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Algo que eu não avisei antes e quero deixar bem claro pra depois não ser apedrejada. Essa é uma história slash / yaoi, ou seja, haverá relações homem com homem, então se não te agrada, por favor, não leia.
Ps: os nomes eu manterei a tradução, mas em relação às casas elas ficaram em inglês.
Capitulo betado pela Nicolle Snape, Muito obrigada moça!
Ta aí gente... Mais um!
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Um ano antes...
Saiu para espairecer, era tanta pressão ultimamente. Voldemort não mais se escondia, o que resultava em ataques constantes. Mas Harry só tomava conhecimento deles tarde demais e isso lhe revoltava. Como esperavam que ele o derrotasse se somente lhe ensinavam feitiços de proteção? A seu ver precisava aprender a atacar também... E jogar limpo não era garantia de sucesso.
Entrou na Floresta Proibida. Nunca entendera o por quê de não poder ir lá, afinal não apresentava tantos perigos, principalmente pra alguém que já tinha enfrentado coisas piores.
Lembrava-se desse lugar, fora aqui que encontrara Firenze. Tinha saudades do Centauro, ele emanava uma tranqüilidade e sabedoria que lhe acalmava e o fazia sentir-se mais seguro.
Parecia ter ouvido passos, alguém se aproximava. Era melhor esconder-se até conseguir ver quem era.
Estava cansado, tinha viajado dias até chegar a Hogwarts. Como conseguiria encontrar quem queria em meio a tantos alunos? Não fazia idéia da aparência dele... Esperava poder conversar calma e abertamente com ele, sem interrupções. Mas, pelo que se lembrava de Dumbledore, o homem podia manipulá-lo contra ele e então não adiantaria argumentos, estaria perdido.
Harry observou o homem aproximar-se cada vez mais, ia em direção a Hogwarts, esperava que ele não o tivesse visto. Ele estava ferido. Talvez devesse ajudá-lo, afinal o que um homem naquele estado poderia fazer?
"Quem é você e o que quer em Hogwarts?" Harry perguntou com a varinha em punho.
"Não lhe interessa, basta que me diga onde posso encontrar Harry Potter". O homem virou-se surpreso.
"Hmm, e o que você quer com ele? Por acaso trabalha para Voldemort?". Harry perguntou estreitando os olhos.
"O que eu quero com ele só diz respeito a nós, e, por favor, o chame de Tom. Voldemort só faz as pessoas estremecerem, e o medo delas só aumenta". Disse o homem cruzando os braços e o encarando seriamente.
"Nunca tinha pensado nisso... mas me diga, onde está a sua varinha?".
"Não preciso dela no momento. Sei que você não irá fazer nada... Afinal, pelo que pude observar é um Griffyndor e só ataca se for instigado a isso". Respondeu com um sorriso cínico.
"Como você pode saber? Já estudou aqui?". Harry pergunta surpreso com a lógica do misterioso homem.
"Há muito tempo atrás... pertenci a Slytherin". Disse pensativamente.
"Hum... bem, eu sou Harry o que quer comigo?".
"Hahaha... pensei que o Potter vivesse sob a proteção de Dumbledore". Ele comenta levantando uma sobrancelha.
"Não preciso da proteção de ninguém! E então, vai dizer o que quer?".
"Quero lhe fazer uma proposta... Mas antes quero sua palavra de que me ouvirá e não contará sobre a nossa conversa a Dumbledore. Você irá entender assim que eu terminar". Ele disse aproximando-se.
"Tudo bem, pode falar! Que tipo de proposta?". Harry falou o encarando.
"Eu irei treiná-lo. Não, não do jeito que eles fazem... De que adianta tanta magia branca se você não conhece a magia negra e, portanto não conhece seu inimigo, nem uma forma de atacá-lo. Mas em troca eu irei lhe fazer um pedido, que espero não ser negado. Mas isso só depois do seu treinamento, por enquanto não se preocupe". Disse seriamente, olhando dentro dos olhos de Harry.
"Está bem, só espero que não seja algo que vá contra as minhas crenças. Sabe, você tem razão no que diz, mas eles não entendem, simplesmente não entendem". Harry suspirou e deu de ombros abaixando a cabeça, abatido.
"Dumbledore já deve ter sentido a minha presença, portanto é melhor eu ir encontrá-lo antes que ele tente algo. Gostaria que você me acompanhasse, para que ele soubesse que eu não estou lhe manipulando ou algo assim". Ele olhou na direção do castelo e estendeu uma mão a Harry.
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"Você tem certeza Harry? Você nem o conhece, como pode querer que ele o treine?". Dumbledore estava em sua sala quando sentira a presença daquele homem que todos julgaram morto, mas que ele sempre soube que ainda vagava por esse mundo. Quando o vira entrar acompanhado de Harry sabia que tinha acontecido algo e que não iria gostar disso. Nesse momento olhava preocupado para Harry, o menino não podia crer que a magia negra era a solução. Será que não tinha aprendido nada, depois de tantas batalhas?
"Não se preocupe! Pelo menos ele me ensinará a atacar e não somente a me defender e fugir como um covarde. Como podem querer que eu salve a todos se não me treinam para isso, se não me respeitam e não contam sobre os ataques? Caso você ainda não tenha percebido Dumbledore, eu deixei de ser criança há muito tempo. Aliás, eu nunca fui uma, nunca pude ser tendo parentes como os meus. Agora, quando surge uma pessoa disposta a me treinar do jeito que eu sempre esperei... Você não pode me impedir". Harry falou furioso com a atitude de Dumbledore.
"Será que você não entende menino, que há algo por trás de tanta generosidade?". Dumbledore tentava fazê-lo compreender a situação.
"Eu sei que há, afinal nada é de graça. Nós fizemos um acordo, ao final do meu treino ele me dirá o que quer". Harry disse com um sorriso no canto da boca.
Dumbledore estava sem palavras. O que tinha acontecido para Harry tratá-lo daquele jeito? Será que tinha falhado, seria ele tão mau com o garoto?
"Compreenda Dumbledore, eu cresci, o garotinho com medo de tudo e todos se foi. Eu descobri da forma mais dolorosa que nada é para sempre. Vou aproveitar a minha vida. Quero derrotar Tom Riddle, mas não porque é o certo ou por causa da profecia, quero derrotá-lo por mim. Para que eu possa viver tudo o que eu não pude até agora. E se para isso eu tiver que me aliar as pessoas que não lhe agradam, eu o farei mesmo assim".
Sorriu tristemente. Sim, aquele não era mais o bebê que ele entregara para aqueles frios parentes, nem o garotinho assustado pela descoberta de ser um bruxo que ele vira entrar no Salão Principal há seis anos atrás (1). Ele crescera e tudo o que podia fazer agora era aceitar sua decisão e ajudá-lo no que ele precisasse.
"Está bem, faça o que achar melhor. Eu sempre estarei aqui, pode contar comigo". Dumbledore sorriu com carinho para o garoto, agora um jovem rapaz, a sua frente.
"Obrigado". Harry sorriu em retorno.
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Continua...
1- O Harry tem 16 anos. Afic não tem espoilers do 6º livro.
Puxa gente 3 reviews, 3! xD eeeeee... Pensei que ninguém ia ler quanto mais comentar!
Aniannka em estado de graça pelas review's
Marck Evans: AAAAH! Que bom que você gostou, tava super nervosa... depois de ler tantas fics maravilhosas do grupo da medo de postar, esse cap foi feito na corrida lá na facul quando a musa desceu (sorte que a aula não tinha começado);
Magalud: O que aconteceu SÓ EU sei! sorriso diabólico Você vai ter que ler pra descobrir...
O Elroy fui eu que inventei, só digo isso... tô muuuuito feliz por você ter gostado!
Nicolle Snape: Pode deixar moça, muito obrigada pela dica, tentei melhorar. Espero que goste desse cap! E continue mandando reviews! Bjuuus .
Obrigada também aqueles que leram o 1º cap e não mandaram review... Mas bem que agora podiam mandar né! Eu não mordo não!
Bjokas a todos vocês!
