Começo como sempre, agradecendo as reviews recebidas. Se vocês ainda vem até aqui é porque a história não está ruim, certo? Bom, espero que vocês ainda se surpreendam com algumas coisas.

Sadie, fico feliz que você tenha gostado do último capítulo, não foi um dos mais fáceis de escrever. Essa coisa multi- facetada, de diversos pontos de vista não é muito o meu forte, mas fiz o melhor que pude.

Post. 6/11 – Chegamos a um pouco mais da metade da história, agüentem firme, mais 5 ou 6 semanas e isso acaba.

CAP VII – Guerra – remexendo velhas covas.

Maggie acordou de madrugada, sentia-se aflita por algum motivo, tomada por um frio estranho que incomodava mais do que qualquer outra coisa que já tivesse sentido. Desceu as escadas, tomou um copo d'água e subiu novamente, pensativa acerca de tudo o que ouviu naquela tarde sobre a situação que gerou a denúncia. Maurice tinha deixado um homem sangrar até a morte, e Ty, que estava com ele, não o enfrentou... isso faria dele má pessoa? De qualquer um dos dois? Fosse em outra ocasião, talvez dissesse sim, mas percebeu o quanto era fácil pré julgar o caráter de alguém, sem sequer conhecer. Todos erram em algum ponto da vida, mas um erro não é suficiente para se mudar alguém.

Passou pela porta do quanto do filho. Ty chorava com mais força do que durante a tarde, tentando abafar os gritos com o travesseiro. Maggie entrou, esperando que ele percebesse sua presença, mas não aconteceu. Estava absorto em suas amarguras e medos, angustiado.

Ela se aproximou dele, abraçando-o, sentindo que ele tremia, tamanha a aflição que o corroía.

"Shh... " – ela tentava acalmá-lo, movendo a mão em movimentos circulares em suas costas, como quando ele era pequeno. Ela bem sabia por quem e por quê ele sofria, naquela hora.- "O que foi, querido?"

"É tudo culpa minha mãe. O que está acontecendo. Eu não devia ter ido lá. Nada disso teria acontecido." – dizia entre gemidos e soluços.

"Ty, você foi lá ajudar, só isso."

"Mas ela está fazendo da vida dele um inferno, por minha causa. Isso tem que acabar." – Realmente Ty não ficara satisfeito com a conversa que teve com Maurice durante o dia, ainda se culpava.

"E vai, filho, vai acabar logo. O Maurice sabe o que ele está fazendo." – Maggie fazia o possível para que Ty conseguisse captar os pensamentos do outro, como ela havia entendido. Embora nunca o tivesse visto antes do 'incidente' sentiu uma estranha confiança, algo que ela não sabia explicar em palavras. Mas tinha uma grande certeza: a de que ele faria tudo o que estivesse ao alcance dela para que Ty não pagasse injustamente por uma mentira, mesmo que custasse muito caro.

"Não, não sabe. Ele vai se ferrar amanhã." – Ty tinha a síndrome do pânico da corregedoria correndo nas veias, como se fosse um policial corrupto que devesse mundos e fundos.

"Claro que não, Ty, ele é safo, você sabe, eu sei... e a tal Faith vai descobrir isso amanhã, também." – Maggie estava sendo dura nesse ponto.

"Você não sabe o que houve."

"Sim, eu sei. Eu ouvi tudo o que foi dito. E acho que você deve fazer o que ele falou."

"Mãe... até você... será que eu sou o único que se importa com ele aqui? Não dá prá dizer a verdade!" – Ty gritava, acordando todos na casa, talvez até na rua. Sentia como se ele estivesse enviando o outro à uma sentença de execução, por causa de seu erro.

"Ty, ele é advogado, sabe o que fazer, senão, acho que ele nem teria feito isso! Acha que ele ia mandar você dizer a verdade sobre uma coisa assim se não tivesse saída?" – A mãe tentava mostrar para o filho algum raciocínio lógico em tudo o que aconteceu, um caminho, uma saída. Qual ela não sabia explicar, a mente do outro era uma total incógnita, mas havia algum senso nisso.

"Ele já me ajudou tanto, eu não sei como retribuir..."

"Nem eu filho, acho que qualquer coisa é pouco perto do que ele está fazendo, então faça o que ele disse, ajude ele a ajudar você."

"Eu não quero mais viver mãe, eu só afundo as pessoas que estão comigo! Eu quero morrer!"

"Tyrone Davis Júnior! Não diga isso. Vai arruinar a vida dele se fizer isso. Você já viu de quanta coisa ele abriu mão para te ajudar? Todos estão contra ele, perdeu uma longa amizade, arriscando o trabalho dele no governo... se você morrer isso tudo foi em vão, ele vai ficar sem nada! Acha isso justo! Você não pode ser tão egoísta a esse ponto!"

As palavras de sua mãe, pouco a pouco iam ganhando sentido em seu entendimento. Sentiu-se mesquinho por querer fugir pelo modo fácil, da situação, não podia fugir agora. Era bem verdade que o fantasma da prisão o acompanhava noite após noite nos últimos meses, mas havia uma possibilidade de não voltar. Abraçou a mãe, enquanto se desculpava. Ela tinha razão, não podia abandoná-lo agora, ele já perdera demais. Não daria a Faith o gosto da vitória sem lutar. Ainda entre soluços que entrecortavam sua respiração, adormeceu no colo da mãe.

Maggie fazia idéia da pressão sobre ele, pois se sentia da mesma forma. Tinha que apoiá-lo, assim como Rose apoiava o filho dela, quando seria mais fácil pedir a ele que deixasse de lado toda a história e seguisse com sua vida.

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Bosco dormia um sono agitado, tendo um pesadelo onde estava preso embaixo d'água, e podia ver a superfície, mas sem poder sair quando, no meio da madrugada, seu celular tocou. Tentou ignorar, mas cedeu, em nome de fazer o maldito aparelho se calar. Não que estivesse dormindo bem, mas aquela era a primeira vez que ele dormia profundamente em dias, e na manhã seguinte teria que comparecer com Ty na corregedoria.

"Alô..." – atendeu ele, rouco de tanto sono.

"Tio Bosco..." – ele ouviu alguém dizer num sussurro.

"Quem é?" questionou mais desperto, porém, o telefone não dava mais sinal. Tinha sido desligado.

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Charlie escutava a irmã no celular com o namorado preso. Os dois se falavam muito baixo e ele entendia pouca coisa. Mas ouviu quando ela disse que nem tudo tinha dado certo para ferrar o policial, mas que ninguém desconfiava de nada.

Seus pais, quase toda noite nas últimas semanas, falavam mal do Boscorelli e Charlie tinha dúvidas sobre se devia ou não aceitar a opinião dos pais. Algo estava estranho. Emily tinha mentido para eles que havia terminado o namoro com Erik, mas a verdade era outra.

Foi até o quarto e ligou para o parceiro da mãe, mas quando ele atendeu sua irmã entrou no quarto e ele desligou. Ela estava estranha e isso o assustava.

Manhã seguinte: GABINETE DA CORREGEDORIA

Bosco e Ty estavam sentados, encarados pelo Chefe C.T Finney. Bosco sabia que ele tinha um "q" de raiva do 55º Distrito e iria se aproveitar disso.

"Oficiais Maurice Boscorelli e Tyrone Davis Júnior. Acho que já sabem o porquê de terem sido chamados, mas vou relembrá-los: A oficial Faith Yokas, tendo como testemunhas os policiais John Sullivan e outro que atende por "Candyman", ofereceu denúncia contra vocês, afirmando que na tarde de 30 de janeiro de 1999 houve uma perseguição com tiros em que um dos meliantes morreu pedindo socorro, negado por vocês dois, que estavam próximos. Vocês se lembram dessa perseguição?" – Questionou Finney.

"Sim, senhor." – responderam os dois.

"Bem... oficial Ty Davis, como é conhecido, há quanto tempo você servia a polícia nesta data?"

"Quase um ano, senhor."

"Então dever ter sido sua primeira forte experiência, creio eu que se lembra em detalhes." – dizia Finney com um certo sorriso de escárnio. O jovem alto estava agitado, inseguro, vez ou outra buscando trocar olhares com Boscorelli.

"Sim, o máximo possível, senhor." – respondeu prontamente.

"E quanto a você, oficial Boscorelli. Há quanto tempo servia a polícia, na época?"

"Quase sete anos, senhor."

"Um tempo razoável."

"Sim senhor."

"Então lá tínhamos um policial veterano e outro relativamente novato. Quem eras seus parceiros na época, oficial Davis?" – Bosco se mantinha calado, ao ver que as perguntas provavelmente seriam dirigidas para Davis. Há anos ele ia na corregedoria prestar contas, e C. T. Finney já estava calejado com ele, sabia que ele não vacilava nas respostas, então ia massacrar o outro até obter algo interessante.

"O meu era John Sullivan, e do policial Boscorelli era Faith Yokas. Senhor."

"A mesma que fez a denúncia e sua testemunha. Algum motivo que eu deva saber para esta denúncia chegar em minhas mãos?" – aproveitando-se que a questão não foi endereçada especificamente.

"Acerto de contas, senhor" – respondeu Boscorelli.

"Suponho que esteja falando da acusação contra o Sr. Davis, correto?"

"Sim, senhor."

"E como pode afirmar com tanta certeza?" – Finney começava a achar interessante a audácia daquele policial.

"O senhor vai saber quando entender o que houve naquela tarde. Senhor." – Boscorelli sabia que tinha atraído a atenção dele.

"Então... já que você se lembra melhor, pode me relatar o que houve naquela tarde, oficial Davis?"

Ty relatou, sendo complementado por Boscorelli, todos os fatos desde a chegada no local, o roubo do táxi, a perseguição nas vielas, o momento em que Candyman foi baleado, a hora em que Bosco atirou em um deles que, ficou no chão e o momento em que se juntou ao Boscorelli na porta da edificação.

Até esse ponto Ty estava tranqüilo, os advogados presentes também, mas naquele ponto a situação tomava outros rumos.

"Pelo que me foi contado pela policial Yokas, neste momento, em que vocês dois estavam juntos na porta, o ferido pelos disparos do policial Boscorelli pediu por socorro. É verdade?" – Finney sabia que aí havia lama.

"Sim senhor." Boscorelli respondeu primeiro, não dando a Ty a chance de negar. E este apenas veio a confirmar o que foi dito, o coração acelerado no peito. Pensou que ia desmaiar quando o outro tomou a dianteira, respondendo a questão.

"E o que aconteceu depois, Tyrone Davis?"

Ty se sentiu entre a cruz e a espada. As palavras de Boscorelli ecoavam em sua mente. "Diga a verdade, confie em mim. Só se esqueça daquela frase."

"Eu fiz uma pergunta." – Finney não sabia se ele não queria ou não sabia responder.

"Perdão, senhor. O que aconteceu foi que eu me inclinei a ajudar o ferido, mas o policial Boscorelli me impediu." – Ty sentia o nó apertado em sua garganta, tirando-lhe o ar.

"E por que você acatou a ordem, ai invés de socorrer o ferido." – Finney estava sério, encarando Ty de forma intimidante

"Eu não sabia se podia fazer isso, senhor. Ele me impediu."

"E como ele fez isso?" – Boscorelli era um sujeito em quem a corregedoria já mantinha o olho há algum tempo, mas tirando as queixas internas, ele não tinha uma gota fora do penico. Chegou a esboçar um sorriso ao pensar que, talvez, ele tivesse agredido o novato, ou coisa que o valha.

"Disse para eu não ir, eu entendi como uma ordem. Eu tinha pouco tempo de serviço. Não sabia se podia desobedecer, ele era o sênior."

"Certo. Ele disse mais alguma coisa?"

"Não Senhor. Foi só isso, para eu não ir lá." – Como pedido Ty se "esqueceu" daquela frase infame.

"Certo. E mais alguém sabia que o homem pedia ajuda?"

"Creio que não senhor."

"E por que?" – Respostas curtas geram perguntas mais rápidas. Era assim que pegavam uma ou outra mentira, na pressa de manter o ritmo do diálogo as contradições surgiam.

"Porque quando os paramédicos chegaram, um deles, Bobby Caffey, perguntou se o homem precisava de ajuda. Ele ainda estava falando, mas era quase inaudível. Se ele soubesse que o homem ainda estava vivo não teria perguntado, creio eu." – Ty dizia essas palavras enquanto percebia o que o outro tinha em mente. Ficou abismado com a astúcia do outro policial, seu amigo. Era uma raposa.

"Perfeitamente plausível sua teoria. O que o oficial Boscorelli tem a dizer?" – Questionou Finney voltando-se para o outro, que até então estivera calado.

"Foi exatamente o que o policial Davis falou. E por isso eu creio que a policial Faith Yokas nos denunciou apenas para nos prejudicar. Ela não poderia ter ouvido o sussurro do ferido, então não pode dizer o que aconteceu ou deixou de acontecer lá." – respondeu Bosco, ainda deixando a brecha sobre o tal pedido de socorro. Se respondesse essa também ia levantar suspeitas quanto ao seu real conhecimento, afinal ele era famoso por ser burrinho. Teve uma vontade quase incontrolável de rir, ao pensar nisso.

Finney estava pasmo com a capacidade de defesa do policial menor. Estava lidando com uma rixa pessoal entre Yokas e Boscorelli. Quase que uma total perda de tempo.

"Então, ao que parece, é uma questão pessoal entre você e Yokas? Provavelmente, pelo que se comenta, por ter tomado as dores do policial Davis na acusação feita pela filha dela." – Finney estava besta em ver Boscorelli escapando novamente.

"O senhor é um homem bem informado." – retrucou Boscorelli.

Ty começava a entender o jogo do outro. Ele ia fazer Faith cair em descrédito. Era um combate cruel entre os dois.

"No entanto, policial Boscorelli, ainda temos um problema: Um homem morreu porque, segundo o próprio Ty Davis aqui presente, você lhe negou socorro, inclusive quando questionado pelos paramédicos. O que atendeu o ferido, informou em relatório que quando lhe questionou, você disse que ele estava morto, e quando ele reiterou a afirmação durante o socorro, você disse que ele parecia morto para você. Como explica isso?" – Finney sabia que dali viria uma boa resposta, era perda de tempo mas não custava tentar.

Ty estava com o coração apertado, por causa daquela pergunta.

"Ele parecia morto. Não se movia, não cheguei a ver se ele tinha pulso e nem permiti que o Davis fizesse isso. Caffey me perguntou se precisava de ajuda. Eu disse não. E então depois eu disse que ele parecia morto para mim. Estávamos na seguinte situação... é difícil de explicar, posso usar o quadro?"

"Vá em frente" – respondeu o Chefe da Corregedoria. Ia ser interessante.

"Obrigado senhor." – Bosco ia desenhando a porta, com ele e Ty parados ao lado. Em frente à porta o ferido no chão, e à esquerda, longe de tudo, Faith e os outros. Então começou a explicar:

"Senhor, eu não permiti que nenhum deles se aproximasse porque havia um terceiro elemento armado dentro do edifício. Chequei pelo rádio e ele não havia saído pela frente, então só poderia estar dentro do lugar. Nós não tínhamos visual dentro do local, porque estava escuro. Considerando que o ferido estava em frente a porta, era uma linha de fogo, como não tínhamos contato visual com o elemento qualquer um que se aproximasse dalí corria o risco de ser baleado."

"E por isso omitiu isso do paramédico." – deduziu Finney, como se fosse óbvia a atitude.

"Sim senhor, eu sei que ele iria lá. Não deixei Ty ir porque eu era responsável por ele, já que parceiro dele não estava junto, e quanto ao paramédico, por saber que ele iria de qualquer jeito, corresse risco ou não." – Bosco admitia para si mesmo que a parte de dizer que o Sully não estava junto do parceiro foi puro veneno.

"E onde está esse paramédico, agora?"

"Infelizmente morreu baleado há uns dois anos, senhor. Sinto muito."

"Oficial Boscorelli, sua atitude foi nobre, mas ainda assim caracteriza omissão de socorro." – Finney estava desapontado, até uma testemunha importante nesse caso já tinha ido de encontro ao criador, mas ainda assim, jogou mais essa carta.

"Perdão por intervir, Chefe Finney, mas como se trata de uma questão legal, nós podemos responder melhor do eles. Não há qualquer ilegalidade praticada aqui.

O Código penal diz que quem tem o dever de prestar socorro é quem é obrigado por Lei a fazê-lo, e este é o caso da polícia, ao mesmo tempo em que tem que zelar para que mais vidas não sejam perdidas.

Só que a vítima ainda foi socorrida com vida vindo a falecer somente no hospital, conforme laudo médico, e o socorro já havia sido prontamente chamado e estava presente, a omissão seria se não chamasse socorro, ou impedisse o paramédico de atender o ferido.

Era apenas uma estão de controlar a situação, o que não demorou." – interveio o advogado. Finney quase praguejou ao perceber que o policial se dava bem mais uma vez.

"Como mostrado não há nada que desabone a conduta dos policiais presentes." – salientou o advogado da corporação.

"O advogado da corregedoria concorda?" Finney perguntava, já desanimado com o baile que levou.

"Sim senhor. Não há o que discutir. A policial Yokas fez denúncia no mero intento de denegrir a imagem dos dois, considerando o tempo decorrido entre o fato e a denúncia, o fato dela não ter ouvido o pedido de socorro e a questão pessoal entre eles.. é a típica atitude que destrói a imagem do departamento." – disse o advogado da IAB.

"Considere também que as testemunhas não tem as melhores condutas: Sullivan já foi acusado de alargar, ilegalmente, a área de busca de um mandado; Candyman é suspeito de corrupção, além de Sullivan e Yokas terem sido acusados de preparar um flagrante, induzindo um jovem a entrar num local onde se realizavam apostas, para fazer uma apreensão que foi considerada ilegal. O oficial Davis tem conduta invejável e o policial Boscorelli tem apenas reclamações de insubordinação, atrasos, e algumas reclamações civis sobre insensibilidade. Nada tão grave."

A corregedoria tinha que dar o braço a torcer, não havia ilegalidade naquela ação, por mais que já estivessem querendo o distintivo do Boscorelli.

"Nessa hipótese, se houver concordância de um deles, fica registrada a queixa de difamação contra Yokas, Sullivan e "Candyman". Além de punição administrativa." – Propôs o advogado designado para 'defender' os dois.

Bosco e Ty assinaram seus depoimentos. Bosco parecia satisfeito, Ty entendia o jogo dele. Ele e Faith estavam em guerra e um ia fazer o possível para afundar o outro, e assim como ela fazia, ele ia acertar os alvos periféricos. Por isso aceitou a reclamação proposta pelos advogados.

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO...

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Escolhi aquela data porque foi o ano em que estreou a série (esse capítulo é da primeira temporada), ou pelo menos é o que me lembro, e chutei 30 de janeiro porque lá é inverno e no episódio estava frio.

Código penal:

"Art. 135. Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:

Pena – detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses ou multa.

Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada se resulta a morte."

O caso que eu citei não é exatamente resolvido assim, mas depende do entendimento do juiz ou da comissão designada.

Um nó a menos, né! Faltam alguns mais.

Beijos

Kika-sama. (que dá com uma mão e tira com a outra, hi, hi)