Como Perder Um Bruxo Em 10 Dias

N/A: Sei que as desculpas não adiantarão, então... Já estamos no décimo dia, senhoras e senhores! Será a verdade revelada? Alguém desmascarado? Para descobrir, só lendo mesmo. Vamos então aos agradecimentos:

Mari-Buffy: sim, chegou a hora da revelação... ou não? (risada maléfica) A cara do Ti será imperdível mesmo, hehe.

Bi Radcliffe: Neste cap tem o "rolo" do Sirius e da Mik tudo explicado, tudinho. E no próximos mais alguns detalhes também. A demora? A culpa é da inspiração... fugiu.

Flavinha Greeneye: O Pedro não, por Merlim, hehe. Também estou precisando de um maroto... É uma pena que estejam comprometidos, não? E o Tiaguinho está melhorando não?

Belle Potter: Concordo total e cem por cento. Sacanagem sem desculpa! Não sei como consegui ser tão má, hehe.

Anaisa: Obrigada! Os milênios se passaram e o cap está aqui, finalmente. Espero que goste

Cecelixta E. Black: Esse cap está maior, eu juro! O segundo maior até agora, na verdade...

Fanáticamaluket: Aqui esse pequeno segredo será revelado, hehe. Pelo menos parte dele. Te deixei curiosa? Ah, cumpri meu objetivo, hehe!

Dynha Black: Sabia que assim ficarei mais convencida que todos os marotos juntos? Obrigada

Mile – Evans: A cosquinha eu não sei se existe não, hehe, acabei inventando... Tenho sim, é patriciagranger arroba Hotmail ponto com.

Tainah: Obrigada! Sim, o Remo também precisava de alguém... Ele e a Kate são super fofos.

Nath Mansur: Sim, o jantar será uma tremenda confusão... Quem cruel? Eu? Nunca...

Palas: Brigadinha! Espero que goste deste cap

Mahri Wood: Eh, o 16 não veio tão logo assim, hehe. Mas espero que goste!

Nimrodel Telcontar: Alguém que não me culpa, até que enfim! Não sabe o quanto isso me deixa feliz Que bom que está gostando da fic.

O cap (depois de milênios e milênios)...


Um brinde à traição – planejando.

Era difícil o castelo amanhecer com um clima como aquele. Havia um tom de romance no ar que quase se tornava visível. Um cheiro de rosas convidava alguns lábios a se juntarem, algumas mãos a se tocarem e alguns olhares a se encontrarem em quase todas as partes do castelo. Talvez fosse algum feitiço que o diretor colocara antes de amanhecer, talvez fosse impressão ou simplesmente talvez estivesse mesmo apaixonada. Amor. Isso era o que complicava tudo. Se não estivesse se sentindo daquela maneira poderia terminar com tudo aquilo sem se sentir culpada. Estava quase desistindo de fazer com que Potter terminasse com ela. Ele parecia realmente apaixonado, vivo... E ela não queria acabar com aquilo.

Ainda não tinha levantado da cama, nem se quer abrira os olhos. Se ficasse ali, fingindo que dormia, talvez pudesse escapar das obrigações, da Blake e daquela matéria estúpida! Tudo que estava com vontade de fazer naquele momento era ser outra pessoa. Mas isso não era possível, infelizmente.

Pensava que se sentiria triste no Dia dos Namorados se estivesse sozinha. Não estando no relacionamento mais perfeito que já tivera. Se a vida não era justa? Não estava com dignidade suficiente para responder.

Tomou coragem e se levantou da cama. O corpo todo estava dolorido, mas não se importou muito com isso. Suas amigas ainda estavam dormindo, ou pelo menos, aparentavam. Foi em direção ao banheiro e se olhou no espelho. Olheiras. Olheiras roxas e gigantescas. Pronunciou um feitiço rápido e elas sumiram sem deixar rastro. Tornou a se olhar novamente. Por que não podia mudar de rosto e desaparecer, arranjar uma nova identidade e se mudar para o Caribe? Ok, estava com vergonha de si mesma... ela não podia ser fraca, de jeito nenhum, não era assim que tinha sido educada, não era isso que queria ser... Tinha que ser forte e agüentar as conseqüências. A escolha tinha sido dela.


Feriado, portanto nada de aula. Não era por isso que Tiago estava animado. Ok, era por isso também, mas tinha outro motivo. Era hoje que descobriria se a ruivinha estava mesmo apaixonada por ele. Era hoje que seria declarado que ele era o novo capitão do time de quadribol grifinoriano. Era hoje que, embora ele não quisesse admitir, veria o quão cafajeste podia ser. Talvez chegasse ao seu limite.

Ele não tinha dormido a noite inteira, pois ficara preparando a poção. Sirius estava encarregado da bebida e da comida, Remo da organização geral. Afinal, era ele que entendia dessas coisas. Ainda não tinham contado nada a Remo sobre a aposta e a poção e se tudo corresse como o planejado, pretendiam nunca contar.

Quando viu que a poção já se tornara consistente e incolor, pegou um frasco e a despejou nele. Guardou no bolso do casaco e guardou o caldeirão no armário. Trancou rapidamente ao perceber que alguém estava abrindo a porta.

- O que está fazendo aqui a essa hora da manhã, Pontas?

- Eu é que pergunto, Aluado, duvido que tenha uma explicação plausível. – respondeu apertando o frasco no casaco. Remo não podia ver a poção de maneira alguma. Se não, o plano iria buraco a baixo.

- Acho que ainda sou o monitor-chefe por aqui – ele riu meio desconfiado – Você não estava no dormitório, nem o Sirius, nem o Pedro... Então decidi que faria a ronda diurna, já que temos o jantar à noite. E você, o que está fazendo aqui?

- Ah, sabe como é, estou te ajudando na ronda e nas últimas horas não vi ninguém fazendo nada de errado. Não há com que se preocupar.

- Ok, desisto. Se não quer me contar a verdade, tudo bem, mas não precisa vir com uma mentira amadora. – olhou no relógio – Ah, caramba, está na hora, tenho que ir. Nos vemos depois.

Viu o amigo sair correndo da sala. Agora ficara curioso... Que compromisso era esse, tão importante? Balançou a cabeça, aquilo não era do seu interesse. Desde quando se tornara tão curioso assim?


Mik estava andando pelos jardins naquela manhã. Logo ao acordar percebera que precisava de algum tempo sozinha. Colocar as idéias em ordem, algo do tipo. Os nervos à flor da pele lhe impediam de raciocinar e a falta de coragem não lhe ajudava em nada, principalmente em relação ao fato de querer contar com suas amigas. Como elas poderiam ajudá-la se não era capaz de contar a elas o que acontecera antes de ontem?

Sentou-se à frente do velho carvalho e decidida a começar um novo passatempo, iniciou a contagem de folhas caídas ao seu redor. Pretendia, com isso, esquecer por um momento toda a situação em que se encontrava. Em todos os seus dezessete anos de vida nada a tinha atormentado tanto assim. Bem que Lil dissera que ela se arrependeria uma hora ou outra de tanto se envolver com garotos. Especialmente com garotos como Sirius Black.

- O que está fazendo aqui tão cedo, Mik?

Era Kate quem tinha acabado de se sentar ao seu lado.

- Você sabe, esfriando a cabeça.

- Entendo.

Mik olhou a amiga e sentiu que necessitava de contar a ela o que tinha acontecido. Não agüentaria carregar aquilo nas costas sozinha, precisava compartilhar com alguém.

- Kate, tem algo que eu preciso te contar.

A loira pegou algumas folhas secas na mão e ainda as analisando disse:

- Tem algo a ver com o Black?

- Sim, tem Sirius no meio. Sirius até demais para o meu gosto.

Kate baixou os olhos e balançou a cabeça levemente em sinal positivo, mostrando que a amiga poderia continuar a falar.

- Antes de ontem à noite. Ele disse algo que me deixou realmente desconcertada. – ela respirou profundamente – Ele disse que me amava. E, bem, soou muito convincente.

- Ele pode ter dito a verdade, Michelle, as pessoas mudam.

- É, as pessoas mudam.

- Mas não é só isso que tem para me contar, não é?

- Não, Kate, não é só isso.

- Então?

- Eu não sei bem o que aconteceu depois disso. Acho que não estava em são consciência, na verdade, não ando sã nos últimos dez dias.

- Somos duas.

- Pois eu disse que o amava também, acho. Não sei porque disse isso.

- Acho que não é bem assim. Você não deve saber como se permitiu dizer isso.

A morena olhou a amiga com uma expressão incrédula. Como ela poderia saber de tudo aquilo? Será que era tão transparente assim?

- Talvez. Depois eu não me lembro de nada do que aconteceu. Não sei o motivo, simplesmente não me lembro de nada.

- Estranho.

- É, bastante.

Já tinha chegado até ali. Teria que tomar coragem e acabar de contar. Não poderia amarelar naquele momento.

- Sabe que eu não passei a noite no dormitório, naquele dia, não sabe?

- Sim, eu havia notado.

- Tudo o que sei é que acordei ao lado de Sirius Black na manhã de quarta-feira. Estava deitada e abraçada a ele.

- E acha que é possível que tenha dormido com ele, não apenas no sentido literal?

- É o que me vêem perturbando nos últimos dias.

- Ele estava vestido?

- Apenas com as calças sociais.

Kate fechou os olhos por um momento, tentando se concentrar.

- E você?

Summers começou a chorar descontroladamente. A possível idéia de que talvez tivesse dormido com Sirius, sendo essa a sua primeira vez, e nem se lembrado disso, era algo que a deixava da pior maneira possível.

- Estava com a camisa dele.

- Apenas com a camisa dele?

- E a roupa intima.

As duas se silenciaram por um minuto. Um minuto que parecera uma eternidade. Tudo indicava que tinham dormido juntos, não apenas no sentido literal da expressão.

- E como ele reagiu de manhã, quando acordou?

- Não esperei ele acordar. Fiquei tão assustada que me vesti e saí correndo dali.

- Mas e depois, com o decorrer do dia, como ele reagiu?

- Eu não sei. Sempre que sentia que ele estava perto eu me escondia ou fugia. Não queria me encontrar com ele de maneira alguma, e de fato, não o encontrei até agora.

- Mas não passou por sua cabeça que talvez seria melhor perguntar a ele se algo aconteceu?

- E de onde eu tiraria coragem, Kate? O que eu diria a ele? "Nós alcançamos a terceira base ontem, Sirius? É que eu não me lembro de nada". É isso que eu teria que perguntar a ele?

Kate percebeu que fora besteira falar aquilo.

- Desculpe-me, Mik, mas eu não sei o que podemos fazer.

- Nem eu, Kate, nem eu.


Sirius estava tomando um banho. Tentava se concentrar na água caindo em sua cabeça e em nada mais. Não sabia como entregaria o convite para o jantar para sua garota. Se é que poderia chamá-la assim. Repensando os últimos dez dias, nada tinha saído como ele havia planejado. Absolutamente nada. Na verdade, o feitiço parecia ter se virado contra o feiticeiro.

- Vai demorar ainda? – ouviu o rato perguntar do dormitório.

- Cala a boca, Rabicho. Ficarei aqui o quanto quiser.

O rato não falara mais nada. Ficara quieto. Assim era melhor.

De repente, a água morna que estava caindo foi substituída por uma água extremamente gelada.

- Rabicho, você vai morrer! – foi tudo o que disse antes de se enrolar na toalha e sair correndo atrás do Pedroca.


Lily estava olhando o mural de recados no primeiro andar. Não era só ela, uma boa parte dos alunos também estava. Parecia que o diretor decidira eliminar as aulas daquele dia. Isso era mesmo irônico. Justo no dia em que ela mais queria ter aulas, para poder evitar conversar com o seu namorado, não teria aulas. Estava mesmo numa saia justa.

- Olhando os recados?

Era Tiago a abraçando por trás.

- Sim, viu que não teremos aula hoje?

- Vi. É ótimo, não? – ele sorriu, beijando seu pescoço de leve – Poderemos passar o dia dos namorados inteiro juntinhos.

- É, é ótimo.

O garoto pegou uma rosa na mão e a prendeu nos cabelos dela.

- Feliz Dia dos Namorados, Lil!

- Feliz Dia dos Namorados, Ti!


- Kate, tem algum compromisso para hoje à noite?

Kate, deitada no colo de Remo, respondeu sorrindo:

- Acho que terei que sair com o meu namorado.

- Ouvi falar que ele é o cara mais sortudo de todo o mundo, é verdade?

- Deve ser, afinal, além de ser perfeito, namora a garota mais linda, inteligente e bem-humorada de todo o castelo.

Os dois riram da encenação. Estavam daquele jeito a horas.

- Mas, continuando, o que acha de um jantar à seis hoje à noite?

- Eu e mais cinco namorados?

Remo ainda encenando fez um sinal, como se dissesse "é óbvio".

- Depende. São bonitos?

- Ah, Kate, só um deles. Sabe como são as coisas. – sua expressão agora bastante parecida com a de seus amigos – Achar alguém tão bonito quanto o papai aqui é difícil.

A garota lhe atirou uma almofada.

- Deixe de ser convencido.

- Invejosa – ele imitou o que aparentava ser uma garota extremamente esnobe.

Ela riu. Remo realmente era um amor de pessoa.

- Eu aceito...

- Aceita o que, senhorita Carter?

Era Mik que entrara com Lílian e Tiago.

- Um jantar à seis.

Tiago parecia ter se lembrado repentinamente de algo de extrema importância. Passara a noite planejando tudo aquilo e quase que esquecera do principal: convidar sua namorada.

Antes que o garoto pudesse formular o convite, Sirius descia apenas com a toalha enrolada abaixo da cintura, correndo atrás de Rabicho.

- Se eu não te conhecesse bem Sirius, diria que você mudou de lado. – fora a tentativa da morena iniciar uma conversa.

Ele parou. Lembrara que não estava mais no dormitório. E que, só estava usando uma toalha.

- Mik, querida, sabe que eu não mudei de lado. Trocar-te pelo Pedro? Nunca!

- Então ainda tem bom-gosto.

Ele sorriu. Era bom ver que ela não estava o evitando. Pensava que a tinha perdido. Ele pretendia namorá-la. Faria o pedido à noite. Logo após saber se ela gostava dele. Se ela verdadeiramente gostava dele.

- Então poderia me recompensar, não? – ele foi se aproximando da garota.

- Sirius! Distância de pelo menos um metro.

- Ah, não me venha com essa. Depois de mais de uma semana nós retrocedemos a esse ponto?

Ela apenas apontou para baixo, sorrindo.

- Eu não quero avançar tanto assim em uma semana.

Deu-se conta pela segunda vez que estava apenas de toalha no salão comunal da grifinória. Mas não entendera o "avançar já" que ela usara. Será que não se lembrava de nada? Será que nada acontecera?

- Desculpa, eu não tinha percebido.

- Sem problemas. Mas o que tem em mente?

Ao ver o sorriso malicioso que ele fez, somente para provocá-la, decidiu completar a frase.

- Você sabe, para a recompensa. Pelo seu bom-gosto, lembra-se? Sirius, não faça essa cara. Não pense besteiras, por Merlim!

- Já deve estar sabendo do jantar à seis.

Ela confirmou com a cabeça.

- Então, como fui eu quem planejou...

Foi interrompido por Remo e Tiago que disseram que ela não tinha planejado coisa nenhuma.

- Corrigindo, que eles planejaram um pouco juntamente comigo...

Foi interrompido novamente. Todos contendo o riso da situação.

- Tá bom, que seja. Não importa quem planejou. – ele fuzilou seus amigos com o olhar – Mas eu tenho o dever de te convidar para ser meu par, entende?

- E eu, por acaso, tenho o dever de aceitar? – ela sorriu, era bom estar conversando normalmente com ele.

- Não, o direito, apenas. – disse cruzando os dedos.

- Então isso significa que eu posso dizer não?

Black se desiludiu por um momento. Então ela, depois de todo o esforço que tivera, iria recusar sua proposta? Aquilo não estava certo. Mas, usando o cérebro, ele pensou, ela poderia apenas estar brincando. "Típico".

- Poder, pode. Apesar de ser um gigantesco desperdício. – apontou para si mesmo – Olha o quanto eu sou irresistível!

- Certo, senhor narcisista. Eu topo.

Esqueceu-se do fator mínima toalha e a abraçou. Sabia que ela gostava dele. É lógico.

- Sirius?

- O quê?

- Você ainda está de toalha.

- Já quer que eu tire?

Ela corou, respondendo que ele sabia muito bem que não.

- Estava apenas brincando, Mik querida. – a beijou de leve nos lábios e aprofundou quando viu que fora correspondido.

A ruiva, que até agora estivera quieta observando a cena, virou-se para o moreno e com cara de coitadinha lhe perguntou:

- E eu, não vou ser convidada?

- Ah, Li, não precisa. – ele tentava consertar sua crise de amnésia – Você já é de casa.

- Engraçadinho.


A noite já chegara. E com ela as preocupações. As arrumações de ultima hora. A duvida de qual roupa usar. A crise de "isso não vai dar certo, blá, blá, blá...", etc. As garotas tinham planejado subirem mais cedo, tendo assim cerca de três horas para se aprontarem. Os meninos, esses decidiram que seria melhor arrumar o local primeiro, se certificar dos comes e bebes e então, só depois, se aprontar. Restaram apenas quarenta minutos. Não parecia o suficiente.

- E o que eu vou fazer? Não vou participar do jantar! – Pedroca reclamava enquanto acabava com o quinto pacote de doces do dia.

- Oras, eu não sei, Rabicho. – Tiago gritou enquanto procurava a sua cueca da sorte. – Ei, alguém viu a minha cueca da sorte?

- Não. Caramba! Onde estão meus sapatos?

- E eu que sei, Sirius? Eu quero é a minha cueca! Remo você viu ela?

O garoto de cabelos castanhos riu abertamente da cara do outro.

- Por acaso, não está usando ela?

Tiago olhou para baixo. Ele estava com a sua cueca da sorte. Como não tinha percebido?

- Ah, calem a boca e me ajudem com a busca dos meus sapatos!

- Estamos ocupados, se não percebeu. Por que não ajuda ele, Pedro?

- Estou ocupado.

- Você está é se empanturrando, isso sim. Vá ajudá-lo, exercício físico faz bem pra saúde, sabia?

Pedro resmungou algo inaudível e pegou um par de sapatos em cima da cama de Black.

- Seus sapatos, cara! Só podem estar cegos. Primeiro é o Pontas com a cueca da sorte, depois o Almofadinhas com os sapatos, só falta o Aluado.

- Na verdade, eu preciso achar minha gravata. Esta aqui na minha cama não é a minha.

- Ei, essa é a minha gravata! – Tiago gritou – Mas se essa é a minha gravata, de quem é essa que estou usando?

- É a minha, oras! – Remo gritou puxando a gravata de uma só vez.

- Caras, não quero apressar vocês, nem nada. – Pedroca dizia entre uma bala e outra. – Mas faltam só dez minutos.

- O quê? – os outros três ficaram desesperados.


- Onde será que os meninos estão? – Mik olhava o relógio – Já são oito e meia.

Sentaram-se no sofá para esperar. Eles estavam atrasados. Super atrasados.

- Lil, esqueci de te perguntar.

- De perguntar o que, Kate?

- Já estamos no décimo dia. E até agora você está namorando o Potter. Vai terminar com ele no jantar?

Ela não respondeu imediatamente. Tinha decidido que não terminaria com o garoto. Descobrira estar verdadeiramente apaixonada por ele. Faria a matéria, mas de um jeito diferente. Decidira não estragar o relacionamento. Foi isso o que explicou às amigas.

Pararam de discutir o assunto quando os garotos chegaram. Tinha chegado a hora.


N/A: Não me matem! Sei que eu fui muito cruel em terminar nessa parte, mas o lado maligno falou mais alto. Eu planejava contar o jantar neste cap, mas não saiu como o planejado... Mas vejam pelo lado bom: teve o Sirius apenas de toalha correndo pelo salão comunal da grifinória! Isso é uma coisa que não se vê todo dia, certo? Ah, outra coisa. Sim, eu e minhas propagandas básicas (lembrem-se que a propaganda é a alma do negócio). "Razão & Sensibilidade", uma fic em que a Lily volta cerca de 130 anos no tempo e bem, tem que lidar com o James cavalheiro, e uma pequena irmã extremamente tagarela. "Extra!Extra!Crise de Identidade", uma fic na qual os marotos ainda não são os marotos, eram apenas um grupinho normal de quatro garotos e decidem se tornar famosos na escola, tudo isso contado pelo ponto de vista de uma garota chamada Jamie, que todo mundo pensa ser um garoto. Só isso.

Bjus;

Patricia.