo sozinho sem saber o que fazer)
Passadas algumas horas, Kamus chega a casa entra e encontra-se com algo inesperado uma mesa muito bem arranjada com comida típica francesa, velas vermelhas por toda a casa e um homem muito mais maravilhoso que tudo aquele cenário misterioso. Milo estava de camisa branca com as mangas arregaçadas até ao cotovelo, os três primeiros botões abertos deixando os seu belos e bem tonificados peitorais bem visíveis . isto não vou está a por ideias . com umas calças jeans bem coladinhas contornando perfeitamente todos os seus membros inferiores e o que fazem parte deles.
A sua pele morena pelo sol escaldante de Atenas a reflectir com a luzes e aromas exóticas das velas fazendo Milo não parecer humano, mas sim um paraíso. Kamus nem sabe o que disser ou fazer não só por ver tudo aquilo, como por aquilo que tem feito a Milo, mas aquelas velas com a mística que o escorpiano emite eram demasiado grande pra qualquer um ficar indiferente. Enquanto Kamus ficava admirando tudo à sua volta Milo aproxima-se do extasiado Kamus.
Milo: perdoe-me Kamus, eu não queria ter feito aquilo de manhã.
Kamus: não querias mesmo?
Milo: hmm…bem na realidade queria, mas não era daquela ma... (e Kamus empurra-o pra si e dá-lhe um doce e suave beijo. Lábios nos lábios tentando saciar o que a muito esperavam desejo…saudade…até mesmo esquecimento de coisas passadas)
Milo: então isto quer disser que estou perdoado?
Kamus: Claro seu tonto, eu nunca fiquei, nem vou ficar chateado contigo é impossível isso acontecer… (e volta-lhe a dar um beijo, este mais profundo explorando a boca um do outro, as línguas a fazerem uma dança ritmada na perfeição, só sendo separados pela a falta de ar)
Milo: Kamus vamos jantar?
Kamus: ohhh não, não vamos comer isto aqui esta tão bom, vamos fazer outro tipo de sobremesa?
Milo: depois do trabalham enorme…ok pronto (e faz beicinho)
Kamus: nom, nom mon ange vamos comer, precisamos de muita energia para o exercício daqui a pouco (disse-lhe com um olhar sensual e malicioso, muito mais parecido com o de Milo do que propriamente de Kamus…via-se desejo naqueles olhos, fogo compulsivo)
Milo: então vamos… anda vemm… (passando a língua pelos seus sedosos lábios, excitando o parceiro).
Kamus (agarra Milo por traz, chegando a boca ao ouvido de Milo dizendo): não voltes a fazer isso se não quem te agarra aqui, e agora sou eu.
Milo: nananinanao. (dando-lhe um selo) Vamos comer, eu estou faminto. Anda, anda…
Depois do jantar, vem sempre uma sobremesa uma sobremesa muito bem apimentada.
Kamus: Milo pára de comer isso por Zeus, vem cá vem… (tentando-se controlar para não saltar pra cima dele e acabar com aquele sacrifício, de ver Milo a comer morangos rodeados de natas com um entusiasmo que lhe fervia o sangue gelado que lhe corria nas veias)
Milo: ahh não, vou comer tudo até ao fim…ahh (gemeu de prazer, fazendo Kamus se contorcer mesmo ali, tentando agarra Milo mas este o impede) deixa-me comer isto vá lá, hmm está tão bommmm, hmm
Kamus estava já fora de si ao ver Milo, chupar, trincar, lamber, por o morango pra dentro e pra fora da boca num ritmo que até lhe dava calafrios.
Milo: " anda Kamus olha, geme de revolta por ainda não teres tido nada, vou-te fazer sofrer para tu veres o que me custou ficar tanto tempo sem te ter, sem te sentir, sem te amar!"
Kamus: ah finalmente acabaste de comer isso (pondo-se de pé já para agarrar Milo e ter aquilo que o morango teve) . sabe-se lá o que é que ele quer mesmo né? . .
Milo: não é preciso te levantares, que eu já vou lavar a louça, pra não teres trabalho my lord (e dá um selo e uma rizada maliciosa)
Kamus senta-se com toda a paciência que ainda lhe restava, mas não se conseguiu controlar mais. Levanta-se, vai em direcção á cozinha onde Milo está à sua frente a lavar a louça chega por detrás dele abraça-o e começa a beijar, a morder o pescoço alvo, inalando todo o seu doce perfume subindo de baixo pra cima pelo o seu pescoço.
Milo: Kamus pára! Hmm… (continuando a lavar os pratos com Kamus a não parar de o tentar).
Kamus: Ai não paro não! Vem cá, para mim vem! (e começa a passar as mãos pelos peitorais de Milo beijando os seus ombros enquanto este trabalhava dando pequenos gemidos devido aos lábios sensíveis do outro.
Milo: Kamus…hmmm…deixa-me trabalhar…ainda não estás satisfeito com o jantar? (disse continuando o trabalho)
Kamus: não…na realidade (começado a desapertar a camisa de Milo enquanto lhe dava pequenos chupões pela pele sedosa do grego desde do ombro até ao pescoço, despertando o desejo de Milo) eu…queria…outro…tipo…de…comida…
Milo (suando frio): por Zeus…ahnn…desde de quando o meu senhor do gelo é tão fogoso…ahn?
Kamus: desde que te conheci e me levaste à loucura . sexyy .
Kamus vira Milo para si agarrando-o pela nuca e cintura beijando-o selvagemmente num beijo ardente língua com língua, o toque suave e ao mesmo tempo arisco onde a mistura de sabores era tão intensa que se confundiam, as línguas dançavam num ritmo tão intenso como as suas mãos a explorar o corpo um do outro.
O ritmo cardíaco ia aumentando, Kamus levanta Milo até à mesa já arrumada e senta-o, nunca tirando o contacto dos lábios, como se as suas vidas necessitassem e dependessem um do outro, como o ar que respiravam ou o pouco . Kamus pára o beijo pela falta de ar e empurra-o fazendo Milo apenas se apoiar com os cotovelos para se manter ligeiramente levantado, o francês começa a passar a mão aberta com gentileza tentando ter o maior contacto.
Milo ao sentir-la, uma chama a subo por ele acima deu um pequeno gemido que fez Kamus rir maliciosamente. Começou a subir com a mão e com o próprio corpo pela abertura que as pernas tinham, passeou a mão pela parte inferior da coxa, subindo até a passar pelo próprio desejo dele. Kamus subiu para cima de Milo tirando-lhe a camisa enquanto o beijava trocando carícias com as mãos e lábios passado algum tempo Kamus afasta-se de Milo e começa a descer por ele de gatas como uma pantera pronta para atacar. Com uma posição de 4 perto do sexo do amante, com o seu corpo empinado e um ar maliciosa e uma voz sedutora.
Kamus: Queres que morda ou queres que chupe? . Huahuahuah isso mais parece um gelado huahuahua .
Milo: leva-me apenas ao paraíso
Kamus: com todo o prazer, mas tens de me levar contigo.
Milo: o paraíso não seria paraíso sem ti. (dito isso levanta-se e dá um beijo apaixonado no belo francês á sua frente).
Kamus: Deita-te. Quero apenas que sintas, nada mais.
Milo rasteja-se mais para o meio da mesa deitando-se convidando Kamus a segui-lo. Kamus sorri maliciosamente e sé guio começando a lamber o seu mamilo que começa a ficar rijo com as lambidas e brincadeiras que ele lhe fazia com a língua, com uma mão nos abdominais e a outra a massajar o sexo de Milo que começava a ficar erecto. Milo começava a mostrar sinais de enlouquecimentos e Kamus delirava com isso ver o seu anjo naquele estado submetido a ele, aos seus fascínios e ás suas carícias. Começando a descer a sua boca dando beijos em cada parte visível do seu corpo que por acaso estava muito tapado. Kamus tira a sua roupa com a ajuda constante do amado enquanto se beijavam, mas num golpe de ma estria o escorpiano vira o francês fazendo este ficar por baixo de si enquanto o aquariano tirava a calça do grego selvaticamente.
Kamus: Milo!
Milo: Ahh não reclames Kamus! Além disso não vais brincar sozinho eu também quero. Huahuahuahuahua
Kamus: mas…mas
Milo: mas nada (e beija-o)
Kamus: não tens remédio mesmo
Milo já nem ouviu o que Kamus disse e dirigiu-se com a boca para o órgão bem rijo
de Kamus passando a sua língua de baixo pra cima numa única lambida bem acentuada fazendo Kamus gritar alto. As lambidas continuavam Milo leva a mão direita à boca de Kamus, que a lambe insaciavelmente ao mesmo ritmo que Milo fazia com o seu íntimo. Kamus estava a chegar ao clímax quando o moreno agarrou com força a ponto do seu sexo Kamus dá um pequeno grito de dor.
Milo: perdoa-me meu anjo, mas ainda não te deixo fazer isso ainda (dando-lhe um pequeno beijo).
Kamus: então vai logo, não aguento muito mais
Milo: sou eu que mando agora! Mas não te preocupes eu sou muito bonzinho!
Milo beija-o enfiando um dedo bem húmido pelo o amante; um…dois…três e o beijo dura, Tirando os dedos o escorpiano introduz-se dentro do outro numa só estocada fazendo o aquariano delirar com as sensações provocadas.
Milo rapidamente dá um forte beijo a Kamus para aliviar a dor da estocada. O grego tentava estar quieto contudo remexia-se por dentro de si mesmo pedindo auto controle para não começar as estocadas pois Kamus ainda não se tinha adaptado a ele…mas as expressões de dor começaram a ser passadas para expressões de pura luxúria. Kamus começa-se a remexer os quartis dando um convite que foi aceito de imediato. Mãos com mãos e o ritmo aumentava, as estocadas a um ritmo avassalador, o escorpiano olha para o seu amado e numa tentativa de lhe dar mais prazer . Quer dizer tentar Kamus revirava a cabeça com cada entrada e saída . este agarra no sexo e começa a masturba-lo ao mesmo ritmo das estocadas, num sinfonia escaldante.
Kamus: AH AH …sim mais…AH é isso…AH
Milo: Claro que é, eu sei sempre aquilo que tu queres meu amor.
E uma onda de prazer, de electricidade saborosa percorrendo-lhes por todo os corpo de ambos, um orgasmo desejado já a tanto tempo onde tudo tinha sido perfeito. Um ser! Um prazer! O mesmo amor! . será? Não sei não .. O moreno deita-se por cima do corpo do francês, cansado começando os dois quase a dormir
Kamus: ahhnn… Shaka cada vez me levas mais à loucura. Estás a melhorar consideravelmente!
Milo: SHAKA! O QUE É QUE DISSES-TE! KAMUS REPETE! (saindo de dentro dele pondo-se de pé)
Kamus: Ah não e nada do que estás a pensar enganei-me no nome, nunca te enganas-te?
Alguém em algum lugar escuro solta uma gargalhada a ver a situação
Milo: não nesses termos, depois de termos feito amor? Estou mesmo a ver que tens andado a pensar muito nele então, para até confundires os nomes!
Kamus: nem por isso tenho é passado algum tempo com ele mais nada.
Alguém: anda Milo faz a pergunta, tem coragem faz…
Milo: alguma vez me traíste?
Kamus: …
Alguém se ri sarcasticamente…
Milo: Kamus isso quer dizer o que? QUE SIM?
Alguém: sim varias vezes…comigo…AHAH e ele adorou…anda Kamus diz sim já!
Kamus (envergonhado consigo mesmo): sim, mas meu anjo, perdoa-me, mas a culpa não foi minha, meu amor (e tenta beijar Milo mas este afasta-se)
Milo: não te chegues perto de mim, EU TENHO NOJO DE TI!
Aquilo atingiu Kamus como uma flecha directa ao coração, Milo vestiu-o sem olhar mais para o amado, mas Kamus sabia que a pior coisa que se podia fazer a um escorpiano era a traição, as lágrimas no rosto do escorpiano caiam como cascata teve que morder o lábio ate fazer sangue para não soluçar alto.
Alguém: anda Milo corrói-te de dor, traição, ódio, eu depois trato de Kamus muito bem tratado, mas tu vais ficar assim pra sempre e sem ele, pois ele vai ser meu AHAHAHAHAH!
Kamus: não vás Milo, espera eu não fiz por mal, eu não te trai mesmo (e tenta agarrar por traz beijando-lhe as costas junto ao pescoço)
Milo: Kamus pára!
Kamus: não, quero que me ouças e acredites em mim
Milo: era assim que convencias os outros a irem pra a cama contigo
E Kamus gelou . ok como é que ele gela . o seu coração falhou uma batida atrás de outra afastou-se de Milo começando a chora, soluçar bem alto como se fosse uma criança pequena e nisto a calmaria inacreditável explodiu
Milo: KAMUS pára! Como (e começa também com as lágrimas a rolarem pelo seu rosto) consegues brincar com tudo o que eu acreditava! Como é que a tua arrogância e subjectividade podem ser tão grandes! Agora compreendo a razão de tu seres o senhor do gelo…pois, pois tu não tens coração…ele simplesmente não existe sua, sua antárctica gelada! Apenas queres alguém que te de prazer, queres apenas gozar comigo que tanto te amava…
Kamus: amavas porque? Já não amas? (diz ainda a chorar)
Milo: Sim amava acima de qualquer deus, coisa, de tudo mas tu só soubeste gozar com qualquer sentimento…
Kamus: não e verdade e estou a ver que o teu amor passa rapidinho, afinal não é assim tão grande como dizias.
Milo dá um soco bem grande no estômago de Kamus fazendo este voar até ao pilar batendo de costas fazendo um buraco nele . Não tenho muito jeito para isto mas vocês sabem como eles ficam não é mesmo ..
Milo: Nunca duvides do meu amor nem nunca prenuncies uma palavra tão intensa como amor, pois tu não amas ninguém para alem de ti mesmo tu usas e manipulas as pessoas…
Kamus: mas eu…ahn (e sai um pouco de sangue da boca de Kamus) eu amo-te
Milo: CÁLA-TE! O que tu sentes não é amor é possessividade!
Alguém: ahahah isto está a ficar muito interessante Kamus, nunca mais vão querer olhar para a cara um do outro, que bom facilita-me tanto o serviço que até pode vir a ficar aborrecido ahhahahhahah.
Milo já mais calmo anda em direcção a Kamus com toda a sua sensualidade, fazendo Kamus pensar que ele finalmente havia acreditado no que lhe dissera… já na frente de Kamus Milo ajoelha-se ao lado de Kamus ainda no chão devido ao golpe com um rosto sério mas ao mesmo tempo terno.
Milo: Kamus ainda me amas?
Kamus: sim! Sim! Mais do que tudo neste universo (e começa outra vez a chorar com esperanças e de alegria) fazia de tudo para estar outra vez ao teu lado e ser como de inicio…amo-te tanto…
Milo: então agarra nesse amor multiplica-o por mil… e vez o tamanho…
Kamus: do teu amor?
Milo: não… do meu ódio e desprezo por ti!
Kamus ao ver todas as suas esperanças irem embora, numa tentativa desesperada dá um selo em Milo agarrando-o com força de dez Aldebaran . nossa o que o amor faz a uma pessoa até ficou mais forte que um touro . mas Milo afasta-se com um soco.
Milo: perdeste a pouco dignidade que ainda poderias ter metes-me tanto que nojo! (e limpa a boca com as costas da mão cuspindo em seguida). Nem aos calcanhares dos vermes chegas, sinto-te envergonhado, sujo e desprezível por um dia te ter dito, sentido e te dado a palavra amo-te ele quer dizer foder mesmo e tenho dito…Adeus cavaleiro de ouro do signo de AQUÁRIO.
Alguém: óptimo, óptimo muito bom trabalho escorpiano, now is my turn.
Kamus estava petrificado, não conseguia prenunciar qualquer palavra que fosse, toda a sua esperança, poda a sua luz tinha ido com Milo ao sair daquela sala, toda e qualquer chama de esperança e de vida tinham morrido com aquelas palavras tão fortes e injustas do seu amado. Agora tudo o que foi único estava reduzido a pó, do amor ao ódio. Mais nada para Kamus importava, o sol já não brilhava apenas queria acordar deste pesadelo e virar-se e sentir Milo ao seu lado o seu perfume o seu abraço protector…mas infelizmente não era um sonho…era apenas a dura realidade.
Mas bem longe dali não era apenas Kamus que estava desesperado Milo nem acreditava naquilo que dissera amava Kamus tanto quanto antes mas o seu amor foi traído e nada mais importava…apenas a perda do seu coração.
Continua…
