Disclamer: Harry Potter e seu universo não me pertencem, eu doei para a J. K. Rowling, pois ela precisava de mais publicidade do que eu! Acreditou? Eu também não. Então você já sabe que é tudo dela e que eu só estou pegando emprestado, sem fins lucrativos.
Essa é uma fic Slash, isso quer dizer: homens com homens. Sim isso mesmo, dois homens juntos interagindo romanticamente. E mais eu resolvi nessa fic ser um pouco mais apimentada e por isso essa fic vai ter cenas de sexo, muito sexo, entre homens e homens, mais precisamente: sexo entre Harry Potter e Draco Malfoy. Se não quer ler, não gosta, pare aqui.
Eu escrevo por que gosto e você lê porque quer. Não aceitarei reviews mal-educados.
Essa fic vai ter no máximo 3 ou 4 capítulos e todos eles vão conter cenas calientes, por isso, esteja preparado.
Lembranças
Perdido
Draco caminhou sorrindo até os amigos.
- Bom dia – resmungou ao passar por eles, ainda sorrindo. "Harry, parece que você realmente quer me levar à loucura. Primeiro com o modo como você me amava e agora com essas lembranças que me incendeiam a alma" , pensou o loiro ao olhar a cratera.
Nunca se aproximava demais, nunca entrara naquela cratera, morria de medo de fazer isso e descobrir que não sentiria a presença de Harry ali, que perderia a esperança de ver Harry voltar.
- Vamos tomar café? – perguntou o loiro olhando sobre o ombro para Ronald e Hermione e seguindo para o Três Vassouras.
A ultima batalha tinha acontecido ali, em Hogsmead, Draco ainda lembrava do vilarejo quase todo destruído, como sua alma. Do pesar de todos por Dumbledore ter morrido, por Harry ter desaparecido. A guerra estava ganha, os Comensais e Dementadores não eram páreos para a fúria que tomou a Ordem ao ver Dumbledore ser morto. Não restava mais nenhum gigante para banir. Eles tinham matado uns aos outros antes da última batalha.
Draco lembrava muito bem de Remo Lupin, o pacífico e discreto professor de DCAT se transformar em um homem duro e frio ao ver o Diretor de Hogwarts ser assassinado. Sentira medo ao vê-lo assim. Sentira muito medo, mas Harry não. Harry passara por eles correndo e o chamara de Aluado. Lembrava de Remo rir e atacar os Comensais sem piedade alguma. Ainda podia, se deixasse, ouvir os gritos de agonia de Belatriz ao ser torturada por Remo. Agora sabia o que Harry queria dizer quando falou que já tinha visto coisas demais, ver a guerra não era para crianças. Seu Harry sempre fora um guerreiro, a infância foi só uma pequena distração para ele, em seu intimo,Harry sempre soube que nascera para lutar.
- Mione, o que será que está acontecendo com ele? – perguntou Rony, estranhando o comportamento do loiro.
- Não sei, Rony.
Draco ouviu mas não se virou. De que adiantaria falar que tivera uma noite ótima, que conseguira sonhar com todo o ato de amar Harry? Como eles entenderiam que o fato de nunca antes ter podido revivenciar isso o torturava? Como entenderiam que ele só se frustrava por não poder tocar e amar Harry em seus sonhos? Como poderiam entender que a falta de Harry lhe era tão dolorosa que até em seus sonhos ele era torturado com a lembrança do que acontecera entre eles?
Entrou no pub e sorriu para Roserna.
- Minha querida, você me fez escravo de sua presença, não tem pena de mim? – Draco gracejou – Case-se comigo e me livre dessa tortura.
Roserna riu alto ao ouvir isso. Draco Malfoy estava diferente hoje. Tinha um brilho mais calmo e esperançoso no olhar.
- Pena nenhuma, você é que deveria ter pena de nós, pobres mulheres, ao aparecer assim, tão belo ante nós e esfregar na nossa cara tudo o que não podemos ter – Roserna replicou, fazendo cara de atormentada.
Draco riu, olhando a bruxa que o alimentara por todo aquele ano e que tentara lhe alegrar um pouco.
- Obrigado, minha querida, por ter sido tão amável com esse simples substituto por todo esse tempo – Draco falou beijando a mão de Roserna – e desculpe-me pelo intragável garoto que eu fui.
Roserna olhou para o homem a sua frente e o beijou na face, cheia de ternura.
- Eu entendo o porque de Harry amar você, Draco. Você é apaixonante, ele apenas foi o primeiro a ver isso, a conseguir olhar por trás das mascaras que você usava. A conseguir quebrá-las – ela falou baixo para o loiro – agora se sente em uma das mesas que eu já trarei café para vocês.
Draco sentou-se à mesa que normalmente se sentavam, a mesma que ele partilhara com Harry nas vezes que tinham ido lá. Nem pensava nisso, era tão instintivo fazer tudo como fazia com Harry. Ronald e Hermione sentaram com ele e o olhavam com caras surpresas.
- O sonho de hoje – começou Hermione – foi bom, Draco?
Draco a olhou, vendo real preocupação nos olhos castanhos da garota.
- Sim, foi ótimo. Pela primeira vez eu realmente descansei, acordei renovado e feliz – Draco explicou.
- O nosso também – Rony comentou – conseguimos ver Harry voltando da Câmara Secreta.
- Vocês têm o mesmo sonho? – perguntou Draco, curioso, nunca perguntara a eles o que exatamente sonhavam, não queria que eles lhe perguntassem o que ele sonhava.
- Sempre – falou Hermione – começa igual e termina na mesma parte. Até ontem, antes de vermos Harry voltar. Mas hoje foi diferente, hoje Harry voltou.
- Nessas horas é que Dumbledore faz mais falta – Draco falou – ele poderia nos dizer o que é que está acontecendo.
Rony e Hermione olharam assombrados para o loiro a sua frente. Draco nunca antes tinha falado com eles sobre Dumbledore.
- Apesar de Dumbledore olhar para nós com aquele olhar pensativo e falar um simples: "tenho minhas suspeitas" e nos deixar mais confusos ainda, seria bom saber que ele poderia saber o porque desses sonhos – Draco continuou, não havia notado o olhar que os outros dois dirigiam a ele.
- Cinco pontos para Slyntherin, senhor Malfoy – interrompeu Severo sentando-se na cadeira vazia ao lado do loiro – Dumbledore faria exatamente isso.
Draco sorriu para o professor, parecia mais carrancudo que antes.
- Problemas com os sonhos, professor? – perguntou Draco.
- Poderiam ter me dito que não adiantava tomar a Poção Sem Sonhos, teriam evitado que eu desperdiçasse uma ótima poção – resmungou Snape.
- Desculpe-nos professor, mas não sabíamos que seus sonhos estavam ligados aos nossos – desculpou-se Hermione.
- Se soubéssemos teríamos lhe alertado que nenhuma poção impede que sonhemos. Nem a Poção para ficar acordado impede-nos de dormir e sonhar – completou Rony, para exasperação de Severo.
- Como você agüenta esses dois completando a fala um do outro? – sibilou Severo, baixo o suficiente para só Draco ouvir.
- Triste, mas me acostumei com o tempo – replicou Draco no mesmo tom.
Severo deu um sorriso sarcástico.
- Potter fez realmente um bom trabalho, modificou-o totalmente.
- Não, só me fez aprender a ser eu mesmo. Independente de casa, de criação, de tudo. Ele me mostrou quem era Draco Malfoy.
Severo olhou para aqueles olhos prateados e teve de respeitar o homem que ele se tornara. Sabia que tinha sido um ótimo guerreiro e aliado na guerra, tinha sido o único slyntherin, fora ele, na Ordem, e seu desempenho em combates só trazia orgulho a sua casa. Sim Potter estava de parabéns, se não fosse ele, Draco agora ainda seria aquele patético menino mimado que era.
Naquela noite, Draco estava ansioso para dormir e sonhar com Harry novamente, saber o qual seria aquela recordação. O que iria revivenciar nessa noite? Pegou o álbum de Harry, olhou demoradamente para cada uma das fotos. Observou o casamento dos pais do moreno, o belo bebê que ele fora. As fotos com Ronald e Hermione que mostravam a passagem dos anos. Chegou até a parte do álbum que mostrava as fotos do ultimo ano deles em Hogwarts, onde ele aparecia junto a Harry e a turma de amigos do moreno que parecia sempre crescer. Harry tinha o poder de cativar as pessoas, de despertar nelas à vontade de estar ao lado dele, de lutar com ele. Todos os integrantes da AD, somente os seis que foram para o Ministério naquela noite em que Sírius caíra no véu. A foto de Sírius em destaque ao lado de uma dele e de Harry e de outra de Ronald e Hermione. Sabia que Harry amava o padrinho e sempre sofrera com sua morte.
Suspirou antes de olhar a última foto, a única que tiraram naquela casa. Os rostos jovens e lindos, os sorrisos deslumbrantes, os olhos cheios de felicidade e sonhos. Adormeceu vendo aquela foto.
- Harry, onde você está me levando – perguntou Draco sentindo a costumeira fisgada no estomago por utilizar uma chave portal.
- Surpresa, não te disse na formatura que tinha uma surpresa pra ti? Então, estou te levando até ela.
Draco sorriu, pensara que a surpresa fora o modo quase selvagem que tinham feito amor depois da cerimônia de formatura. Jurava que era isso, e não outra coisa. Malicioso, lembrou de como Harry rasgara suas caras vestes e o deitara na cama para depois o amar de forma lenta e doce, murmurando juras de amor.
- Pode abrir os olhos agora – falou Harry, rindo por ter visualizado os pensamentos em sua mente.
Draco abriu os olhos para ver-se em uma rua calma e bonita. Tipicamente bruxa, com casas bonitas. Olhou sem entender para o moreno.
- Harry, sei que já fizemos quase tudo que se pode fazer, mas no meio da rua é crime – falou Draco, provocando o moreno.
Harry corou, era tão difícil dele corar ultimamente, mas corou ao imaginar a cena que Draco descrevia, com muito mais detalhes, claro.
- Draco, você realmente só pensa nisso, não? – perguntou constrangido.
Draco riu com gosto.
- Foi você quem me transformou nesse monstro, o que eu posso fazer? – replicou o loiro. Era verdade, antes de ter Harry, sexo era apenas algo que se fazia quando não tinha nada melhor para fazer. Mas estar perto de Harry já lhe dava vontade de tocá-lo. Nunca se saciava do moreno, quanto mais tinha, mais queria.
- Draco, guarde essas idéias para depois – pediu Harry, olhando o loiro com malicia - siga-me.
Harry pegou a mão do loiro e se dirigiu para uma das casas.
- Harry, não estou apresentável para visitar ninguém – reclamou o loiro.
Draco só queria ir para um lugar calmo e discreto onde poderia amar Harry.
- Ótimo, não vamos mesmo visitar ninguém – Harry falou sorrindo. Abriu a porta com a chave e entrou arrastando Draco consigo e fechando a porta com o corpo do loiro. Começando a agarrá-lo.
Draco respondeu instintivamente, começando a tocar e despir o moreno que tanto desejo lhe dava. Precisava estar dentro de Harry. Mas não queria despir completamente seu amor para ser surpreendido pelos donos da casa.
- Harry, e se alguém nós pega aqui?
- Essa é minha casa, nossa casa. Só nós dois estamos aqui.
Draco sentiu todo o seu controle virar pó. Puxou de uma vez só a calça do moreno para baixo e o virou, pondo Harry de frente para a porta. Precisava estar dentro de Harry.
Nunca tocara o moreno assim, sempre fora lento e delicado ao amá-lo, mas dessa vez, ia ser diferente.
Abriu e baixou apressado sua própria calça e penetrou o moreno.
- Draco – gemeu Harry, entre surpreso e deliciado com a pressa que o loiro apresentava.
- Eu preciso, Harry. Tenho que fazer isso – gemeu Draco no ouvido de Harry enquanto o masturbava.
Era Harry quem quase sempre o deixava marcado, mas dessa vez ele é que marcaria seu amado. Queria sentir o prazer de ver as marcas deixadas no corpo bronzeado do moreno.
Harry gemeu, sentindo o prazer de ser tomado pelo homem que amava. Adorava o modo como Draco o amava de forma lenta e delicada, mas estava adorando igualmente essa fúria que ele apresentava agora.
Quando Draco sentiu Harry gozando, ouviu seus gemidos de prazer, não pode se agüentar e gozou também. Acabou apoiado nas costas do moreno, segurando-se a ele pois suas pernas estavam completamente bambas pela emoção e gozo que tivera.
Ouviu Harry rir e abriu os olhos, o nevoeiro do desejo tinha passado, por enquanto e ele pode ver a situação em que estavam.
Harry, ainda com as calças pelos joelhos, despido completamente da cintura para cima, com os braços fortes o impedindo de beijar a porta. Ele, totalmente vestido, embora sua camisa estivesse aberta e as calças caídas em seu quadril. Era imperdoável ter atacado Harry assim, e mais imperdoável ainda se excitar novamente com essa cena.
- Harry, eu...
- Podemos dizer que já batizamos a sala, não? – interrompeu Harry, brincando com Draco.
Draco se afastou um pouco, deixando Harry poder virar para ele. Quando o moreno se virou, Draco pode ver prazer, malicia e diversão naqueles olhos verdes que o enlouqueciam.
- Devo presumir que você não está indignado pelo modo infame como eu me portei agora – falou o loiro, arrastando as palavras.
- Nem um pouco, porque, deveria?
- Harry! Ainda estávamos vestidos!
- Correção. Eu estou semidespido, você é que está vestido, algo que eu vou remediar rapidinho – provocou o moreno.
Draco só riu ao ver Harry avançar sobre ele e começar a lhe tirar a camisa.
- Não vai me mostrar a casa? – perguntou brincalhão.
- Essa é a sala, agora vou lhe mostrar a cozinha – falou Harry agarrando o loiro e o empurrando.
- Não sei exatamente o que você espera que eu faça em uma cozinha, mas – Draco falou fingindo arrogância.
- Você? Nada, eu é que vou fazer – falou Harry sentando Draco sobre o balcão da pia.
Despiu rápido a calça e cueca de Draco e sorriu ao ver o loiro o olhar surpreso ao entender o que iria fazer.
Fechou os olhos ao sentir Harry o penetrando, vagarosamente, brincando com ele. Tudo o que Harry fazia era extremamente prazeroso.
- Abra os olhos, loiro, quero ver seus olhos quando você gozar – pediu Harry num murmúrio rouco.
Draco abriu os olhos e fixou seu olhar nas íris verdes que o encantavam. Viu o prazer que Harry sentia. Harry começou a se mover em um ritmo lento, fazendo o loiro fechar os olhos e gemer. "Harry só podia sentir prazer em fazer-me implorar", pensou o loiro.
- Fale o que quer, meu loiro, diga pra mim – provocou o moreno.
Draco adorava quando Harry o chamava de meu loiro, na boca de Harry, isso ficava tão excitante e carinhoso.
- Mais rápido, eu quero mais rápido – gemeu Draco.
- Assim? – pergunto Harry, aumentando o ritmo.
Draco apenas concordou com a cabeça, mordendo o lábio e gemendo. Isso foi tão erótico que Harry viu que não ia agüentar muito mais, ia gozar.
Draco agarrou os cabelos de Harry, forçando-o a olhar para os olhos dele, queria ver os olhos de Harry enquanto ele gozava.
Viu aquelas esmeraldas se embaçarem pelo prazer, e sentiu o mesmo prazer que Harry. Assim eles gozaram, um olhando os olhos do outro. Até encostarem suas testas, exaustos.
- Lá se vai a cozinha também? – Harry brincou depois de alguns minutos, a respiração já voltando ao ritmo normal.
Draco riu, ao escutar a voz rouca de Harry.
- Quantos ambientes te essa casa? – perguntou, sua voz tão rouca quanto à de Harry.
- Muitos – respondeu Harry, olhando malicioso para Draco.
- E você vai me mostrar todos eles?
- Claro, você tem de conhecer sua casa! – exclamou Harry, a voz do moreno traia-lhe a malicia.
Draco olhou assustado para Harry.
- Minha casa?
- Sim, ou vai deixar que eu fique sozinho aqui? – perguntou Harry brincalhão.
- Mas, Harry, o que...
- Draco, as únicas pessoas que me preocupam já sabem de nós, o resto do mundo que se dane. Eu sempre quis ter uma casa e só terei isso se você estiver aqui comigo – Harry foi enfático.
Draco sorriu, absorvendo aquela confissão.
- Claro que vou ficar aqui. Acha realmente que eu vou te deixar sozinho? Nem pensar, aposto que logo, logo a noticia de que Harry Potter está morando aqui vai se espalhar e a porta vai se encher de admiradores, aquele bando de parasitas que não para de dar encima de você!
Harry gargalhou, sabendo que Draco não brincava tanto assim. Sempre tivera admiradores, só que ninguém nunca o tinha feito querer, ninguém o tinha tentado até Draco. O loiro também sempre tivera seu grupo de admiradores.
- Imagine então quando souberem que Draco Malfoy está morando aqui. Vão por a porta a baixo – brincou Harry.
Draco riu.
- Por que parece que você não tem ciúmes de mim, Harry? – perguntou, olhando os olhos do outro.
- Porque eu sei que você é meu. Você quis ser meu. Não importa quão interessante seja a concorrência, eu já ganhei, porque você me escolheu – Harry respondeu sério.
Draco sorriu, era verdade, tinha escolhido Harry. Não imaginava o mundo sem Harry, só com Harry poderia ser feliz.
- Assim como você não é ciumento, só possessivo, mas isso você sempre foi, com tudo – continuou Harry, beijando a boca de Draco ao terminar de falar.
- Venha, vou lhe mostrar o nosso quarto falou Harry, sussurrando rouco no ouvido de Draco.
O loiro só riu. Excitando-se de imediato. Todos os momentos com Harry eram mágicos, e a forma como eles não se cansavam de se amar, era mais mágica ainda.
Draco seguiu o moreno por um corredor, passando por várias portas. No final desse corredor havia uma porta dupla imponente. Foi para essa porta que Harry se dirigiu e a abriu, dando passagem para Draco entrar.
Draco tinha que reconhecer que estivera mais entretido olhando para o corpo desnudo de Harry do que para o caminho, mas se assombrou ao entrar no quarto.
- Se você não gostar de algo, pode modificar. Essa é a sua casa – Harry falou.
Draco olhou o grande quarto cheio de luz, uma lareira ficava de frente a cama, e que cama. Era imensa, com colunas e dossel, travesseiros fofos e lençóis de algodão egípcio. Draco fora criado com o melhor, por isso sabia reconhecer quando via. A mobília toda era antiga e bela. Notou o banco na janela, sabia que Harry adorava ficar sentado neles, olhando o céu, várias vezes eles já tinham ficado aninhados assim, olhando as estrelas. A cômoda imponente, a penteadeira delicada mas masculina. Até os ricos tapetes que cobriam o chão eram prefeitos. Era como entrar num sonho, verde e prata, vermelho e dourado, harmonizando- se ali. Caminhou até uma das portas que apareciam a cada lado da cama. A da esquerda dava para um primoroso e grande closet. Já podia ver suas roupas ali, ao lado das de Harry. Voltou para o quarto e caminhou até a porta da direita. Aquela dava no banheiro mais bonito que Draco tinha visto. A banheira com muitas torneiras lhe lembrava a do banheiro dos monitores de Hogwarts. Voltou para o quarto para encontrar Harry sorrindo malicioso e divertido, encostado na coluna da cama, com uma cara de predador que fez Draco quase soltar um suspiro apaixonado.
- Gostou do que viu? – perguntou o moreno se aproximando.
- Adorei, Harry, é lindo. Foi você quem decorou?
- Sim. Mas agora me deixe falar sobre o que eu vi – pediu o moreno, enlaçando a cintura de Draco.
Draco ficou calado, olhando interrogativo para Harry. Era excitante e assustador ver aquele homem lindo olhando predatoriamente para ele.
- Eu vi um lindo loiro, o meu loiro, caminhando pelo quarto que vai ser nosso, completamente nu, olhando para tudo sem se lembrar que deveria estar conhecendo a cama comigo.
Draco olhava para Harry, antecipando a punição que teria. Harry já devia estar imaginando algo muito cruel e prazeroso para ele.
Sentiu Harry o deitar na cama, olhando-o como se quisesse saber todos os seus segredos. O moreno começou a beijá-lo.
Resolveu deixar a passividade de lado e tocar Harry assim como Harry o tocava. Ouviu o moreno rir, deliciando-se com as caricias que recebia, tanto quanto com as que fazia.
Draco queria sentir o gosto do sêmen de Harry. E por isso empurrou o moreno de costas para a cama e foi descendo a boca, beijando aquele peito amplo e esculpido, demorando-se no abdômen do moreno, pois sabia que isso só aumentava o prazer que ambos sentiriam.
Ouviu o suspiro de Harry quando tomou com a boca o pênis. Começou a chupar Harry como sabia que o moreno gostava.
Sentiu as mãos de Harry nos seus cabelos, agarrando e guiando sua cabeça para a realização. Ouviu o gemido alto do moreno quando ele gozou e sentiu o sêmen de Harry em sua boca. Sabia que só isso não saciaria Harry, não, isso só o deixaria mais aceso.
Harry puxou os cabelos de Draco, fazendo-o se erguer e aproximar a cabeça da dele.
- Quero ter você dentro de mim, agora!
Draco sorriu, ajeitando Harry para a penetração, afinal, era isso mesmo que queria.
Penetrou-o de forme lenta, compensando pela forma rápida que tinha o possuído antes. Aproveitou cada momento, cada movimento dentro de Harry. Excitando-se ainda mais a cada gemido que o moreno emitia. Harry começou a se mexer, aumentou ainda mais o seu prazer.
- Harry - Draco gemeu e gozou, agarrado a Harry.
Relaxado pelo prazer, sentiu o corpo de Harry tenso contra o seu e olhou para o moreno. Os olhos verdes estavam cheios de desejo e malicia, e sorriu ao sentir Harry o virando e o penetrando rápido. Sabia a doce tortura que seria agora.
- Eu queria te provocar até a loucura, meu loiro, mas parece que foi você que fez isso – sussurrou Harry no ouvido de Draco, fazendo o loiro sorrir e gemer de prazer.
Harry quase não tinha mais energias, mas a que tinha era o bastante para fazer Draco gozar novamente, quando viu o seu loiro assim, em êxtase, se deixou levar pelas ondas do prazer que o levavam ao paraíso.
Ainda dentro de Draco, aninhou-se ao loiro, abraçando-o. Draco soltou um suspiro de prazer e dormiu, nos braços de seu amado.
- Draco, Draco, acorde – sussurrou Harry a seu ouvido.
Draco não queria acordar, isso não acontecia naquela lembrança. Ele lembrava, tinham sido acordados por Fawkes que lhes trazia o aviso da batalha.
- Draco, por favor, me ouça. Eu preciso que você me ajude – a voz de Harry continuava – Preciso que você vá até aquele lugar e chame por mim, só você pode iluminar as trevas de onde estou. Só você pode me guiar.
Draco ouvia, sentia a urgência na voz de Harry, mas não era assim que as coisas aconteciam.
- Meu loiro, eu preciso de você. Por favor.
Draco sentiu a urgência e desespero na voz de Harry e se forçou a abrir os olhos. Estava no quarto, deitado na mesma posição que estivera naquela noite, e ainda sentia o calor do corpo de Harry.
Levantou-se rápido e correu para o banheiro. Tomou um banho muito rápido e vestiu a primeira roupa que encontrou. Aparatou para a cratera.
Nota da Li:
Primeiro, agradecer os Reviews antes que me de a louca e eu desande a escrever.
Drika : Pode deixar, eu não vou fazer isso até ler e ver se a J. K. Rowling merece minha consideração, eu estou muito magoada com ela por causa do Sírius, muito mesmo. E se não, pode deixar, eu tenho uma imaginação muito boa, então é só criar uma história paralela, onde o que ela faz e escreve não me atinge. Beijocas da Li.
Nicolle Snape : Obrigado, obrigado e obrigado, tu me dá a maior força, sempre e eu queria agradecer por isso. Quanto ao Harry aparecer, lembrasse: eu sou boazinha demais para deixá-los separados. Não dá, eu penso: "nessa fic eu vou destruí-los, matá-los, separá-los, Hahahahaaha", ai eu começo a escrever e no final, tá lá eles, juntinhos e felizes. Eu me decepciono comigo mesma por causa desse coração de manteiga que eu trago no peito. Por isso você já deve saber o que é o próximo capítulo, né? Beijocas agradecidas da Li.
PatY Black : Eu também fiquei com esse tipo de sorriso depois de fazer esse capítulo, claro que eu sou super coruja e por isso eu quase sempre fico feliz depois de escrever ou traduzir um capítulo, mas esse foi demais, pois com ele eu já podia ver o próximo. Quanto a detalhar o resto da noite, estou guardando isso para o último capítulo, sabe, o grande final! Obrigado por entender meu desespero perante os Harrys, de vez enquanto eu fico até confusa, pois a minha imagem do Harry é isso, meio carente, meio perdido, mas forte e bravo, disposto a enfrentar tudo. Também não gosto de quando fazem ele mal ou cruel, ele não é assim pra mim, e a Mel MorganWeasley sempre me deixa encantada com os personagens dela, ela é ótima.
Pode deixar que eu farei de tudo para contentá-la, prometo! Beijocas da Li.
Srta. Kinomoto : Estou rindo até agora por causa do "por cima da carne seca", adorei o comentário. Realmente ele vai ser tudo, menos submisso nessa fic, eu não vou deixar. Obrigado e beijocas da Li.
Gabi Potter-Malfoy : Obrigado pelo elogio. Eu sei, essa fic se formou na minha mente por essa razão. Eu adoro Atração Magnética, por isso estou traduzindo, mas às vezes eu tenho vontade de gritar. Preferi fazer Lembranças, que é muito melhor do que gritar e ter os vizinhos reclamando. Beijocas da Li.
Aniannka : Essa inspiração sai de algum lugar negro es distante do meu cérebro. É verdade. Só publiquei uma fic antes dessa, e daquela vez eu também sentei e fiz cada um dos capítulos, um atrás do outro. Ia do meu cérebro pros meus dedos, rápido e certo. Agora, aquelas que eu começo e fico enrolando, essas ficam de lado, me dando apenas idéias para aproveitar. É caótico, quando eu começo, não consigo parar até terminar o capítulo e se começo outro na seqüência, lá se vai a noite, o dia, as refeições. É só eu, o pc e a coca-cola. Quanto ao Sev, deixe que depois eu te falo o que vai acontecer com ele (rsrsrsrsr, o destino dele está nas minhas mãos). Beijocas da Li.
Mel Deep Dark : Tadinho do Draco, né? Mas logo, logo as coisas se ajeitam, eu prometo! Quanto ao banho frio, imagina quantos desses eu tenho que tomar? É na minha mente pervertida que a história toda acontece! Beijocas da Li.
Lis : Não vou Harry por baixo, vou por os dois interagindo, muito melhor, não? E o Harry é sempre lindo e fofo, mas eu queria mais atitude. Beijocas da Li.
Voltei. Falei que seria uma fic curta, vocês não acreditarão. Agora só falta o último capítulo, e reconheço que quase me faltam idéias para esse capítulo, mas como até amanhã eu já vou estar renovada e pronta para o Gran Finale! Aguardem-me!
Desculpe-me por qualquer coisa, sempre fico louca quando termino um capítulo, não é contagioso, não precisam se afastar. Juro!
Beijos da Li para todos os que lêem até aqui.
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