Capítulo 9
A LÍNGUA PERFURADA PELA VARINHA

-–Meu Deus – suspirou Harry, derrubando o papel no chão.

Uma sucessão de imagens começou a surgir em sua mente; terríveis flashbacks do fatídico dia. Naquela cachoeira... O grandalhão que o tentara atingir... Ele caiu, praticamente morto, e foi levado pela correnteza. No braço, o mesmo horrível desenho, a mesma marca, as mesmas figuras, os mesmos traços.

O mesmo desenho.

O mesmo G, dessa vez em tinta.

Aquilo só significava uma coisa, pensou Harry, ao sair da sucessão de imagens. Ao contrário do que ele imaginava, o terrível bandido não estava morto.

Ele aproximou-se da janela, afastando a cortina, tentando se ocultar da vista dos revoltados manifestantes. Sua mão tremia um pouco, e seu olhar começou a percorrer todos os rostos revoltados. O rosto do bandido ainda estava gravado em sua memória, com a máscara cortada, a barba por fazer. Olhou nos que estavam na dianteira, e procurou alguém com as mesmas botas com garras. Não encontrou nada, apenas simples calçados. Nada que se comparasse àquelas botas estranhas e medonhas, que traduziam o espírito do dono.

Seu olhar percorreu novamente as inúmeras cabeças, tão parecidas num amontoado de gente. Mas aquele bruxo não era normal, ele tinha que encontra-lo no meio de pessoas normais... Ali não, ali também não, onde estaria ele?

Quando voltou o olhar para um canto, observando os rostos revoltados, Harry percebeu que a faixa em que estava escrito AUROR PODE MATAR BANDIDOS, MAS NÃO PODE MATAR A PRÓPRIA FILHA havia sido alterada. A tinta ainda era vermelha, mas ela incendiava como chama. E as palavras eram outras:

GOSTOU DA REPORTAGEM? G.

Abaixo, o desenho da língua sendo perfurada pela varinha e, no outro lado da varinha, a ponta dela sendo transformada na lâmina de uma faca.

Harry arregalou os olhos. E, inesperadamente, a tinta começou a derreter, dissolvendo-se pela faixa, vermelho brilhante e pegajoso. Havia se transformado em sangue. As letras tornavam-se borradas e escorriam. O sangue começou a pingar, caindo lentamente pela faixa, que aos poucos se tornou também vermelha.

As mãos de Harry, antes num leve tremor, tremeram compulsivamente, sem parar, fazendo com que a cortina se movimentasse levemente. Ele tirou os olhos da faixa ensangüentada e voltou-os para os bruxos próximos a ela. Havia um velhote, um rapaz, um gordinho, todos revoltados, mas nenhum deles era o bruxo da cachoeira, o bruxo tatuado.

Harry afastou-se da janela, desesperado, passando a mão pela testa molhada de suor frio. Não conseguiu tirar os olhos da janela, como se ainda tivesse esperanças de encontrar o criminoso, que, agora ele sabia, fora o culpado de tudo aquilo. Absolutamente tudo.

-–Ele... Aquele monstro – disse ele para si mesmo, enquanto era observado por Gina. – Ele não deixou a marca dele apenas no começo desse pesadelo. Ele está escrevendo também as conseqüências!

Harry apanhou um jarro próximo e o espatifou no chão, furioso. Começou a chorar. Gina o olhava preocupado, sem compreender quem seria "ele".

-–O bandido da cachoeira – falou ele, como se tivesse lido a pergunta secreta de Gina. – FOI ELE, GINA! – ele vociferou, segurando o rosto da esposa. – FOI AQUELE DESGRAÇADO O CULPADO POR TUDO ISSO!

Ele apontou para o lado de fora. Gina acompanhou o olhar e engoliu em seco.

-–Foi ele quem mandou esses recados?

-–Foi. Ele fez questão de dizer que foi ele. Para nos provocar. Para dizer o quanto ele está satisfeito por destruir as nossas vidas e a vida da nossa filha!

-–Quanta crueldade – suspirou Gina, enchendo os olhos de lágrimas. Abraçou-se ao marido, acompanhando-o no sofrimento. – Por que fazer isso? Já não basta ter feito o que fez naquele dia? Agora vai querer nos atormentar?

Harry, abraçado à esposa, lembrou-se de outro detalhe. Uma nova recordação, dessa vez em forma de som. Hermione, com a inteligência que tinha, o alertando, após a morte de Lolita Spencer:

Para se vingar de você.

Aquele bruxo devia estar querendo se vingar dele por causa da batalha na cachoeira. Harry o atingira gravemente, tanto que pensara que ele tinha morrido. Seria aquilo motivo para uma vingança tão grande? Seria o motivo para atormenta-lo, dando depoimentos na imprensa e mandando recados macabros pela janela?

-–Você acha que ele vai continuar atrás de nós, Harry? – perguntou Gina, aflita.

-–Receio que sim – murmurou ele. – Deve haver algum motivo para tamanho ódio, além de eu o ter atingido. Existe alguma coisa forte o bastante para ele querer ferrar com a minha vida. Com a nossa vida.

-–O que será, Harry?

-–Eu não sei. Ainda não sei. Como ainda não tenho a mínima idéia de como esse infeliz consegue tantos detalhes do que acontece dentro do hospital!... Mas vou descobrir as duas coisas. É só uma questão de tempo.


Spike bateu com tudo a caneca de cerveja amanteigada sobre a mesa.

-–QUEM FEZ ISSO? – vociferou ele, fazendo uma pausa entre cada uma das palavras, enquanto estendia o jornal para os colegas sentados em frente, derrubando de uma vez, com o movimento do braço, a caneca no chão.

Ted apanhou o exemplar com um movimento assustado. Leu e engasgou-se com a cerveja acumulada em sua boca. Brad, por sua vez, terminou num ataque de soluço.

-–Não, sic, faço a mínima, sic, idéia, sic, sic...

-–E você, Ted?

-–Nenhuma – respondeu, entre duas tossidas.

-–MAS, ENTÃO, QUEM FOI? – berrou Spike, impaciente, dando um tapa nas canecas dos colegas, que caíram com estrondo. – QUEM CONSEGUIU ESSAS INFORMAÇÕES? QUEM POSSUI AS MESMAS INTENÇÕES QUE NÓS?

-–Eu.

Os olhares de todos eles convergiram para o mesmo ponto, até a porta, de onde a voz forte e sinistra surgiu. Encontraram uma figura gigantesca contra o portal. Uma figura inconfundível.

Era Garganta em pessoa.


-–Bom dia, pai – cumprimentou Peterson, ao descer do quarto. – Alguém pode me dizer que barulheira é essa aí fora? Parece tão perto...

-–É uma manifestação filho – respondeu a Sra Tribbes. – São pessoas indignadas com a escolha que o Harry tomou em relação ao caso delicado da filhinha dele.

-–O que? – perguntou Peterson, aproximando-se rapidamente da veneziana e observando a multidão. – Como eles descobriram que a decisão do Harry era essa?

-–Primeira página, "Profeta Diário", outra vez – falou o Sr Tribbes.

-–Não é possível – disse Peterson, passando a mão sobre a testa. – Coitado do Harry e da Gina. Nossa, eu vou lá agora...

-–Nem pensar – barrou a voz do pai. – Você é louco? Passar no meio dessa multidão descontrolada? Isso é loucura! Nem uma pessoa normal poderia passar por ali, imagine você, então. Iriam reconhece-lo, pedir autógrafos. Já imaginou esse povo inteiro atrás de um autógrafo seu?

-–Além do mais isso poderia comprometer a sua imagem – recomendou a mãe. – Não seria bom você ir até lá. Diriam que você está apoiando a opinião do Harry.

-–Que se dane o que diriam – respondeu Peterson à mãe. – Olha, só não vou sair daqui por conta do que o pai disse. Mas posso te garantir que, por mais que eu pudesse "queimar meu filme" indo ajudar meu amigo, eu iria sim.

A isso se seguiu um silêncio desconfortável. Eles podiam ouvir o ruído abafado dos gritos de protesto dos manifestantes. Peterson sentou-se no sofá, próximo ao pai, que resolveu começar a movimentar os pauzinhos do seu plano.

-–Como vão o Ray, o F.J. e o Joey, filho? – perguntou, no tom mais inocente do mundo.

-–Ficaram meio "bolados" com a minha decisão, mas acabaram aproveitando esse período de "folga". O Ray está gastando na África com a namorada Miriam, o F.J.está passeando com os pais na Flórida e o Joey... Eu sinceramente não sei.

-–Por que?

-–Ele não me escreveu ainda. Ainda deve estar morrendo de raiva pelo cancelamento da turnê. Ele ficou muito revoltado comigo...

-–Por que você não tenta se comunicar com ele? Ele mora no mesmo endereço ainda, não é? Ou será que ele já comprou uma casa melhor com o dinheiro?

-–É o mesmo endereço sim. Mas, se ele não quer falar comigo, não vou correr atrás. É coisa de momento, pai. Tenho certeza de que logo o Joey esquece tudo.

Mentalmente, o Sr Tribbes anotou a informação. Era hábil nisso, devido a muitos anos de trabalho duro. Joey com raiva pelo cancelamento, o mesmo endereço...


Gina surpreendeu Harry em frente ao espelho, se arrumando para sair.

-–Aonde vai, querido? – perguntou, com a testa franzida.

-–Ao Ministério da Magia, falar com o Ministro. Depois da conversa franca que ele teve comigo, tenho certeza de que ele irá me receber bem.

Gina abraçou o marido e o beijou.

-–Você tem certeza que precisa ir até lá? Olha, Harry, é só você voltar atrás na sua opinião, dizer publicamente que não quer cancelar a poção que tudo acaba...

-–Não, Gina... Eu ainda acho que é o certo... Depois conversamos sobre isso, vou atrás do Ministro mesmo. Ele está disposto a nos ajudar.

-–Está bem – ela beijou-o novamente. Em seguida, Harry desaparatou.


Garganta usava a mesma roupa de dois dias atrás. Porém, as botas pretas, antes sujas, estavam limpas devido à lavagem forçada na água da cachoeira. A máscara negra estava um pouco torta, mostrando que a barba do bruxo crescera ainda mais. Uma áurea parecia envolve-lo, uma áurea sombria. Spike, Brad e Ted tinham essa sensação. A terrível sensação de que Garganta tinha retornado do mundo dos mortos.

Eles permaneceram estáticos, olhando para o chefe com expressões de assombro, enquanto ele entrava na cabana, com seu andar torto e lento. Pareciam estar vendo uma assombração, um fantasma agourento, de forma corpórea absolutamente perfeita, nos mínimos detalhes, inclusive na tatuagem da língua sendo perfurada pela varinha num braço e do G feito de brasa no outro.

Conforme o chefe entrava, mais eles aceitavam que aquilo não era um retorno do purgatório, tampouco uma assombração, mas sim, o verdadeiro Garganta, em carne e osso.

Ele estancou quando estava bem perto dos três comparsas. Começou a coçar distraidamente a barba, provocando um ruído irritante, enquanto seus pequenos olhos percorriam cada um dos rostos que o encaravam.

-–Surpresa – murmurou lentamente, dando uma risada em seguida.

Ted e Brad se encolheram. Spike avançou, aproximando-se mais do chefe.

-–Quer dizer que o senhor não morreu mesmo, chefe? – perguntou ele, enquanto mexia os pés, em sinal de desconforto.

-–Claro que não – respondeu Garganta, a expressão de divertimento sumindo do rosto e sendo substituída por uma bem séria. – Acha que o otário do Harry Potter poderia me matar com uma insignificante estuporação? Justo eu? Garganta? Poupem-me...

-–Mas... Nós vimos o rastro de sangue na água, e...

-–E DAÍ? – vociferou ele, dando um tabefe no rosto de Spike com as costas da mão, derrubando o colega em cima da mesa. – ACHARAM QUE EU TINHA MORRIDO? VOCÊS QUERIAM QUE EU TIVESSE MORRIDO?

-–Imagine, chefe – disse Spike, limpando o sangue que escorria do nariz. – Nós até matamos para se vingar do que ocorreu com você... Matamos, uma bruxa no St. Mungus, matamos, sim... E fomos nós que colhemos informações para a matéria que saiu no jornal, contando...

-–CONTANDO O QUE? Aquilo foi um monte de bosta que não serviu para nada. Eu tive que correr atrás, ir até aquele hospital e pegar a informação chave. Organizei uma manifestação popular com os bruxos que se revoltaram com a decisão do Potter. Eu fiz as melhores ações, como sempre... Cambada de insignificantes...

-–Grande chefe! – exclamou Ted.

-–Eu só não entendo uma coisa – atreveu-se Spike a dizer.

Garganta virou-se para ele. Levou uma das mãos para a gola da camisa de Spike e o levantou, sem sinais de esforço, como se estivesse levantando um simples objeto. Spike engoliu em seco, fitando bem de perto os olhos astutos de Garganta.

-–Nós... – começou ele, em seguida soltando a frase rapidamente, para se livrar das mãos rudes do chefe. – Nós queríamos fazer mal ao Potter pela sua morte, mas por que você quer fazer mal a ele?

-–Hummm... Boa pergunta – dito isso, Garganta tirou as mãos da gola e Spike caiu com tudo no chão.

Ele começou a andar de um lado para outro na cabana, as botas provocando rangidos na madeira. Aquilo incomodou o trio, que sabia que, quando Garganta andava sem parar de um lado para o outro, era porque o assunto era grave. Quando ele abriu a boca para falar, os corações dos três quase saíam pela boca.

-–Vocês, nesses dias que se passaram, não se questionaram nenhuma vez sobre onde estaria o Manual das Trevas?

O trio se entreolhou, receoso sobre quem iria responder.

-–Não – respondeu Brad, com um "não" bem contido.

-–MENTIRA – Garganta empurrou a mesa de armar próxima contra o chão. – NÃO MINTAM PARA MIM! Eu ouvi tudo. No dia em que ia aparecer aqui, escutei a conversa de vocês. A propósito, um de vocês pareceu estar mais interessado no destino dos pergaminhos do que na vingança pela minha morte.

Os olhos negros pararam em Spike.

-–Não diga uma bobagem dessas, chefe – implorou o bruxo. – Fui eu que matei aquela funcionária do St. Mungus sabia? Tudo por causa de você.

-–Não, Spike, você não pensou somente em mim. Os pergaminhos do Manual sempre estiveram na sua mente.

-–Você está com o Manual, chefe? – perguntou Brad com a voz fraca.

-–NÃO – berrou ele, inconformado. – Não sobrou nada... Por que vocês acham que eu iria me vingar daquele idiota? POR CAUSA DELE, EU PERDI O VALIOSO, O LENDÁRIO MANUAL DAS TREVAS!

Spike, Brad e Ted se entreolharam, aflitos.

-–Não existe mais nada. Os pergaminhos estavam no meu bolso quando eu caí na água. Acabaram molhados e ilegíveis. Alguns se desfizeram com a umidade.

-–Então todos os nossos planos já eram? – perguntou Ted, em pânico com a perspectiva.

-–Nem tanto. Eu tive tempo suficiente para memorizar boa parte dos feitiços e algumas receitas de poções. Mas nem a metade! Aquele Manual fazia-me poderoso, invencível, possuidor de uma lenda que atravessou séculos. Valiosíssimo. Nada podia me atrapalhar... POR QUE O POTTER TINHA QUE CRUZAR O NOSSO CAMINHO?

-–Ele tem que pagar por tudo o que fez, não tem, chefe? – perguntou Brad, levantando o punho.

-–Ah, mas ele vai pagar mesmo – a fúria incandescente dos olhos de Garganta assustou os comparsas. – E as parcelas serão muito duras. Eu já comecei, mas as parcelas vão aumentar, aumentar, aumentar... Vou deixar Harry Potter em pânico, vou destruir a vida dele, os sonhos de vida que ele tem, assim como ele destruiu com o maior sonho de toda a minha vida.

Garganta socou a mesa, provocando uma rachadura na superfície de madeira.


Harry, ao chegar no Ministério, foi bem recebido e logo encaminhado até a sala do Ministro da Magia. Estava muito confiante de que o Ministro pudesse acabar com todos os protestos contra ele.

Quando entrou no gabinete do Ministro, avistou-o sentado atrás de uma imponente mesa de carvalho, com detalhes dourados, tão brilhante que ofuscava os olhos.

-–Harry – o Ministro largou os papéis que assinava sobre a mesa e encaminhou-se até o Auror. Ele apertou a mão de Harry e deu três palmadas nas costas do bruxo. – Sei que não vai nada bem, não é?

-–Pois é... Já não estava bom, mas agora piorou. Manifestações, gritos de protesto, essas coisas...

-–Creio que você veio até aqui para pedir a minha opinião? – supôs Cornélio. – Ou quer saber a posição do Ministério diante dessa polêmica toda?

-–Não, isso eu já sei. E é por isso mesmo que vim conversar com o senhor. Sei que pode me ajudar, que está disposto a isso. Acho que chegou o momento de passar por cima da Lei, como...

-–O que? – perguntou o Ministro, franzindo a testa.

-–Passar por cima da Lei...

-–Não posso acreditar que um bruxo tão respeitado, um Auror tão renomado como você, Potter, tenha a audácia de dizer que está disposto a passar por cima da Lei.

-–Mas foi o senhor mesmo que disse isso – falou Harry, diante do olhar abismado do Ministro. – Lembra? No St. Mungus, ontem mesmo...

-–St. Mungus? Está de brincadeira, Potter? Eu não estive no St. Mungus ontem.

-–Claro que esteve – disse Harry, também franzindo a testa. – Eu conversei com o senhor, você disse que estava disposto a passar por cima da Lei para me ajudar, afinal, eu ajudei muito todos os bruxos destruindo o Voldemort.

-–Não fui até o St. Mungus. E também nunca disse uma barbaridade dessas.

-–Você... Não esteve lá? Mesmo?

-–Não...

-–Meu Deus... Então quem...?

-–Você acha que eu passaria por cima da Lei, dando-lhe privilégios pela destruição de Voldemort? Claro que não. Lei é lei, Potter, deve ser cumprida por qualquer bruxo de qualquer classe social.

-–O que vai fazer? – perguntou Harry, abandonando a diplomacia do "senhor".

-–A população está protestando. Isso não pode continuar. Você e sua esposa terão que tomar uma decisão rápida.

-–Não...

-–Vou seguir a Lei, como seguiria se um bruxo normal estivesse aqui, na minha frente, no mesmo caso. Vocês já estouraram o prazo de decisão da Lei, mas vou lhes conceder um dia para a decisão...

-–Um dia?

-–Um dia. Ou decidem vocês, ou decido eu.

N/A: Mandem reviews, por favor. Ah, e a fic está atrasada aqui por que quando vou publicar um novo capítulo o sistema do site não lê o tipo de travessão que eu uso pra escrever. Tenho que adiciona-los um a um, o que dá um certo trabalho... Mas me esforçarei para publicar o mais rápido possível. Tanks pelas reviews!