Antes de vocês lerem a fic, é preciso falar que ela acontece 2 anos depois do último episódio da sétima temporada. Eles estão em Cleveland, construíram uma academia para as caçadoras que não tiveram um sentinela e o conselho de sentinelas funciona no mesmo lugar. Também há um Coven perto da Academia de Caçadoras, onde Willow dá aulas para os bruxos novatos.
Par: Willow/Kennedy
Dívida de Sangue – Primeiro capítulo
Kennedy acordou ao sentir suaves beijos em sua barriga dados por lábios que só de encostarem levemente em sua pele já os reconhecia. A morena gemeu baixinho e colocou sua mão na cabeça de Willow, massageando seu cabelo ruivo e sedoso. Com uma voz rouca de desejo, sussurrou:
- Bom dia.....
Willow sorriu, enquanto continuava a beijar a barriga de sua amada, subindo lentamente pelo corpo de Kennedy, passando os lábios pelos seus seios, pescoço, até chegar perto da boca da caçadora.
- Bom dia – a bruxa respondeu e em seguida tomou os lábios de Kennedy entre os seus e a beijou demoradamente.
Quando oxigênio se tornou uma necessidade, as duas se separaram e Willow olhou para a morena que sorria para ela.
- Dormiu bem? – a ruiva acariciava a face da namorada.
- Sim.... mas acordei muito melhor – Kennedy disse e levantou um pouco seu corpo para beijar sua bruxinha novamente.
O beijo se tornou mais quente e mãos começaram a percorrer seus corpos. Kennedy virou seu corpo, trocando de posição com Willow, desse modo estava em cima da ruiva.
A caçadora parou de beijar sua namorada e a olhou, no seu olhar mostrava amor e admiração.
- Você é linda – Kennedy sussurrou enquanto colocava uma mecha de cabelo atrás da orelha de Willow.
A ruiva levantou a mão e passou pelos lábios de Kennedy e esta abriu a boca, capturando e sugando seus dedos, arrancando gemidos de Willow. A morena começou a brincar com os dedos dentro de sua boca, às vezes os sugando com força e às vezes de leve, sempre passando sua língua entre eles.
Kennedy soltou os dedos de Willow de sua boca e passou a lhe beijar o pescoço, fazendo questão de passar o piercing de sua língua na pele sensível de sua namorada, a excitando cada vez mais.
Agora com a mão livre, Willow apertava a bunda da morena, a trazendo para mais perto de seu corpo e a outra ia de encontro ao sexo de sua namorada.
Kennedy de repente parou tudo e Willow assustada olhou confusa para sua amada, também cessando suas carícias.
- Que foi Kenn? Alguma coisa errada?
- Não, nada de errado. Na verdade está tudo perfeito – a caça-vampiros a olhou com malicia e com um rápido movimento prendeu as duas mãos da wicca em cima de sua cabeça. Com a mão que estava livre, passou pelos seios da ruiva, brincando com os mamilos entre os dedos, depois passeou pela barriga da namorada e logo em seguida pousou a mão sobre o sexo dela.
Willow gemeu ao sentir o contato da mão experiente entre suas pernas.
- Meu deus, Kenn!
Kennedy inclinou a cabeça para frente, colocando sua boca bem próxima a orelha de Willow e com uma voz maliciosa sussurrou:
- Me diga o que você quer....
- Por favor, Kenn....
- Por favor o que? – a caça-vampiros colocou mais pressão em cima do sexo da ruiva.
- Kenn... – Willow suplicou, enquanto movimentava o quadril para que o toque de sua namorada fosse maior – Kenn, eu quero.. eu preciso senti-la dentro de mim.... agora... por favor....
A morena sorriu e beijou a bruxa com força, colocando sua língua dentro da boca da outra mulher ao mesmo tempo em que dois de seus dedos a penetravam. Willow gemia dentro da boca de Kennedy e os movimentos de seu quadril aumentavam à medida que a caçadora a ia penetrando.
Kennedy retirou a mão dos pulsos de Willow, a soltando, e a colocou no quadril da namorada, o acariciando e o segurando de leve para estabilizar os movimentos de Willow que estavam ficando mais rápidos. A bruxa abraçou a amada, passando levemente a unhas por suas costas, arrancando gemidos roucos de Kennedy. A morena parou de beijá-la e a olhou profundamente em seus olhos verdes, enquanto seus dedos se moviam mais depressa dentro do sexo de Willow.
A respiração da ruiva ficava mais ofegante a cada estocada de Kennedy e seus gemidos podiam ser ouvidos por todo o andar da casa. A caça-vampiros ao sentir que sua namorada estava preste a chegar ao clímax, colocou um terceiro dedo em Willow e com o polegar massageava seu clitóris.
Não se agüentando, Willow se agarrou em Kennedy, cravando suas unhas nas costas da namorada e gritando seu nome:
- KENNEDY!!!
A morena caiu sobre o corpo trêmulo da ruiva e a abraçava, dando leves beijos pelo seu rosto e pescoço, enquanto esperava a respiração e os batimentos do coração de Willow voltarem ao normal. Seus dedos ainda permaneciam dentro da amada, sentindo seu sexo ainda pulsar.
Com a respiração ofegante, Willow tentava formular algumas palavras sem muito sucesso:
- Woow... isso foi... woww... quero.. dizer... wow....
- Eu sei.... também achei.... – Kennedy sorriu e retirou os dedos de dentro de Willow, que deu um pequeno gemido. A caçadora beijou mais uma vez o rosto da namorada e começou a se levantar da cama, só para ser puxada novamente para os braços de Willow.
- Aonde você pensa que vai?
- O Giles precisa catalogar e fazer a manutenção das bestas que ele encomendou e eu prometi que o ajudaria. Afinal, quem conhece mais disso que eu? E você se lembra que tem que dar aula no Coven, né?
- Mas... a gente não pode faltar aos nossos compromissos e ficarmos na cama abraçadinhas o dia todo? – Willow sorriu de forma inocente.
- Por mais tentador que isso seja, não podemos.... o Giles vai me matar se eu me atrasar mais uma vez. E eu sei você que não gosta de faltar no trabalho.... agora vamos.....
- Mas mas mas.. você ainda não... você sabe ..... – Willow disse meio sem jeito e seu rosto ficou da cor de seus cabelos.
- Bom... ainda temos um tempinho... podemos resolver esse problema no banho que acha? – Kennedy levantou, deixando o lençol cair e revelando seu corpo nu para namorada, que a olhava intensamente com desejo nos olhos. Kennedy sorriu e deu uma piscadinha em direção a sua namorada, para logo depois entrar no banheiro. Um grande sorriso se formou nos lábios da ruiva, que não perdendo tempo seguiu sua namorada.
Em uma parte afastada da cidade se encontrava uma mansão branca, estilo vitoriano, era bela e de fora parecia um lar aconchegante. Mas por dentro era totalmente o oposto. Todos os cômodos emanavam um ar de vazio, morte, não porque não tivessem nada, mas sim porque tudo parecia abandonado, principalmente suas paredes brancas já manchadas pelos anos e os móveis quebrados, empoeirados que davam a impressão que ninguém a habitava já fazia um bom tempo. Era como se os donos tivessem saído correndo, sem se importar com o que pudesse acontecer na casa. Mas era mentira, ainda restava um morador. Na ala mais distante da mansão, se encontrava um quarto, que como o resto da casa parecia abandonado, e ao se entrar no aposento, mais uma vez poderia sentir vazio e morte. Tinha um aspecto velho, móveis de madeira em estilo rústico com crostas de poeira por cima e apesar de estar sol, as cortinas escuras e pesadas impediam a entrada de luz, tornando o quarto um lugar escuro e abafado. As únicas coisas que pareciam que estavam sendo usadas era a prateleira de livros e a cama. No fundo do cômodo, sentado em uma poltrona, enquanto segurava um livro grosso e mais velho que a própria mansão, um homem de cabelos negros e na altura do ombro, com barba e de porte forte, parecia dormir.
A porta do quarto se abriu e um rapaz magro entrou, sendo seguido por um demônio que poderia se passar por um humano, se não fosse pelo seu terceiro olho no meio da testa, que no momento estava fechado.
- Mestre Larc, o demônio Mimese está aqui para falar com o senhor – o rapaz magro disse com um pouco de cautela para não perturbar seu senhor.
Larc abriu os olhos e fitou diretamente seu servo, que deu um pulo para trás, ainda se impressionava com os globos oculares completamente pretos e sem vida de seu Mestre.
O homem moreno se levantou e foi em direção as duas figuras que permaneciam na porta. O servo foi para o canto do quarto, enquanto Mimese e Larc se fitavam, até que o último resolveu falar:
- Presumo que você saiba porque eu te chamei aqui – sua voz era firme, mostrando autoridade.
- Eu sei que tenho que me disfarçar em uma caçadora, mas não sei quem.
Larc olhou severamente para seu servo – Ninguém mais faz o serviço direito hoje em dia. Eu preciso que hoje à noite, junto com o bando de vampiros que mandarei ao cemitério, você se transforme nessa caça-vampiros e mate quem estiver com ela, fazendo com que pensem que ela que cometeu o crime. E não a mate! Quando terminar o serviço eu te pagarei – Larc mostrou uma foto para o demônio.
- Eu conheço essas negociações, quero pelo menos metade do pagamento agora – Mimese disse.
- Eu sabia que você falaria isso, vocês demônios ilusionistas são ambiciosos. Sempre foram e sempre serão – Larc fez um movimento com a mão, para que seu servo trouxesse uma maleta contendo dinheiro – Aqui estão 250 mil dólares, o resto você recebe ao completar seu trabalho.
Mimese conferiu o dinheiro e sem voltar o olhar para o homem a sua frente saiu do quarto.
- Demônios, se acham os melhores, coitados, nem sabem que estão no final da cadeia alimentar – Larc falou, voltando a sua posição inicial na poltrona.
O servo segue seu Senhor e com um medo em sua voz perguntou:
- Mestre, porque você quer que Mimese ataque a caçadora, mas que poupe sua vida? Isso não é... – o servo não terminou de falar, pois nessa hora Larc apontou um dedo em sua direção, fazendo com que o corpo do rapaz magro pegasse em chamas. O servo nem teve tempo de gritar, pois logo seu corpo tinha virado poeira se confundindo com a que já estava no chão.
- Vampiros, podem ser fortes, mas são muito burros. Não aprendem a ficar longe de assuntos alheios. Xavier!!! – Larc disse em voz alta e em menos de 10 segundos, um homem aparentando ser da mesma idade de Larc, loiro e olhos castanhos entrou no quarto.
- Sim mestre?
- Eu quero que as caçadoras fiquem sabendo que hoje um bando de vampiros atacarão o cemitério principal da cidade. E faça com que tenham a impressão que a luta não será fácil eu quero as caçadoras mais fortes no cemitério.
- Sim senhor. Com sua licença.
Larc fechou os olhos e encostou-se à poltrona, voltando a dormir.
